Sombras da Noite
De novo, ela ataca, estava guardada
Capturada pelo tempo, mas que como doença
Sempre volta. É do nada.
Porém não doi; arde na alma
Daqueles que sofrem o preço torto.
A razão, por mais pura que seja,
Tem consequências.
A melancolia perfura o espírito
Corta e traja,
A roupa da morte, foice da bala.
Vazio do medo, solidão, ela guia.
Inevitável existência angustiante...
Poço obscuro dos corações errantes.
Aqueles que desprezam o social,
Não obstante, sofrem sem ele.
E no fundo, o requerem, inebriantes.
A cura do indivíduo não existe.
Livrar-se de um monstro próprio
Encarar que o ego precisa de vida.
Adormecer no escuro dos devaneios.
Enquanto ouve a arte dos arrasados.
A solidão, o medo, as trevas, o vazio,
A morte, a doença, a existência, o ego.
O segredo profundo. Sem freios.
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