4. Era um vez... um ômega disfarçado de beta

capítulo com prováveis erros por culpa do corretor da autora

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Todo o discurso que Jin havia recitado para o irmão fora com o objetivo de manter tanto ele, quanto toda a família segura da tirania dos nobres; e Jimin realmente notava a gravidade da situação, mas isso não o fez desisti de seus ideais.

Lutaria pelo que acha certo, mas daria um jeito de deixar seus irmãos em segurança.

O ômega se encontrava no quintal de sua casa, colocando as roupas lavadas para secarem nos largos varais; com a peculiaridade de estar fazendo aquilo as quatro da manhã, em plena madrugada. Isso era corriqueiro na rotina de Park Jimin; lavar roupa a noite o ajudava a pensar e acabar com o estresse, já que não tinha Jin ao seu pé do ouvido dizendo que a sua maneira de torcer os panos estava errada.

Ao movimentar as roupas, percebia a diferença dos cheiros sobre os panos de cada um naquela família: nas de Sohui possuía apenas o cheiro fresco de filhote, nas de Jin o cheiro amadeirado característicos dos betas e nas suas, um toque suave de maracujá e morango, apenas perceptível por narizes críticos ou muito sensíveis. Se não fosse seu cio, qualquer um podia jurar que o Park também possuía a genética beta do irmão. E muitas vezes quando estavam juntos, o cheiro do ômega passava despercebido.

Neste momento Jimin encarou a camisa do irmão.

E se...? Não, esse ideia é estúpida.

"É estúpida, mas pode funcionar!" Sussurrou uma voizinha na cabeça do ômega.

E foi assim que Park Jimin teve a brilhante ideia de como conseguirá uma prosa com o príncipe Jeon, ou melhor como ele assumiria a identidade do irmão beta com seu cheiro para assim ter a passagem livre para o castelo.

Jimin se sentiu um gênio.

Algumas horas depois.

Já vestido com as roupas cheias de feromônios de Jin, o ômega se despediu dos irmãos que dormiam juntos sobre o ninho que era de seus pais.

Aquela cena trouxe um aperto em seu coração, mas Jimin sabia que estava fazendo a coisa certa. Só esperava que Sohui e Jin o entendesse mais tarde.

Depois que saiu de casa esperou o raiar do dia pois assim avistaria os lobos indo em direção ao castelo em busca dos empregos livre, e logo se juntaria a eles para o início de seu plano.

Tudo poderia dar errado, mas Jimin preferia dormir com arrependimento do que pensando no que poderia ter acontecido. Pois enfim, se juntou ao grupo de lupinos, estes que não paravam de falar alto sobre a sorte grande que tiraram desses empregos surgirem.

"Eles não surgiram, foram tirados de ômegas, seu cretinos insensíveis!" Esbravejou o loiro em meio ao seus pensamentos.

Parando de ouvir as conversas alheias, o ômega prestou atenção em um cheiro familiar entre o bando. Um cheiro amadeirado de Beta com um certo traço de grama recém cortada, avisando que hoseok estava ali.

Jung Hoseok era um amigo de infância, e ajudante na plantação de vegetais de Jin. Quando não estava entre os tomates e cenouras, o beta procurava trabalhos entre os jardins da vizinhança. Hobi sempre foi com com plantas, e desde criança seu sonho era tratar das flores dos jardins do Castelo Real, mas nunca conseguiu.

Começou a procurar pelo beta, e de longe viu a cabeleira negra dele em frente a multidão. Podíamos reparar que a animação de Hoseok era até palpável.

Jimin se próximos alegre do amigo, pelo menos teria um rosto familiar.

— Oi, Hobi! —sussurrou próximo a orelha do beta, que se assustou arrancando gargalhadas gostosas do Park.

— Jimin?! —Gritou espantado com a presença do amigo ali; seja lá qual for o motivo para o ômega estar ali, mas Jung afirmava que ele havia endoidado de vez. — O que carambolas está fazendo aqui?!

— Calado! Aqui me chame de Ji. —Explicou com um sorriso largo.

Hoseok encarou o amigo com confusão estampada no rosto. Percebeu desde o princípio as roupas largas de Seokjin sobre Jimin, mas não estranhou.

— Pensei que você ficaria um tempo quieto depois da bronca que o chefinho te deu, mas vejo que isso só te motivou mais. —O ômega olhou indignado para Hobi; não acreditava q seu irmão contou do sermão que lhe dera.

— Bom, eu entendi à preocupação dele, —Jimin começou, enquanto caminhava a frente com o amigo. —mas... eu não conseguiria dormir sabendo que essa injustiça ficaria por isso mesmo e ninguém acharia errado.

Jung sorriu carinhoso para o amigo, e antes que chegassem definitivamente no castelo, falou:

— Essa sua bravura um dia lhe trará ou a ruína ou a glória. —O grupo de empregados pararam na frente da muralha do castelo fazendo os amigos pararam também.

— Se eu puder escolher, irei escolher os dois.

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— Se aproximem; digam o nome e a função que exercia em seu povoado e assim serão designados ao trabalho que mais se adequam a vocês!

Gritou um cavaleiro, e pelo que a memória de Jimin dizia não era nenhum daqueles que o enfrentou outro dia. O que é uma grande sorte; imagina se nem entrar no castelo, ele consegue?

Hoseok foi o primeiro, lhe desejou boa sorte e sumiu entre a grande muralha do castelo.

Jimin seria mentiroso se dissesse que quando foi chamado não pensou em correr desesperadamente para casa, mas já que estava ali, não tinha mais volta.

—Me chamo Kim Seokjin, e trabalhava como feirante. —Jimin ditou a identidade do irmão, afim que acreditassem que era ele, mas a alfa que anotava os nomes dos empregados me olhou desconfiada.

— Apesar do cheiro, você não me parece um beta, —Ela o olhou como se estivesse pegando uma criança travessa no ato da travessura. —muito menos um alfa.

—Mas sou! —Esbravejou o loirinho. Os guardas se entreolharam. — podem perguntar na cidade, qualquer um lhe responderá!

A alfa olhou para seu supervisor que deu de ombros e assentiu, lhe dando permissão de liberar o ômega que se passava por Beta.

—Está bem, Kim Seokjin.

Jimin suspirou aliviado. Uma parte do plano deu certo.

—Trabalhará na cozinha, precisamos de ajudas com a horta e como disse que trabalhava com feira deverá se encaixar bem lá. —A alfa concluiu com um sorriso. Se ela desconfiava de algo, preferia ignorar.

— Bem vindo a equipe real.

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Ao chegar na cozinha Jimin viu o alvoroço de dentro do cômodo; três mulheres e dois homens todos alfas discutiam entre si de maneira escandalosa, tanto que ao menos notaram a presença do loiro.

— Com licença?

Ignoraram o chamado do ômega e continuaram a gritar enraivecidos.

— Eu?! De jeito nenhum! —Gritou um dos alfas machos. — Ele é a porra de um lúpus! Eu estaria entrando no território dele; pra ele me quebrar é fácil!

— Oras, príncipe jungkook é um cavaleiro muito gentil, ele nunca faria algo de mau! —Jimin poderia dizer que duvidava muito daquilo, mas não queria estragar a fantasia de príncipe encantado da jovem alfa.

—Então, por que não vai você, sua noiada? —O alfa de antes gritou de novo. —

— Ela não vai porque Dominic mandou você! —Uma alfa da mesma faixa etária da outra garota esbravejou.

— Chega, vocês quatro! — uma senhora alfa de uns 40 anos gritou estressada, enfim notando o ômega parado no meio da cozinha vendo toda a cena.— quem é você?

Jimin se arrumou e curvou-se para as cinco pessoas que o olhavam com curiosidade. Passaria uma boa impressão, mesmo que não pretendesse ficar por muito tempo ali.

Mas sempre é bom guardar amizades, do que inimigos.

— Me chamo Seokjin, acabei de ser contratado e irei ajudá-los na cozinha.

— Wow, um beta! — O alfa que antes estava calado, pronunciou alto, recebendo um tapa da mais velha.

— Você não é muito... formoso para um beta?

Jimin revirou os olhos.

— E você não é um pouco mal educada para uma alfa? —Sorriu angelical, ao notar as risadas que os alfas soltaram.

A mais velha se aproximou do ômega e observou atentamente.

— Me chamo Lee Chae, sou a chefe da cozinha. Qualquer dúvida venha até a mim, e pra sua felicidade ignore os quatro patetas ali. — A senhora apontou para os seus jovens ajudantes que a olhavam chocados. — As meninas são: Sunmi e Suran, as gêmeas chatas e os meninos são: Yeonjun e Soobin, o desastre em duas pessoas.

Depois das apresentações, o grupo da cozinha retomou a discursão que Jimin havia presenciado ao chegar.

— Qual é o problema? —Perguntou confuso.

—Dominic, o conselheiro real, pediu que Soobin levasse o jantar do príncipe em seus aposentos, —Dizia a alfa Suran em tom de zombaria. — Só que ele tá se borrando de medo.

— Tô mesmo! —Jimin ria com o jeito atrapalhado do garoto, que descobriu ser um aprendiz de cozinheiro real. —Lúpus são totalmente territoriais; do quarto dele eu nem chego perto.

"A oportunidade perfeita!" Gritou o lobo inferior de Jimin, esse que cada vez prévia mais eufórico.

—Bom, eu posso ir!

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Jimin esperava que eles o impediriam de alguma forma, já que era novato ali, mas no comento em que terminou a frase já se viu carregando a bandeja de prata carregado com o jantar do príncipe.

Creio que qualquer um que veja o ômega percebe que ele é uma pessoa corajosa e determinada, e Park não negava isso, só que também era medroso, e essa dualidade lhe metia em muitas enrascadas.

Como agora que se encontrava travado na porta do quarto do Príncipe Jeon Jungkook.

Havia batido três vezes e não ouve respostas, mas ainda na cozinha Chae o avisou que o príncipe poderia estar no banho e que deveria entrar e colocar a bandeja na mesa ao lado da cama.

"Entra! Entra!" O ômega ouvia seu lobo uivar em sua cabeça.

E enfim entrou.

Como o esperado sua alteza estava no banho, então Jimin colocou a bandeja na mesinha de canto e decidiu esperar o alfa voltar ao quarto.

Ao decorrer os olhos sobre o cômodo, o ômega acha uma caixinha decorada de vermelho e dourado. Park como sempre foi uma criança curiosa, logo tratou de abri-la e se encantar com a melodia tão meiga que a caixinha fazia.

Enquanto Jimin se deliciava com a letra um lúpus o olhava curioso, se perguntando quem era aquela pessoa e quando o loiro o notaria ali e depois de algum tempo parado fitando o outro, finalmente Park notou o Príncipe o encarando, acabando por se assustar com a aparição repentina.

Posso ajudá-lo? — Jungkook falou risonho pela cara de espanto que o pequeno garoto tentava esconder.

Depende, —O ômega falou firme após se recuperar do susto que o alfa havia lhe dado.— o senhor é o príncipe Jeon Jungkook?

— Sim, sou eu. — ele continuava risonho; aquela pessoa lhe trazia uma energia boa. Sem explicação alguma. — Há algo que eu possa fazer por você?

Jimin respirou fundo por algum tempo, precisava ser direto e firme, mas estava tremendo de medo por dentro.

— Sou Park Jimin, um ômega, e tenho bastante coisa para conversar com o senhor.






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Pra quem quiser me cobrar capítulo como as meninas que me cobraram esse KKKKKKK o link do grupo no WhatsApp das minhas fics está na minha bio

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@1agarotamilenar

vamo interagir: até agr qual o seu personagem preferido de Allergic?

Até filhotes!

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