Tentação e lembranças

#possivelgatilho

Adrian sabia que Suzana estava certa, ele nunca a usou para encobrir um desejo sentido por outra. Porém como resolver isso? Visto que não podia macular Aless assim como fez com Patrícia.

Lembranças de quando estava com ela lhe sobreveio como uma zombaria.

Era dia dos namorados, fazia um mês que estavam juntos, Adrian sabia quem ela era e tinha em mente sacrifica-la no solstício de inverno para então finalmente voltar a ser humano.

Porém em seu íntimo ele lamentava por perder a única mulher que durante todo aquele tempo conseguia fazer com que se sentisse vivo. A amizade dela lhe parecia verdadeira e desinteressada. Ela dançava a música take on me da banda a-ha  no meio da campita na frente do farol do carro dele. Ambos estavam a sós. Ele a levou para lá com o prestesto que precisava de um conselho sobre o que fazer a respeito de um amor não correspondido.

No entanto, quando tocará em suas mãos e olhará em seus olhos, a humana se levantou do banco do carona dizendo a frase:

- Amo essa música. - ela correu para frente do carro e começou a dançar.

Adrian sabia que ela estava fugindo do assunto, pois sempre deixou bem claro seu Interrese por ela, e o fato dela o ignorar irritava extremamente o vampiro, que não conseguia entender o porquê dela preferir um humano mediano a ele.

Impassiente ele a olhava, a saia branca com bolinhas pretas balançavam conforme ela mexia o quadril. A blusa de cor pink brilhava em meio a escuridão.

Adrian andou até a frente do carro e sentou em seu capo, com os braços cruzados ele tentava conter seu mal-humor.

- Patrícia. - Ela a chamou.

- Adrian você é sempre tão sério. - Ela falou sorrido. - E sem reservas se aproximou o puxando pelas mãos frias. - as vezes acho que devo te dar luvas.

Ela comentou aversa da verdade. Adrian sorriu taciturno. Ela ergueu o braço dele girando por baixo. Adrian a enlaçou pela cintura colando seu corpo magro ao dele. O cheiro de rosas invadiu seus pulmões. E a sede queimou em sua garganta, porém não mas que o desejo que havia dias que tentava controlar. Seria uma pena matá-la antes de poder desfrutar de seus dotes. E ele não podia esperar até que desejasse concede-los.

Adrian a rodopiou e a puxou de volta para si. Com ela junto ao seu peito, lhe cheirou o topo dos cabelos cor de doce, para em seguida lhe cheirar o pescoço.

- Adrian  você sabe que....

- Shiii... - ele sinbilou a interrompendo.

O coração humano batia rápido conforme ele descia suas mãos pelas curvas pequenas de seu corpo. Adrian passou a beijar o pescoço dela sugando a pele branca.

Patrícia conteve um gemido, porém ele percebeu. Decidido a tê-la para si. Adrian subiu sua mão apalpando um dos seios pequenos e perfeitamente redondos. Ela tocou no peitoral dele na intenção de afastá-lo. Porém ele segurou sua mão e a girando encostou seu corpo no capo do carro.

- Não negue o que sente, sei que me quer. - Ele sussurro no canto do ouvido e sentiu o corpo humano se arrepiar com o contato de seus lábios no lóbulo da orelha dela.

- Adrian... - Ela sussurrou. - não devemos pense no...

- Shiii.. calasse ou eu a calarei. - apesar de ser uma ameaça seu tom era quase brincalhão. - eu sinto seu cheiro, sei que você quer tanto quanto eu. E que está molhada e pronta para me receber em você.

- Aaaa... - Ela gemeu e mordeu os próprios lábios.

Liberando o seio que torturava ele desceu a mão pelo corpo dela, tocando na saia a ergueu. Temia que a matasse, porém tinha que provar seu corpo. Desde a primeira vez que a viu perdeu sua paz, só pensava nela e em como seria gostoso possuir seu corpo.

Ele passou a mão nas cochas dela subido seus dedos até tocar o elástico da calcinha. Quando seus dedos a penetraram as pernas dela tremeram.

Jogando os braço entorno do pescoço dele, ela o abraçou, escondendo o rosto na curva de seu pescoço para assim abafar seus gemidos. O dedos gelados a penetravam cada vez mais rápido. E Adrian sentia seu próprio membro pedindo por liberdade.

- Eu preciso estar em você. - Ele falou entre dentes, e afastando seus dedos de dentro dela, ele segurou na curva de suas pernas a colocando em cima do capo do carro. Com sua mão a empurrou fazendo a se deitar sobre o metal frio.

Abrindo o zíper de sua calça, ele pós seu membro para fora. Com seus dedos ele afastou parcialmente o tecido da calcinha branca porém sem tirá-la. E com força penetrou a intimidade úmida que recebeu seu membro como um abraço caloroso.

Ela gemeu alto com as estocadas firmes que recebia dele. Adrian segurou em suas pernas perdido em meio ao prazer tão desejado. O corpo feminino tremia em aceitação, o cheiro de cio inundou o ambiente. Ele queria a ouvir gritar, queria que dissesse seu nome.

Sem controlar sua força ele esbofetiou  a cocha esquerda dela fazendo-a gritar porém de dor ao invés de prazer.

- Adrian... - Ela o chamou porém tudo que ele ouvia eram seus gemidos.

Ao se afastar um pouco dela, ele a virou colocando de brussos e com as bochechas coladas no metal negro.
Ele rasgou a calcinha dela a jogando para o lado.

- Adrian por favor não. - Ela implorou com lágrimas nos olhos. Porém tudo que ele ouvia era as batidas frenéticas de seu coração.

Com violência ele penetrou seu membro entre as nádegas dela, pois, queria estar onde o maldito namorado jamais esteve.

- Por favor para! - ela gritou em desespero.

Porém ele não a ouvia, perdido em meio às reações de seu próprio corpo.
Ele segurou no pescoço dela e sem reconhecer a força desmedida apertou. Patrícia engasgou sem conseguir falar ou gritar. Com as mãos espalmadas sobre a lataria ela só podia esperar pelo seu fim, sentindo que ele logo viria.

Adrian a penetrava cada vez mais rápido sentindo que logo atingiria seu clímax. O cheiro do sangue dela despertou sua sede. Seus caninos surgiram e ele mordeu o ombro da moça.

- Por favor... - Ela falou com a voz esganissada. E mentalmente seguiu o conselho que certo dia receberá de seu pai.

- Quando estiver em perido apenas diga com toda sua força hydropicus mortis. - as palavras vinheram com clareza em sua mente.

Patrícia fechou os olhos e aproveitando que seu pescoço estava livre do aperto, gritou com toda a força contida em seus pulmões.

- hydropicus mortis! - Adrian foi arremessados para longe batendo com as costas em uma árvore.

Quando ele se ergueu do chão assustado com a força invisível que o atingiu ele olhou para Patrícia que sem forças caiu sobre a grama.

Desperto do prazer que antes sentia. Ele notou o erro que cometerá, ao ver o corpo desacordado sobre o chão e a saia branca suja de sangue assim como a blusa. O peso em sua consciência o veio atormentar e mais um vez diante dos seus olhos quem jazia sobre o chão não era Patrícia e sim sua amada Serena. Com a pele pálida como a de um vampiro porém sem a imortalidade.

Adrian correu até o corpo desacordado e entrando em pânico, freneticamente começou a passar as mãos em seus cabelos.

- O que você fez? - Ele sussurro para si. Enquanto a tomava em seus braços. - Eu sinto muito.

Se podesse chorar agora as lágrimas teriam vindo. Quando a névoa diante dos seus olhos se desfez ele novamente enchergou Patrícia. E passado o pânico pode ouvir o martelar lento do coração humano. Ela ainda estava viva.

Foi aí que teve uma ideia, se a deixasse assim possivelmente morreria, e só havia uma forma de salvá-la. Ele segurou o pescoço dela erguendo com cuidado.

- Patrícia. - Ele a chamou.

Com dificuldade ela entre-abriu os olhos. Adrian mordeu o próprio pulso e encostado o nos lábios mornos, ordenou:

- Beba e salve sua vida.

A mente dela estava confusa e havia um zumbido em seu ouvido que não deixava entender o que ele havia lhe dito. Quando estava prestes a se entregar a escuridão, Adrian encostou o pulso ensanguentado em seus lábios apertando levemente seu pescoço e com um rugido gritou.

- Beba!

Patrícia o obedeceu abocanhando o pulso masculino. Adrian sentiu seus corações acelerarem em um ritmo perturbador. Para Patrícia era como ouvir uma cavalaria saindo em disparada numa corrida sem fim. Seu corpo tremeu e o líquido que descia por sua garganta parecia deixar uma trilha de fogo. No entanto era doce como mel.

Com um urro de dor Adrian se jogou para trás soltando o corpo feminino que passou a se debater no chão. Apesar da cena grotesca, ele sabia que tinha funcionado. Os ferimentos se fecharam e aos poucos seu coração voltava ao ritmo normal.

Aliviado Adrian se levantou e caminhado até ela a tomou em seus braços levando-a para seu carro.

Naquela noite sem que o vissem ele invadiu o quarto dela pela janela e a colocou na cama. Sabia que depois do que havia feito ela nunca mais confiaria nele.

Quando chegou em casa foi recebido por Algustus que ao ouvir seu recado entrou em pânico.

- O que você fez?! - ele tentou atacá-lo.

Com um movimento de mão Adrian o lançou para longe.

- Ela está bem o ritual ainda vai acontecer se acalme.

- Me acalmar. Você me ligou e disse que deu seu sangue a ela, sabe o que isso significa?

- Que eu a salvei da morte eminente. - Ele falou ao se servir de whisky.

- Literalmente salvou. - e apontando para a porta de entrada, concluiu - Adrian deixe me apresentar Elaine nossa bruxa.

Adrian olhou na direção indicada e viu a bela mulher negra de cabelos cacheados esvoaçantes.

- Explique para ele Elaine. - Algustus pediu ao se sentar.

Naquela noite Elaine esclareceu que para o ritual ser bem sucedido o sacrifício tinha que ser imaculado, a moça a ser oferecida não podia entrar em contato com o sangue de um vampiro, pois, por ter o sangue que deu origem a eles, essa marca jamais sairia dela.

A única forma que agora restará para ele, era esperar que outra descendente surgisse. Porém quanto tempo esperaria? Com ódio Adrian intentou matar Patrícia a culpando por sua perda de sanidade.

Porém Algustus o impediu convencendo o que o melhor era deixá-la viver, para que pudesse casar e ter filhos, assim trazendo um novo descendente ao mundo.

Apesar da ideia não agradar ao vampiro, ele reconheceu que pelo menos era um plano.

Porém Patrícia de alguma forma que ele desconhecia descobriu a verdade e fugiu da cidade junto com seu namorado. Adrian  levou dias para encontrá-la. E quando finalmente conseguiu descobriu que ela não só estava grávida como também havia despertado seus poderes. Ambos lutaram e ela outra vez escapou de suas mãos. E só depois de nove meses ele a reencontrou em meio a uma avenida, seu namorado dirigia com pressa fugindo dele. Porém Adrian sabia bem para onde iam. Sentia o cheiro de sangue e ouvia os gritos dela. A criança finalmente estava a caminho.

Patrícia usava seus poderes para impedir que Adrian se aproxima-se por vezes incontáveis jogou outros carros em sua frente para impedi-lo de os alcançar. Porém ele com a moto fazia acrobacias impressionantes, passando por cima dos veículos.

Ao chegarem no hospital Adrian não conseguiu entrar, pois, a bruxa maldita havia enfeitiçado o lugar usando uma mistura de Guiné com Dracaena trifasciata. Ambas foram  muidas e torradas juntas e como uma barreira jogadas em torno do hospital para impedir a entrada de Adrian.

Apesar de eficaz a barreira não o manteria longe por muito tempo. Bastava que a bruxa em questão ficasse a beira da morte o que logo aconteceria. E ele esperaria paciente por esse momento.

Trovões saudaram a chegada da recém nascida. Assim como a chuva fina que caia em meio a noite escura. Adrian sem problema passou pela porta a passos lentos e seguiu o cheiro de Patrícia até o quarto onde estava.

Porém era tarde, a criança não estava lá, pois como um último sacrifício ela usou o que restará de seus poderes pra camuflar o cheiro da criança e de seu namorado.

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