12 - Pare o ciclo

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Sua imprudência diz seu agir,

Mágoa te cega e nega indulto,

Leva-te da tensão ao insulto,

Torna-te disposto a agredir.

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Entenda, somente o porvir,

Dorido e agônico resulto,

Exibe a tolice ao estulto,

Os danos e o repercutir.

── ✦ ──

Se o seu alimento é o ódio,

Verá o rebento, não pódio,

Volta o desvio manifesto.

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Mas seu ímpeto momentâneo,

Será um plácido oceâneo,

Quando repensar o seu gesto.

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Considerações

Este poema é inspirado e usou como partida a ideia de Lucas de Aslan, tecida em prosa, sobre a vingança. É o primeiro soneto da série de três, escritos com conhecimento e consentimento do autor.

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