Chapter Twenty-six
Música do capítulo na mídia: Breathe (James Arthur)
Não se esqueçam de comentar e favoritar se gostarem do capítulo, obrigada!
SÃO TRÊS horas da manhã, ainda estamos deitados no chão da sala com a respiração ofegante. Ouço o toque do meu celular em algum lugar. Pego ele em cima da mesinha de centro. Olho no visor, é a Casey.
— Noah, vai para o hospital agora! — É a primeira e única coisa que falam, mas não parece ser a Casey.
— Por quê? O que foi? — pergunto, assustado.
— Noah, é a Jadie. A Casey está com muita contração, contei o tempo com ela, acho que o bebê vai nascer, eu estou levando ela para o hospital, você sabe que não era para isso acontecer agora.
— Vou demorar um pouco, tenho que terminar umas coisas.
— Não, Noah, você não tem tempo. Vai para o hospital agora!
Ela desliga o celular na minha cara.
— O que aconteceu? — Lara pergunta, me olhando.
— A Casey está indo para o hospital — digo, ela me olha apavorada.
— Eu vou com você — ela diz, ficando em pé.
— Eu preciso ir na frente, eu pego um táxi, a gente se encontra no hospital depois — digo, dando um selinho rápido nela e pegando as minhas coisas.
Pego tudo o que é meu e desço pelo elevador, mas eu preciso me anestesiar um pouco antes desse momento. Pego o primeiro táxi e vou em um bar que fica no meio do caminho entre aqui e o hospital. O táxi para e eu desço. O barulho é absurdamente alto e está extremamente escuro aqui dentro, sento em um banco de frente para o balcão.
— Uísque puro, por favor — digo para o barman.
Depois do terceiro copo a minha mente parece perceber tudo em volta.
— Oi — alguém diz, aparentemente para mim ou ao meu lado.
— Oi. — Viro o rosto.
— Tudo bem? — Uma moça de cabelos loiros longos e olhos claros me chama.
— Estamos em um bar, não em um mercado — murmuro, dando um último gole no copo.
— O que está fazendo?
— Não acho que seja da sua conta.
— Além de sozinho é grosso... — Ela balança a cabeça e eu apenas a encaro. — Bom, eu e os meus amigos estamos te encarando desde que chegou, imaginando o que você faz sozinho aqui.
— Acho que não é da conta de vocês.
— Sabe, estamos apostando uma grana, seria bom se você colaborasse.
— Seria bom se vocês não se metessem na minha vida. — Ela ajeita a postura.
— Desculpa, é um hobby. Fazemos isso sempre, é legal.
— Duvido que algum de vocês vai acertar. — Ergo o copo para o barman e peço mais um uísque
— Só você pode me dizer isso.
— Se ninguém acertar o dinheiro é meu.
— Pode ser — ela concorda, sem pensar, apenas estende a mão.
— A minha ex-namorada está prestes a ter o nosso bebê agora mesmo. — Pego o copo.
— Ah, uau. — Ela realmente parece chocada quando a encaro. — Pois é, seu filho vai ganhar um bom presente.
— Pois é.
— Entendi... Bom, mas ele vai ganhar um ótimo presente. — Ela sorri.
— Claro.
— Então a sua namorada está dando à luz e você está enchendo a cara?
— É uma longa história.
— Por que você não está lá com ela?
— Não é tão fácil quanto parece.
— Ah, claro; eu me esqueci. A parte difícil fica com você, ela só carrega as responsabilidades e o bebê.
— Não foi isso o que eu quis dizer. É que eu acho que não estou preparado ainda.
— Se te conforta, você nunca vai estar pronto... a única coisa que tem que fazer agora é estar naquele hospital com ela e o seu filho, agora mesmo.
— Eu sei.
— Sabe, eu tive o meu filho sozinha, até hoje não estou preparada, mas teria sido legal se o pai dele tivesse aparecido. Para ter uma história engraçada para contar antes de dormir, quando ele não conseguia dormir por causa dos monstros embaixo da cama. Você vai se arrepender se não aparecer naquele hospital. — Ela dá uma pausa e parece pensar no que disse. — O seu filho vai ter sorte se estiver você lá agora. — Ela sorri, gentilmente.
Apenas assinto para ela, deixo o dinheiro em cima da mesa e ando.
— E o dinheiro da aposta? — ela pede, ficando em pé.
— Use com o seu filho. Ele tem sorte de ter você.
— Obrigada, boa sorte! — ela diz, por fim, sorrindo.
Pego as minhas coisas e vou para fora do bar, pego outro táxi, respiro fundo, olho no visor do celular e o relógio indica que são três e quinze da manhã, ainda faltam quatro semanas para o bebê nascer, talvez tenha acontecido algum problema com ele, mas não quero pensar em coisas ruins agora.
Chego no hospital, a Casey me mandou mensagem dizendo que elas entraram pela emergência, então faço o mesmo. Estaciono o carro e entro correndo.
— Boa noite, a minha... a minha namorada entrou em trabalho de parto aqui agora a pouco — explico para a enfermeira que está na recepção.
— Boa noite, qual é o nome dela? — ela pergunta.
— Casey. Casey Allen — respondo.
— As enfermeiras estão com ela no final do corredor, quarto 530... — ela explica e eu saio antes mesmo dela terminar.
Ando até o final do corredor e passo por uma porta aberta, a Casey está aqui dentro. Entro no quarto e a Jadie está com ela e uma enfermeira está colocando soro nela.
— Oi, você veio — Casey diz, ela já está com cara de sono.
— Sim, desculpa a demora, como você está? — pergunto, perto dela.
— Acho que eu estou bem, estou com muita contração e a minha bolsa estourou assim que eu te liguei — ela explica. — Estou esperando a doutora Eva chegar para ver, porque o bebê ainda é prematuro pelo que a enfermeira disse... — Lágrimas começam a se formar no canto do olho dela.
A Jadie se afasta e eu vou segurar a mão da Casey.
— Relaxa, tudo vai ficar bem — digo, mesmo nem eu acreditando nisso.
— A gente saiu correndo de casa, então vou voltar lá buscar a sua bolsa — Jadie diz, se despedindo da gente.
Assentimos, a enfermeira termina de colocar o soro na Casey.
— A doutora Eva já está chegando — a enfermeira diz. — Se você precisar de algo pode me chamar — completa.
— Obrigada — Casey diz, a enfermeira sai do quarto.
— É... chegou a hora — digo, me sentando na poltrona ao lado da Casey.
— Chegou... — Ela dá um longo suspiro.
— Você vai conseguir — digo, ela sorri.
Depois de alguns minutos esperando, a doutora finalmente entra no quarto.
— Boa noite, papais — ela diz, entrando na sala. — Fiquei sabendo que temos um bebê apressadinho por aqui — continua.
— Pois é, tem algum problema? — Casey pergunta, enquanto a médica arruma as coisas dela.
— Bom, amanhã você completaria trinta e seis semanas, bebês que nascem nesse período são considerados prematuros, mas não há problema nenhum por enquanto. Talvez você só precise se esforçar um pouco mais na hora do parto, mas nada que a gente não consiga te ajudar... — ela explica. — Primeiro vamos ver a sua dilatação...
Ela arruma a Casey na maca e coloca luvas descartáveis e faz o toque.
— Bom, você está com três centímetros de dilatação, como eu já havia te avisado, precisamos chegar à dez. Como você já está com uma frequência de contrações e a sua bolsa já estourou, a gente estima que você dilate um centímetro por hora, então temos uma previsão de sete horas pela frente. Esperamos que o seu bebê esteja aqui lá pelas onze horas da manhã — ela explica detalhadamente.
— E vai dar tudo certo? — Casey pergunta, parecendo apavorada.
— Sim, tudo o que você vai precisar agora é de muita paciência. As suas contrações estão sendo monitoradas, você e o bebê estão em ótimo estado. Recomendo algumas caminhadas pelo quarto, uma enfermeira vai ficar sempre de olho para te ajudar quando as contrações chegarem, vou vir aqui de hora em hora checar a sua dilatação — ela diz, por fim.
— Tá bom....
Depois de algumas horas da médica vindo checar a dilatação e a Casey já ficando irritada, a médica volta, são dez horas da manhã já, ela faz novamente o toque.
— Infelizmente está demorando mais que o esperado — a médica diz.
— Com quanto eu estou? — Casey pergunta.
— Cinco centímetros ainda — a médica conclui. — Mas pode ficar tranquila, Casey. Isso não vai te impedir de ter um ótimo parto. Eu volto aqui daqui a pouco. — Ela sai e fecha a porta.
— Mas que porra! — Casey quase grita.
— Calma — peço.
— Calma, Noah? Não me peça para ficar calma, era para eu estar parindo agora! — ela fala alto. — Quando isso vai acabar?
— Eu vou chamar a Jadie aqui, preciso falar com a minha mãe, ela vai surtar por não estar aqui agora... — digo.
Ela apenas assente e eu saio para chamar a Jadie, depois de achar ela vou para a sala de espera. Pego o celular no bolso e ligo para a minha mãe. Demora um pouco até ela atender.
— Oi, meu amor! Tudo bem? — ela pergunta, parece que ela está rouca.
— Oi, mãe, sim. E você?
— Eu estou bem, aconteceu alguma coisa?
— Sim... bom, eu e a Casey estamos no hospital, ela entrou em trabalho de parto — aviso.
— Ah, meu Deus! — ela grita. — Isso... isso é incrível. Parabéns, meu amor!
— Obrigado, mãe...
— Eu notei alguém saindo de madrugada, mas achei apenas que foram para alguma festa.
— Pois é, eu nem estava em casa, a Jadie me ligou... Mas acho que vai demorar um pouco para o bebê nascer.
— Por quê?
— Ela está demorando para dilatar e tal...
— Sei bem como é, mas vai ficar tudo bem, você vai ver. Vai ser a melhor sensação do mundo. Quero que me ligue para me avisar, está bem? Eu não vou ir agora para não atrapalhar o momento de vocês.
— É claro.
— Obrigada, meu bem.
— Tchau, mãe. Eu te mando notícias.
Desligo o celular e encosto na parede atrás de mim.
Vai ser a melhor sensação do mundo... vai mesmo? — me questiono.
Volto para o quarto da Casey e tento dormir na poltrona, mas as horas duram eternidades. Até que às quatro horas alguma luz vermelha começa a apitar no aparelho que mede os batimentos, pensei que fosse da Casey, mas ela se desespera quando vê que não é o dela, então ela começa a sentir uma contração em cima da outra. Corro para fora do quarto e chamo a primeira enfermeira que eu vejo, ela vem comigo.
Ela aciona o pager da doutora Eva, que chega em segundos. Ela se senta na cadeira de frente para a Casey e analisa os barulhos da máquina.
— Casey, você vai sentir uma pressão média agora, preciso que aguente...
Assim que ela diz isso a Casey aperta o meu pulso com força e grita, a médica move algo dentro dela, dura poucos segundos e o barulho cessa.
— O que foi isso? — pergunto.
— O bebê se enrolou no cordão umbilical — ela explica.
— Está tudo bem? — Casey pergunta. — Isso vai acontecer de novo?
— Não se preocupa, Casey, isso é mais comum do que parece e pode ou não se repetir. Podemos começar uma cesária de emergência agora — a médica sugere.
— Não! — Casey diz. — Eu vou aguentar.
— Pense no bebê também, Casey, ele pode não resistir ao parto normal — a médica insiste.
— Eu quero tentar — Casey diz, firme, aperto a mão dela.
— Muito bem, volto daqui a pouco para checar a dilatação.
Assim que a médica e os enfermeiros saem do quarto a Casey bufa e deita a cabeça para trás.
— Eu já estou morrendo de cansaço — ela desabafa.
— Se desse eu trocava de lugar com você — digo, ela apenas dá risada, sabendo que seria impossível.
— Como você é fofo...
Assim que a médica vem checar a dilatação ainda está em sete centímetros.
— Eu vou buscar alguma coisa para eu comer — digo, Casey assente, ela está quase dormindo.
Quando chego na lanchonete vejo a Lara pegando uma xícara de café.
— Você chegou — digo.
— Pois é, ia levar café para vocês.
— Não sei se a Casey pode, mas eu aceito — digo, ela sorri.
— Como ela está?
— Cansada, esperando para ver se vai acontecer alguma coisa em breve.
— Você quer dizer, nascer um bebê...
— Tipo isso.
— Eu posso ver ela?
— Sim — assinto.
Nós pegamos café e vamos até o quarto de novo, a Casey está tendo muitas contrações, eu intercalo com a Jadie quando o assunto é dar o pulso para a Casey apertar. O meu vai ficar com alguns hematomas em breve.
Depois de oito longas horas de espera e dor, finalmente no último toque a médica anuncia:
— Dez centímetros — ela diz, parece que Casey vai chorar. — Parabéns, vamos começar a arrumar a vinda desse bebê...
É uma hora da manhã, a Casey já parece exausta, eu definitivamente não queria estar na pele dela agora.
— Você consegue, tá bom? — Olho para ela, que sorri.
— Obrigada por isso, mas sabe que eu vou te matar por me ter feito passar por tanta dor — ela brinca.
À uma e meia da manhã tudo está pronto, a médica já posicionou a Casey e eu estou ao lado dela.
— Casey, eu preciso que você faça muita força agora, o bebê vai nascer bem se você conseguir se esforçar bastante — a médica pede, por cima da máscara.
— Tá bom — concorda.
Ela começa a gritar e fazer força, ela aperta tanto a minha mão que eu acho que os meus dedos vão quebrar. Não imaginei que ela fosse tão forte assim. Ela para e respira.
— Vamos lá, Casey, só mais alguns empurrões — a médica incentiva.
A Casey começa a empurrar e gritar mais alto, ela já está com a testa toda suada. Porém assim que a médica incentiva uma última vez ouvimos mais uma vez barulho de batimentos caindo, mas dessa vez não é o bebê e sim a Casey, ela desmaia no mesmo instante. A médica deixa as pernas dela na horizontal e todos correm para arrumar a Casey.
— O que aconteceu? — pergunto.
— Noah, eu preciso que você fique na sala de espera agora, a Casey precisa de uma cesárea de emergência e você infelizmente não pode ficar na sala... — a médica diz, me afastando dela.
— Como eu não posso ficar junto?
— Noah, para trás, por favor! — a médica pede mais uma vez e então eles começam a sair do quarto com ela na maca.
O meu coração começa a parar por um momento, eu não quero que nada de ruim aconteça agora. Eu literalmente não quero perder a Casey nem o bebê e me agonia não poder entrar naquela sala.
Ando até a sala de espera que está quase vazia. A Jadie se senta em uma cadeira na ponta, mas eu não consigo ficar parado, começo a andar de um lado para o outro. Se passaram dez minutos só. Quem sabe eles morreram lá dentro e ninguém veio me contar ainda. A minha respiração fica pesada e lembro que tirei todos os meus remédios do carro ontem.
— Noah? — ouço alguém me chamar, espero ser a médica, mas quando me viro é a Lara.
— Que merda! — falo, me sentando em uma das cadeiras.
— O que foi? O que aconteceu? — ela pergunta, já que havia saído para comer.
— A Casey teve que ir para a emergência... alguma coisa deu errado... — Sinto a minha respiração pesada.
— Calma, ela vai sair de lá, talvez tenha sido uma queda de pressão — ela fala.
— Ou eles morreram — digo a única coisa que eu estou pensando.
— Para de falar isso, Noah! — Jadie praticamente grita.
— É, não pense nisso, já já eles saem da sala — Lara diz.
O tempo passa tão devagar que eu ouço os ponteiros do relógio baterem em câmera lenta.
Já são três e meia da manhã, estamos sentados na sala de espera há muito tempo. Eu avisei a mãe da Casey, ela está voltando de Vancouver e vai vir para cá depois do almoço. A Jadie está dormindo na cadeira da ponta, eu e a Lara estamos olhando para o nada.
— Noah McCay — a médica aparece na sala, me levanto na hora.
— Como ela está? — pergunto.
— As duas estão bem — a médica diz. — A Casey ainda está na anestesia para terminar os pontos, você pode vê-la daqui uns trinta minutos, a sua filha está na enfermaria, você já pode ver ela — completa.
— Eu levo vocês lá — Lara diz, a médica assente e sai da sala de espera.
Andamos por um corredor da parte da maternidade e chegamos em um quarto com várias camas pequenas aonde os bebês ficam. Não podemos entrar, então olhamos pelo vidro da frente.
— Olha, ela está ali! — Jadie diz, apontando para a ponta perto de onde estamos.
Ela é bem pequena e está com um macacão branco com alguns lacinhos rosas. Ela está encolhida e com as mãos fechadas. Tem uma plaquinha na cama escrito:
Nome: Maya Allen McCay
Data do nascimento: 27 de Dezembro de 2040
Horário do nascimento: 3:10 a.m.
Mãe: Casey Allen
Pai: Noah Stand McCay
Definitivamente eu não sei explicar o que eu estou sentindo.
— Ela é linda — Lara diz.
— Ela é incrível — respondo, ainda encarando ela.
— Parabéns — Jadie diz, me abraçando.
— Pois é, parabéns — Lara diz. — Eu tenho que ir para casa agora, venho ver elas mais tarde...
— Tudo bem. Obrigado por ter ficado aqui.
— Não tem de quê. — Ela sorri e sai.
— Como será que a Casey está? — Jadie pergunta.
— Ele deve estar exausta — digo.
— Pois é, você vai ficar aqui?
— Sim, vou esperar a Casey acordar, pode ir para casa, se quiser — sugiro.
— Tá bom, eu volto mais tarde.
Ele sai e eu continuo olhando através do vidro, ela se mexe pouco e é muito pequena, mas ela já se parece com a Casey.
Fico mais vinte minutos ali até uma enfermeira me chamar e me dizer que a Casey já está no quarto, então sigo ela.
Entro no quarto e ela está com soro e remédio na veia, mas está acordada.
— Oi — digo, baixo. — Tudo bem?
— Oi — ela diz, mais baixo do que eu. — Estou meio zonza ainda, mas estou bem, o que aconteceu?
— A sua pressão caiu e você teve que ir para a emergência — resumo. — Mas agora já está tudo bem, a Maya é linda.
— Maya? É uma menina? — ela indaga, com um sorriso enorme no rosto, eu assinto. — Eu quero ver ela...
No momento que ela termina de falar, a porta se abre e a enfermeira entra com a Maya no colo.
— Quer segurar ela? — ela pergunta para mim, assinto e pego ela no colo. — Você pode amamentar ela daqui uma hora — a enfermeira completa, olhando para a Casey. — Eu já volto.
Ando até a Casey e me sento ao lado dela.
— Consegue segurar? — pergunto, já que ela ainda está muito sedada.
— Consigo. — Ela sorri, estendendo os braços, coloco a miniatura dela em seus braços e ela abre levemente os olhos.
— Ela é definitivamente sua — digo, já que os olhos dela são extremamente verdes também, iguais aos da Casey.
— Bem-vinda ao mundo, Maya! — Casey sussurra, passando o dedo indicador pelo pequeno rosto dela. — Esse é o seu pai — ela continua, assim que Maya abre minimamente os olhos e me olha. — Nós não estamos mais juntos desde que eu soube que você estava dentro de mim, mas isso não diminuiu e nem vai diminuir o que nós sentimos por você, tá bom? A gente já te ama mais do que tudo e têm muita gente esperando para te conhecer aqui fora... — ela termina de falar e a Maya já está dormindo de novo; a Casey me olha.
— Eu tenho quase certeza de que a gente vai ter que falar isso de novo para ela mais tarde — digo, Casey dá uma risada abafada e se aproxima de mim, apoiando a cabeça no meu peito.
— Essa definitivamente foi a melhor coisa que você poderia ter me dado — Casey fala para mim. — Mas também é o meu presente de aniversário adiantado para você.
— Então o meu presente é uma garotinha linda e noites resumidas em trocar fraldas e fazer ela parar de chorar?
— Exatamente isso...
— Bom, então eu acho que eu definitivamente não iria querer um presente melhor — digo, ela sorri para mim. Dou um beijo na testa dela.
Hey, obrigada por ter chegado até aqui. Primeiramente, queria deixar claro que essa obra é uma parceria com a larissahenkes
O capítulo de hoje foi escrito por mim, espero que tenham gostado.
Deixem suas opiniões, feedbacks e críticas construtivas.
Nos vemos no próximo capítulo.
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