Adrian abriu a porta de sua casa e Aless passou carregando suas sacolas de compras. A empregada esperava por eles na sala segurando uma mala vermelha e outra preta.

- Boa noite senhor Smith. - a senhora que aparentava ter no mínimo quarenta anos o comprimentou.

- Boa noite. Essas são as malas que te pedi? - Ele perguntou ao passar por Aless que apenas prestava atenção na conversa.

- Sim senhor.

- Perfeito.

- É... eu vou para o meu quarto. - Aless os interrompeu.

Adrian se voltou para ela e com um sorriso singelo concordou com a cabeça.

Ela subiu as escadas e ao entrar em seu quarto fechou a porta por trás de si. E depois de colocar as sacolas sobre a cama se sentou ao lado delas. Adrian havia sido tão atencioso e amável, a protegeu e cuidou dela como havia prometido. Aless sorriu ao se lembrar.

Seu coração se aqueceu, não podia se apaixonar por ele, por mais fácil que isso fosse, ela duvidava que ele quisesse algo sério. Pelo menos não com ela.

Adrian sem bater entrou no quarto assustado a distraída.

- Perdão eu a assustei? - perguntou risonho.

- Um pouco. - Ela confirmou com a mão sobre o peito.

Adrian colocou a mala vermelha que carregava sobre o chão e seguiu para perto dela, ao afastar as sacolas de roupas se sentou do seu lado.

- Eu trouxe sua mala. - Ele apontou para o objeto ao lado da porta.

- Obrigada. - ela sorriu sem revelar os dentes - quando viajamos?

- Amanhã de manhã. - Ele respondeu.

E quando se preparava para se levantar Aless segurou em sua mão, fazendo parar e a olhar nos olhos.

- Eu queria agradecer. - Ela falou por fim. - hoje foi um dia incrível.

Porém o que ela realmente queria dizer era, que aquele dia foi o melhor de sua vida, pois nunca recebeu tanto sem dar nada em troca.

- Imagina. Não precisa agradecer. - Ele tentou se levantar.

- Adrian. - Ela o chamou como se ele já não estivesse ali.

- Sim? - Ele perguntou ao encará-la novamente.

Ele ouviu os batimentos do coração feminino ganharem um ritmo novo. Ela aproximou seu rosto do dele e com delicadeza tocou a face fria. O vampiro pela primeira vez estremeceu com o toque de uma humana.

Aless com cuidado e delicadeza que beirava a adoração, aproximou seus lábios dos dele os tomando em um beijo calmo. Sua boca se movia devagar aproveitado o toque a a frieza dos lábios dele.

Adrian com a pupilas dilatadas estranhou o som estranho que chegou ao seus ouvidos, era como se cavalos disparacem em uma corrida se fim. E só no final percebeu que essas eram as batidas de seu próprio coração.

Aless notando que não era correspondida tentou interromper o beijo, no entanto, Adrian percebendo que se afastaria a segurou pela nuca colando seus lábios ainda mais nos dela, sentido a macies e a quentura vinda deles.

Com sua língua passou a explorar cada canto da boca feminina, enlaçando em sua língua a sugando.

Aless gemeu em encontro a boca aliciadora, e o segurando pela gola da camisa branca tentou puxá-lo para cima da cama.

O vampiro sorriu com a ousadia dela e sem se importar, aliviou seu peso deixando se levado por ela, enquanto se entregava ao beijo sedutor. Seu coração ainda batia frenético fazendo seu corpo esquentar. Nunca em toda sua existência sombria havia experimentado sensação tão perturbadoramente deliciosa.

Aless se deitou sem separar seus lábios dos dele. Adrian se pós entre suas pernas, com sua mão apertou a cocha direita dela, o vestido mínimo que usava deixava as coisas mais fáceis para ele. Ela deslizou suas mãos por dentro da blusa sentindo cada gominho do abdômen masculino.

Adrian sorriu sentido cócegas, o que era inusitado. Aless passou suas mãos nas costas largas do vampiro desejando arracar a roupa que ele usava. Porém decidida a não passar mais vontade, ela segurou na parte de baixo da blusa a tirando por cima da cabeça dele.

Adrian interrompeu o beijo deixando que assim ela fizesse. O olhar da humana sobre seu tórax despido o elevou ao nível mais alto da vaidade. Sabia que possuía uma beleza jenuina. Porém o olhar dela era quase uma adoração. E isso ele apreciava.

Ele se aproximou novamente desejando seus lábios  e com ferocidade os tomou de forma intensa, Aless sentia seu corpo tremer, ele não podia deixá-la assim, não agora. Ela pensou.

Precisava dele, queria senti-lo por completo, mal sabia ela que Adrian tinha essa mesma urgência porém o medo de feri-la era seu impessilho.

Aless desceu sua mão pelo lado do corpo dele o fazendo arrepiar. Adrian passou a massagear um dos seios dela. Ansiosa por tocá-lo ela segurou o elástico da calça de moletom, e tendo ultrapassado essa barreira tocou no membro hirto por sobre o tecido da cueca box. Adrian gemeu em aceitação da carícia. Visto que não houvera relutância da parte dele. Ela colocou sua mão dentro da cueca e passou a massagear o membro rígido.

Adria parou de beijá-la perdendo se no prazer que recebia, queria ela, precisava estar com ela. Porém como fazer isso sem matá-la?

- Pare. - sua boca pediu, porém seu corpo clamava por mais. - Aless... - Ele a chamou ofegante.

- Adrian por favor. - Ela implorou.

O cheiro de cio atingiu os pulmões do vampiro que sentiu um rosnando preso em seu peito.

- E arriscado... - ele sussurrou.

- Eu não me importo. - Ela respondeu.

Como Poderia? Ele pensou. Se quer sabia quem de fato ele era. Aless se mecheu embaixo dele e sem aviso o empurrou para o lado. Adrian caiu em cima das sacolas porém não se importou.

A humana subiu em seu colo e sem cerimônias tirou o vestido revelando que o tempo todo estava sem nada por baixo. Adrian sentiu vontade de questiona-la, porém não teve oportunidade. Ela tomou seus lábios novamente em um beijo urgente. Uma de suas mãos se enroscaram nos fios dos cabelos dele. Enquanto com a outra ela abaixou parte da calça revelando o membro desperto e pulsante.

Interrompendo o beijo, ela desceu seus lábios pelo corpo dele, tomando lhe o membro rígido entre seus lábios.

Ele podia ver os pontos de luz corredo por suas veias, lhe dando um ar angelical. Sim ela era um anjo.

Ele constatou sorrindo, sentindo seu corpo entrar Êxtase.

Ele queria aquela mulher maldita sobre seu corpo, cavalgando sobre seu membro. Deslizando se sobre ele, desejava que o cheiro dela se unisse para sempre a sua pele mantendo seu corpo eternamente nesse prazer. Preso nesse pensamento, sentiu quando ela diminuiu o ritmo usando a mão como substituta para frexionalo.

- Arrr... - ele gemeu gutural.

Aless sorriu em satisfação sentindo seu corpo tremer e desejar o dele cada vez mais. Pro inferno se ele tinha uma namorada. Mostraria para ele que ela era muito melhor do que qualquer mulher com quem já tivesse estado. Abocanhou lhe o membro outra vez levando ao fundo de sua garganta.

Adrian não conseguia pensar, se agarrou nos lençóis como se esses pudessem impedi-lo de fazer o que desejava. A humana não tinha ideia do risco que corria. Caso ele resolvesse se entregar a luxúria que tomava seu corpo. Sentir o calor do interior de sua boca, o cheiro maravilhoso que exalava de sua pele. Assim como o toque macio de suas mãos sobre seu peitoral, o levava a um nível de prazer que nunca experimentará antes.

Não havia barreiras entre os dois, Adrian sentia como se o corpo dela fizesse parte do seu. Quando a humana diminuiu o ritmo de seus movimentos ele anciou por mais.

- Eu vou ajudar você. - Ele sussurrou e com todo cuidado que conseguiu passou a frexionar o rosto dela de encontro ao membro hirto.

Aless deslizou suas mãos pelos lados de seu corpo fazendo o novamente arrepiar, coisa que ele achava impossível de acontecer, agora se repetia. 

Ele fechou os olhos se entregando aos carinhos dela, e se esquecendo de manter o controle.

Só notou o quão rápido frexionava a cabeça da jovem quando ela gritou.

- Aaa....

Caído em si, assustado ele retirou suas mãos para longe dela. Sorrindo ela se reergueu.

- Não disse para parar. - Ela sorriu sedutora.

Seus lábios estavam vermelhos assim como seu rosto. A  veia de seu pescoço pulsava frenética assim como as batidas de seu coração. A garganta dele queimou  de sede, e temendo machucá-la ele mordeu seus próprios lábios.

Aless voltou a suga-lo,  seus cabelos cumpridos caíram como uma linda cascata sobre seus ombros.

- Aaa... baby. - Ela gritou ao se afastar admirando a rigidez masculina.

Adria tentava se manter imóvel se quer respirava. Porém a pressão em seu corpo aumentava em níveis alarmantes. Ela passou a suga-lo cada vez mais rápido, e de tempos em tempos o lambia. Batendo o membro dele em sua face, levando-o a loucura.

- Eu preciso tanto de você. - Ela continuou. E encarando o sorriu brincalhona.

Adrian não sabia o que esperar dela que parecia ser tão depravada quanto ele. Ela segurou em suas mãos, que mesmo relutante deixou se levar.

Aless as guiou por seus seios o fazendo tocar sobre seus mamilos rígidos. Com os movimentos delicados ele sabia que não tinha como continuar com aquilo, sua garganta estava em brasas, seu corpo tremia de desejo. Com um movimento rápido demais para os olhos da humana ele inverteu as posições a colocando deitada sobre a cama e se afastando para apagar as luzes, pois com a sede ele sentiu que logo sua face e seus olhos mudariam de cor. Revelando o monstro no lugar do homem.

Aless não teve tempo de sentir a falta dele, pois em questões de segundos seu corpo estava sobre o dela.

Adrian segurou em suas mãos quando ela tentou tocá-lo, ele as prendeu no topo de sua cabeça.

- Agora é minha vez. - ele falou com um rugido em seu peito.

Aless sentiu quando ele desceu sua boca  pelo corpo dela lhe penetrando com a língua. Seu corpo tremeu enquanto sua cabeça parecia dar voltas. Adria começou a mover seus dedos dentro dela com rapidez suas estocadas eram firmes e brutais. Coisa que ela descobriu que gostava.

- Mais... - Ela sussurrou entre um gemido e outro. O que realmente desejava era que ele atomasse do geito certo, porém isso Adrian parecia evitar.

Ele pensou estar ouvindo errado. Como ela podia querer mais? Afinal ele mesmo já estava em seu limite. Sabia que mais que isso seria tomá-la por completo o que estava fora de questão. Por mais que seu corpo entrasse em combustão.

- Adrian... - Ela o chamou, enquanto frexionava seu quadril ao encontro aos dedos dele.

- É arriscado. - Ele repetiu mais para si do que para ela.

- Eu quero. Ou será que terei que procurar outro para isso. - Ela riu.

A humana só podia ter enlouquecido. Como podia dizer algo assim estando com ele? Essa ousadia não passaria sem punição.

Com raiva ele a penetrou com três dedos de uma única vez aumentado a velocidade de suas estocadas chacoalhando os dentro dela, passou a sugar lhe a intimidade porém sem morder.

- A..... baby!!! - ela gritou ainda mais.

E tudo em seu corpo parecia música para os ouvidos dele.

- Aaaaaa.... - Ela gemia cada vez mais sentindo seu corpo alcançar um nível ao qual ela desconhecia.

- Agora você vai dançar comigo. - Ele sussurrou com um urro gutural ao afastar temporariamente seus lábios.

Aless não havia entendido o significado das palavras porém não teve tempo de pensar a respeito. Adrian se afastou e a segurando pela mão a puxou para cima de si, fazendo se sentar sobre seu colo porém de costas para ele. Aless sentia se a boneca de pano, ele a movia de uma lado para o outro se dificuldade alguma.

- Abaixa. - Ele ordenou com a voz rouca.

Ela entendendo com ímpeto lhe tomou o membro outra vez no lábios o sugando.

Sua intimidade latejava por recebe-lo. Porém foi surpreendida com um tapa em sua nádega esquerda. A dor só aumentava seu desejo. Quando mais uma vez sentiu os dedos lhe penetrar entre as nádegas. Aless com as mãos espalmadas sobre os lençóis os puxou entre os dedos.

Adrian era intenso, devasso e sem dúvidas tão impetuoso quanto um furacão.

- Mais rápido... - Ela pediu ao afastar temporariamente seu lábios.

Adrian não pode evitar o sorriso que tomou seu lábios. Sem reservas penetrou sua lingua na intimidade molhada. Aless estremeceu quando sentiu os dedos esguios tocar em seu clitóris flexionando. Uma onda de emoções lhe atingiram como um choque acompanhado de tremores febris.

Ela sentiu o membro rígido pulsando de encontro ao seu ventre. E não entendia a razão pela qual ele só usava seus dedos para lhe torturar, tendo algo tão visivelmente melhor. Ela não conseguia organizar seus pensamentos ou formular frases. Apenas se entregava ao prazer que ele lhe concedia. E quanto mais rápido movia sua mão mais sua luxúria aumentava.

Adrian deslizou ainda mais seus dedos a penetrando fundo com eles.

Aless gritou ainda mais alto.

- Isso é música. - Ele sussurrou. E não estava exagerado, para ele era como ouvir uma orquestra agitada.

- Eu te quero por completo. - Ela pediu.

Ele sorriu, seu corpo também queria saborear o dela por completo, bastava um deslize, só um. Porém se assim o fizesse levaria a vida.
A sede se elevou ao um nível extremo e a necessidade de sentir ela em cada célula de seu corpo também. Ele beijou lhe a cocha mordendo a em seguida.

Aless sentiu a fisgada reconhecendo ser uma mordida. Porém seu corpo reconheceu como um gesto prazeroso. O orgasmos a inundou levando o resto de suas forças. Enquando sentia a semente dele inundar sua boca, enlouquecendo seus sentidos. Não podia gemer, apenas saboreou engolindo seu mel.

Ao sentir o aroma do prazer feminino, Adrian sentiu seu próprio ser tremer.  Buscado por ar ele liberou a cocha em que sugava. Saboreando o sangue em sua boca. O cheiro do cio o atraiu e ele a lambeu uma última vez apreciando o sabor do corpo feminino.

Ele sorriu genuinamente sentindo que aquela fora a melhor noite de toda sua existência. Sua humana era a melhor sem dúvida alguma e seu corpo o recebeu tão bem que era como se sempre o tivesse pertencido. Aless caiu para o lado.