O VIDEO

MEU ANIVERSÁRIO É SEGUNDA (15/05)

Quero todo mundo falando que me ama (Sim, possivelmente sou o ser humano mais carente que existe, acontece)


Capítulo 14 — O Video

Muita coisa havia mudado naqueles dias. Agora Jun e eu passávamos um momento do dia sozinhos, conversando, comendo ou apenas curtindo o tempo um com o outro.

Era como conhecer ele de novo, de uma perspectiva nova, e não foi difícil notar que seria muito fácil pra mim retribuir os sentimento dele, porque eu com certeza tinha uma queda pelos olhinhos grandes e o sorrisinho travesso, mas os momentos onde ele era quente e tentador ainda eram um problema.

A parte carnal da relação ainda me parecia perturbadora e difícil de lidar e por mais que eu gostasse dele, eu ainda me assustava quando ele arriscava um beijo ou outro.

Agora, quase duas semanas de encontros diários e conversas longas, eu tentava me permitir mais, tornando os beijos algo normal, porque eu queria mais do que tudo retribuir a ele.

— Eu sei que vocês fizeram um voto de silêncio e estão indo devagar, mas já faz quase um mês que postamos o último álbum e eu meio que preciso saber qual vai ser o próximo e como vamos fazer isso — Taehyung disse se sentando no sofá ao nosso lado.

Eu estava abraçado com o Jun enquanto ele assistia a uma série que eu já havia visto e ele só estava assistindo porque eu disse que ele deveria ver e que mudaria a vida dele, quando na verdade eu apenas gostava porque era leve e divertida.

— O que quer dizer? — murmurei de olhos fechados, esfregando minha bochecha contra o moletom de Jungkook porque ele tinha o melhor perfume do mundo.

— Eu estou quase namorando com o Hope e vocês parecem que também estão no meio de alguma coisa, deveríamos falar sobre a conta e como vamos administrar isso — Ele limpou a garganta. — Eu pensei que o Jun poderia bater algumas fotos e eu poderia ensiná-lo a editar se fosse o caso.

— Ele ainda não viu nossa página — eu garanti, sentindo a respiração de Jungkook travar.

— Você ainda não viu? — perguntou incrédulo.

— Jimin me pediu pra não ver — Jun murmurou sem tirar os olhos da TV.

— Bom, então é só ele ver agora — Taehyung murmurou animado. — Eu não sei exatamente o que está rolando, mas claramente está rolando alguma coisa. Vocês passam a maior parte do tempo fofocando, saem sozinhos e ficam de agarração pela casa, acho que já está na hora de pularmos para a próxima fase.

— Está com ciúmes? — Jungkook perguntou bem humorado, provocando o irmão, que revirou os olhos.

— A próxima fase é ele me ver nú? — eu questionei um pouco chocado por Taehyung estar pedindo aquilo.

— Bom, o certo seria ele ver pessoalmente, mas já que você tem uma versão online, mostra primeiro essa e depois a gente faz ao vivo — brincou e eu tentei ver a expressão de Jungkook antes de falar algo, mas ele parecia decidido a não olhar pra mim.

— Certo — resmunguei decidido.

Certo? — ele repetiu surpreso e eu ri com a expressão dele.

— É. Quer dizer, iríamos chegar nisso em algum momento — comentei passando a mão pelo peito dele em um carinho gostoso e reconfortante. — Estamos tendo encontros e nos conhecendo novamente. Uma hora ou outra iria acabar acontecendo.

— Está sugerindo o que exatamente? Seja mais claro, Jimin. Ele ainda é meio lerdo — Taehyung provocou e eu ri ao ver a carinha confusa de Jungkook.

— Estou te dando permissão para entrar na página — disse com um sorriso tímido e meu coração se encheu de ternura ao ver o olhar paralisado no meu rosto e as bochechas corando.

— Okay, irei ver mais tarde — E, claramente envergonhado, ele voltou sua atenção para a tv.

Taehyung riu e logo saiu dali, indo para o próprio quarto. Eu permaneci por mais um tempo deitado em seu peito, mas já estava ficando tarde e era melhor dormimos.

Eu me levantei primeiro e avisei que iria tomar um banho, algo que ele já havia feito, o que justificava o cheirinho de colônia de banho e shampoo que ele tinha.

Quando a água morna encostou na minha pele eu ri baixo com o pensamento de que realmente estávamos dando aquele passo. Beijar ele era gostoso, mesmo que no começo fosse meio estranho pensar que ele era ele, mas agora já era algo gostoso e natural.

Ele não era apressado e não tentava avançar linhas, o que era novo pra mim, porque todo cara com quem eu tinha saído sempre parecia louco para estar nas minhas calças.

Eu gostava de como ele ia com calma e se mantinha na linha, de como ele queria ter certeza de que estávamos na mesma página e como sempre que me tocava parecia me glorificar, como se eu fosse a coisa mais preciosa do seu mundo.

Tomei um banho calmo e quando sai com o corpo relaxado e perfumado, escutei o silêncio que vinha da sala, indicando que ele também deveria ter ido dormir.

A ansiedade e curiosidade me dominaram, porque ele poderia estar dormindo, mas também poderia estar vendo minhas fotos. Mordi a ponta do dedo pensando se eu iria ou não até lá, mas eu sabia que estava só me enganando, era óbvio que eu não conseguiria dormir hoje, pelo menos não no meu quarto.

Em passos leves caminhei pelo corredor até o quarto dele e sem bater eu entrei. Ele estava deitado e se assustou com o barulho, tentando guardar o celular em um movimento automático. Eu ri mentalmente com a cena, tendo a confirmação de que sim, ele estava vendo algo impróprio.

— Você estava vendo minha página? — perguntei casualmente, me arrastando até o seu lado na cama. Ele engoliu em seco, mas abriu o braço para eu deitar em seu peito, abraçando-o, como eu gostava de ficar.

— Bem... não, eu só... — Ele gaguejou, tentando se explicar.

— Tudo bem, eu disse que poderia ver — o interrompi. — Vamos ver juntos, eu nunca vi ao vivo alguém reagindo a esse tipo de conteúdo meu.

Quando me aninhei contra seu corpo, vi Jungkook respirar fundo e notei que ele também estava nervoso com aquele momento.

Eu sabia que era bonito, pelo menos o suficiente para conseguir a atenção de muitos caras que não perdiam a oportunidade de fazer comentários grosseiros e vulgares sobre meu corpo, mas a ideia do que ele acharia, de qual seria a opinião dele, se ele me acharia bonito ou se gostaria daquilo, estava me levando para beirada.

Jungkook gostava de mim há muito tempo, mas poderia ser algo afetivo e não carnal. Claro que era um pensamento bobo e de auto sabotagem, porque ele havia deixado claro que já havia tido segundos pensamentos e quando ele me beijava deixava claro o quanto queria aquilo, talvez o problema estivesse só na minha mente.

Ele fez o movimento para pegar o celular, mas eu me apressei em um movimento nervoso e abaixei o aparelho, olhando em seus olhos.

— O que foi? Algum problema? — ele perguntou confuso e eu respirei fundo, me levantando parcialmente, apenas o suficiente para olhar em seus olhos e ficar perto da sua boca.

— Você me acha bonito? — A pergunta parecia lógica pra mim, mas ele parecia levemente incrédulo. — Sei que é uma pergunta boba, mas...

— Jimin, você é o homem mais lindo do mundo, me arrisco a dizer que a pessoa mais linda do universo — Eu sorri, porque ele era a porra do homem dos meus sonhos e eu me sentia estupido por não ter notado tudo isso antes. — Você está inseguro com isso? Não precisa ser hoje e nem agora. Posso esperar o seu tempo.

— Não, está tudo bem — me apressei a dizer, passando minha mão pelo seu peito, porque eu amava aquela parte dele. — Você é perfeito e sabe o que dizer pra me acalmar. — Deixei um selinho na sua boca, o que fez ele sorrir de leve, levando a mão até o meu rosto, tentando me trazer para outro beijo.

Sempre que ele me beijava dessa forma, com cuidado, ternura e afeto real, eu me sentia bambo e perdido, porque era um tipo novo de sentimento que eu ainda não estava acostumado.

Minha mão agarrou a sua camiseta e eu queria mais do que tudo que ele estivesse mais perto, perto o suficiente para eu rastejar sobre seu corpo e roubar todo o calor que ele tinha para me oferecer.

— Se continuar fazendo coisas assim não vamos conseguir ver a página — resmunguei engraçadinho, porque no fundo eu havia descoberto amar me perder em momentos assim.

— A tecnologia está mesmo afastando as pessoas — devolveu a brincadeira, me fazendo rir fraco enquanto me afastava, voltando a deitar sobre seu peito, esperando que pegasse o celular.

Observei todo o caminho de desbloquear a tela e abrir a página. Vi que ele estava no modo anônimo, o que me deixou claro que ele não tinha uma conta e preferiu não fazer.

Eu iria ficar em silêncio e deixar que fizesse e olhasse o que quisesse, mas me desesperei ao lembrar o que ele poderia encontrar ali.

— Veja a categoria Solo — orientei, dando dois tapinhas leves sobre sua barriga e, aceitando a orientação, ele filtrou a página.

Eu já havia visto todas aquelas fotos, os vídeos eram recentes e costumavam fazer sucesso, eu estava curioso para saber qual seria a reação dele, mas uma parte de mim estava com medo de acabar o deixando envergonhado. Me mantive observando a tela, vendo o que ele estava vendo, sem me permitir fazer qualquer movimento.

A respiração parecia travada e eu conseguia ouvir seu coração acelerado contra o peito. A mão que estava nas minhas costas escorregaram para a minha cintura e seu dedo clicou em um dos vídeos.

Eu estava ajoelhado no sofá, com a bunda empinada enquanto me masturbava, era um bom vídeo, e parecia chamar a atenção dele, assim como algumas fotos que ele parava para observar.

Era uma experiência nova pra mim e eu não esperava que fosse tão excitante expor aquilo, mas era e era satisfatório como o inferno ver a ereção que aos poucos se formava em sua calça.

Seu silêncio não era mais assustador, sua respiração parecia irregular e talvez ele estivesse nervoso e frustrado por achar que não poderia se tocar na minha frente para não expor aquilo que eu já havia notado.

Achando a ideia agradável, comecei a fazer um carinho despretensioso em sua barriga e senti quando ele contraiu o músculo, como se meu toque tivesse sido elétrico.

— Ji, esse não é o melhor momento — ele resmungou um pouco atordoado.

— Não se preocupe comigo, continue prestando atenção — foi minha resposta, passando meu dedinho de leve por debaixo do pano da sua calça. Ele apertou mais a mão na minha cintura, como se estivesse me repreendendo, mas não disse nada.

O vídeo mudou e agora era um no chuveiro, onde eu me tocava com vontade, me exibindo para a câmera. Eu me sentia envergonhado por aquele vídeo, mas Jungkook parecia ter gostado, porque o seu pau havia fisgado de uma forma bem nítida pra mim.

Esfreguei minha bochecha contra seu peito em uma tentativa falha de o distrair da minha mão que aos poucos entrava mais em uma zona de perigo. Eu sabia que ele estava consciente do que eu pretendia com tudo aquilo, que ele sabia que era uma abertura e que eu estava experimentando algo, e sabia também que ele havia entendido e entrado no jogo, fingindo não ver minha mão entrar em sua calça.

Ele se arrepiou quando circulei seu pau com a minha mão e ouvi um murmúrio sofrido ao puxá-lo para fora. Não sabia se seu olhar estava ou não no vídeo, porque o meu estava concentrado no que eu fazia.

Levei a mão até a boca com a intenção de lubrificá-la com saliva, facilitando o movimento. Sua mão no meu corpo parecia descontar tudo o que ele sentia. Joguei uma perna por cima da dele, esfregando elas em um movimento simples e gostoso.

— Continue vendo o vídeo, Jun. — Orientei ao ver sua mão vacilar, quase deixando o celular cair. — Não tire os olhos da tela. — Ele xingou baixo e ofegante ao ouvir minha ordem, me deixando com borboletas no estômago, mas não ousou me desobedecer.

Minha mão descia e subia e eu tinha que admitir que a vontade de ver mais, de ter mais dele, era muito tentador. E eu sentia meu coração disparando, porque a sensação de ser ele, parecia tornar tudo mais intenso, como se meu coração estivesse a ponto de colapsar.

Ele tentou arrumar nossas posições, para conseguir acesso ao meu corpo, mas eu estava muito mais focado nele do que em mim e estava quente em pensar que daríamos aquele passo.

— Ji... — Jungkook ofegou trêmulo ao me ver escorregar pela cama, seu chamado parecia uma mistura de aviso com ansiedade, como se ao mesmo tempo que ele ansiasse pelo meu próximo passo, ele tivesse medo do que poderia acontecer.

— Continue olhando para a tela. Esqueça que eu to aqui. — Mandei novamente, totalmente consciente de que meu pedido era mole e apenas para o provocar, mas a ideia parecia excitante pra mim.

Ele engoliu em seco, mas não disse nada, tentando o seu melhor me obedecer. Abri suas pernas enquanto tentava me colocar entre suas coxas. Daquele ponto de vista, seu pau parecia fodidamente delicioso e senti uma fisgada no meu próprio pau com a ideia de chupar ele.

O masturbei sem conseguir tirar o olho, porque parecia um pecado perder aquele momento e senti ele tremer quando passei a língua da base até a ponta. Ele tentava se manter firme, segurando o celular, mas eu já não tinha certeza se ele estava ou não olhando para o aparelho.

Eu não estava sendo cuidadoso ou cauteloso, como quando era para a câmera, eu estava o babando e sendo descuidado o suficiente para sentir meus olhos lacrimejando e meu pau latejando por falta de atenção.

Rebolei contra a cama para tentar aliviar meu próprio tesão, e continuei o chupando, me esforçando para continuar de olhos abertos, porque ele parecia quente e excitado, tentando se controlar para não colocar as mãos em mim, fingindo ainda prestar atenção em outra coisa que não no que estava acontecendo.

Eu não era exatamente um amante de boquetes, mas não tinha nada contra. Naquele momento, chupando ele, eu entendi porque algumas pessoas gostavam tanto daquilo. Eu tinha certeza que poderia gozar apenas de chupar ele, de ver ele se contorcendo e tentando se segurar, porque porra, eu não sabia que precisava ter ele assim, até ter.

E era gostoso pra cacete ver ele todo entregue e ansioso, porque ele tinha sentimentos por mim e a consciência disso mandava os sinais errados para o meu corpo, deixando tudo mais intenso e mais verdadeiro.

Não estávamos fazendo algo puramente carnal, era mais, era melhor. A forma como ele ofegava meu nome, e parecia carregado de luxúria, como seu olhar tentava se conectar ao meu, me desobedecendo enquanto suas mãos ainda tentavam se manter firmes, estava me levando para beirada, me deixando mole e fora de mim.

— Porra — murmurou mole e como se fosse um impulso nervoso, ele jogou o celular ao seu lado na cama e levou as mãos até o meu cabelo, se enroscando entre os fios ao mesmo tempo que se sentava. — Não pode fazer isso assim, é cruel.

— Você meio que perdeu o jogo — o provoquei. Pela posição, eu tinha que olhar para cima para ver seus olhos, mas seu pau duro ainda estava próximo o suficiente para se esfregar contra a minha bochecha, de uma forma que parecia obscena e deliciosa na mesma medida.

— Eu perdi o jogo no momento em que você entrou no quarto — ele resmungou ofegante, passando o dedo pela minha bochecha em um carinho doce e carregado de afeto. — E sendo sincero, é sempre um prazer perder pra você. — Seu sussurro era um contraste interessante entre o toque carinhoso e o tom obsceno e carregado de segundas intenções.

— Nesse caso, eu mereço uma recompensa por ter ganhado — sussurrei no mesmo tom, direcionando seu pau para a minha boca novamente, apenas para passar a língua pela ponta. Ele gemeu baixo, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás, como se fosse difícil demais olhar para mim naquele momento.

— Deus... — ofegou. — O que você quer? — Ele parecia bambo e vulnerável, com um olhar perdido e carregado de tesão, mas eu ainda queria mais, queria que ele nunca esquecesse daquele dia, queria recompensá-lo por todos os anos em que eu não o notei ali, me esperando.

— Eu quero que foda minha boca, a experiência completa — decretei, e vi como sua expressão bambeou, como se fosse algo surreal na sua mente. — Acha que pode me dar isso?

— Você... — Ele se calou, como se formular uma frase fosse algo impossível naquele momento e quando sua mão voltou a se enroscar no meu cabelo com certa brutalidade enraizada, eu relaxei a garganta, consciente de que eu teria aquilo que eu tanto queria.

Ele me forçou por todo o comprimento, fodendo minha boca de verdade, com vontade e eu tive que esfregar uma perna na outra, porque eu estava a um passo de gozar.

Ele não estava sendo doce ou cuidadoso, era como uma carga de energia, ele estava sendo bruto e descontrolado, como se tivesse aquele tempo todo se controlando para não fazer o que tanto queria, mas agora que eu havia o autorizado, ele parecia pronto para descontar toda sua vontade.

Jun estava fodendo minha garganta e minha mente de uma única vez. Meus olhos lacrimejavam, meus pés se retorceram e meu pau pulsava, desesperado. A sensação era indescritível e eu só conseguia querer mais.

E quando um gemido meu ficou preso na garganta e meu pijama ficou melado, minha mente parecia ter se desconfigurado e eu soube que havia tido um dos melhores orgasmos da minha vida e ele nem ao menos precisou me tocar pra isso.

Ele sussurrou algo que parecia sujo e então eu senti seu gosto na minha boca, e parecia certo e santificado, de uma forma que me deixou mole e acabado. Ele estava sem fôlego e parecia um pouco aéreo e extasiado, mas mesmo assim me rodou na cama para que eu ficasse deitado e beijou meus lábios com carinho.

— Eu te amo pra caralho. 


| ALWAYS |

É ISSO. PUTARIA E AFINS

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