Assassinada?
Adrian se levantou e encarou o rosto pálido, os braços de Aless estavam estirados, seus lábios roxos e entre abertos.
- Aless! - Ele gritou em pânico.
Porém ela não respondeu e sequer se movia. O coração disparou como nunca. As presas Ele se levantou e segurando nos braços dela a sacudiu.
- Por favor abra os olhos. Aless! - gritou.
Mas o corpo dela não reagia, seus olhos arderam como fogo. E serena apareceu em sua frente tomando o rosto de Aless.
- Você sempre faz isso. - Ela o acusou.
Adrian a soltou e com as mãos escondendo o rosto se sentou no chão.
- Me deixe em paz. - Ele implorou.
- Mostro... mostro, me matou, distruiu me...
- Saaaaai... - ele gritou em pânico sentido sua pele rasgar.
Como um fantasma serena se desfez na névoa. Adrian olhou novamente para Aless que mal respirava.
- Eu não vou deixar você morrer. - Ele falou ao se levantar e vestir suas roupas.
Com cuidado exagerado colocou as roupas dela de volta. Acariciando o cabelo dela sentiu como se seu coração se partisse. Não podia perdê-la. Cogitou dar lhe seu sangue. Porém não conseguiria visto que não acordava.
- Aless. - A chamou outra vez.
Sem resposta, sacou seu celular ligando para a única pessoa que podia ajudá-lo.
- Adrian.
- Algustus eu preciso da sua ajuda.
- Está bem fique calmo, o que aconteceu?
- Venha de pressa por favor. - Ele desligou.
Sua cabeça ficou zonza e a névoa voltou. Serena e todas as mulheres em que tocou um dia ceifando suas vidas estavam ali. Andavam em torno dele.
Adrian correu para o canto da sala se encolhendo no canto da parede.
- Eu quero ajudá-la. - Ele gritou.
- Você não pode ajudar. - as vozes falavam ao mesmo tempo.
- Você machuca. - serena falou.
- Você mata. - Patrícia disse.
- Destrói. - Serena concluiu.
- Salvem ela, eu juro que não queria feri-la. - Ele sentiu as lágrimas molharem sua face.
- Ela não pode ser salva. - as vozes falavam em sua cabeça.
Algustus entrou as presas na casa, ao ver Aless sobre o sofá desacordada e as feridas em seu pescoço já sabia o que tinha acontecido. Ele viu Adrian no canto da parede e também sabia o que estava havendo com ele, tinha tempos que ficava assim por semanas.
Algustus tomou Aless nos braços esperando pelo pior, porém notou as batidas sofregas de seu coração. Ela lutava pela vida assim como Patrícia lutou. Usando sua velocidade correu para fora a colocando no carro partiu para o hospital no centro da cidade.
- Alguém ajuda? - Ele gritou ao passar pelas portas.
Os médicos correram para ampara-lo. Colocaram Aless sobre a maca levando-a para emergência. Depois de reanimá-la com o uso do desfrebilador a colocaram no soro.
Passaram horas questionando Algustus, sobre quem era a moça e onde a encontrará.
Tudo que respondeu foi que não a conhecia e que a encontrou desacordada na beira da estrada.
Os médicos desconfiados acionaram a polícia que não tardou a chegar o enchendo com as mesmas perguntas. Algustus foi liberado no final da tarde do interrogatório, retornando para o hospital.
- Como ela está? - perguntou para uma das infermeiras que estava analisando os batimentos cardíacos dela.
- Ela perdeu muito sangue, sangue demais para ainda estar viva.
- Mas vai sobreviver?
- Acredito que sim. Só que não entendemos e por ordem todo o sangue fora drenado, afinal não a marcas em seu corpo. Mas alguns enxames foram feitos e constatamos que ela possa ter sofrido um possível estupro.
- Nossa que horrível, como alguém pode fazer algo assim? - Ele dissimulou. Se agradecendo mentalmente por ter se lembrado de esconder as feridas no pescoço de Aless.
- Realmente. Mas não deveria estar te falando isso afinal o senhor não é um parente da jovem.
- Tem razão não sou, mas me sinto responsável por ela de certa forma.
- Entendo. - Ela falou ao checar o sangue.
- Sabe quando ela vai acordar?
- Na verdade não. O geito é esperar e torce para que seja forte. - Ela falou ao sair.
Algustus se aproximou da cama, Aless estava tão pálida e gelada. Ele acariciou o rosto dela retirando os cabelos da frente do rosto.
Apesar de algumas diferenças ela lembrava Patrícia, que assim como ela também lutou pela vida.
O coração dele se enterneceu. Cogitou matá-la para poupar da dor que a aguardava caso sobrevivesse e retornasse para Adrian.
- Sua avó não iria gostar do que está acontecendo com você. - Ele sussurrou.
Quando estendeu a mão no intuito de sufoca-la, Aless abriu os olhos.
- Algustus... - Ela sussurrou o assustado.
- Aless. - respondeu ao se endireitar. -
Encarando o olhar inquisidor dela, não podia machucá-la. Patrícia não o perdoaria.- como se sente?
- Me sinto horrível. O que aconteceu? - Ela perguntou atordoada.
- É não sei. Adrian me ligou dizendo que precisava de ajuda com você.
- E onde ele está?
- Do que você se lembra?
- Não de muito. Acho que eu ele estávamos... bom não sei minha cabeça dói e estou enjoada.
- Eu entendo, tente descansar.
- Para que esse sangue pendurado. - Ela perguntou ao apontar para cima.
- Isso é... você estava com animia o sangue é por isso descasse. - Ele beijou o topo dos cabelos.
Aless dormiu novamente. Por enquanto que sua mente estava fraca não se lembraria do ocorrido. No entanto depois seria o problema. Para dar entrada no hospital Algustus usou um nome falso o que não demoraria para ser descoberto. Precisava que Aless se recuperasse rápido para que a tirasse dali sem que os médicos a vissem ou a polícia.
Os policiais estavam na porta do quarto esperando o momento certo para entrar. Algustus estava no canto escuro da quarto, havia se escondido aos olhos de todos.
Precisava tirar Aless dali, aproveitado a troca de turno. Ele seguiu até a garota retirando o acesso de seu braço. A tomou nos braços e seguiu para sacada do quarto se lançando de lá.
Aless com dificuldade abriu os olhos. - Algustus o que está acontecendo?
- Vou levá-la para casa. - Ele respondeu com sua voz suave.
Aless sorriu e se aconchegou em seu peito. Mesmo não tendo a intenção ele sorriu. Correu até seu carro, e a tirou de lá. Não a levaria para Adrian. Dessa vez a manteria a salvo.
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