Capítulo 8
Klaus Narrando
Por um momento eu até pensei que ela estivesse escondendo algo besta, mas Ruckia parecia muito tensa, nos encarava sempre com medo de longe.
- Você sabe que existe algo errado, não sabe? - Vladimir me perguntou tão baixo que mesmo Ruckia não poderia escutar de onde estava.
Assenti com a cabeça.
- Você quer descobrir de qual modo? - Perguntei lhe de volta no mesmo tom.
- O pior de todos. - Disse tão sério que até me deu medo.
Ambos olhamos para nossa irmã que parecia distraída olhando as várias flores que se seguiam pelo chão agora a céu aberto, sem árvores por perto.
- Um. - Falei
- Dois. - Ele disse
E então juntos:
- Três!
O que aconteceu a seguir foi tão rápido que aos olhos de um humano, muitos detalhes seriam perdidos.
Vladimir e eu corremos até Ruckia que mal pôde se armar e muito menos se defender de nosso ataquele mortal.
- Seus filhos duma p.. - Ela não conseguiu terminar porque começou a rir alto, tão alto que pássaros presentes nas árvores um pouco mais atrás de nós voaram pelos céus assustados. - Parem!
- Conta e a gente pára! - Vladimir disse quase gritando que nem ela.
- Não posso! - Gritou devolta dando mais risos em seguida.
Já tínhamos os três caído no chão, amassado as flores que tinham por perto e mesmo assim riamos como loucos.
- Se não puder então não vamos parar! - Eu falei rindo das caras que ela fazia enquanto ria que nem uma louca.
- Parem!! - Gritou de novo. - Não aguento!
- Então você vai falar? - Aquilo estava muito divertido.
- Sim! Vou!
Ainda com os sorrisos presentes em nossos rosto, Vladimir e eu nos afastamos dela e imediatamente Ruckia ficou séria. Ela se levantou e nos encarou.
- O que tenho a dizer a vocês é algo que talvez os deixe com raiva.. mas espero que não percam a confiança em mim, pois esse segredo não é e nem nunca foi meu pra eu contar a outros.
- Está me assustando, Ruckia. - Falei temendo o que estava por ouvir.
Ela alternou seu olhar entre mim e Vladimir.
- Apenas diga. - Vlad lhe pediu.
Seja lá o que ela estivesse escondendo a estava corroendo naquele momento de uma tal forma que seus olhos começaram a ficar vemelhos. Ele estava prestes a chorar.
- Domenic é filho de Ágnes. - Soltou por fim.
O QUÊ?
Sabe quando uma notícia cai sobre você de tal modo que parece que você está perdendo os sentidos? Que tudo está desmoronando? E que você está dizendo mentalmente que aquilo ao qual você ouviu é impossível? Era assim que eu estava me sentindo.
Me levantei imediatamente para olhá la nos olhos e Vladimir fez o mesmo segundos depois.
Ruckia não esperou uma resposta nossa, apenas disse:
- Eu descobri na noite em que fomos jogar boliche, um pouco antes de Isabell ter sido levada.
- E como você descobriu isso? - Vladimir perguntou baixinho.
- Ele te contou? - Perguntei no mesmo tom sem nem saber como consegui soltar tais palavras já que estava em choque por Domenic, a quem eu considerava quase um irmão, ter escondido sua verdadeira identidade.
- Não.. - Respondeu desviando o olhar de nós. - Sua filha que me contou que viu ele conversar com uma mulher que tinha uma cicatriz no rosto não muito longe da nossa casa..
Nayla viu Ágnes?
- E quando foi que isso aconteceu?
- Foi quando ele foi uma vez a nossa casa e esqueceu seu relógio de bolso. Nayla sendo uma boa menina, foi lhe devolver o objeto e assistiu a cena de longe..
- Mas poderia não ser Ágnes, só alguém com uma cicatriz.. ela poderia ter se enganado.. - Vlad sussurrou. Fazia sentido o que ele tinha dito. Poderia ser apenas isso..
Uma brisa forte fez os cabelos de Ruckia voarem e foi nesse momento que ela lhe respondeu:
- Também cheguei a pensar isso, aliás, era nisso que eu estava me agarrando. Mas a verdade nua e crua veio rapidamente. Assim que eu perguntei a ele, o mesmo admitiu tudo.
Logo lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Ruckia enquanto ela encarava o nada na direção do chão.
Escutei Vladimir suspirar.
Algo veio a minha mente no mesmo momento e eu me virei para ele:
- Você não sabia?
Vladimir apenas negou com a cabeça.
Suspirei porque ao olhar seus olhos, não vi nenhum vestígio de culpa presente.
- Ruckia. - Eu a chamei baixinho.- Olhe pra mim.
A mesma levantou a cabeça e me encarou com is olhos brilhando graças a humidade neles. Ela parecia com medo da minha reação.
Sem dizer mais nada, eu apenas a abracei apertado, tentando acalmá la. Afaguei sua cabeça e disse lhe baixinho:
- A culpa não é sua, não tem que chorar..
- Não está zangado por eu ter escondido isso de ti? - Susurrou tentando parar de chorar.
Um segundo de silêncio enquanto eu ainda continuava abraçando ela.
- Não.. você o ama.. quando se ama alguém, nos tornamos reféns do amor e assim, fazemos coisas que jamais faríamos normalmente..
Eu a escutei suspirar e então a vi se afastar, me encarar e por as mãos na nuca.
- Aqui. - E então ela puxou um cordão do seu pescoço cujo pingente pendurado denunciou que estava usando o presente que Isabell tinha me dado. - Eu peguei isso naquela noite, fiquei com medo dele tentar algum tipo de magia que possivelmente poderia ter graças a mãe.. iria usar isso pra defender caso ele me atacasse.
- E ele não tentou? - Vladimir lhe perguntou enquanto ela colocava o objeto em minha mão.
- Eu descobri naquela noite que Domenic é nada mais que um encantador..
- O que é isso? - Tanto eu quanto Vlad perguntamos em unisoto.
Mais um momento de silêncio.
- É algum tipo de criatura que é forte como nós mas que se olharmos nos olhos, nos tira controle de nosso próprio corpo e nos transforma em fantoches sobrenaturais..
- Isso é perigoso. - Sussurrei.
Ela assentiu enquanto passava as mãos no rosto secando as próprias lágrimas.
- É impressão minha ou alguma coisa se mexeu naquele canto ali. - Vladimir apontou para uns dez metros a nossa esquerda.
- Eu não vi nada. - Ruckia respondeu lhe.
E então seja lá o que fosse, mexeu se de novo movimentando algumas das várias e várias flores no chão.
- Agora você viu? - Ele perguntou enquanto nós três recuávamos com alguns passos para trás.
- Seja lá o que for, está se aproximando. - Falei puxando Ruckia para trás comigo pela mão.
E sem mais nem menos, no segundo seguinte, algo como uma massa de cor negra, um tipo de critatura foi se erguendo em uma metamorfose que a fazia crescer e crescer até uma nova forma, agora definida se mostrar.
- É um metamorfo, não é? - Ruckia nos perguntou.
- E dos mais fortes. - Confirmou Vladimir.
Estávamos ferrados, pois a criatura a qual o metamorfo tinha escolhido virar era nada mais do que um tipo de besta cujo corpo gigante, era apenas esqueleto e energia presente em volta.
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A imagem é de um jogo q peguei, nem sei qual o jogo, mas o monstro é foda!
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