Capítulo 26


Clarisse Narrando

Abri a torneira e comecei a lavar as mãos.
 
  Eu não sei porque mas eu sempre me perdia em pensamentos nesses momentos e dessa vez era Isabell o centro deles.

  No dia anterior aquele, eu estava sentada no tapete da sala junto com Nayla, estávamos brincando de boneca enquanto Vlad e Alexandros conversavam sobrw alguma coisa. De repente Bell chega no cômodo e se apoia no batente da porta com os olhos em nós.

- Nayla querida, eu preciso falar com com seus tios e o vovô. Você pode subir um pouquinho para o seu quarto? - Ela pediu a filha enquanto atraía a atenção de todos ali para si.

- Por que não posso ficar? - Nayla perguntou com a voz doce.

- É uma conversa chata. - Bell lhe respondeu baixinho fazendo uma pequena careta.- Você não vai gostar.

Nayla a encarou com uma expressão indecifrável e então se levantou deixando a boneca que antes tinha nas mãos agora no chão.

  Escutei quando a pequena suspirou ao passar pela mãe.

Isabell fez o mesmo depois da menina desaparecer em cena.

- O que foi, Bell? - Vlad perguntou a encarando.

- Bem, como devem ter notado, Domenic apareceu aqui ontem de ontem. Eu o chamei. - Começou pondo se ereta novamente e entrando no cômodo. - Klaus e eu tivemos uma conversa e agora temos uma plano que tem boas chances de acabar com As Trevas.

Levantei uma sobrancelha e me arrumei sentada ali no tapete.

- O que vocês têm em mente? - Alexandros perguntou lhe.

- Uma união de todos os seres sobrenaturais contra As Trevas.

- Quando diz "todos" você quer dizer.. - Comecei.

- Sim, todos mesmo: lobos, fadas, duendes, bruxas, vampiros..

- Bruxas? - Perguntei com algo em mente. - Tipo, bruxas como nós ou..

- Todas as bruxas, Clarisse, incluindo o clã de Ágnes.

  Tenho certeza de que não fui a única a olhá la com uma mistura de surpresa e susto no olhar.

- É por isso que chamamos Domenic.. como ele é filho de Ágnes, poderia nos ajudar a convencer a mãe..

- Tá, mas porque querer ajuda de um clã das Trevas para derrotar As Trevas? - Vladimir lhe perguntou. Boa pergunta, pensei.

Isabell lançou nos um de seus sorrisos misteriosos.

- Existe uma diferença crucial entre Philip e o clã de Ágnes: enquanto Philip é controlado pelas Trevas, Ágnes e as bruxas controlam As Trevas em suas magias.

- Okay, mas ainda NÃO entendi onde você quer chegar com isso. - Vladimir com certeza era o mais confuso com tudo aquilo ali. Eu o encarei e vi sua face, não pude deixar de rir.

- As bruxas, assim como nós, também têm pessoas que amam e elas sabem que As
Trevas ferem tudo o que houver amor no meio. Só precisamos lembrá las disso..

- E como quer fazer isso, senhorita inteligente? - Perguntei cruzando os braços e arqueando uma sobrancelha.

Outro sorriso. Naquele momento eu já sabia que ela tinha tudo planejado aos mínimos detalhes.

- Vocês sabiam que Ágnes foi morta pelas Trevas?

Silêncio. Todos estavam em choque.

- É, pessoal. As Trevas a usaram para nos atacar e quando Ágnes deixou de ter utilidade, A mesma se livrou dela.

- Como sabe da morte de Ágnes? - Alexandros lhe perguntou.

- O próprio filho me contou. Ele está indignado. Eu o tinha chamado para convencê lo a nos ajudar a convencer a mãe mas acredito que depois desse incidente, Domenic nos ajudará de bom grado.

- As vezes eu acho que você é um gênio que se mantém em silêncio, Isabell. - Vlad sussurrou. - Um gênio que me assusta também.

Isabell riu.

Lembro me de sentir um arrepio no corpo.

- Lobos também farão parte do exército? - Perguntei baixinho.

  Ela assentiu com a cabeça.

                       -*-

Alguém bateu na porta me trazendo para o mundo real novamente.

- Clarisse? - Era a voz de Vladimir.

  Olhei para a torneira aberta e imediatamente a desliguei. Notei minha mão tremendo.

- Droga. - Sussurrei baixo tentando me secar logo em uma toalha de rosto.

- Você está bem? - Ele perguntou.

- Sim. - Falei quase gritando.

Abri a porta e o encontrei parado ali. O mesmo me olhou dos pés a cabeça.

- Pensei que tivesse desmaiado. - Ele sussurrou. - A torneira ficou aberta por quase cinco minutos..

- Desculpa, eu me perdi em pensamentos..

- Os convidados.. já chegaram..- Avisou me.

- Ah.. vamos abrir as portas então para eles. - Falei já caminhando.

Vlad segurou me pelo braço. Eu o encarei.

- Eles já estão aqui. Na sala.

Levantei uma sobrancelha enquanto processava a informação que foi me dada.

- Ah.. tudo bem..

- Não tenha medo. - Ele disse provavelmente escutando os batimentos rápidos de mei coração. - Eu não deixarei nada te acontecer..

Assenti com a cabeça.

Juntos de mãos dadas, caminhamos até o salão principal da casa.

  Já não estava me sentindo muito bem com o fato de ter que encontrar os tais convidados, imagina vê los.

  " Se acalma, Clarisse", pensei comigo mesma.

- Clarisse, você quer entrar mesmo? - Nisso, já estávamos prontos para entrar no cômodo.

- Eu tenho que entrar, Vlad. - Sussurrei - Eles precisam saber que há mais raças de bruxas que concordam e estão dispostas a ajudar no plano..

Vladimir assentiu. Em silêncio, nós finalmente entramos.

Só me lembro depois disso de segurar forte a mão de Vlad e das portas se abrirem revelando aquelas enormes criaturas, algumas de pelos brancos, algumas de pêlos negros..

Perdi o ar, perdi a visão. Caí.

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Não revisado.

Dentro do prazo 👏👏👏👏
Bem, é mais pra mostrar q os outros tbm tão sabendo do plano, não quero deixar passar os detalhes importantes.. sem pressa.
No próximo cap explico o porquê da Zagorsky ter desmaiado.

Acho que vou criar um livro pra fazer capas.. to pensando nisso ainda..

To lendo uns livros aqui e quando leio, não gosto de estar escrevendo ao mesmo tempo. To lendo dois juntos digamos assim. Vou ver se leio eles entre hj e amanhã até o fim. É tipo por esses motivos que não tem como eu ficar lendo livros que muitos pedem pra ler.. foda, eu sei.. mas quando dá, eu tento.

Alguns me perguntaram no privado se bebo devido ao último rodapé que pus.. sim, eu bebo, não é sempre mas quando vem a acontecer, eu fico de "estável" a nível não sei mais o meu nome.. falo demais.. e pior é que no outro dia eu nem lembro o que falei. To tipo ainda descobrindo meus limites.. meu conselho é que quando muitos começarem a beber tbm - e pode apostar que a maioria vai pq eu dizia de pé junto q não ia beber nunca e aqui estou - que estejam com pessoas que confiem muito pq pode crer que coisas normalmente não ditas no dia a dia serão ditas, sejam elas um segredo, sejam elas apenas ocultas mas que todos sabem, sejam elas só palavras..

Bjss pessoal

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