Capítulo 15


Klaus Narrando

Eu estava aliviado por finalmente ter conseguido o que eu precisava, já até planejava o que iria fazer a seguir com meus novos poderes, já planejava o que faria com Philip e como seria quando eu encontrasse Bell, só não esperava vê la diante de mim no momento em que pus meus pés no chão de casa.
Isabell estava pálida, assustada, paralisada e me encavara com os olhos arregalados.
- Ma.. ma.. ma.. - Eu não conseguia falar, apenas apontava para ela e balançava a cabeça para os lados crente que meus olhos estavam me enganando. - Como é.. é que.. ?- Pus as mãos no cabelo enterrando meus dedos ali e ainda balançando a cabeça para os lados. Olhei para os meus irmão atrás dela - Você estão.. estão vendo isso? Eu acho que eu to alucinando..
- Klaus, é ela. - Ruckia disse séria.
- É Isabell mesmo, irmão. - Vlad confirmou.
As palavras de ambos não me afetaram em nada, não mudaram o meu pensamento.
Com o dedo indicador e com receio, eu aproximei minha mão duas vezes para tocá la, mas recuei nas duas.
- É sério que você acha que eu sou uma assombração? - Isabell perguntou me olhando nos olhos e pondo as mãos em sua cintura.
Arregalei os olhos e a toquei com o dedo por fim.
- Não mais.
Acho que isso foi o suficiente para uma expressão zangada tomar sua face e ela me agarrar na orelha.
- Ai! - Falei sentindo dor ali o que era estranho já que Isabell não era forte a ponto de conseguir isso comigo.
- Nós vamos ter uma conversinha agora a sós! - Falou me puxando pela orelha para longe dali enquanto nossos irmãos nos encaravam até onde pudessem.
- Eu sei ir sozinho, tá? - Falei reclamando.
- Xiu. - Disse por fim.
Quando chegamos finalmente a porta do quarto, ela a abriu com tudo e ainda segurando me pela orelha, trouxe me para dentro do cômodo. Apenas me largou quando teve que fechar a porta.
- Isabell, você bem que podia ser mais carinhosa com seu esposo, né? - Falei passando a mão na minha orelha.
Ela levantou uma sombrancelha. Vish.
- Diga me uma coisa, Klaus: Que droga passou por sua cabeça para ir buscar algum tipo de ajuda na Terra Das Fadas?
- Ué, como assim? Você acha que sabendo que minha esposa sendo sequestrada por um louco das sombras eu vou ficar parado, de braços cruzados esperando um milagre acontecer? - Agora foi eu quem levantou uma sombrancelha.
- Mas tinha que ser justo na Terra Das Fadas? O lugar que, aliás, por ser tão poderoso é também um dos mais perigosos que existem no mundo sobrenatural inteiro! - Disse quase gritando. - Não passou pela cabeça que essa família poderia perder não um só, mas dois membros? Ou melhor, quatro já que Ruckia e Vladimir foram na sua..
- Eles que quiseram ir, eu não pedi pra ninguém vir junto comigo a lugar algum. - Me defendi.
Ela suapirou e jogou a franja de seu cabelo para trás.
- Klaus, e se nós dois estivéssemos mortos agora? - Perguntou mais baixo. - E as crianças? Como ficariam?
- Bell, elas teriam nossos pais que cuidariam ..
- Não é a mesma coisa.. - Disse quase em um sussurro. - Eu não tive um pai ou uma mãe para me abraçar quando eu estava triste, eu não pude ser criada com abraços e beijos, com conselhos sobre a vida, com um "eu te amo, filha" todos os dias e ... - Ela mesmo se interrompeu. - Eu não quero que nossos filhos cresçam sem isso também.. ninguém merece crescer assim.. - Sua voz quase sumiu na última frase.
Silêncio.
Eu engoli em seco ao vê la desviar os olhos para o chão e engolir o choro que eu sei que estava vindo graças aos seus olhos ficando avermelhados.
Suspirei, me aproximei e a abracei.
Não houve palavras por um tempo, apenas senti sua pele morna para fria tocando a minha, seu rosto enterrado em meu peito e suas lágrimas molhando minha blusa enquanto eu passava minha mão em seu cabelo a afagando o tempo todo.
- Realmente ninguém merece crescer assim.. - Sussurrei em algum momento de nosso abraço. - Amor, atenção, carinho.. são coisas que todos devíamos ter desde pequenos.. não sei como você fez para viver todo esse tempo sem essas coisas mas eu agradeço aos céus por apesar de lhe faltar tanto, você ter crescido e se tornado quem é hoje. - Sussurrei continuando a afagá la na cabeça.
Isabell se afastou, me encarou e ainda que seus olhos estivessem avermelhados de choro, ela sorriu.
- Eu te amo, seu ser estranho. - Sussurrou.
Eu sorri de volta.
- Eu? Um ser estranho? - Ri baixinho. - Devo ser mesmo por ser apaixonado pela mulher mais complicada desse mundo..
- Noossa.. - Ela sussurrou de volta sorrindo.
Não me aguentei e a beijei, com calma no início mas logo de um modo mais selvagem, mais necessitado. Minhas mãos percorriam seu corpo assim como as suas no meu, sua língua era ágil mas conseguia ser controlada de algum modo.
- Você sabe o que acontece sempre que começamos assim.. - Ela sussurrou se afastando para me olhar nos olhos.
- Só eu que mal me lembro da última vez que fizemos essas paredes tremerem? - Perguntei ao aproximar meus lábios de sua orelha.
- Sim, só você. - E se virou saindo andando.
Oi? Aquilo era um jogo? Ela estava brincando comigo?
- Ei. - Falei ficando a sua frente no segundo seguinte.
Ela parou e me encarou com uma sombrancelha levantada.
- O quê?
- O que foi.. isso? - Perguntei descrente.
- Hoje não, Klaus. - Disse me encarando no fundo dos olhos.- Hoje não..

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Me perguntaram se morri.. não, não morri. Me perguntaram se to bem.. mais ou menos. Me perguntaram o pq da demora.. simples, eu fiz o cap a quatro dias atrás e não sabia como termina lo, minha facul voltou a uma semana e to com trabalho pra fazer (mas não é a facul o problema, é só que não sei bem o q escrever pra ligar aos fatos que já tenho em mente q irão acontecer no futuro do livro) então pra não fazer merda, eu penso bem..
Cap pequeno sim mas vou ver se consigo compensar com um maior da próxima vez.
Próximo cap entre amanhã e terça pq escrevo no ônibus de ida e/ou volta da facul.

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