Infelizes Para Sempre
Oh, tristes fábulas minhas
Não há aqui poço de desejos
Com fortunas, pedidos e beijos
Que te salves por onde caminhas
Por ti nenhum príncipe se move
Nem mágico sapato de cristal brilha
Nem nobre caçador impávido atira
E então eterna dormes onde chove
Gotas vãs, mortas e vermelhas
Do chapéu por dentes rasgado
E o lobo em mim uiva envenenado
Pela maça cujo feitiço atrai abelhas
E seus ferrões em mim como feras
A minha bruxa interior envergam
Abrem mentiras e máscaras belas
Que à meia-noite em mim trafegam
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