Algustus
O voo foi tranquilo Adrian nada disse e Aless também evitou falar. Afinal acreditava que ele havia entendido o recado. Tinha noção do quanto seria difícil se manter longe dele. Seu corpo sentiria falta do prazer que só ele lhe concedeu, porém seria forte e mudaria de vida.
Quando o avião pousou, ambos seguiram para o estacionamento onde o carro a Mercedes de Adrian estava esperando por ele. Ele dirigiu pelas ruas motivadas cercadas por prédios espelhados e belas praças. Aless estava incantada com tudo.
- Esse lugar é incrível. - Ela exclamou. Adrian apenas dirigia sem nada a dizer.
Ao virar na street Green seguiu por uma rua mais calma cercada por árvores robustas.
Ao virar outra curva parou de frente para um portão de metal prateado que se abriu sozinho, ele entrou com carro estacionando . Aless ficou surpresa ao ver a enorme mansão. Adrian desceu dando a volta no carro abriu a porta para ela.
- Bem vinda ao meu covil. - Ele sorriu com a piada interna, afinal era mesmo seu covil.
- Isso está mais para um castelo. Você mora aqui sozinho? - Ela perguntou ao sair do veículo.
- Sim. Minha empregada vem de vez enquanto. - Ele abriu o porta malas e apanhou as malas. - Vamos. - Ele achamou.
Passaram pela varanda feita em madeira com colunas adornadas com esculturas, apesar do toque antigo as cores eram modernas.
A sala da casa não era diferente de todo o resto, Adrian gostava mesmo de luxo. Seus móveis feitos de mogno, os sofás de couro branco assim como a decoração das paredes em tons claros.
- Ual. - era tudo o que conseguia dizer.
- Vou mostrar seu quarto. - Ele lhe chamou a até para escada.
Aless o seguiu encantada com tudo. O corredor que dava acesso aos quartos era cumprido e lembrava um labirinto. Ao parar diante de uma das portas, Adrian deu passagem para ela.
- Nossa! - ela riu impressionada o quarto era lindo, com janelas que iam do chão ao teto com cortinas de seda. Uma cama enorme no centro do quarto, um closet do lado esquerdo e uma sacada com visão para o bosque.
- Fico feliz que tenha gostado. - Ele colocou as malas dela no chão. - Fique a vontade, tenho que sair mas antes do anoitecer estarei de volta.
- Está bem. - Ela falou sem olhar para ele.
Adrian saiu a deixando só. Aless correu se jogando na cama macia. Encarou o teto, feliz com um possível recomeço.
[...]
Adrian entrou em seu carro seguindo para o centro da cidade, diferente dele algustus preferia a vida em sociedade. Adquiriu um apartamento na cobertura luxuosa. Adrian estacionou na sua vaga reservada e seguiu pelo Hall de entrada, após ser anunciado seguiu para cobertura.
Antes que batesse na porta, Algustus abriu.
- Pode entrar. - Ele disse dando passagem.
- Só vim saber como estão as coisas?
- Você diz na empresa? - Algustus seguiu para área do bar.
- Sim.
- Tudo está correndo como o esperado. E você com a humana?
- Aless veio comigo. Mas não sei como farei com ela. - Ele se tentou no sofá.
- Como assim? Na vai sacrifica-la? - Algustus seguiu para perto do amigo se sentado de frente para ele.
- O sacrifício é apenas um plano de contingência. Caso Tamura resolva dar o ar de sua graça.
- Desistiu mesmo de ser humano? - Ele perguntou ao entregar o copo de whisky para o amigo.
- Com o tempo aprendi a gostar da minha existência. - Ele tomou um gole. - Mas devo admitir que estou intrigado com uma coisa.
- Com o que?
- Eu e a garota nos ficamos juntos.
- Com juntos você se refere a...
- Exatamente isso.
- Coitada da garota, você deu seu sangue a ela depois?
- Não precisei.
- Como assim? - Algustus se inclinou para frente atônito.
- Eu também não sei. Apenas consegui, do nada ela começou e me pegou de surpresa, tudo que eu tinha em mente era que não podia feri-la e então não feri.
- Nossa depois de tanto tempo como se sente? - Algustus perguntou curioso.
- Eu não sei... eu... estou feliz porque se eu pude fazer isso com ela posso fazer com qualquer uma.
- Você gostou dela. - Algustus constatou sorrindo. - E não tente negar esta claro no seus olhos.
- Não seja tolo, gosto de Aless como um homem gosta de uma mulher e mais nada. Claro que ela fora incrível e elevou o prazer a um nível que até para mim era desconhecido.
Algustus riu com gosto. - Nossa! Essa eu tenho que provar, será que hoje a noite ela está disponível? - Ele provocou.
Os olhos de Adrian mudaram automaticamente do âmbar para o vermelho, abruptamente ele se pós de pé e com o dedo em aste rosnou.
- Não brinque com isso!
- Calma. - rindo Algustus levantou as mão em rendição. - estava apenas brincando.
Adrian se acalmou, seus olhos retomaram a cor natural e ele se sentou.
- A amigo... - Algustus começou. - não vai me dizer que a humana fisgou você.
- Não seja ridículo, apenas me incomodou o modo que você falou. Aless apenas é minha diversão e como um bom brinquedo não quero dividir.
- Claro. Cuidado para não ficar obssecado por ela, pois para um vampiro isso é um passo para amar eternamente. - é deu um gole em seu drink.
- Nunca fui obcecado por mulher alguma, Aless não será exceção.
- Certeza com aquele cheiro gostoso que ela tem, aquele brilho de outro mundo e não vamos mencionar o corpo.
Adrian voou sobre o amigo que com velocidade desviou do ataque.
- Calma. - Ele riu zombando. - afinal seu brinquedo é seu apenas não vou roubar.
- As vezes não sei porque sou seu amigo. - Ele disse ao arrumar o terno.
- Porque sou o único com coragem suficiente para dizer certas verdades na sua cara. - Adrian revirou os olhos. - Mas falando sério, quando você vai me apresentar a ela?
- Quer ir agora? Afinal preciso de um outro favor seu.
- Qual?
- Quando persegui Patrícia eu não pude rastrear a criança, apenas o marido humana dela, acredito que ela fez algum feitiço que escondeu a criança de mim, você poderia ver com suas amigas bruxas sobre isso?
- Poder posso, mas ela iriam querer saber a razão.
- Tenho certeza que você pode inventar qualquer desculpa, você é bom nisso.
Algustus riu da afirmação do amigo, de fato ele não fazia ideia do quanto ele era bem em mentir.
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