Olá, meus amigos!

Este poema carrega uma flor que recupera o descampado causado por alguns dos nossos problemas esporádicos. Deguste-o com calma.

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Comece a tua obra,

Quando tempo sobra,

Não fuja da enxada.

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Tua dor do dia,

Cada noite esfria,

Será reparada.

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Levante e se abrace,

E erga a sua face,

Respire bem fundo.

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Desfazendo a zanga,

Redobrando a manga,

Torne-se fecundo.

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Meu avô me dizia:

Nada tema, afia,

E se desenrole.

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Esqueça da fama,

E fuja do drama,

Dançando, rebole.

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Teu sangue, confia,

Vá longe da guia,

E o teu mal, apura.

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Para quem é mole:

Batalhe e decole,

Que a vida é dura.

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