28. Era uma vez... uma sopa feita com amor.
capítulo tá daquele jeito: sem revisão e terminando na melhor parte!
voltei em menos de uma semana, olha o tombo de quem duvidou 😎
Boa leitura!
#Ousadiaealergia
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— Eu já disse que estou bem!
Jungkook reclamava pela décima vez pela a preocupação exacerbada de Yoongi, que havia convocado todos os guardas reais de plantão para rodarem a capital em busca dos melhores médicos para examiná-lo, mesmo o príncipe insistindo que estava tudo bem consigo e que só sentia algumas dores causadas pelos cortes de suas unhas pela coceira causada pela alergia além de um enjoo chatinho.
Mas o duque não queria saber, só descansaria quando o médico de sua confiança terminasse de examinar o lúpus e confirmasse que ele não corria nenhum perigo.
— Onde está meu ômega? — Jeon perguntou ao alfa que media sua pressão cuidadosamente.
— Jun, por favor, não atrapalhe Hajun. — Yoongi repreendeu o mais novo, que suspirou antes de se calar.
O senhorzinho grisalho só soube rir da interação dos dois primos.
— Bom, aparentemente, Príncipe Jungkook realmente não tem nada preocupante, sua saúde está em perfeito estado. — Hajun concluiu guardando seu material de trabalho cuidadosamente, antes de se concentrar seriamente naqueles nos outros dois alfas. — Por pura sorte! Onde vocês estavam com a cabeça?! Deixar sua alteza exposta a feromônio ômega, vocês estavam querendo brincar com a morte?!
Choi HaJun, médico-chefe da academia coreana de medicina, também médico real e nomeado pelo rei e rainha de WallWolves o responsável pela saúde de Jungkook desde seu nascimento, ou seja, sabe da alergia misteriosa e mortal do príncipe.
— Estão cientes do quanto isso foi irresponsável? Se Jungkook tivesse morrido o reino não teria um Jeon para governá-lo, isso traria desordem e revolta entre os nobre para ver assumiria o trono e enquanto eles se matavam o povo ficaria negligenciado! — O alfa mais velho soltava tudo irritado pela traquinagem deles, traquinagem nessa que se tivesse dado errado levaria toda Wallwolves para o fundo do poço. — Vê como fazer isso foi egoísta, alteza? O sacrifício que seus pais fizeram para te deixar vivo seria jogado no lixo!
— Ha-Jun, não seja cruel! Creio que o ataque da alergia já tenha sido castigo o suficiente para Jungkook.
— E tu, Duque Min? Têm ideia da culpa que carregaria se alguma fatalidade ocorresse com ele? — O alfa se encolheu envergonhado, o médico tinha sido certeiro cutucando aquilo que estava atormentando o outro.
— Já chega! — Jungkook gritou, fazendo uma coisa que achou que nunca ia fazer, se impor como rei e soberano daquela terra.— Hajun, sei que era um grande amigo dos meus pais e que a morte deles ainda dói em ti, mas sou filho deles, não tem um minuto que não passe me culpando, afinal foi pela minha cura que eles se sacrificaram.
Um silêncio tomou o quarto quando o lúpus fez uma pausa para ver se o que estava falando estava realmente fazendo efeito nos demais, tanto no senhorzinho como em Yoongi também, sabia que seu prima estava carregando uma culpa que não era sua pois desde o ocorrido o duque não conseguia olhar em seus olhos.
Quando viu o entendimento e pesar na face dos dois, continuou com seu discurso.
— Se eles fizeram tanto por mim por sempre terem esperança de me ver livre dessa doença, não seria mais honroso de minha parte não desistir de procurar? — Os dois alfas ficaram calados, se não concordavam com o pensamento do herdeiro não ousariam contrariá-lo, não agora que parecia transtornado pelas lembranças. — E não vejo mais motivos para esta discussão, afinal estou vivo e agora com minha cura ao meu lado.
— Desculpe, alteza, mas realmente achas que aquele ômega é o responsável pela sua súbita melhora?
Yoongi suspirou assentindo, antes de responder por Jungkook:
— Antes que Jun se entregasse de vez a dor, ele clamou por Jimin e segundos depois o dito cujo apareceu ao seu lado espantando a alergia como um passe de mágica. — O duque olhou para o lúpus que esbanjava um sorriso enorme ao ouvir o que tinha acontecido da boca do primo. — Não tem outra explicação, muito menos algo a mais a se contar. O ômega é de fato aquilo que sempre procuramos.
— Park Jimin é meu remédio, minha cura, minha vida e meu ômega.
E quem havia falado isso era o lobo do príncipe que a muito tempo não se sentia completo, mas agora sua paz tinha sido restaurada por aquele loirinho ousado.
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Jimin adentrou os aposentos reais com maior cuidado possível, tanto para não acordar o príncipe como também para não derrubar a sopa quentinha que trazia sob a bandeja de prata.
O que não adiantou muito pois assim que seu feromônio se fez presente no cômodo o alfa despertou, procurando pelo dono do cheirinho de maracujá.
Em silêncio, observou Park colocar a bandeja na cama e esperou que falasse algo, mas quando percebeu que ele sairia de fininho por não ter notado que o outro estava acordado, Jungkook decidiu encurralá-lo.
— Está fugindo de mim, ômega?
O loiro tomou um baita susto com a voz rouca surgindo do nada e por isso não conseguiu segurar um gritinho ao virar-se espantado para a cama que o alfa estava deitado preguiçosamente.
Jeon gargalhou baixinho da cara espantada de Jimin, que não deixou a brincadeira barato e se aproximou com passos firmes até onde ele estava e lhe deu um tapa fraco no braço.
— Esse tapa seria mais forte, se você não tivesse quase morrido a poucas horas atrás. — O ambiente descontraído, voltou a ser melancólico com este assunto sendo puxado de volta. O ômega se atreveu a sentar de frente para o príncipe na cama, pois tinham muito a conversar. — Vai me contar o que aconteceu? Você está doente, Jungkook?
Antes de responder, o lúpus buscou as mãos gordinhas de Jimin, esperando que elas lhe transmitissem segurança como o dono delas também fazia.
— Eu não sei bem explicar o que acontece comigo, ninguém realmente sabe, mas não fique aflito, tudo ficará bem enquanto eu tiver você.
Jimin nunca sentiu suas bochechas tão quentes como agora, e Jungkook nunca tinha visto elas tão vermelhas.
De repente outro tapa foi desferido no príncipe, que olhou para o loiro surpreso por sua ação.
— Au! Seus tapas doem!
— É para você aprender a não me deixar envergonhado! — O ministro falou meio emburrado, arrancando outra risada por parte do alfa. Enfim se lembrou da sopa que estava esquecida em cima da cama e pegou-a colocando sob o colo de Jungkook para que se alimentasse. — Coma antes que esfrie.
O alfa inspirou forte e deu graça aos Lobos que seu olfato não tinha sido prejudicado pelo sangramento causado pela alergia, senão não estaria sentindo o cheiro maravilhoso daquela sopa.
Levou uma colherada à boca com vontade, estava faminto pois tinha pulado o almoço e estava indisposto para o jantar, então a sopa deliciosa veio em boa hora.
— Hmm, isso aqui está divino! Nunca comi algo assim, quem fez?
— Fui eu...
Jimin esbanjava um sorriso orgulhoso vendo que Jungkook realmente gostou de sua comida que tinha sido feita especialmente para ele, e era ainda mais especial por ser uma receita de seu pai Baekhyun. O loiro sabia que seu pai ficaria muito feliz em saber que o futuro rei tinha amado um prato criado por si, tanto que devorou tudo em segundos.
— Estava realmente delicioso, ômega, obrigado. — Jimin agradeceu o elogio e tirou a bandeja com o prato do colo do lúpus para deixá-los sob a mesa de canto.— Fiquei curioso com uma coisa, Jimin-ah... Cozinhar, seria uma das coisas que você luta para os ômegas não fazerem?
— Não, muito pelo contrário! Eu gosto muito de cozinhar, faço isso justamente porque me agrada e me sinto bem fazendo, não por obrigação de eu ser ômega, entende? — O alfa assentiu captando o raciocínio de Park.— A Causa Ômega mostra que nós temos escolhas e que podemos fazer o que queremos e gostamos, seja ele construir uma família ou não. Nunca diria a um ômega para não fazer algo que gosta, afinal quem sempre fez isso foi o patriarcado.
— Patriarcado? — Jeon sorria abobalhado vendo Jimin animado contando sobre seus ideais.
— Sim, é aquela coisa que os alfas acham que o mundo gira em torno deles e suas vontades. — Park se acomodou mas sob a cama do príncipe e Jungkook aproveitou para fazer o mesmo, sentado-se os dois em pernas de índio. — Li essa palavra no livro que me emprestou, obrigado, alias.
— Disponha, e ele era da minha mãe, ela também se interessava muito na Causa Ômega, só não teve muito tempo para agir a favor — Falou tranquilo, com o passar dos dias falar de seus pais não era um assunto que o feria tanto, de pouco a pouco apenas dava saudade dos momentos juntos.— e também sempre esteve muito ocupada com... assuntos reais.
— Rainha Sandara era um anjo... — Jimin sussurrou delicadamente, e pela primeira vez tomou iniciativa entrelaçando seus dedos aos do lúpus que sorria feliz demais com toda aquela intimidade que estavam tendo.
— Sim, mas não vamos falar disso agora, temos assuntos inacabados!
O ômega ficou confuso pela mudança radical de humor do príncipe, mas entendeu do que ele queria falar no momento em que fitou o sorriso ladino que ele lhe lançava.
— Me diga: Como o meu ômega está se sentindo hoje?
— Tchau, Jungkook.
Jimin se levantou para ir embora mas não adiantou pois um alfa lúpus risonho o segurou e o fez sentar novamente na cama e de frente para si.
— Não é assim que se despede do seu alfa, Jimin-ssi!
— Você ainda não é meu alfa! — Jeon só sabia rir encantado pelo bico emburrado do loirinho atrevido, tanto que não se conteve em segurá-lo pelas bochechas e puxá-lo para perto.
— Você está se contradizendo, ômega.
Queria desviar o olhar mas o príncipe estava empenhado em fazê-lo manter o contato visual entre os dois, segurando firmemente seu rosto.
Então Jimin decidiu provocar também, já que Jungkook estava tão confiante.
Aproximou seu rosto de supetão fazendo seu nariz de botão raspasse com o do alfa, que arregalou os olhos surpreso depois foi perdendo o sorriso ladino de antes para um nervoso.
— Pode não parecer, alteza, mas eu prezo por romantismo... E até agora não tive um pedido de tua parte. — O Ômega balançou a cabeça devagar fazendo com que os narizes raspassem um no outro, iniciando um beijo de esquimo entre eles. — Achei que príncipes levassem o cortejo a sério.
Jungkook riu antes de fechar os olhos e se entregar ao carinho que Jimin lhe dava.
— Os outros eu não sei, mas eu levo muito a sério se for com você. — Os lobos dos dois se remexiam eufóricos por finalmente estarem tão juntos. — Se desejar peço até sua mão ao teu irmão.
Park gargalhou alto imaginando o quão engraçada seria essa cena, mas também não iria negar que seu coração esquentou ao saber que Jeon pensava mesmo em pedir sua mão.
Por alguns instantes ficaram em total silêncio apenas as respirações se fazendo presente e o barulho de passados do lado de fora da janela, porém o lobo de Jimin fez com que sentisse uma necessidade de explicar seus sentimento á Jungkook, não sabia o porque, mas ao abrir os olhos e perceber a insegurança presente no alfa entendeu que era realmente necessário esclarecer o que havia em seu coração.
— Desde que nos conhecemos você passou a dominar meus pensamentos, não tinha um minuto em que eu não me questionasse o que você estaria fazendo naquele momento; e quando você falava comigo? Nossa, meu lobo parecia que ia sair do meu corpo de tanta felicidade.
— Bom, você viu como eu agi quando você apareceu pela primeira vez no meu quarto, então acho que tenha ideia de que sinto essa alegria tanto quanto você, se brincar até mais...
O Ômega sorriu ao lembrar do primeiro encontro dos dois, foi inesquecível.
— Uma vez cheguei a pensar que tinhamos um imprinting, acredita? mas para isso eu teria que sentir seu lobo, o que nunca me ocorreu, então acabei desconsiderando isso.
Pela surpresa de Jungkook quem soltou tal frase havia sido Jimin.
— E você, já sentiu o meu lobo?
— Não. — mentiu.
Park sorriu por já esperar essa resposta e o lúpus acompanhou o sorriso lindo do outro, afinal, o imprinting não importava mais.
— Saiba que mesmo que não sejamos almas gêmeas, o que sinto por ti é algo grande que mal sei explicar mas que é forte e puro. Estou disposto a saber até onde esse sentimento pode nos levar. — Terminou apreensivo, sabia que Jungkook sentia o mesmo que si, porém isso não aliviava suas inseguranças.— E você?
Jungkook preferiu responder com ações.
Suas mãos que estavam entrelaçadas com as de Jimin o puxaram para mais perto, enfim colocando suas bocas uma na outra.
O ômega nem teve tempo para se recuperar da surpresa que foi essa iniciativa do príncipe, apenas liberou a passagem da língua alheia para o início de um ósculo afoito.
A mão esquerda do alfa desceu até a base da coluna do loiro, dando impulso para que ele subisse em seu colo e assim foi feito, e por essa atitude Jimin decidiu brincar um pouco com a sanidade de Jeon, já que ele estava tão empenhado em provocá-lo apertando seu corpo junto ao seu.
Devagar foi tomando a dominância do beijo para si enquanto Jungkook se distraía pelas reboladas lentas que dava em seu colo.
Aos poucos o ar foi fazendo falta aos dois e antes que se separassem de vez, Jimin sugou o lábio inferior do lúpus e chupou de forma atrevida ganhando o que de fato queria: um gemido rouco vindo de sua alteza.
Jungkook olhou dentro dos olhos do ômega, vendo suas íris mesclarem entre o castanho costumeiro e o dourado.
— Me dê o direito de te chamar de meu, ômega.
— Já é seu, alfa. Sempre foi e sempre será.
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perdão por essa pobre autora não saber escrever hot😭 tô aprendendo ok
finalmente o cu doce acabou!!!
será?
até mais, filhotes!
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