indiferença virtual


diante de meus olhos, a morte, indisfarçada,
grita...

nua e crua em toda sua indiferença para com os afetos,

mera estampa de postagens: corpos inertes de olhos vagos, vazados...

ou atos gratuitos de barbárie impensada sobre anônimos,

aquilo que foram ou deixaram,
que importa?

agora são fotos, conteúdo de comentários, bites compartilhados...

descartados, quando necessário: relegados à nuvem virtual da indiferença,

construída sobre a espúria verdade da desumanidade.

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