Árvores Mortas
Na vereda de sombra e concreto me esgueiro
Subitamente, meus olhos são capturados
Eis elas, árvores mortas, esguias, fraturadas
{Deitam-se na paisagem cinza como salgueiros
Chorões seres estrambólicos, assim acuados
Cercados pela melancolia desta manhã gelada
Com seus ossos finos e doídos, delgados
Perdendo as folhas decíduas e amuadas
Que ressoam a palavra temida das eras
Isto é: a fuga das conhecidas primaveras
Que outrora não tinham tal precoce fim
Mas agora caem, lívidas, em tão agudo spleen
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