capítulo 7

Quando entro na concessionária vou direto colocar o uniforme. Depois vou pegar um café, É disso que eu presciso. Café é a solução.

- está tudo bem? - um menino que eu nunca vi na vida pergunta e eu faço uma cara de desentendida - seus olhos estão vermelhos. - ele aponta.

- não é nada. - respondo simples.

- então você estava chorando? - ele é tão idiota assim?

- o que faz você pensar isso? - não dá pra disfarçar. Sempre que choro meu nariz fica vermelho - eu nunca te vi aqui, você é novo?

- já faz um tempo que estou aqui - ele me entrega um café e digo um "obrigada" - mas você é familiar...

- estranho - digo bebendo - trabalho aqui meio expediente e você?

- normal mesmo.- ele fala rindo e eu o olho confusa.

- faz tempo que não venho aqui então me atualiza. Juliette me contou que Loue enganou algum idiota com uma brincadeira estúpida. - digo e ele me olha com uma expressão engraçada. - espera, foi você? Aí meu Deus! Sinto muito.

- tudo bem - ele sorri - sou Robby

- cassandra. - respondo sorrindo. Ele apertado minha mão e continua trabalhando. Eu o ajudo e continuamos conversando.

- você não precisa fazer isso. - minha mãe entra falando pro menino.- O loue vai fazer o seu trabalho pelo resto do dia não vai loue?

Não consigo me segurar e acabo rindo da cara do loue assim como ele fez comigo no meu primeiro dia.

- é. - ele responde mas minha mãe o olha com seu famoso olhar que dá arrepios E ele continua - robby me desculpa pelo que fiz ontem, fui informado que não foi nada profissional.

Não sinto nem um pingo de verdade no que ele fala mas me encontro feliz pela minha mãe finalmente por ele no lugar.

- tá bom, - ele fala sério - obrigado.

- ah e tem mais isso aqui. - minha mãe puxa uma blusa escrita o nome dele e eu a olho chocada - agora é oficial. Você mereceu.

- espera, e cade a minha?

- você ainda está em fase de teste. - ela fala saindo e eu a sigo discutindo com ela sobre isso.

depois do emprego passo na lanchonete pra comprar dois hambúrguers pra mim e Melany mais um milk-shake pro Antony já que o pestinha está me ameaçando.

Não gosto de confessar mas prefiro mil vezes fazer negócios com ele.

Estou sentada na sala com melany quando alguém bate na porta.

- vai lá - eu mando.

- você tá louca? eu sou visita. - ela faz charme.

- que visita o que mulher. Você vem quase todos os dias - digo mas ela me ignora e vou até até porta a chamando de preguiçosa.

- ah...- digo tentando lembrar o nome - Robby?

- cassandra? - ele aponta pra mim - o que está fazendo aqui?

Esse negócio de esconder está ficando cada vez mais confuso pra mim.

- estou em casa - falo como se fosse óbvio mas lembro que não falei meu sobrenome - cassandra larusso.

Digo e ele parece se ligar depois de um tempo me encarando até eu levantar uma sobrancelha o fazendo reparar que ainda está me encarando.

- é... eu vim levar isso pro seu pai - ele mostra um envelope.

- pode me dar que eu entrego pra ele. - tento pegar de sua mão mas ele o afasta.

- é confidencial - ele fala e eu já saquei tudo.

Até quando ele vai confiar no loue?

- ok né. Ele está pra lá - aponto na direção do meu pai é ele a segue.

- tão bobinho - falo batendo a porta.

- quem era o bonitinho? - melany pergunta com os pés no sofá, deixa só minha mãe ver isso.

- um carinha que trabalha pro meu pai. - falo simples.

Não havia reparado que ele era "bonitinho ", mas agora que a melany falou...

- Posso assistir com vocês?

- não Antony - falo rápido.

- claro - melany fala e eu dou espaço pra ele perto de mim, mas ele se senta ao lado da melany.

- Antony, pode pegar mais pipoca pra mim? - pergunto amostrando meu balde vazio.

- não. Não sou seu escravo .

- ah é? - pergunto fazendo chantagem - sabe melany...

Começo mas ele pula em cima de mim desesperado tentado calar minha boca enquanto Melany só sabe rir.

- se você falar eu falo pra mãe da escola - ele me ameaça.

- então estamos quites. - me aproveito.

Ele tem um pequeno amor platônico na Melany o que é fofo já que ele acha um ninguém sabe mas até a própria sabe.

- não prescisam brigar eu pego - ela pega o pote da minha mão e caminha até a cozinha.

- ei, eu vou com você! - meu irmão fala mas antes me dá língua quando ela vira as costas e eu só consigo rir.

Essas crianças.

No dia seguinte no dojo vieram menos alunos do que apareceram no outro dia, o que me deixa a flor da pele

comecei me aquecendo com a Aisha treinando socos.

- saíram mais três sensei - Miguel informa.

- e de quem é a culpa? - sorrio falsa pro Johnny e aisha me dá uma cotovelada na barriga - ué, falei a verdade

- é ela tá certa - Johnny fala me deixando surpresa por ele esrar admitindo - a culpa é minha. Desde que entraram no cobra kai eu fui muito duro com vocês. Inventei apelidos, humilhei vocês e até bati em alguns e por isso eu não peço desculpa - o olho nem um pouco surpresa. Ele não é desse tipo - o cobra kai é sobre força, se não for por dentro não será por fora e nesse momento são fracos. Eu sei. Já fui como vocês. Eu não tinha amigos, era esquisito, não tão esquisito, ainda saia com garotas. O negócio é que eu nem sempre fui um sensei Durão. Assim como uma cobra troquei minha pele de fracassado e achei minha força! E vocês também vão achar .

No início eu não concordava com ele, mas ele tem um ponto. Acho que no fundo algumas coisas que ele fala são verdades. E essa é uma dessas. O barulho da porta sendo aberta chama atenção.

- bem vindo ao cobra kai.

Me viro abatida desinteressada mas um segundo depois reconheço surpresa. É o eli. Mas ele está diferente, mudou o estilo de roupa e fez um moicano que sinceramente acharia ridículo em qualquer pessoa mas nele é diferente. Ele está com uma postura diferente, mais confiante, eu gostei disso.

Desvio o olhar orgulhosa. Não vou ser tão fácil assim.

- eli o que aconteceu?

- estou sendo radical

- ei, você não é aquele garoto do Lábio? Cabelo maneiro. - logo sensei aproveita pra continuar seu discurso - estão vendo? Não importa se você é um fracassado, um nerd ou uma aberração o importante é ser casca grossa. Entra ai o do moicano.

Vejo eli tirar o sapato através do espelho mas me concentro pra frente o ignorando. ele fica do meu lado mas continuo o ignorando fazendo pirra. ele me da um leve puxão no meu rabo de cavalo e eu me defendo com um tapão na mão do mesmo. Quando me viro pra ele pelo canto do olho ele pisca pra mim e eu reviro os olhos mas estou boba internamente. Que ódio.

- Medo existe nesse dojo? - sensei se dirige ao eli e todos presentes fixam sérios.

- não sensei!

- dor não existe nesse dojo, existe?

- não sensei! - respondo firme.

- derrota não existe nesse dojo, existe - ele pergunta pro Miguel.

- não sensei !- ele responde com firmeza e sinto orgulho dele.

- turma, prontos pra aprender o método do punho?

- sim sensei! - respondemos juntos e dou um sorrinho de lado.

🥋🥋🥋...

O treino de hoje foi incrível tirando que evitei eli durante todo o treino. Hoje vou ter que passar no emprego da Melany pra entregar minha mesada mas vou dizer a ela que é meu salário adiantado.

Me despeço da aisha e caminha até meu carro. Mas parou vendo eli encostado nele.

- o que você quer ? - pergunto rudemente.

- uma carona da menina mais gata de West Valley. - ele fala cruzando os braços - ou cinco minutos com ela.

- não tenho tempo, tenho que passar no shopping pra ver a melany.

- é pra lá que eu vou então . - ele fala confiante.

- sai do meu carro e fala logo o que você quer eli - digo ficado a uns 2 passos de sitancia dele. Quero minhas desculpas.

- vamos lá, sério. Você sabe que eu não falei o que queria. - faço que não com a cabeça esperando a palavra "desculpa" - você sabe.

Ele me puxa pela alça da calça me fazendo ficar muito mais próximos, nossos corpos estão quase colados.

- tá calor, sai - tento o empurrar mas ele me puxa pela cintura me fazendo ficar mais próximos. - me solta.

- desculpa - ele fala com a cabeça na curva do meu pescoço. Quando ouço e sinto sua respiração causando cócegas no meu pescoço dou um sorrisnho. - me perdoa?

- posso pensar no seu caso. - faço charme.

- o que eu posso fazer pra você me perdoar?

- me soltando ajudaria - digo mas não esperava que ele fizesse.

- estou desculpado? - ele pergunta e eu faço que não com a cabeça sorrindo - ah, qual é cassandra ?

Ele fala de um jeito tão confiante que me seguro pra não pular nele mas ele transforma em uma missão impossível quando começa a fazer carinha na minha cintura.

- parece que vou ter que usar meu último recurso - ele se inclina pra frente pqie me faz achar que ele está prestes a me beijar mas ele puxa um bombom do bolso.

Pego da sua mão e olho o bombom na palma da minha mão com a cabeça baixa.

Ele pega meu queixo e levanta meu rosto me fazendo olhar ém seus olhos.

- você me perdoa? - faço que sim com a cabeça e ele passa a língua nos lábios e em seguida dá um sorriso e que sorrio foi esse.

Meus olhos estão em seus lábios e os dele analisa cada centímetro do meu rosto.

- foi só um dia mas pareceu uma eternidade pra mim - ele diz. E final mente repara aonde estão meu olhos e olha para os meus lábios também.

Sinto borboletas na barriga quando ele aproxima o rosto do meu.

- vocês não vão se pegar aqui não né?- senssi grita nos assustando e dou um pulo pra longe do eli.

- você não tem nada pra fazer não Johnny? - pergunto entrando no carro.

- é sensei! Garota.

- estamos fora do dojo Johnny - falo mais alto no "Johnny".

- tô de olho - ele fala quando eli entra no carro.

O velho ficou louco.

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Esse capítulo ficou meio ble mas vou tentar melhorar.

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