Sendo cuidadoso
Algustus foi até a farmácia compra vitaminas para Aless. Ao entrar no carro seguiu para casa de Adrian. Precisava saber como ele estava.
Quando entrou na casa o encontrou do mesmo geito. Sentado no canto da parede com as mãos cobrindo a cabeça.
- Adrian. - o chamou.
Sem respostas se aproximou dele ajoelhando em sua frente.
- Adrian.
- Algustus... - ele sussurrou ao erguer a cabeça. - Onde está Aless?
- Como você está?
- Melhor. - Ele olhou para os lados como se procurasse alguma coisa.
- Porque fez isso Adrian? Pensei que a garota era importante para você, que a usaria no ritual.
- Eu não sei. - Ele esfregou as mãos entre os cabelos. - Eu estava com raiva e... eu a queria.
- Você sempre me decepciona. - Ele se pós de pé.
- O que você quer dizer com isso. Não finja que se importa com ela. - Adrian respondeu ao se por de pé.
- Quem não se preocupa é você. - Acusou. - fez com ela o mesmo que fez com Patrícia. A forçou é depois...
- Dobra sua língua. - Adrian rosnou. - Eu não forcei a Aless. Ela a queria e não se iluda, porque Patrícia também gostou.
- Você é nojento!
- O roto falando do esfarrapado. - Ele riu. - Não misture as coisa. Aless não é sua preciosa Patrícia.
- Eu sei. - respondeu entre dentes.
- Onde ela está? Onde Aless está? - perguntou ao lhe dar as costas.
Algustus temia contar, Adrian jamais desistiria de seu plano. E com certeza colocaria a vida da jovem em perigo.
- Ela morreu. - mentiu.
Adrian sentiu seu corpo congelar. Não, Aless não poderia ter morrido. Seus olhos queimaram como brasas. Com raiva se voltou para Algustus o segurando pela gola da camisa.
- Mentira! - gritou - está mentindo.
- Eu não estou! - bateu nas mãos dele fugindo do aperto. - o que esperava, você bebeu dela tantas vezes. Destruiu a moça.
- Não... Não... - ele sussurrou repetidas vezes sentido seu coração se partir, o que estaria acontecendo com sigo? Se perguntou.
Algustus o observou com atenção e viu uma pequena lágrima escorrer pelo rosto dele. Adrian chorando por uma humana?
- Adrian. - Ele o chamou.
- Sai agora. - Ele pediu para em seguida gritar - Vai!
Algustus engolido sua raiva se foi. Deixando Adrian sozinho. Perdido sentido uma dor diferente em seu peito, correu para o quarto que pertencia a Aless. O cheiro dela estava em toda parte. As lágrimas verteram em seu olhos misturadas com seu sangue. Seu coração batia freneticamente bombeando o sangue que havia roubado dela.
- Não... - sussurrou caindo de joelhos. - Não!! - gritou com todo seu fôlego.
Seu coração se recusava a acreditar que isso era verdade. Levou a vida dela assim como as outras. Mas agora estava diferente, porque o vazio estava maior e a simples ideia de que não iria voltar a vê-la o fazia desejar a morte. O que havia de errado com sigo. afinal só havia passado quatro dias com ela. Devastado se levantou para em seguida se lançar sobre a cama dela, abraçando os lençóis como se ainda estivesse ali.
- Eu sinto muito. - chorou manchando os tecidos com suas lágrimas sangrentas.
[...]
Algustus guiava seu carro pelas ruas. Não seria possível que Adrian tivesse se apaixonado, ou seria? Visto que quase matou a garota. Convencido de que o que Adrian sentia não passava de culpa e talvez uma pontada de remorso, ele decidiu seguir com seu plano, protegeria a garota e quando pudesse a levaria para longe dali.
Ao entrar em seu apartamento, bateu na porta do quarto onde Aless estava.
- Entre. - Ela falou.
- Como se sente? - perguntou ao cruzar o limiar.
- Melhor.
Algustus se aproximou e ao sentar na ponta da cama estendeu a pequena sacola branca para ela.
- Aqui tem as vitaminas que você tem que tomar.
Ela apanhou a sacola retirando de dentro um frasco redondo.
- B12? - Ela o olhou confusa.
- Recomendações médicas então beba. - Ele falou com sorriso.
- Está bem. - Ela colocou o frasco para o lado, e o encarando perguntou - Adrian ligou ou perguntou de mim?
Algustus não sabia ao certo o que dizer, cedo ou tarde teria que contar a verdade só não sabia como, vendo o que isso envolvia.
- Eu falei com ele. - ele começou.
- E então?
- Ele não vai voltar ainda.
- Ele não perguntou de mim?
Algustu sentiu dó da garota que realmente parecia gostar de seu algoz.
- Aless posso te fazer uma pergunta?- Ela deu de ombros. - do que você lembra?
- Eu disse. Só que estava com Adrian e depois nada. Mas... - Ela o olhou nos olhos - o que eu deveria lembrar?
Algustus exasperado se levantou. - Nada. As vezes as lembranças são dolorosas demais para aceitarmos e nosso cérebro prefere esquecer.
- O você quer dizer com isso? - perguntou sentindo seu coração acelerar.
- O que você sente pelo Adrian? - perguntou sem rodeios.
Aless sorriu sem graça. - Nossa eu... eu...
- Vamos seja sincera. - pediu.
- Eu gosto dele. - deu de ombros.
- Só gosta? - prescutinou o rosto dela.
- E. - respondeu sem convicção.
- Certo. Espero que melhore logo. - Ele respondeu ao se retirar.
Aless se recostou no espelho da cama. Não sabia se devia confiar em Algustus, porém que escolha tinha. Se Adrian confiava. Mesmo que as perguntas lhe parecessem evasivas e insinuadoras. Afinal o que ela teria escolhido esquecer?
Algustus voltou mais tarde levando comida e roupas para ela, apesar de agradecer se sentia extremamente desconfortável. Principalmente pela vampira que não desviava os olhos dela acompanhado cada movimento.
Ela ainda questionou Algustus o motivo de não poder ficar na casa de Adrian enquanto ele viajava. A resposta fora que lá não haveria que tomasse conta dela. Também questionou como havia saído do hospital e chegado até ali. Ele respondeu que fora Adrian e nada mais.
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