Observando

- O que foi? Ficou quieta de repente. - Ele perguntou ao notar o espanto nos olhos dela.

- Não... é... nada.. - Ela gaguejou. - é que acho que não vou conseguir comer tudo. - Ela forçou um sorriso.

- Não tem problema, vou pedir para que a senhora Lurdes jogue fora.

- Fora não, é um pecado jogar comida fora, é só guardar e depois quando eu sentir fome eu como o resto.

- Que absurdo. Vai passar a semana inteira comendo isso? - Ele riu abertamente e Aless se sentiu ridícula por ter medo dele.

- Garanto que até amanhã isso não dura. - Ela retribuiu o sorriso.

- Se você diz. - Ele falou ao se levantar.

E Aless se lembrou de algo que ele havia lhe dito.

- É Adrian você não tinha uma viagem hoje a noite? Foi o que me disse.

- Assim. Eu cancelei. - Ele respondeu natural.  - afinal não iria até ter sua resposta. Boa noite, Aless. - Ele seguiu para a escada.

- Gosta mesmo do meu nome. - Ela se repetiu propositalmente para chamar a atenção.

- Você não imagina o quanto. - Ele respondeu sem olhá-la e subiu as escadas.

Aless um pouco decepcionada terminou de comer. Sentindo-se cansada seguiu para o quarto onde ao entrar fechou a porta por trás de si. Ela caminhou até a cama e ao erguer os lençóis se deitou sentindo o conforto que eles lhe davam. Porém o que ela não sabia era que Adrian estava ali sentado na poltrona escondido nas sombras. Ele viu quando ela adormeceu.

Ele pretendia ir para o quarto dele, no entanto depois de observá-la na cozinha sentiu que não conseguiria dormir sem antes se aproximar dela. O cheiro do medo que exalou de seu corpo quando o encarou na mesa, de certa forma o deixou desconfortável. Sorriu para que ela se sentisse melhor,  mas mesmo assim queria que não houvesse reservas entre ambos, pois precisava ter a confiança da jovem.

Ao vê-la se mecher o vampiro a observou minuciosamente. Aless inconsciente girou na cama prendendo os lençóis entre as pernas deixando as cochas nuas a mostra.

Adrian paralisou ao ver a pele despida  e desejou toca-la. Ao se levantar da poltrona em passos lentos parou diante da cama. Ele deslizou a ponta dos dedos pela perna dela subindo os pela cocha. Aless sorriu e resmungou, o que levou a sorrir também. E seguindo com a carícia ele tocou a barra do baby doll erguendo o Com delicadeza e lamentado que fosse um shorts, pois assim não poderia ver muito.

Ao notar que a respiração da moça se tornará ofegante, o vampiro sorriu e continuando com sua carícia, deslizou seus dedos por sobre o lençol que a cobria puxando lentamente até revelar o belo decote.

Adrian mordeu a ponta de seu lábio inferior sentindo seu corpo clamar pelo dela. Com suavidade e temendo que desperta-se, ele continuou com seu carinho, deslizando as pontas de seus dedos pela silhueta da cintura fina, erguendo a barra da blusa de seda observando com luxúria o ventre plano que se movia com graciosidade conforme a respiração da jovem.

- Como deve ser gostoso beber daí. - Ele sussurro.

E com cuidado se curvou aproximando seus lábios da barriga dela, com a ponta da língua ele lambeu- lhe o umbigo sentido o sabor da pele. Lutando pelo controle que lhe fugia, Adrian se endireitou e com ousadia tocou o decote dela afastando o tecido revelando a circunferência dos seios e os mamilos que ao contato dos dedos gelados enrigeceram-se.

Aless se mecheu sobre os lençóis entre-abrindo as pernas como um convite de seu subconsciente.

- Até dormindo me provoca. - Adrian sorriu.

Seu corpo desejava desenfreadamente  o dela, e vê-la tão rendida e desprotegida era excitante para ele, como uma presa que não precente a presença de seu predador.

Porém, ele sabia que se a tomasse provavelmente a mataria. E mesmo que seu humor se tornasse insuportável por causa do desejo, tinha que se conter. Ele apalpou um dos seios arrancado um gemido em resposta.

Aless se mecheu novamente, virando-se de costas para ele. Adrian se reergueu descontente e lutando contra seus instintos, girou sobre seus calcanhares. Quando cruzou o limiar da porta ouviu ela resmungar alguma coisa que não pode entender e ao olhá-la uma última vez pela fresta da porta a viu girar na cama puxando os lençóis para junto de si.

Decidido a esquecer do assunto ele seguiu para seu quarto. Precisava dar um geito no desejo que o consumia.

Ao colocar a mão no bolso da calça ele sacou o celular discando o número que apenas usava em casos de emergência e quando não queria chamar a atenção com mortes indiscretas. Afinal isso atrairia  atenções desnecessárias das autoridades que ficavam a procura de um possível assassino sexual.

Após dois toques a voz estridente feminina foi ouvida:

- Adrian a que devo o prazer?

- Suzana preciso de você. - Ele foi direto.

- Humm.. para assuntos do escritório ou...

- Sabe bem para que. - Ele aproximou a boca do fone do celular e com a voz rouca concluiu. - venha com a lagerie vermelha.

- Onde você está? Em sua casa ou...

- Na minha casa, venha de pressa. - Ele falou ao desligar.

Quem realmente queria não podia tocar, então Suzana teria que servi, visto que no passado por muitas noites o corpo dela conseguiu agradar o seu.

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