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Um dia ensolarado para a família bridgerton com os onze integrantes da família, todos estão a aproveitar uma tarde maravilhosa fazendo suas tarefas diárias. Uma pequena abelhinha corre atrás de um Colin risonho com sua boneca em mãos. Atrás de Débora, vem Daphine que está sempre a chamar a atenção de sua gêmea pela falta de elegância ao correr atrás do irmão, ou de qualquer pessoa que a tire do sério.

-Déb, pare de correr. Não está sendo elegante, irmã - ignorada, Daphine pisa no vestido da irmã que acaba derrapando e caindo de costas no chão. A matriacar da família aparece entre a parede e assim que vê ela caída no chão, levanta uma sobrancelha e analisa a situação.

É claro que Viollet conhece seus filhos e sabe muito bem que sua albina é sapeca e sempre está caindo por conta do vestido, portanto, também sabe que sua outra filha não é muito paciente e que está sempre dando uma lição na irmã quando preciso, e visse e versa, pois Débora ama dar lições em Daphine, quando ela está sendo desagradável.

-Mamãe, Débora não está sendo delicada e obediente como você nos ensinou. - Daphine diz apontando para a irmã que se levanta tentando limpar o vestido, que agora está sujo e amassado.

-Quanta Classe - Débora responde sarcasticamente a Daphine, antes de olhar para a mãe -Colin pegou minha boneca, então eu corri para salva-la de ym destino cruel das mãos dele, mas eu que sofri nas mãos de Daphine que pisou no meu vestido. - ela aponta primeiro para Colin que esse tempo todo estava só vendo as irmãs receberem o olhar assustador, da mãe. Ele se encolhe quando a mãe o olha, mas logo suspira quando a atenção da mais velha foi para Daphine, que foi a segunda a receber a ponta do dedo de Débora, que apontava. -eu sou a vítima aqui.

-mentira, eu fiquei pedindo para ela ser elegante e fui ignorada. A nossa professora foi deixada falando sozinha porque eu tive que vir atrás desta, desmiolada. - Viollet olha para os três e respira fundo. Será mente fazia uma única pergunta "eu pedi por isso?" E logo ela achou uma resposta para sua pergunta "é culpa do Edmund, sim, é culpa dele". Respirando fundo ela puxa a orelha de cada um dos filhos e os mandou para suas devidas atividades.

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-Papai, o Colin pegou de novo minha boneca. Eu posso tocar purê no cabelo dele?

-não! - Viollet negou não deixando o marido responder. Edmund gargalha achando graça, sua filha Débora sempre foi a mais agitada, brava, bagunceira e que mesmo não tendo o sangue dos outros irmãos ela tem o mesmo espírito de fazer pegadinhas.

-se sua mãe não deixou, eu não deixo. E tirando isso, como foi o dia de vocês meus filhos?

-eu e Déb, estamos aprendendo divisão. Deb não se saiu muito bem, mas eu fui perfeita.

-parabéns minha pequena Daphine.- Edmund elogiou a filha e riu quando viu a outra gêmea jogar uma ervilha na irmã..

-verdade, a daphi me chamou pra ver a Deb quebrar a cabeça com a conta. Foi muito alegre de se ver - a pequena Francesca rio com a fala de Eloise que também recebeu uma ervilha na testa.

-Débora! - Viollet chama a atenção da filha que a olha com olhinhos brilhantes e inocentes que acaba por derreter a irritação da mãe.

-querida, Anthony me enviou uma carta falando que amanhã ele estará aqui para podermos festejar o Natal juntos, isso não é maravilhoso? - Edmund trocou de assunto chamando a atenção da família, todos mostraram feliz por ter um Natal juntos.

-fico muito feliz pela notícia. Nesse Natal vai ter um prato preferido de cada um. - essa notícia dada pela matriarca foi mais celebrada do que a presença do primogênito da família vindo pra casa.

-Benedict, pega para mim um pouco de suco de maçã, por favor - ele pega e coloca na taça, dando ela para a mais nova que sorri para ele que sorri de volta. -obrigada, você é meu irmão preferido, só não conta pro Anthony e o Colin - ela sussurrou para ele que gargalha e bagunça os cabelos brancos e lisos dela.

-e você é a minha irmã preferida, só não conta pra Dap, Elouise e Francesca. - ele pisca pra ela que ri baixinho. Concerteza eles são o tico e teco da era deles.

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-Mamãe por que as pessoas estão sempre me encarando? Elas não sabe que isso não é elegante? - a pequena Débora olha para a mãe com os olhos brilhantes pelas lágrimas não derramadas, que começaram a aparecer desde que saíram da casa. Ela se sente desconfortável toda vez que sai, por conta dos olhares maldosos e julgadores da sociedade Londrina.

Viollet olha para para a filha sentindo empatia por ela, ela sempre soube que sua pequena albina seria julgada e até mesmo, maltratada. E por conta disso ela foi a que mais recebeu atenção, não que eles tenham deixado de dar atenção para os outros filhos. Pelo contrário, eles sabia como tratar cada filho, porque cada um deles tem uma personalidade diferente da outra. Contudo, nem todo amor, nem toda atenção muda a força dos julgamentos machuquem sua filha.

-Você é diferente, abelhinha. E as outras pessoas não estão acostumados com o diferente, elas não entendem o que é especial e único como você. - ela com dificuldade por causa da barriga, se agacha para ficar de frente da menor. -Os ignore minha filha, não ligue para as opiniões deles.

-não tem como mamãe. Infelizmente, as opiniões tem poder demais no nosso século. Esse sempre será o poder da sociedade. Se até para casar e preciso a opinião das pessoas, imagine o resto. Sociedade mau-caráter - uma lágrima de tristeza e raiva escapa de seus olhos verdes, que é idêntico ao da mãe. Viollet não gostou da palavra desconexada que Débora pronunciou, mas vê-la derramar uma lágrima derreteu seu coração.

-Vamos comprar as penas que precisamos e depois passamos na sorveteira e tomaremos um sorvete - como uma mãe que conhece o filho ela sabia que o sorvete colocaria um sorriso nos lábios da filha, que se animal e ignorou ao máximo os olhares da sociedade.

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O Natal finalmente chegou em Londres, Malfayr. A família se encontra reunida na casa de campo da família Bridgerton.

Daphine, Débora, Eloise e Francesca estão ajudando a mãe com a decoração da árvore de Natal, enquanto os meninos e Edmund jogam jogos de cartas na mesinha da sala. No fundo da sala há um violinista tocando uma música animada, o clima é agradável e feliz, todos da família estão a espera de Anthony, que está chegando hoje da faculdade e que a qualquer momento pode entrar, esse que é anunciado às vinte e quarenta e cinco da noite de uma quinta-feira. Faltando quinze minutos para a cena Anthony finalmente chega na casa, sendo recebido pelo pai e a mãe, depois por seus irmãos e irmãs.

O jantar é uma grande festança para todos, risadas altas soando pela sala de jantar, conversas jogadas foras como também sendo colocadas em dia, e como sempre, comida voando pelas cabeças. Depois do jantar, faltando pouco para a hora de dormir, cada um ganhou um presente. Anthony ganhou um casaco de homem adulto, Benedict ganhou um baralho novo feito por Débora, que recebeu um beijo na testa como agradecimento. Já, Colin ganhou um estilingue-que com toda certeza vai quebrar várias janelas-Dogo foi a Daphine a receber um presente, essa ganhou uma pena personalizada, Eloise ganhou um livro, Francesca recebeu sua primeira partitura de piano, a partir desse dia ela tocaria a partitura em todos os Natais que tivesse com a família e sua própria família que um dia criaria. E Débora recebeu sua primeira tela de pintura e suas primeiras tintas.

No final ela fez todos sujarem a mão com tinta e colocar cada uma em cima da tela.

No dia seguinte, Anthony e Edmund saíram para uma caçada pai e filho. Na casa ficou Viollet e os filhos que juntos jogaram jogos e tiveram o Chá da tarde. Perto do chá da tarde, Pai e Filho finalmente estão quase chegando na casa.

-Você faz parecer tão fácil - Anthony olha para o pai admirando seu ídolo.

-ah, eu acho que a sua mãe discordaria imensamente de você. - Edmund responde abaixando a arma depois de parar e olhar para o filho primogênito. -não dá pra mostrar o seu melhor, sem deixar que veja o seu pior. - ele apoia a mão no ombro do filho que o encara processando o que o pai acabou de dizer.

Antes que qualquer um dos dois dissesse mais alguma coisa, uma pequena menina de cabelos brancos corre até o pai gritando por ele, com um sorriso nos lábios. Ela é Anthony são os pais apegados no pai, os dois sem parecidos e tem o pai como ídolo mesmo que de formas diferentes.

-Papai! Papai! Papai! ‐ ela é pega e jogada para cima, sendo segurada pelo pai quando começa a cair.

-eu te escuto minha abelhinha.

-papai, eu te amo muito, mil e milhões- ela dá um beijo forte na bochecha do pai que ri feliz.

Anthony olha para o pai e sua irmã e se sente quentinho por ter pais que o ama e irmãos para amar e ser amado incondicionalmente de volta. Ele não consegue se lembrar de como sua vida era sem sua irmã com eles, ele sabe que não tem o mesmo sangue mas nada vai mudar o amor incondicional de irmão por ela. E vendo seu pai e irma, ele só consegue imaginar a sua futura família, e que algum dia talvez seja ele e seu filho no lugar, do seu pai e irmã.

-Você é minha abelhinha delicada e bela, minha Débora, e sabe o que te deixaria mais bela ainda? - Débora nega com a cabeça curiosa para saber o que -Você sabe Anthony?

-não, eu não sei pai

-uma flor - ele pega uma flor no jardim e coloca ao lado da cabeça da filha, prendendo ela na dobra da orelha e o cabelo. -bela, minha abelhinha. Mas imagino que minhas outras florzinha também precisam de uma flor não é? - Os filhos concordam sorrindo -venham, vamos pegar flores para a mãe e irmãs de vocês.

Edmund se ajoelha em frente as flores junto aos filhos, ele pega uma flor e cheirar.

-as flores não são lindas - ele diz mas não espera uma resposta.

-temos que pegar pra Daphine? - Débora pergunta fazendo birra.

-Ela vai ficar com ciúmes - Anthony responde.

-É, É melhor pegar mesmo, ela fica muito deselegante com ciúmes - eles sorri.

Derrepente uma abelha começa a se aproximar demais de Edmund que o faz se afastar pra trás e acaba sendo picado.

-pai? - Anthony pergunta preocupado com o pai e a picada da abelha.

-está porcaria me picou. -Edmund respondeu començando a se sentir mal.

-na frente de crianças não, papai -Débora o corrige.

Derrepente as coisas começas a mudar, Edmund começa a ficar inchado, sua garganta vai se fechando bloqueando a passagem de ar. Ele se vira para os filhos que quando vê seu estado ficam em choque. Edmund cai nos braços de Anthony que sem saber o que fazer grita por ajuda. Débora olha o que acontece em choque, sua respiração acelera assim que fotógrafa o último respirar do pai. E quando vê a mãe chora enquanto segura seu pai, ela vê a mãe a olhar preocupado com a mãe de sua filha, assim como o olhar traumatizado do filho. Ela grita para Anthony impedir os outros irmãos de chegar mais perto, ela não queria que seus outros filhos vejam o pai morto, não, ela queria manter a mente deles a salva do trauma que os dois irmãos agora terão pelo resto da vida.

Mas derrepente tudo só piora quando uma abelha aparece e pica o pescoço de Débora que reclama chamando a atenção do irmão que quando vê a abelha e vê a irmã ficando vermelha começa a ter crise, a falta de ar dos dois é de uma preocupação estrema, um acabou morrer por causa da picada, e o outro agora está sofrendo pelo mesmo.

Viollet larga o marido e corre pra filha, sem pensar muito ela taca a mão na garganta da tentando manter a passagem aberta pro ar entrar, o desespero aumenta quando a menor fica inconsciente. Mas mesmo que impossível o que ela fez manteve um espaço para que pudesse respirar. Mas infelizmente ela ficou desacordada pó 7 horas, acordou quando já era de madrugada. Os gritos da mãe ecoavam pela grande casa, infelizmente o transtorno do dia fez com que a gravidez de sua mãe se encerrasse, e felizmente trouxesse sua irmã a terra. Com tristeza Edmund morreu, Débora Bridgerton quase morreu, mas Haycinth Bridgerton nasceu.

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