Mãe, um lençol, valá!

Quanto tempo sem micos não é gente? Pra matar a saudade das atualizações, vamos de recente? Já que a minha lista de micos aumenta sempre que se tem uma oportunidade, vou contar o que aconteceu hoje.

Passei a madrugada anterior toda lendo Corte de Espinhos e Rosas, e pela manhã, sem ainda terminar o livro, e no verme para continuar lendo, não conto pipoco e mesmo com algumas coisinhas pendentes...

O verme é tão grande, que resolvo ficar lendo no conforto de uma rede e ainda de pijama. Só que quando eu digo pijama, na realidade mesmo é uma calcinha e camiseta - Fortaleza é quente, me processem por dormir assim.

Estou dentro de casa, só que na área, mas mesmo assim, normalmente pessoas não tem visão da área. Mas lembram de um mico atrás, quando eu fui colocar uma toalha no varal, e tinha um cara no poste?

Então, eu deveria ter aprendido, mas not today.

A minha vizinha está reformando a casa, fazendo um segundo andar, com um alpendre na frente da casa, e esse alpendre, como a parede ainda está sendo levantada, dá uma visão de camarote para a área.

E quem aqui estava tão envolvida com a leitura, que só lembrou que tava indecente quando era tarde demais e os trabalhadores estavam lá em cima levantando a parede? Euzinha.

O jeito foi me esconder dentro da rede e continuar a leitura como se nada estivesse acontecendo. Juro que a minha cabeça só funcionou de um jeito na hora, e eu tava com medo de levantar rápido, enquanto o pessoal ia pegar uns tijolos, e em vez de conseguir sair rapidamente, com a minha sorte, mesmo com o chão seco, ainda sim, escorregar e tornar as coisas piores.

Estava perto da hora do almoço e estava considerando realmente esperar eles fazerem a pausa do almoço para que eu pudesse sair sem problemas. Era uma onze e pouco, então não deveria demorar muito mais.

E como sempre dá pra piorar um pouco mais, a minha mãe começou a conversar com eles pela janela do quarto dela, o que fez com que o rapaz olhasse para cá. Não tinha como levantar sem ser vista.

Eu ria, de desespero. Azar, já pode ir embora, obrigada, de nada.

Me conformei em esperar eles irem almoçar, mas conversando com umas amigas, elas me deram a ideia de pedir um cobertor pra alguém - obrigada Bia ♥ - aí mandei uma mensagem pra minha mãe e ela me trouxe um lençol.

Mico só em partes e devidamente superado.


👀🩲


Sei que estava em todo o meu direito de ficar confortável e do jeito que eu quisesse em casa, e a calcinha nem era escandalosa ou daquelas horrendas, mas lembram que sou tímida, então... Não queria que o rapaz me visse de calcinha.

E para quem ficou se perguntando do título do capítulo, valá, não sei se isso é usado em outras partes do Brasil, mas é algo que falamos muito aqui em Fortaleza, e é a abreviação de vai lá, e costumamos usar isso para pedir um favor, substituindo o "por favor" kkkkkkkkkk

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