41. Era uma vez... um mar de estranhezas
autorinha atrasa mas não esquece de vcs
confesso que tava morrendo de sdds mesmo só atrasando 2 semanas :((
capítulo narrado pelo Joseph para compensar!
Boa leitura!
#Ousadiaealergia
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JUNGKOOK
Nunca pensei que poderia amar tanto alguém como eu amo Jimin.
Passei a minha vida toda achando que passaria o resto dos meus dias sozinho e que minha doença era um aviso disso, mas aqui estou eu, com meu ômega marcado e nu sob nosso ninho.
Ele estava mais lindo do que o normal naquela manhã, três dias depois do início do seu cio e consequentemente o último.
Sorri ao lembrar das lágrimas que havíamos derramados quando Jimin sentiu meu lobo pela primeira vez depois que o marquei. Ao pensar nesse momento creio que transmiti minha felicidade para ele pois pude vê-lo abrir um sorriso sincero, mesmo estando adormecido.
Após a marca nada mudou para mim, afinal eu já sentia o lobo de Jimin por causa da ligação que meu lobo tinha com o dele, e por isso estava ciente que a mordida só acrescentaria esse mesmo dom ao ômega, para que enfim ficássemos completos e tivéssemos nossa vida feliz.
Agora sou o alfa mais feliz do mundo, não tem mais nada que eu queira a não ser estar com meu Jimin e saber que ele pensa o mesmo é um sonho realizado, mas... algo está me deixando inquieto.
Nem meu lobo nem o dele ficaram tão satisfeitos quanto achei que ficariam, pelo contrário, estão estranhamente quietos.
Não senti toda aquela explosão de sentimentos vinda de minha parte animal quando a ligação foi selada, como meu pai contou que aconteceria. De minha parte foi praticamente uma festa, porém o silêncio do meu lobo me incomodava.
Certo, sei que uma marca de ligação não é tão forte e avassaladora quanto um imprinting deixando de ser unilateral, mas essa estranheza não me deixa sossegar.
Algo estava errado...
Um bocejo vindo de Jimin me tirou dos devaneios, puxando toda a minha atenção para ele.
Os olhinhos inchados finalmente se abriram e me fitaram perdidos por alguns instantes, como se meu ômega estivesse tentando se lembrar de onde estava e do que havia acontecido durante os últimos dias.
E quando uma sensação de timidez foi transmitida para mim pela ligação da marca, percebi que ele estava recordando tudo o que fizemos sob os lençóis de seda do nosso ninho.
— Bom dia, meu amor. — Sussurrei carinhoso, o vendo se encolher cheio de manha.— Como está se sentindo?
— Dolorido. — Mesmo que a resposta de Jimin tenha me deixado apreensivo, o sorriso largo que ele carregava após dizer a palavra me tranquilizou, pois era sinal de que a dor não lhe incomodava de maneira ruim.— Bom dia, Jungkookie.
Não conseguia me controlar com aquela carinha me olhando com amor e seu cheiro me embalado possessivamente, logo meu rosto estava grudado em seu pescoço buscando a glândula aromática de meu ômega.
Agora eu podia afirmar com convicção de que acordar ao lado de Jimin era uma das minhas coisas preferidas do mundo todo.
— Eu que acabei de sair do cio e você que fica carente? — Jimin gargalhou pelas cócegas que meu nariz causava em seu pescoço, e eu fazia questão de continuar só para ouvir aquele som maravilhoso que enchia meu coração de sentimentos bons. — A-alfa!
— Não tenho culpa se o meu ômega é tão cheiroso que me deixa manso igual a um filhote. — Murmurei contra a sua pele, e o ômega soltou um risinho pelo tom emburrado de minha voz.
Levantei meu rosto para encará-lo frente a frente para poder me deslumbrar com o brilho encantador dos olhos do meu noivo, e acabei me surpreendendo por ter ganhado um beijo surpresa cheio de desejo.
Não me contive e retribui prontamente o ato sapeca de Jimin.
Os três dias que passamos nos amando parecia que não foram o suficiente para ele, já que sugava meus lábios com fome e me apertava como se tivesse medo da distância entre nossos corpos. Não irei mentir que para mim também não tinha sido o suficiente, e aparentemente nunca será. Sempre irei querê-lo, mais e mais.
Já estávamos prontos para passar outro dia somente em nosso ninhos a sós e depois colocar a culpa no cio, mas passos desesperados invadiram o quarto sem ao menos bater ou anunciar sua presença.
Quando me virei notei uma alfa com a farda da guarda real nos olhar envergonhada, ao mesmo tempo que preocupada, mas naquele momento não enxerguei nada a mais do que um intruso em meu ninho podendo se vislumbrar com meu ômega somente com um lençol fino sobre o corpo nu.
— Saia daqui.
— M-majestade, me desculpe, mas p-precisamos de ti...
Não consegui segurar um rosnado cheio de raiva. Meu lobo estava possesso com aquela ousadia e eu também.
— Saia do meu território antes que eu esqueça os bons modos.
Após minhas palavras, a mulher pareceu perceber onde se meteu e foi inteligente em não baixar seu olhar para Jimin antes de sair correndo de dentro do cômodo.
Meu lobo ainda estava em alerta pelo cheiro da alfa ainda estar do outro lado da porta, provavelmente ela tinha algo realmente importante para falar comigo e pretendia esperar que eu me acalmasse antes de tentar novamente.
Voltei minha atenção para meu ômega que, por incrível que pareça, não me olhava zangado muito menos com medo e sim com graça. Por algum motivo, Jimin achava hilário meu descontrole.
— Alfas são possessivos com o ninho feito por eles, é quase um insulto outro alfa sequer se aproximar do local, principalmente se nosso ômega estiver sob ele. Desculpe. — Tentei explicar a cena que acabei de fazer antes que este me visse como um louco sanguinário, mas apenas recebi um sorriso compreensivo.
— Percebi. Isso é outra coisa que você andou lendo? — Meu rosto deveria estar da cor de um tomate pois eu podia senti-lo queimar de vergonha com as provocações de Jimin.
Uma batida na porta nos lembrou que tínhamos um serzinho irritante ainda como plateia e que eu ainda tinha uma coroa para governar.
Olhei para Jimin apreensivo, não queria deixá-lo no primeiro dia após a marca. Meu desejo era grudar nele para nunca mais soltar e pelo biquinho chateado, também eram os planos dele.
— Me desculpe...
— Não precisa se desculpar, sei que é seu dever e não me ressinto disso. Fico até orgulhoso do meu alfa.
Não resisti e selei seus lábios uma última vez, antes de sair de nosso ninho.
— Voltarei para você o mais rápido possível, prometo.
— Jungkook!
Já estava quase abrindo a porta mas o chamado de Jimin me fez parar e o olhei sem entender.
— Eu também não quero que vejam meu território, então trate de colocar uma calça.
Olhei para baixo rapidamente, finalmente notando minhas pernas nuas.
Sorri amarelo, e sob o olhar cerrado de meu noivo vesti uma calça de pijama e um robe azul marinho, que eram as únicas peças que achei necessário trazer.
Me despedi novamente de Jimin e enfim sai do nosso quarto, encontrando a alfa de antes inquieta de nervosismo, que acabou piorando pois não consegui não lhe lançar um olhar de repreensão.
Quieta e de cabeça baixa, ela me guiou até meu escritório dizendo que meu primo solicitava minha presença imediatamente e se desculpou por não saber do que se tratava e pela sua cena de agora a pouco. Agradeci sua ajuda e a dispensei.
Já no corredor eu podia ouvir os gritos de Yoongi, o que me assustou pois ele nunca foi de se exaltar daquele jeito ou de perder a pose de Duque.
Me adiantei a entrar logo no local e descobrir o motivo de todo aquele alarde, mas acabei ficando mais confuso, pois assim que abri as portas tio DongHae caiu aos seus pés em um baque.
Ao analisar a cena, percebi que sua queda havia sido provocada por um soco que Yoongi tinha lhe acertado, e só se livrou de apanhar mais pois Taehyung e seu ajudante Hoseok seguravam Min.
— Posso saber o que está acontecendo aqui? — Gritei chamando a atenção dos três alfas e do beta ali presentes.
Taehyung abriu a boca, aparentando que ia contar mas seu noivo foi mais rápido.
— Pergunte a esse desgraçado que um dia chamamos de tio! Esse monstro sujo e doente! E para aquelas cobras desgraçadas que colocamos sob nosso teto! — Yoongi cuspiu aos pés do outro duque ao fim de suas palavras raivosas.
Tio DongHae me olhava quieto e tentava passar uma face debochada, mas seus olhos tremiam de medo. Não sabia exatamente do que, de Yoongi ou de mim.
— Não vai contar, seu velho doente?! Pois eu conto!
Em nem um momento Taehyung ou Hoseok não foram bobos de largarem o corpo do Duque de Daegu, porque sabia que só de afrouxar o aperto ele poderia voar para cima do alfa mais velho e matá-lo, apesar de que pelas as caras desgostosas eles não veriam problema em deixá-lo fazer isso de vez.
Olhei para Yoongi esperando que ele me dissesse de vez o que acontecia, mas quando ele enfim disse eu rezei para que fosse mentira e não passasse de uma brincadeira de mal gosto.
— Aquelas cascavéis deram minha irmã como noiva desse doente!
— O que?
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eu avisei no grupo mas vou avisar aqui tbm: os dias de att mudaram para o sábado!
meu colégio realmente não me dá tempo de escrever, ent vcs terão q ter paciência comigo de agora em diante, mas tentarei não atrasar demais as att, tá?
YOONGI RUIVO
até mais, filhotes!
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