Eu ouvi minha mente dizer que escutava passos
Vestida com saia e gravata, enxerguei fracassos
Naquela noite soube que o pior ocorreria
Pela minha forte intuição previ a histeria

Então todos os artistas mirins se apresentaram
A cruel data do número 13 eles ignoraram
Mas nesta cidade tudo pode acontecer
Real ou não, querido, você vai perceber

Basta o final da minha música chegar
E a dama de preto ao público alertar
Que o show terminou e para casa todos devem ir
Mas veja, querido, ninguém de verdade vai sair

Quando, delgado e violentado, um corpo cair
E, no chão, todos que o virem começarem a sumir
Para então eu colocar meu vestido vinho-acre
Enquanto, espantada, desejo a todos um:
Feliz Massacre!