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Yang Jeongin
Arrepio, batimentos acelerados, ansiedade e paz ao mesmo tempo. Bem, Hyunjin desperta essas coisas em mim. Cada toque, palavra e olhar que ele direciona à mim faz com que eu consiga tocar as nuvens.
Ao sentir seu corpo se mover dentro do quarto e logo após parar ao meu lado, com seus braços abraçando a minha cintura e uma mão quentinha acariciando a minha barriga, fez com que eu segurasse a respiração, sem ideia do que fazer.
── Durma bem, meu amor. - Senti levemente seus dedos acariciarem minha pele e um aperto logo em seguida, fiquei em silêncio, sem saber o que dizer. ── Eu amo você, então não se apegue muito naqueles versos do diário.
Ouvir aquele sussurro fez com que um arrepio tomasse conta de mim. Hyunjin me ama... ?
Apertei fortemente meus olhos e procurei pegar no sono o quanto antes, mesmo com a imaginação e o coração ainda estando a mil.
(...)
Acordei um pouco mais tarde do que de costume, pois era sábado e eu não faço nada de útil nesses dias. Se identificou, né?
Fiquei um pouco perdido por perceber que o loiro não se encontrava ao meu lado e muito menos no quarto, mas optei por apenas me levantar e fazer minha higiene para em seguida tomar café.
Antes que eu pudesse partir para a parte onde eu iria me deliciar com um belo café da manhã, Hyunjin abriu a porta com um pequeno sorriso nos lábios e então me olhou:
— Acordou agora, meu bem? — Sua voz estava meio diferente, ele estava ansioso, eu diria. — Seu rostinho está até inchado de tanto que dormiu.
Enquanto Hyunjin hyung agia de maneira estranha e falava sobre a minha grande bolacha que eu chamo de rosto, percebi que atrás do mesmo havia alguma coisa. Parti logo para outro assunto pois minha curiosidade era maior.
— O que tem aí atrás? — Dei passos largos até ele e tentei pegar tal objeto, mas o mais velho foi mais ágil e correu para o outro lado do quarto.
— A parede.
— Você está com a parede nas suas mãos?! Uau, um ruck coreano e de cabelos amarelos.
Hyunjin gargalhou e continuou parado no mesmo lugar em que estava, começando a encarar a cama logo em seguida.
— Senta aí, tenho uma coisa pra você, Innie. — Seu tom tinha se tornado um pouco mais sério.
Resolvi não contrariar e fui devagar até a cama em que havíamos dormido juntos.
— Olha o que eu tenho pra você. — O loiro se sentou ao meu lado e retirou o objeto de trás de suas costas.
Era o meu diário.
— Você o recuperou, Hyunjin hyung! — Pequei depressa o pequeno caderno e o abri sorrindo, verificando se todas as páginas estavam intactas.
Olhei de relance para o loiro ao meu lado e percebi que ele continua inquieto, estranho.
— Está tudo bem, hyung? — Me virei totalmente para ele e coloquei uma de minhas mãos em seu ombro.
Depois que o Hyunjin descobriu sobre o meu grande segredo, toques e aproximações começaram a acontecer de maneira mais natural entre mim e ele, eu gostei disso.
— Está sim, Innie-ah. — Sorriu e segurou uma de minhas mãos. — Posso te pedir uma coisa?
— Claro! — Sorri de volta. — O que você quer, Hyunjin hyung?
— Deixe-me ler todo o seu diário, junto com você, aqui e agora. — Seu tom continuava firme, mas ao mesmo tempo calmo. — Eu já descobri o seu segredo de qualquer forma. Então, podemos ler juntos?
Nunca imaginei que Hyunjin fosse pedir algo assim. Se fosse a alguns meses atrás, eu iria inventar qualquer desculpa para ele ficar longe do meu diário, mas bem, como o próprio loiro disse, ele já sabe de tudo então não tem motivo para continuar recuando.
— Tudo bem. — Me aproximei um pouco mais dele e fui passando pouco a pouco todas as dezenas de folhas repletas de palavras e figurinhas.
Passei todos os textos e acontecimentos que escrevi e encarei o rapaz perto de mim.
— Esse foi o meu último relato sobre você. — Me referi ao texto que escrevi no dia da chuva, coincidentemente no mesmo dia em que perdi o diário.
— Meu Innie, ainda falta uma página.
Continua.
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