Chapter Thirty-four

Não se esqueçam de comentar e favoritar se gostarem do capítulo, obrigada!

— Bom, Noah, as gravações vão acontecer de segunda à sexta, durante a parte da tarde, algumas podem acontecer de manhã. Também temos várias cenas noturnas que podem ou não ter que ser gravadas fora do set de filmagens, assim como as outras cenas. Porém, as noturnas não vão acontecer com frequência por enquanto, mas avisaremos o elenco todo — Courtney explica. — Pode acontecer de cenas noturnas se estenderem pela madrugada, mas isso está no contrato... — Ela aponta com o rosto para o mesmo à minha frente.

— Precisamos que você esteja disponível para todas as cenas, obviamente — Elijah, o diretor geral da série, diz.

— A partir da semana que vem, as gravações duram um total de seis meses, para um total de dezoito episódios e mais dois extras. A data prevista para a première do primeiro episódio é dia dois de Setembro — Courtney completa.

— Está tudo no contrato — Elijah diz, novamente.

Apenas ouço eles falarem tudo e concordo com a cabeça.

— Tudo bem? — Courtney pergunta.

— Sim — assinto, pego a caneta e assino as folhas.

— Nos vemos na próxima segunda-feira — Elijah diz, estendendo à mão para mim. Faço o mesmo. — Todo o roteiro, dos primeiros seis episódios, será enviado no seu e-mail até o final do dia. — Assinto novamente e ele sai da sala.

— Parabéns! — Courtney diz para mim.

— Obrigado...

Termino de assinar tudo, então saímos da agência.

— Qualquer coisa é só entrar em contato comigo — ela diz, abrindo a porta da Land Rover vermelha dela.

— Claro.

— Tenha um bom dia, Noah — ela diz, por fim, entrando no carro e dando partida logo em seguida.

Faço o mesmo indo para o meu carro. Vou para a faculdade almoçar com a Lara, são só vinte minutos daqui, dá tempo de chegar antes do horário dela acabar.

De uma certa forma, agora o tempo parece estar à favor da gente, por mais que agora tudo tenha mudado e tudo esteja precisando cada vez mais do nosso precioso tempo, é como se o Universo estivesse conspirando ao nosso favor de verdade. Há alguns anos eu acharia impossível a gente almoçar juntos, mesmo estando na mesma faculdade e com os mesmos horários de almoço, mas agora tudo parece mais fácil de algum jeito.

Eu poderia estar indo almoçar na casa da minha mãe ou, simplesmente, indo para o meu apartamento e provavelmente indo esquentar a pizza que sobrou de ontem, mas não, eu estou usando o meu tempo para fazer algo que realmente vale à pena e me deixa feliz.

Entro no refeitório da faculdade e logo vejo a Lara sentada em uma das mesas da ponta, com a Kayla e com o Sam.

— E aí. — Dou um oi geral e me sento ao lado dela, dando um selinho nela.

— Chegou na hora certa — ela diz, sorrindo.

Roubo uma batata frita do prato dela.

— Não estou com fome, só vim te apreciar por alguns minutos — digo, ela sorri e volta a comer.

— Vocês são fofos — Kayla diz, logo comendo as batatas dela também, apenas sorrio para a Lara, enquanto ela come. — Mas a gente já vai... — Kayla não espera que Sam responda e logo eles saem da mesa.

— Acho que eles não gostam de mim — brinco. — Vai fazer o que hoje? Esse final de semana é da Casey, você pode dormir lá em casa — sugiro.

— Eu tenho um trabalho importante para terminar hoje e meu plantão começa amanhã às sete horas da manhã e vai até às sete da noite, mas posso ir depois — ela explica. — Como foi a sua reunião? — pergunta e logo continua a comer as batatas.

— Foi ótima, obrigado por perguntar. — Ela sorri. — Assinei o contrato e a gente viu os horários.

— Agora vai ser corrido, né? — ela pergunta, sem me olhar.

— A gente está conseguindo por enquanto, não acredito que vai ser muito mais difícil, além do mais, eu também tenho dias de folga, posso conciliar você com a Maya — explico.

— É bom mesmo, quero a mesma atenção que a Maya — ela diz.

— Eu vou trabalhar nisso — provoco. — Bom, eu tenho que ir, a minha mãe precisa de mim agora à tarde, a gente se vê amanhã cedo.

— Tudo bem. — Dou um selinho nela. — Eu te amo.

— Eu também te amo, bom trabalho... — Ela assente e eu saio do refeitório.

Vou para o carro e dirijo até o local que a minha mãe pediu para eu ir, não faço ideia do que seja. Então me guio pelo GPS. Não é a casa dela, nem mesmo algum lugar que eu já fui.

Dirijo por uns vinte e cinco minutos, até que chego em uma avenida pouco movimentada, de acordo com o número do lugar, é um salão médio, parece quase um salão de festas.

Estaciono o carro, entro no salão e vejo o Ansel e a minha mãe.

— Noah! — a minha mãe diz, me vendo entrar, logo ela me abraça.

— Oi, mãe. — Retribuo o abraço. — Tudo bem?

— Tudo ótimo — ela responde, sorrindo.

— E aí, garoto! — Ansel faz um high five em mim.

— O que estão fazendo aqui? — pergunto, olhando o salão, que é realmente grande por dentro.

— Tenho uma novidade — a minha mãe diz, empolgada. O Ansel sorri para ela.

— Conta logo — peço.

— Conheça o Le Margot Atelier! — ela anuncia.

— Mãe! — Abraço ela. — Parabéns!

— Obrigada, meu amor.

— Vai trazer as coisas do Museu de Dallas para cá? — pergunto.

— Não, o Museu agora é quarenta por cento propriedade do estado do Texas — ela explica. — A minha história com a Jenna está lá, a nossa vida toda está lá, sinto que agora eu preciso terminar a minha história. — Ela parece genuinamente feliz.

— Estou muito feliz por você — digo, por fim.

— Obrigada de verdade, meu amor.

— Quando vai trazer as coisas para cá?

— Durante esse final de semana. Quero fazer a inauguração na próxima quarta-feira — ela diz, extremamente empolgada.

— Que bom — digo, ela sorri.

Então ela e o Ansel mostram o lugar, é dividido em dois salões, são bem grandes, mas ao mesmo tempo perfeito para comportar apenas o que a minha mãe vai produzir.

Assim que saio do salão, eles vão para a casa deles e eu vou para o mercado, comprar alguma coisa para fazer para o jantar. Tecnicamente é o nosso primeiro jantar à sós. Já que normalmente o Arthur está junto, ou é o meu dia com a Maya e às vezes temos que comer no refeitório da faculdade.

Passo o resto da noite assistindo alguma coisa na televisão, até que recebo o e-mail com o roteiro. Passo a noite lendo.

Durante o sábado eu não saio de casa, faço almoço e continuo a estudar as cenas, tenho muitas falas e tenho poucos dias para decorar a primeira cena. Perto das cinco horas da tarde eu vejo que não tem muita coisa que dê para fazer um jantar decente, então desço para o estacionamento, pego o carro e vou para o mercado.

No mercado eu compro algumas coisas para fazermos panquecas de carne. Era o principal prato das jantas quando eu e a Gil éramos pequenos.

Passo tudo e volto para casa quase seis horas da tarde. O meu celular começa a tocar assim que deixo as coisas em cima da bancada. É uma vídeo chamada da Casey.

— Oi — digo, observando ela com a Maya no colo.

Oi, estamos atrapalhando?

— Não, eu acabei de chegar em casa. Aconteceu alguma coisa?

Não necessariamente. Como foi a sua reunião?

— Foi bem, na semana que vem começam as gravações.

Que bom que está tudo dando certo, você sabe que eu sempre torci pelo seu sucesso... — Sorrio para ela, que está balançando a Maya no colo. — A minha mãe e o Christopher vão levar eu e a Maya para a casa de campo deles amanhã, para passar o domingo, mas acho que talvez a gente volte apenas segunda-feira, se importa em buscar a Maya só na quarta?

— Não, tudo bem. Vou ficar decorando as cenas...

Claro... Bom, preciso dar banho nessa menina e colocar ela para dormir. Boa noite, Noah.

— Boa noite, Cas. — A Maya sorri para a câmera. — Boa noite, princesa.

A Casey desliga a chamada e eu deixo o celular na bancada. Tiro as coisas das sacolas do mercado e começo a organizar tudo. Depois de uns minutos o interfone toca e eu abro para a Lara entrar.

— Oi, amor. — Dou um selinho nela.

— Tudo bem?

— Sim, e você?

— Também, só estou um pouco cansada.

— Eu imagino, deve ter sido uma correria.

— Eu vou tomar um banho, depois venho te ajudar — ela diz, assinto e ela vai para o banheiro.

Enquanto ela toma banho, corto as coisas para temperar a carne e logo em seguida começo a cozinhar a mesma. Separo as coisas para a massa.

— O cheiro está ótimo — Lara diz, aparecendo na cozinha com um pijama de renda.

— Concordo. — Ela dá risada.

— Precisa de ajuda?

— Tem certeza? — indago.

— Ei, eu melhorei as minhas habilidades, tá bom? — ela diz, parecendo estar ofendida.

— Só acredito vendo — provoco.

— Espertinho.

Ela prende o cabelo em um coque e se aproxima de mim, começando a juntar as coisas para a massa da panqueca.

Observo ela sem falar nada, desligo a panela que já está com a carne refogada.

Assim que ela termina a massa eu dou risada.

— O que foi? — ela pergunta.

— Você provou a massa? — indago.

— Você realmente não acredita que eu melhorei? — Ela ainda parece se sentir ofendida.

Pego uma colher de sopa e pego um pouco da massa de dentro do liquidificador.

— Prova — peço.

— O que eu fiz de errado? — ela pergunta, relutante.

— Só prova e você vai saber...

Ela pega a colher e coloca na boca, depois de alguns segundos ela me encara e olha para a bancada, pega um pequeno pote branco.

— Eu não acredito que eu coloquei açúcar no lugar de sal! — ela diz, decepcionada.

— Mas a massa está boa, mas agora vamos direto para a sobremesa — brinco.

— Ei! Você me viu colocando açúcar e não disse nada! — Ela dá um tapa no meu ombro.

— Desculpa, mas estava muito engraçado, eu não podia te impedir. — Dou risada e ela dá outro tapa no meu ombro. — Tem uma lata de brigadeiro na geladeira, pega ela, por favor — peço, ela faz.

— Você me paga!

Dou risada de novo, guardo a carne em um pote e coloco de volta na geladeira. Coloco as coisas na lava-louças enquanto ela passa o brigadeiro nas panquecas prontas.

Pegamos o prato com as mesmas e vamos para o sofá.

— A minha mãe vai abrir um ateliê — conto.

— É sério? Que incrível. Ela tinha parado de mexer com isso desde que a minha mãe morreu...

— Pois é... — digo, sorrimos um para o outro.

— Bom, cada um supera do seu jeito — ela diz, por fim.

— Verdade... Seguir em frente é bom, acho que essa é a fase dela.

— Concordo.

Ela deita no meu ombro, deixamos apenas a luz da televisão iluminar a sala toda. Eu senti falta desse sentimento, desse tipo de momento.

Hey, obrigada por ter chegado até aqui. Primeiramente, queria deixar claro que essa obra é uma parceria com a larissahenkes

O capítulo de hoje foi escrito por mim, espero que tenham gostado.

Deixem suas opiniões, feedbacks e críticas construtivas.

Nos vemos no próximo capítulo.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top