Cumprindo a promessa
Aless estava quase adormecendo quando ouviu um barulho forte de algo pesado caindo em água. Ela se levantou e se aproximando da varanda discretamente olhou para baixo.
Adrian nadava de um lado para o outro sua pele pálida brilhava com a luz do luar. Da onde estava Aless não podia ver seu rosto. No entanto, quando ele parou na borda e permaneceu sem se mover, ela notou que sua mente estava longe, ele apenas deixava as águas se acalmarem em sua volta, e não parecia se importar com o frio.
Ela não percebeu quando sorriu. Aless voltou para cama. Seria possível tê-lo de alguma forma o chateado? Ela se perguntou.
As horas se passaram de presa ao olhar para o relógio que marcava meia noite, Aless se sobressaltou. Tinha que dormir, ao que tudo indicava viajaria na manhã seguinte, o que seria logo.
Logo,logo, logo...
As palavras ecoaram em sua mente. Havia prometido para sua amiga que a ajudaria, que a tiraria da boate, porém como podia fazê-lo se fosse para longe? Tinha que havisa- lá ou pelo menos tirá-la de lá e colocá-la em um hotel. Ainda tinha sua economias de via ser o suficiente por um mês, até ela começar de fato a trabalhar para Adrian.
Decidida ela se levantou apanhado as bolsas que caíram sobre chão quando ela e Adrian estavam... ela balançou a cabeça tentando esquecer, pois, precisava se concentrar.
Ela abriu uma das bolsas apanhado uma lag preta e uma blusa de manga cumprida com capuz da mesma cor.
Ao se vestir amarrou os cabelos em um coque, calçou uma sapatilha e apanhando sua mochila tirou sua carteira de dentro guardando na cintura.
Não seria difícil entrar na boate, visto que ela conhecia uma passagem secreta que sempre que fora necessária ela usou. Em silêncio ela desceu as escadas e seguiu para a porta abrindo a com todo cuidado do mundo. Apesar das gentilezas de Adrian, Ela não queria incomodá-lo com seus problemas.
Andando pela rua deserta ela chegou na avenida principal. Não sabia o quanto estava longe e não havia pensando nesse pequeno detalhe.
Os faróis dos carros assim como a luz dos postes se misturavam com as placas de leds que exibiam suas propagadas. A cidade que nunca dorme em todo seu expledor, parecia mas atraente agora.
Aless depois de muito andar encontrou a rua que levava até a boate, optado por dar a volta por traz da entrada seguiu para um galpão vazio que era vizinho do lugar.
Ao puxar a placa de metal de uma das paredes ela entrou no lugar escuro e empoeirado, depois de atravessar o salão cheio de caixas. Ela andou até um banner com figuras de carros, ao puxá-lo, avistou o enorme buraco na parede. De onde sairá um rato.
Aless prendendo a respiração entrou. Lamentado não ter levado o celular para clarear o caminho. Andado encurvada, pois, a passagem não lhe permitia ir completamente em pé, pelo pouco espaço, ela logo chegou em um dos quartos vazios da casa grande.
Ela abriu lentamente a porta e ao constatar que estava só, seguiu para o quarto de Grace. O quarto estava vazio. Com certeza a amiga estava na limpeza do salão ou com algum cliente e o geito era esperar.
Aless sentou atrás da porta, se alguém que não fosse sua entrasse não a veria de imediato. Alguns minutos se passaram. A porta se abriu e uma Grace exausta passou se jogando na cama.
- Está muito cansada? - Aless perguntou ao se por de pé, fechando a porta.
- Muito. - a garota respondeu sem se dar conta de com quem falava. Quando a fixa caiu Grace pulou de cima da cama abraçando Aless afetuosamente. - Você voltou.
- Na verdade eu vim buscar você.
- O que? - ela gritou atonita ao se afastar. - Como assim?
- Eu prometi não lembrar? - Ela segurou nas mãos dela. - vou tirar você daqui, quero que fique em um hotel até eu alugar um apartamento para nós duas.
- Mas eu não tenho dinheiro Nathasa. - Ela falou com tristeza.
- Não tem problema. Só arrume suas coisas e vamos.
- Mas... - Ela desviou o olhar.
Aless entendia o receio da amiga, ela mesma sentiu algo parecido quando Adrian lhe fez a mesma proposta.
- Grace eu sei que você está com medo, mas se você não se arriscar nunca vai descobrir as coisas incríveis que esperam por você.
- Então você não se arrependeu de ter ido com aquele cara?
- Ter aceitado a proposta do Adrian foi a melhor decisão que já tomei em toda a minha vida.
Grace sorriu assim como ela. - Então eu vou. - correndo ela apanhou uma mochila estrupiada e passou a guarda seus poucos pertences.
[...]
Adrian saiu da piscina e seguiu para seu quarto. Ao trocar de roupa, apanhou seu celular da mesa de cabeceira e ligou para Algustus. Após três toques a voz do amigo se fez notável.
- Adrian a que devo o prazer de um telefonema a essa hora?
- Estou ligando par pedir um favor. - Ele foi direto.
- Sei, pois peça.
- Algustus eu convenci a garota a ir comigo para Arris, então preciso que minha casa esteja no mínimo apresentável para recebê-la, se é que me entende.
- A claro, por que eu me assustei ao encontrar os cadáveres dispostos sobre a sala de estar. Um dia você já foi mais cuidadoso.
- Digamos que eu não estava em um bom dia quando saí daí. - Ele massageou as têmporas.
- E quando você está? - Ele riu - mas não se preocupe eu já limpei sua bagunça. E quando você chega?
- Amanhã pela tarde. Já comprei as passagens.
- Certo te vejo amanhã então. Estou louco para conhecer a pequena beleza. - Ele falou ao estala a língua.
Adrian desligou o celular, se Algustus pensava em encostar suas presas em Aless estava muito enganado, só que aproveitaria os dotes da humana seria ele. Uma onda de energia cruzou seu corpo, queria vê-la antes do amanhecer seu sono tinha o poder de acalmá-lo. Sorrateiramente ele entrou no quarto dela. Seu ódio o atingiu com força ao ver a cama vazia.
Se a humana depois de tudo tivesse fugido, ou pior escolhido voltar para a vida que antes levava, ele pessoalmente a mataria, sem se importar com o ritual, afinal o que ela estava pensando? Queria fazê-lo de idiota? Se assim fosse pagaria muito caro.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top