Satirismo - Parte Final



Por Marco Antônio...

Rodolfo e eu temos um caso. Eu tenho outros casos com caras e ele com outras fêmeas.

Perder a linha com mulheres sempre traz mais problemas e Rodolfo tem uns quatro filhos com suas ex namoradas, já foi preso por não cumprir com a pensão alimentícia e por agressão física. Ao mesmo tempo que o detesto, gosto dele, pois lembra meu falecido pai. Acho-me o pior dos piores quando sou possuído com violência por Rodolfo, pois fecho com força os meus olhos e lembro do velho Caio Cesar, meu progenitor.

Homens me atraem há muito tempo e meu pai foi o primeiro macho pelo qual gozei assustado. Muito antes de ejacular a primeira vez, já me deitava de bruços, pelado e com meu pequeno membro endurecido, esfregava-me com força contra o colchão querendo cada vez mais daquela sensação boa que o atrito causava. Cansei de dormir assim nu e de bruços, afastando minhas coxas procurando com o espelho do estojo de sombras da minha mãe, a posição onde meu ânus ficasse bem a mostra, não sendo muito difícil pela magreza da minha bunda pequena naquela fase.

Queria muito ser tocado ali e sentir se era tão bom quanto na frente. Mas passaram anos sem que essa fantasia fosse realizada. Tornei-me um homem antes de sentir isso: a sensação do prazer anal. Foi Rodolfo, amigo da família quem me proporcionou.

Hoje é Noah, meu afilhado que voltou a morar no Brasil depois de seu pai, meu primo, um cara religioso e conservador tê-lo expulsado de casa. Somente os irmãos "perfeitos" de Noah permanecem respaldados pela família.

Ele tem apenas dezenove anos, gosta quando o trato como menino levado. Nunca como menina, que por sinal ele adora tanto quanto meninos.

De bruços ele então provoca, descendo a cueca cavada, modelo antigo que meninos de sua idade não costumam usar. Acho excitante que seu jeito é tão masculino, seu corpo gostoso é grande, tem mais pelos que eu, seja nas pernas, virilha e do umbigo que desce ao "caminho da felicidade". Até no rosto mantém uma barba cerrada. Olha-me sorrindo e pisca. Os dentes são tão brancos, seus cílios fartos e as sobrancelhas grossas, que sinto vontade de lhe castigar apenas por ser tão sexy. Sobre o ombro ele olha a bunda que tem marca de sunga pequena e rebola do ar. Isso me causa o tal estremecimento aliados apenas aos apertões fracos que dou na pica por cima da calça social, gozo estremecendo forte e ainda fico totalmente necessitado.

Noah não me chupa, não faz oral em machos. Garoto idiota prefere dar o cu e gemer, urrando com sua voz de timbre grosso.

Me aproximo e fico dando voltas em torno da poltrona de minha sala. Ali é onde visitas elegantes sentam-se para conversarmos sobre assuntos que não me interessam. Não abordam o sexo.

Afastando as coxas forradas de pelos pretos, aparece no meio de seu rego a olhota dele. Convite mudo para uma foda no meio do caminho onde Eva, Lavínia ou Rodolfo podem transitar.

Não me importo em ser visto, saciando o mais básico dos MEUS instintos.

A cada volta em torno do móvel, livro-me de uma peça de roupa e avanço como animal para o buraco nada apertado que abre e fecha, onde além da minha rola, já meti uma mão inteira em uma brincadeira com ele. Noah sequer protesta quando o penetro, ainda joga o quadril com fúria contra minha pélvis, rebola, aperta meu caralho dentro e comprime as nádegas, puxando com raiva. Faz-me gritar com sua selvageria. Noah me inspira a ser selvagem e arrancar meu caralho de seu rabo, só para ver seu cu arrombado.

— Mete a pica, quero essa pica. Goza no meu cu.

Noah sempre começa nosso sexo assim como se fosse a puta mais sôfrega e talentosa. Dou-lhe a primeira carga de porra e ele goza no meu sofá. Eu me conheço. É só mexer mais um pouco que ganho grossura e dureza outra vez, ele quer mais e ganha mais.

— AHH, Marco! — Ele grita e grunhe outras coisas que não compreendo e deixo mais leite em seu canal.

Gosto de olhar meu sêmen escorrer do seu canal dilatado. Duas gozadas e uma nova ereção me é causada só de olhar e cheirar aquilo que verte do seu ânus. Noah pode não ser apertado, mas seu cu fica esfolado e inchado com um aspecto meio grotesco. Agora é meu coração que bate com força. Começo a me abaixar para meter a língua naquela "flor" e Lavínia, minha boneca chega.

— O que há com esse garoto? Não tem quarto?

— Aahaha. — Noah dá uma risada de deboche e deita-se de lado no sofá imundo de esperma que formam grumos. — Cansei de ver o "papi" aqui comendo a princesa aí, nesse sofá.

Lavínia chega perto do sofá e estapeia Noah na cabeça, jogando a cueca branca e pequena em sua direção. Começo a caminhar no seu encalço e a voz aguda, bonita e feminina de Lavínia grita.

— No meu quarto hoje!

— Sim.

Meu afilhado está no banho, chego daquele jeito desnudo como estava e recebo uma punheta, mas querendo uma chupada. Gozo na sua mão ainda no banho. Deitamos para assistir por alguns minutos e depois aproveito sua sonolência para me esfregar na sua bunda onde deixo uns respingos de porra que saem quase dolorosamente.

Depois vou "conversar" com Lavínia ou terei um dia de inferno com minha "fêmea" geniosa. Como era de esperar, o assunto Noah acontece. Não sou perturbado pelo exibicionismo na sala, mas por ciúmes. Minha deusa está vestida com sua camisola de seda pura. Uma deusa perfeita! Poucas tetas ficariam tão perfeitas com aquela quantidade de silicone, são 230 ml cada peito, não posso resistir em descer as alças finas da camisola e revelar dois montes criados por um procedimento estético, mas abençoados por divindades. Tetas grandes, mas são os bicos que chamam a atenção, bicos de mamadeira. Outra ereção, só de mamar os peitos dela, lamber toda a extensão da pele, morder e brincar com os mamilos e tocar uma punheta no tal do "grelo" da minha morena, "grelo" este que deve ter uns vinte centímetros. Sorrindo eu pergunto, quando puxo o caralho de Lavínia para cima e solto contra seu delicioso corpo:

— Porque tem tanta trans bem dotada?

Ela não responde e me estapeia, porque é assim que sente prazer, me maltratando.

— Para foder maníacos sexuais irrecuperáveis como você.

Lavínia ultimamente tem feito pressão para que eu me livre de Noah, mas está consciente que não estaria me ajudando caso ele fosse embora.

Noah cumpre uma parte das fantasias que poluem minha mente o tempo todo, pois me aceita de forma passiva e sem muita exigência. Lavínia contrariando sua aparência feminina e delicada me satisfaz sendo ativa. Mas reclama e pede "água" antes de mim.

É normal isso para a maioria, foder umas horas quando sentem paixão avassaladora e tesão na mesma medida, mas não para pessoas como eu. Posso foder por horas e ser fodido por horas, meu corpo ser "esmagado" pela "máquina" do sexo, minha porra drenada, meu pau ficar lesionado com aspecto asqueroso, meu punho ficar dolorido com o esforço repetitivo e feder a esperma misturado a Dolce & Gabanna. Não sinto forças para me gabar dessa peripécia toda, sinto sofrimento. Caminho na linha fina e delicada entre a razão e a loucura há anos.

De lado como estou, Lavínia só precisa me penetrar. Minha perna é erguida por sua mão forte e a cabeçorra de seu caralho pincela minha entrada. Faz tempo que não me lubrifica direito para que eu possa sentir o prazer brotado da dor. Nunca houve uma penetração por parte dela que não me levasse ao sangramento. Já tive uma fistula retal que mal foi curada e Lavínia não tem piedade alguma.

Posso sentir sua grossura me desbravando, abrindo caminho. Mordo meu braço para descontar a dor no cu. Preciso tanto disso, queria sentir pelo menos uma única vez sua grande vara me invadir sem o maldito látex do preservativo mal lubrificado. Não existe humanidade nisso. Gostaria de poder e de querer me livrar da ansiedade que me tira energia e pedaços bons da vida.

Meu buraco arde pela demora do orgasmo dela e meu pau não pode ser tocado ou vou romper a pele que está dolorida. Preciso me concentrar em achar o alivio no orgasmo pelo cu, mas a dor é tanta que não acho forma de sentir prazer naquilo. A falta desse orgasmo me deixa desesperado, não gozo, Lavínia então soca mais algumas vezes e finalmente goza e me larga como um boneco de pano, um fantoche daqueles que colocamos numas das mãos e lhes damos vida por minutos para depois tirarmos a parte do nosso corpo que lhe garantiu ter uma alma por pouco tempo.

Constato que estou perdendo a minha alma, mas minha insatisfação leva-me a bater em outro quarto, agora que fui descartado como objeto dentro de minha própria casa. 

Rodolfo...

O homem que achou-me naquele momento de exibicionismo, quando eu esperava que meu pai me visse daquele jeito e me punisse ou me aplacasse.

Sou a puta em suas mãos grandes, o brinquedo que realiza as piores fantasias dele e um receptáculo de esperma.

Ele até me ajudaria, mas acalenta Noah que se chateou comigo e Lavínia. Leva bomba do Rodolfo, no rabo com o quadril erguido como se estivesse tentando emprenhar dele. Haveria de acontecer devido ao tamanho do "pacote" de porra que bate com força na sua bunda. Somos três machos que fodemos sem preservativo e despreocupados com as consequências. Rodolfo até pouco tempo atrás era somente meu, mas achou em Noah um cu ainda mais acessível e sequer existe ciúmes que venham de qualquer parte, exceto nossa Lavínia. Vivemos sob um único teto como se fossemos "casados" uns com os outros, amantismo, que romanticamente demos o nome carinhoso de poligamia. Desisto de pensar em romantismo quando Rodolfo sai do rabo arregaçado de Noah e deixa o rombo vazando esperma aberto seguro por suas mãos espalmadas nas nádegas dele.

— Vem!

Eu jamais seria capaz de contestar isso, mesmo ouvindo os sons expelidos pelo buraco de Noah, devido ao ar que entrava junto com o pau do Rodolfo. Basicamente o limpo com minha língua, mas depois fico um tanto enjoado e cheio de frustração por ter aquela ereção não aliviada. Não posso mais me tocar, meu pau arde e Rodolfo percebe me puxando em seu colo e beijando minha boca com sabor de esperma.

Permaneço calado para que não me ocorra de ser amordaçado, preciso apenas a libertação, o gozo. Mal aquela mão grande arregaça o couro da minha pica toda para trás da cabeça sem dó, minha lágrima corre na face. Dor e a emoção se mesclam ao saber que vou poder gozar nas mãos dele. Não faço um único som com a boca, mesmo ao ver meu mamilo sendo puxado por seus dentes ao limite que minha pele permite. Daquela vez minha gozada é extremamente forte que meu corpo sofre a pior e mais forte crise de espasmos que jamais senti. Pareço ter sido invadido por uma entidade maligna e poderosa, Rodolfo me segura forte enquanto eu tenho perco qualquer controle sobre meu ser. Os pouquíssimos respingos de esperma saem do meu membro machucado, depois sou libertado pelos braços e desabo naquela cama, como o trapo humano que, sem sombra de dúvida me tornei.

Na manhã seguinte, bem que sinto vontade de levantar para mijar, mas sou seguro por braços fortes. Rodolfo que percebe e tenta me levar ao suplício de me proibir de urinar, mas dessa vez acho alguma força e motivação para lutar e sair de sua prisão.

No dia seguinte no banco onde trabalho no setor de empréstimo pessoal, estou com a cabeça completamente vazia. Não há nada mais que sexo, maldito e bendito sexo entranhado em todos os cantos do meu córtex cerebral.

O que manda em minha vida é o sexo. Minha compulsão está me desgraçando. Quero e não quero ter que me libertar disso. E quando percebo, minha pica está na mão por baixo da mesa, sendo acarinhada até ficar dura, desenho meus funcionários nus, meus pais, meus amantes e Fabian. Fabian, Rodolfo, Noah e Lavínia...


No fim daquele dia, sento-me a mesa da Cafeteria e logo Fabian vem apressado me atender. Sorri e fala alto.

— Que horror, você está doente?

— Posso ver você fora desse lugar? Preciso de ajuda.

— Ah, mas isso não é de hoje. Cara, você é maníaco!

Eu sorrio fracamente e tento segurar seus dedos magros e compridos. Ele deixa só um pouco e me devolve um olhar de empatia.

— Não sou psicólogo, Marco. Você precisa de ajuda de gente que cuida de malucos, eu sou só um cara que serve café.

— Malucos? — Pergunto rindo, afinal com Fabian eu consigo ter diálogos um pouco mais longos do que com a maioria das pessoas. Me sinto às vezes como um cara que usou drogas pesadas e álcool por muito tempo e não fala nada com muita coerência. Aperto o seu dedo fino e ganho uma piscadinha quando se afasta.

Estou diante novamente de uma novidade excitante, ser seduzido por coisas como segurar sua mão dele, receber uma piscada e um sorriso.

Nem mesmo consigo voltar para casa naquela noite, sigo cegamente Fabian à sua residência. Nas várias vezes em que saí com ele, nenhum de meus companheiros ligou-me deixando claro para mim que não faço diferença. 

Aqui começa ou não meu caminho para mudar, melhorar ou piorar meu comportamento...

*

*

Assim mesmo que ele termina. Com uma promessa, até porque ninguém sabe o dia de amanhã né? 

Bom, esse é o primeirinho da coleção nova de Mini romances... espero não ter assustado ninguém kkk Beijos♥


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