Ruína dos Amantes

Por este internato soam murmúrios
Que panos pretos cobrem seus lamúrios
Mas tudo desaba quando a fênix chega
E as alas para a verdade ela enfim delega

Segredos se desenterram de bocas feridas
A amante então conta, com palavras sofridas
Que em 1988, cruel eclipse lhe afundou
Uma paixão sombria cujo frio rubro lhe machucou

E no âmago ambos enterraram às sete chaves
Eventos trágicos, de traumas e rancores graves
Acobertados pelos finos sons da roda gigante
Rente num rosto pálido, um soco voraz e grande

Então há um grito na escuridão. 1...2...3...4
Alguém de repente xingou no meio do teatro
Logo o amor se sucumbe para a mágoa interna
Até lento se sufocar, em areia movediça eterna

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