17 - Lendo estrelas

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A luz refrata desde Escorpião,

Pra Santiago trazendo um eclipse,

Braços e sombras farão paralipse,

Bufão dos votos, vil renovação.

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Estrelas ou astros, não se vê timão,

Mas nuvens em excesso, neurotripse,

Se Aquário é decente ou traz elipse,

Somente em Capricórnio mostrarão.

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Venha o agradável no vento caótico,

Que venha o eleito, traga brilho fótico,

Que a pena seja justa, não um inquérito.

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Sonho aconteça no tempo vindouro,

Que seja ouvido cada sonho de ouro,

Que Troia seja trova do pretérito.

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Considerações

Este poema é uma adaptação do soneto registrado no livro 23, Superação - parte 3, da coleção Vozes da alma, por Erik Donato.

Poema político com vestes metafóricas.

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