MONTANHA RUSSA DE EMOÇÕES
Capítulo 17 — Montanha russa de Emoções
Certo. Vamos ser razoáveis. O homem que acabou de me dizer para confiar nele, porque ele tem um plano, é o mesmo que um dia já tentou pular da casa da árvore porque tinha certeza absoluta que poderia voar.
Jungkook está longe de ser o cara das ideias. Ele é bom em muitas coisas, mas eu conheço o histórico dele bem o suficiente para criar minhas dúvidas. E o fato dele não me falar qual era, apenas me deixava ainda mais apreensivo.
E é claro que o meu receio virou precaução enraizada e eu tentei de tudo para não deixar que ele ficasse sozinho, para não ter outra chance de meu pai o emboscar. Eu, Taehyung, Yoongi, Hoseok, Namjoon e Jin estavamos sempre por perto. Ele não andava mais sozinho e ele notou que tinha algo errado quando Yoongi decidiu o acompanhar até o seu bloco sem nenhum motivo aparente.
Resolvi que seria melhor me controlar em situações públicas e não demonstrar afeto descarado, mas sempre que Jun notava que eu estava um pouco distante, ele me repreendia, dando um beijinho no meu rosto e reforçava que eu não tinha com o que me preocupar.
Nos primeiros dias eu até tentei ficar distante e fingir tristeza, para caso alguém estivesse observando, relatasse que realmente tínhamos terminado, mas Jun estragou tudo ao entrar na cafeteria, me abraçar e perguntar o porquê da cara de choro, todo preocupado e com afeto real emanando de suas atitudes.
Eu sabia que graças a tudo isso, ao pouco esforço de Jungkook de esconder nosso relacionamento, meu pai já deveria saber que Jun não apenas não terminou comigo, como levou o dinheiro do suborno sem intenção alguma de cumprir.
Ele me entregou todo o dinheiro e disse que era meu, que eu poderia levar aquilo como uma pensão ou um presente de aniversário atrasado, mas que de qualquer forma, era meu. E eu sorri, porque apesar de ter sido brincadeira, eu gostava da ideia de viajar com ele.
Meu pai deveria estar furioso, mas ainda não havia se dignado a me ligar ou questionar diretamente sobre, mesmo porque, se ele me ligasse para falar sobre as atitudes do meu namorado, ele teria que admitir em voz alta que eu tinha um namorado e não poderia mais fingir que não sabia o quão gay eu sou.
Apesar do meu constante estado de alerta fora de casa, quando estávamos dentro era seguro e confortável. Poderíamos aproveitar de tudo aquilo sem medo e Jun parecia ainda envergonhado ao me ouvir dizer que o amava, mas eu achava encantador.
Ele ficava bobinho e envergonhado e tentava se esconder contra mim. Ele me beijava, dormíamos juntos e abraçados, mas ele ainda estava indo com calma, esperando que eu desse o próximo passo, esperando o meu tempo e eu achava adorável sua preocupação.
E enquanto eu assistia ele fazer panquecas no meio da tarde de um sábado, percebi que tudo o que eu sentia por ele estava transbordando de mim e que não tinha mais receio ou qualquer outro pensamento que não fosse: Eu o amo mais do que tudo.
— Tá esperando alguém? — Ele perguntou ao escutar a campainha e eu dei de ombros, porque por mais sem noção que Yoongi fosse, ele sempre ligava antes. Jin e Namjoon mandavam mensagens e se fosse Hoseok, Taehyung já teria saído do quarto para atender a porta.
— Eu atendo. — Avisei me levantando para ir até a porta e ele sorriu virando a panqueca na frigideira, como um verdadeiro profissional. A campainha tocou de novo e de novo e eu estranhei porque ninguém era assim tão impaciente. — Já vai. — Resmunguei girando a chave e senti meu coração parar ao ver o homem à minha frente.
Eu não consegui dizer uma palavra, mas ele me empurrou pra dentro, entrando no apartamento e fechando a porta.
— Onde tá aquele bastardo? — A voz dura e alta, com um potencial violento ecoou pela minha mente e eu achei que era coisa da minha cabeça, mas ao ouvir a porta de Taehyung se abrindo e a voz de Jungkook, percebi que talvez tivesse ecoado por todo o apartamento.
— Se está falando de mim, estou bem aqui, Senhor Park. — Taehyung se meteu, indo para perto, tentando me alcançar, se colocando entre mim e meu pai. — É sempre um prazer revê-lo.
— Cala boca, Kim. Me poupe do seu estupido sarcasmo. — Disse com o ódio costumeiro. — Mas vejo agora que deve ser de familia toda essa petulância desenfreada.
— O que podemos fazer? Está na genética. — Tae debochou e eu queria ter o controle dele, porque eu me sentia um pouco paralisado.
— O que faz aqui? — A voz de Jun soou atrás de mim e eu mais senti do que vi ele se aproximar.
— Está brincando? — A voz grosseira rosnou. — Pensou que pegaria meu dinheiro e poderia continuar fodendo meu filho que eu não viria atrás? — A palavra fez meu estômago revirar, como uma ideia degradante.
— Pensei que estivesse me oferecendo uma quantia generosa para suprir todas as merdas que fez pro Ji. — Resmungou com calma, como se não entendesse o porquê de tudo aquilo.
— Não se faça de estupido. A nossa conversa foi clara. Deveria parar de colocar o pau no meu filho. — Eu me sentia nauseado e levemente atingido e agradecia por Taehyung e Jungkook terem se colocado na minha frente, eles pareciam conseguir lidar com aquilo melhor do que eu.
— Eu só não entendi o ponto chave da coisa. — Jun rebateu. — Qual é o ponto de me mandar embora? Acha que Jimin vai deixar de se atrair por homens se continuar fazendo isso?
— Uma hora ele vai perceber o quão nojento toda essa merda é e vai ser normal. — Eu já havia ouvido todo aquele discurso ridículo, mas sempre parecia pior. — Ele não tem escolha.
— Ele podia não ter, mas agora tem. — Jun reforçou falando mais alto, dando um passo em sua direção.
— Eu vou destruir a vida dele. Se ele continuar sendo esse maldito pervertido irá perder tudo. Não tirará nem uma moeda de mim. Irei fechar todas as portas e isso se estende a você também, senhor Jeon.
— Ele se sustenta, seu porco. — Taehy respondeu. — No máximo, recebe um agrado da mãe, que é uma pessoa levemente mais decente que você e se preocupa.
— Ah, que seja. Acha que muda algo? Posso fazer com que seja demitido, com que os três sejam demitidos, que nunca consigam trabalho novamente, nem como engraxate.
— Seria interessante ver o senhor tentando depois que for deposto. — Jun disse com calma, dando de ombros e sua fala chamou minha atenção.
Ele estava brigando de igual pra igual, com uma frieza e determinação que parecia chocante e excitante. Deus, aquele era o mesmo menininho tímido que precisava que eu e Taehyung tomassemos a frente, porque ele não sabia responder os idiotas da sua escola que insistiam em dar apelidos ridículos e o incomodavam sempre que possível, mas agora ele estava me defendendo.
Estava desafiando o homem que sempre me fez mal, que sempre fez de tudo para que eu me sentisse miserável e insuficiente. Ele estava lutando por mim.
— O que disse?
— Disse que no dia em que me pegou na porta da faculdade, eu havia acabado de sair da aula de áudio e vídeo. Eu tinha um gravador, um namorado e um sogro maluco e gravei todo o suborno e a chantagem. Cada palavra ofensiva que irá mostrar a todos o porco preconceituoso e sem escrúpulos que você é. — Jeon falava como se fosse um cheque mate, mas meu pai voou em seu pescoço, o puxando pelo colarinho e eu me assustei.
— Eu te mato. — Ameaçou.
— Pai. Jun. Chega. — Eu tentei me meter, mas Jun não parecia com medo.
— Não mudaria nada. Fiz milhares de cópias e já deixei as pessoas certas avisadas. Se algo acontecer comigo ou com qualquer um que conhecemos. A gravação será enviada em massa pra todo mundo ver. — Seu olhar era confiante, como se fosse o dono do mundo e aquilo me deu esperança de que talvez ele realmente conseguisse sair daquela. — Acha isso bom o suficiente?
Os olhos do meu pai pareciam devorar Jun, procurando pelo blefe, pela mentira que ele poderia estar dizendo, mas Jun parecia totalmente no controle e ao notar isso, ele o soltou aos poucos.
— Não precisa de tudo isso. Podemos ser racionais.
— É claro que podemos. — Jun arrumou a camisa. — A partir de hoje, Ji é livre para namorar quem ele quiser. Ele irá sair daquela merda de faculdade e escolher o próprio caminho.
— Você está brincando. Não posso deixar que ele saia, ele ainda tem uma imagem, vão pensar que meu filho é um maldito viadinho se verem ele rebolando na merda de um palco, sem falar que...
— Você não tem que deixar. É a vida dele. — Jungkook o interrompeu. — Ele escolhe. Se você ousar atrapalhá-lo a viver o próprio caminho, iremos vazar fotos comprometedoras que não deixaram abertas a segundas interpretações sobre sua sexualidade.
— Que tipo de fotos? — Questionou preocupado.
— Fotos dele rebolando em outro lugar. — Disse com uma pitada de humor na voz e meu pai empalideceu ao ouvir sua frase.
— Vocês não fariam isso. Não iriam expor ele assim. — Tentou se convencer.
— Está falando isso porque nunca viu o quão bonito ele fica desse jeito. — Seu tom era de blefe, ele estava tentando horroriza-lo, deixá-lo desconfortável. — É como uma obra de arte. Deveria ser exposta. Todos deveriam poder observar. — Flertou.
— Vocês são uns nojentos de merda. — Ele negou dando um passo pra trás. — Tem certeza que é isso que você quer, Jimin? Quer viver com pessoas que te objetificam e que não te respeitam? Que te tratam como uma cadela qualquer?
Eu ainda estava completamente chocado com o desandar de toda aquela conversa, porque Jun realmente tinha um plano, um plano bom e satisfatório. Ele tinha tomado conta da situação, ameaçado meu pai e conquistado minha liberdade.
E eu não reclamaria de ser usado por ele quando ele quisesse.
— A ideia parece realmente boa. — Murmurei no automático, encarando Jungkook nos olhos. Escutei o som horrorizado antes do bater forte da porta e o sentimento de que eu estava livre dominou meu peito. — Isso...
— Porra, eu nem acredito. — Taehyung rebateu com um tom animado e incredulo. — Caralho, muleke, você fez história. — Abraçou o irmão, que parecia levemente atordoado.
— Acha que convenceu ele? — A pergunta baixa e incerta, aqueceu meu coração. Porque ele também estava com medo, sua confiança era uma fachada para sua personalidade fofa e carinhosa. — Por um segundo achei que não conseguiria.
— Tá brincando. Ele nunca mais vai encher o saco. — Tae o acalmou e o soltou, ele me encarou com os olhos doces e eu sorri antes de pular em seus braços, o abraçando com força e me aninhando contra seu peito, deixando a sensação de conforto e segurança dominar meu corpo, explodindo em meu cérebro.
Nós seríamos para sempre.
//~//
— Você tá bem? — Ele perguntou entrando no meu quarto e eu que estava arrumando minha cama, apenas concordei um pouco tímido, vendo ele se juntar ao meu lado para se deitar comigo.
— Eu... acho que só tó um pouco anestesiado. — murmurei me aconchegando em seu corpo. — Quer dizer, eu sempre pensei o que eu faria se fosse livre e agora...
— Pensei que quisesse fazer dança. — Ele questionou abrindo os braços pra eu me encolher contra ele, como eu gostava de fazer.
— Eu acho que sim, mas também acho que parte disso era rebeldia, não sei se dança me deixaria feliz, acho que talvez eu gostaria de fazer algo diferente. — Pensei por um segundo, pensando nas coisas que eu gostava. — O que acha de moda ou designer de joias?
— Eu não sei, Min. Você pode escolher o que quiser. — Ele explicou fazendo um carinho com a ponta dos dedos no meu ombro. — Não tem pressa, escolha quando estiver pronto.
Sua frase chamou minha atenção e eu levantei a cabeça para procurar seu olhar, pelo movimento, ele também me olhou e eu amava os olhos dele porque pareciam pequenos pontos de energia, como se o universo inteiro estivesse ali, esperando para ser descoberto.
Ele me puxou para mais perto, me beijando com carinho, e deixei minha mão deslizar do seu peito para o seu pescoço, segurando na sua nuca enquanto o puxava mais pra mim em uma necessidade gritante de ter mais dele.
Eu ofeguei contra sua boca quando o beijo pareceu demais, quando a intensidade me esmagou e eu vi estrelas. Ele estava me abraçando de uma forma segura e eu amava como ele era feito na medida certa pra mim. Como tudo parecia perfeito e encaixado.
Não sei por quanto tempo ficamos nos beijando, mas logo a necessidade tomava conta de mim e aquele contato superficial não parecia mais o suficiente, eu queria mais, queria o calor e a pele, queria suas mãos, seus beijos e seus toques, as marcas de seus dedos e a sensação de tê-lo como um homem. Como o meu homem.
Uma de minhas pernas estava jogada sobre sua cintura e sua mão segurava ela no lugar, acariciando de leve a pele descoberta. Sua outra mão, presa no meu cabelo, dominava a situação, me beijando com vontade, me devorando a cada segundo.
Eu estava mole e perdido, envolto dele e não foi tão difícil impulsionar o meu corpo para terminar o caminho e subir sobre seu corpo. Sua cabeça deitou no travesseiro e eu senti minha bunda se acomodando sob seu penis, em um encaixe perfeito. Me esfreguei sobre o tecido levemente molhado e ele ofegou, puxando meu cabelo para trás para conseguir olhar em meus olhos.
— Ji... — Ele resmungou fraco, parecendo bambo e incerto.
— Tá tudo bem. — Sussurrei contra sua boca, o calmando. — Somos pra sempre. — Minha cabeça concordava com minha própria fala, quase desesperado para que ele concordasse também, nossos lábios se roçavam pelo movimento de uma forma gostosa e ele parecia atento a cada palavra. — Eu te amo, Jun. Eu te amo por completo e quero te amar pra sempre.
— Eu te amo, Ji. — Ele me respondeu sem pensar duas vezes. — Eu sempre te amei. — Sua declaração parecia sincera e desesperada, como se ele tivesse ânsia de que eu acreditasse, mas eu acreditava, porque ele sempre esteve do meu lado. — Mas eu passei tempo demais desejando por esse momento, se você ainda não estiver 100% podemos esperar, mas eu não consigo garantir que irei me controlar quando acontecer.
Suas palavras eram trêmulas e sua voz parecia mole, como se estivesse sofrendo em ter que me dizer aquilo. Eu não conseguia imaginar tudo o que ele havia passado, mas eram anos de tesão reprimido e vontade escondida.
Ele havia me dado uma amostra do que queria fazer comigo quando fodeu minha garganta, mas agora seu olhar parecia quente e sujo novamente e eu com certeza não deveria o provocar.
— Tem lubrificante e camisinha na mesa de cabeceira. — O informei em um sopro de voz, esfregando meu corpo contra o dele. — Eu sou seu, se você quiser.
— Porra. — Ele resmungou antes de em um movimento bruto nos virar, ficando em cima de mim. — Vamos foder, Jimin. Eu quero te comer até que não consiga pensar direito. — Ameaçou com uma voz rouca e suja, enquanto esfregava seu pau sobre o tecido do meu pijama. — E depois, vamos fazer amor, porque eu te amo pra caralho. Tá entendendo?
— Deus, sim. — Murmurei ao sentir ele estocar contra minha bunda. — Por favor. Eu... — Minha fala morreu ao sentir ele puxar meu short para baixo, me deixando nú e exposto pra ele. Ele observou meu pau com devoção e eu tive que morder os lábios para não deixar o som obsceno sair da minha garganta quando ele o massageou.
Sua outra mão tentou alcançar a mesa de cabeceira, abrindo a gaveta e eu estendi minha mão para puxar o necessário. Ele não fez questão de fechar a gaveta, mas pareceu agradecido pela minha ajuda e quando coloquei as coisas ao meu lado, ele avisou:
— Vou te virar. — E antes que eu pudesse responder, ele já me rodava na cama, me deixando de barriga pra baixo, com a cara enfiada no travesseiro, quando ele puxou meu quadril pra cima.
Eu pensei em resmungar falsamente pela brutalidade, mas minha boca se abriu e meus olhos reviraram ao mesmo tempo que minha mente ficou em branco, ao sentir ele comer minha bunda.
Sua língua passava por toda a área sensível, das bolas até o meu rabo, eu me senti sem ar e gemi contra o travesseiro sentindo minhas pernas amolecerem. Era uma tortura deliciosa sentir sua boca me comendo, mas eu queria mais, rebolei contra seu rosto e recebi um tapa estralado como resposta.
— Não seja apressado. — Ele me repreendeu. — Eu vou te dar tudo o que você quer. — Eu senti o lubrificante caindo contra meu corpo e ouvi o barulho do pacote da camisinha sendo aberto.
Sua mão espalhou o líquido por todo lado, me sujando sem cuidado, como se quisesse me deixar indecente. A cabeça de seu pau se esfregou contra a abertura e eu senti minha bunda pulsar.
— Pervertido. — Resmunguei com a voz ofegante, meus olhos estavam molhados e eu sentia meu corpo todo tremendo, em um prazer que parecia me convulsionar.
— Você está obsceno. — Continuou se esfregando. — Você é a porra de um pecado, Ji. Eu não consigo evitar. É indecente e lascivo, não pode me culpar. — A cabeça cutucou o anel, tentando se forçar, mas desistindo e eu ofeguei frustrado.
— Por favor, por favor, por favor. — Resmunguei mole. — Você sabe o que eu quero.
— Desculpe amor. — Murmurou deixando o corpo cair sobre o meu. — Isso meio que tava na minha lista de desejos. — Murmurou contra a minha nuca, antes de deixar um beijo e começar a se afundar em mim.
Minha boca se abriu em um som mudo, a sensação era dolorosa, mas deliciosa, viciante, impossível de deixar ir. Quando ele voltou a se sentar, segurando meu quadril com as duas mãos, afundando os dedos na minha carne, ele começou a bater com força contra mim.
Me comendo com tudo o que tinha. Uma de suas mãos me mantinha no lugar, apoiado a minha coluna, enquanto a outra me movimentava para frente e para trás e não demorou muito para eu tentar me foder de volta contra ele.
Empalado contra seu pau, era como estar no topo, eu me ouvia choramingar, mas não sabia o que saia da minha boca. Ele acertou o lugar certo, e de novo e de novo e eu senti lágrimas escorrendo pelo meu rosto, ao mesmo tempo que uma das minhas mãos trabalhava contra meu pau.
E quando o prazer se explodiu, meus olhos se reviraram, um barulho rasgou minha garganta e eu me derreti contra a cama.
Ele me virou novamente, de frente pra ele, tirando a camisinha usada e substituindo por uma nova. Eu estava completamente mole, ofegante, sujo, corado e usado, com o batimento nos ouvidos. Ele sorriu, passando a mão pela minha porra que havia sujado meu estomago. Ele espalhou o líquido pelo meu corpo. O seu olhar era completamente satisfeito ao me ver sem energias e foi questão de segundos até voltar a se esfregar contra mim.
Ele levou os dedos até minha camisa e logo a puxou para cima, me livrando da última peça de roupa. Seu olhar parou no metal que atravessava meus mamilos e ele não perdeu a chance de os chupar, aproveitando da minha sensibilidade para brincar com o metal em sua boca.
A sensação era incrível e eu me abri mais, querendo mais e quando satisfeito, ele os soltou com um barulho de sucção, os deixando molhados e sensíveis. Sua mão segurou a minha, a altura da cabeça, entrelaçando nossos dedos. Um beijo foi deixado sobre minha boca e seus olhos se colaram nos meus.
Senti quando ele voltou a forçar contra mim, dessa vez, lento e fundo, percorrendo o caminho completo. Seu olhar não desviou, sua mão não me soltou. Sua respiração se misturava na minha e eu me sentia derretido contra a cama, sensível, perdido e ofegante, incapaz de pensar em qualquer coisa que não o quanto eu o queria.
Ele me comeu lento, com paixão e sentimento transbordando de seu olhar e eu soube que aquilo era fazer amor.
Eu prendi uma das minhas mãos nos seus cabelos úmidos e a outra foi até o meu pau, me tocando com vontade. Ele ofegou raspando sua boca na minha. Seu olhar desceu para baixo e eu acompanhei o olhar, vendo seu corpo se afundar no meu. Vendo o quão bom parecia e a imagem foi boa o bastante para fazer meu corpo tremer e o prazer me atingir mais uma vez.
Ele se afundou com força, tão profundo quanto se era possível, seu corpo tremeu e convulsionou contra o meu. Ele deixou o peso cair sobre mim e era gostoso sentir toda a necessidade dele sobre mim.
— Porra, isso foi... — Ele resmungou bambo. Minhas mãos foram até o seu cabelo fazendo um cafuné.
— Eu sei... — Respondi tão atingido quanto ele. O silêncio não durou muito, mas o suficiente para minha mente me lembrar de algo que ainda não havia sido concluído. — Você quer ser meu namoradinho? — Perguntei usando o termo bobo que eu sempre usava para lhe perguntar sobre possíveis novas paqueras.
— Tá brincando? — Questionou um pouco incrédulo por essa ser a minha pergunta depois de tudo, mas não haviamos oficializado.
— Não. Você não pediu e eu meio que gosto dessas coisas. — Respondi artero. — Você é um homem de família, tem que oficializar coisas assim. — Ele riu ainda um tanto ofegante e incrédulo.
— Sim, Ji, eu quero ser o seu namoradinho.
| ALWAYS |
AMARAM?
O PRÓXIMO É O ÚLTIMO, MAS É CURTINHO, ENTÃO VOU ATUALIZAR AGORA
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