12 - Pare o ciclo
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Sua imprudência diz seu agir,
Mágoa te cega e nega indulto,
Leva-te da tensão ao insulto,
Torna-te disposto a agredir.
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Entenda, somente o porvir,
Dorido e agônico resulto,
Exibe a tolice ao estulto,
Os danos e o repercutir.
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Se o seu alimento é o ódio,
Verá o rebento, não pódio,
Volta o desvio manifesto.
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Mas seu ímpeto momentâneo,
Será um plácido oceâneo,
Quando repensar o seu gesto.
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Considerações
Este poema é inspirado e usou como partida a ideia de Lucas de Aslan, tecida em prosa, sobre a vingança. É o primeiro soneto da série de três, escritos com conhecimento e consentimento do autor.
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