21|A decisão por quem ama.

Acho que são preciso certas coisas acontecerem pra tudo se ajeitar.
Foi preciso essa partida da nossa Ningyō de guerra, pra ela se entender, e compreender o que era, e o que é hoje.

Não sei se foi pro bando, algo faltava, e eles tiveram que seguir na esperança de um reencontro.
Mais a Ningyō de pano sabia, sabia exatamente que ela voltaria.

As coisas se ajeitaram pra um certo pai, e uma certa Tenente.

*
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As vezes me pergunto, se Aishitemasu tem merda na cabeça, mais nunca terei a resposta.

Por tudo que é mais sagrado! Onde que ir embora é a solução? Eu pareço calmo, mais é tudo que nunca fui!
Eu tô indignado, e digo que quero afogar uma certa Ningyō, em mar aberto, mais eu sou educado.

Eu disse que tenho um orgulho enorme dela, mais nesse momento...ah, nesse momento eu tô é me perguntando como, e por que ela ainda respira comigo aqui?

Me pergunto se a maldita guerra afetou o cérebro dessa garota, juro que se ela fosse a mesma Aishitemasu que chegou no bando, isso não iria acontecer.

Mais enfim, eu vou meditar um pouco e buscar paciência...algo que veio faltando.

1 ano depois.

Um ano se passou desde de a partida de Aishitemasu do bando.
Quando todos voltaram Nani e Hoddy explicaram e o bando se pôs em choque, Merlin gritou seu nome aos quatro ventos, mais já era tarde, um Hidroavião os levou pra longe dali.
Nani entregou a medalhinha a ela e disse as palavras que Aishitemasu pediram pra ela dizer. Ele disse que não tem do que desculpar ela.
O bando disse que ela nunca foi ruim, eles que erraram em mentir.
Eles choraram e por dias ficaram em luto, mais logo entenderam que era preciso, e que ela voltaria.
Eles esperariam ela ansiosos e de braços abertos.
O bando fez uma parada distante, mais necessária, Merlin queria dizer adeus a seu irmão, irmão esse que só viu em fotografia e ouviu de quem ficou ao seu lado.
Deixou flores e notou que haviam flores recentes ali, aquilo aqueceu o coração do mesmo, eram dela, ele sentia que eram de Aishitemasu.
O que prova que ela estava bem, e ele implorou aos céus, e ao irmão que trouxesse ela de volta pra ele.

O bando travou batalhas a fora como costume, beberam em bares e voltaram a se divertir, mais em todos os cantos deixavam marcas como um sinal pra Aishitemasu.

Tiek foi interrogado e mentiu como o plano que teve no caminho com Terane.
Ele contou que foi refém do bando por um tempo, mais que Terane o encontrou e o salvou.

Perguntaram sobre o paradeiro de Aishitemasu e o mesmo disse não saber, mais que a mesma fugirá do bando também uns dias depois.

Disse que não tinha sinal de sua filha, e mentiu a mentira que parecia rasgar sua garganta, por jamais ser verdade.
Ele disse; não sei sobre ela, nossos caminhos se partiram por nossas escolhas.

Mentira! Tiek vez ou outra recebia uma carta anônima de locais a fora, cartas essa de sua filha.

Ela seguiu o conselho de Coreto, mandava cartas anônimas contado estar bem e segura.
Algo que acalmava o coração do velho capitão.
Ele guardava todas em um fundo falso em sua casa, onde jamais achariam, e com isso teriam uma pista de Aishitemasu.

Ele estava feliz que sua filha não haverá morrido, poderia dizer que ele ficou triste, ou desapontado por ela não ser mais da marinha, mais não é verdade.
Tiek sempre desde o começo desejou que ela fosse feliz, livre! Que fizesse suas escolhas e que jamais fosse uma arma.

Então se ela estava sendo um pássaro livre, era isso que importava pra ele.

Terane ficou ao seu lado como todas as vezes, voltaram pra Solet e ele voltou a ser visto como um capitão cruel, o surto de rebelião, como chamaram o momento de Tiek ao lutar por sua filha, passou.
Tiek riu ao ouvir como chamaram seu surto pelo bem de sua filha.

Se eles soubessem que esse surto ainda está dentro dele.

Voltará quando sua cria estiver em perigo, e os mesmos atos e até piores ele fará.

Vez ou outra, ele e Terane riam de como a vida é engraçada, caçaram por muito o bando Yin Yang, e ficaram exatas uma semana com eles, lutaram ao lado deles, e recorreram a eles por ajuda.

Isso não significa que eles se tornaram amigos, longe disso.
Já se cruzaram umas duas vezes, e foi uma disputa como se nada do que viveram, ocorresse. Não teve calma e cuidado por ele ser pai de Aishitemasu, e nem Tiek teve compaixão por terem acolhido sua filha.

Os mundos são diferentes, e seriam sempre assim.

Mais um segredo é...se Aishitemasu estiver com problemas, eles novamente uniram forças, e lutaram como da última vez pra salva-la.

Olha o que essa garota fez, e onde ela tá agora?! Dando uma de passarinho sem asa.

Aishitemasu cavalgou por muitos lugares, andou por muitos outros e navegou em barcos de transporte escondida, ela viveu altas aventuras, lutou algumas vezes, se feriu outras, mais ta viva.

Mais onde ela passava ouvia rumores de seu antigo bando.

Encontrava marcas e sinais deles a ela, e a cada vez que isso ocorria, seu peito doía em saudade.

Ela não poderia mentir, eles são sua família, assim como seu pai e Terane.
Mais com seu pai, ela não pode viver as claras, não sem uma confusão por não pertencerem mais ao mesmo meio, ocorrer.
Mais com o bando ela teria uma chance. Já que ela é uma fugitiva e eles também, não seria diferente.

O que essa imbecil, que conhecemos como Ningyō de guerra, levou 1 ano pra perceber. É que ela sempre foi uma parte da tripulação.

As memórias da infância não voltam, infelizmente a guerra destruiu isso dela, mais Li e Kuro contaram uma noite, que desde que o bando foi montado, havia sempre um lugar a mais, pra Yuki. Que eles sentiam que um dia, eles a veriam novamente.

E isso permaneceu, quando Aishitemasu e Kuro se viram em Solet, foi a espera de dois irmãos chegando ao fim.
Quando ela embarcou, o bando estava completo, preenchido por Yuki do passado, agora nomeada Aishitemasu.

E a boçal levou 1 ano, pra compreender que seu lugar era com eles.

Mais como os encontraria?
A pergunta era boa. E a resposta que eu daria era; agora você espera infeliz!

Ao escutar o som de desembarcar, do capitão do navio de alimentos, Aishitemasu se manteve ainda parada e em silêncio, dentro do barril de grãos.
Grãos esse que ela fez a boa ação, de dar pra alguns bois no pasto onde embarcou.
Já que o barril caberia ela e mais nada.

Ao sentir o barril que ela estava ser colocado em uma carroça junto com outros, e ouvir; pode ir.

A carroça começou a andar e parou um tempo depois, quando nada foi ouvido após a carroça ser descarregada, Aishitemasu abriu cuidadosamente a tampa e olhou, ao ver que estava segura saiu e jogando o capuz sobre a cabeça, ela começou a caminhar.

Usava uma saia longa preta, com duas fendas na altura das coxas, um par de botas pretas, que se destacavam já que a borda da saia pareciam uma chuva dourada.
Uma blusa com um corte em V na frente dando um valor aos seios.
Com uma única manga comprida do lado direito e sem nada do lado esquerdo.
A manga assim como a saia parecia uma chuva dourada. A blusa era um palmo acima do umbigo.

Aishitemasu aprendeu a se virar sozinha com um braço só, teve noites que enfrentou a dor alucinante sem analgésicos, mais suportou.

Ainda procurava um local para fazer a nova prótese do seu braço todo esquerdo.

O cabelo ainda curto e tomou um estilo rebelde, a franja cobrindo um dos olhos, usava um batom vermelho claro, e uma sombra delicada.
Nani a ensinou bem, e a vendo assim teria um orgulho de dizer; eu que ensinei.

Andava de cabeça erguida já que a capa escondia um pouco seu corpo, e o capuz não revelava muito seu rosto.

Ao chegar onde desejava, adentrou o local e caminhou cautelosamente e silenciosamente, ao dar um toque na porta, escutou um entre.

Tiek e Terane reviam alguns papéis que precisavam de revisão.
Quando a porta foi tocada e ambos se entre olharam. Não esperavam Ninguém, ainda mais hoje que pra Tiek era um dia meio triste.

Quando a porta foi aberta, se depararam com um ser de capuz.

__posso ajudar?__Terane encarou o ser.

__sabe onde encontro o melhor pai do mundo, e a tenente mais leal?__a voz brincalhona que não ouvia há um ano e que foi poucas vezes que ouviu antes de dar adeus a sua filha em Solet, exatamente onde estão agora.

__Aishi!__Terane sorri e Aishitemasu fecha a porta tirando o capuz sorrindo.

__oi Terane.__ela olhou seu pai sorrindo.__oi papai.

Tiek se afastou do armário que estava, e abraçou sua filha a levantando um pouco do chão.

__como senti sua falta filha.__ele a desceu e acariciou o rosto da mesma.__feliz 18 anos!

Era esse o motivo da tristeza, que agora é alegria.
Ele passaria os 18 anos de sua filha longe dela.

Mais Aishitemasu achou que seu pai gostaria da surpresa, e por isso partiu em direção a Solet.

__senti saudades de vocês.__ela avisa e Terane correu a abraçando.

__está tão linda.__Terane se afastou beijando sua bochecha.__feliz aniversário.

__obrigada.__Aishitemasu tirou a capa e Tiek se surpreendeu.

__que roupa é essa mocinha?!__aquilo arrancou uma risada de Aishitemasu e Terane segurou o riso.

Ciúmes de um pai protetor é algo engraçado, ainda mais vindo de Tiek.

__pai, eu tenho 18 anos. É apenas uma roupa normal.

__e só por que tem 18 anos, acha que pode usar roupas tão expostas?__cruzou os braços a olhando de sombrancelha arqueada.

__se está se exaltando só por um roupa. Quando eu casar então, aí o senhor infarta, né?__ela riu e dessa vez Terane não se conteve.

__infarto sim, mais levo o cretino comigo. Casa num dia, no dia seguinte fica viúva e órfã.

Ah, isso a lembrou de um certo pai, sim ele mesmo, Randal.
Talvez se não fossem a diferença entre Randal e Tiek, eles seriam bons amigos pra deixar duas Ningyō malucas.

__tá, tá bom.__ela o abraçou novamente.__eu não aviso que casei não, tá.

__Aishitemasu, você não ouse fazer isso!__ele mesmo não se reconhecia, mais não desgosta dessa nova versão, é boa pra ele.

__também te amo papai.__ela beijou sua bochecha e Tiek se encostou na mesa suspirando.

__por que tive que ter uma filha tão linda, e acima de tudo com o nome que significa eu te amo.__olhou Terane.__como é que briga?__ele sorri de canto.

__não briga, é simples.__Aishitemasu piscou sorrindo e ver sua filha cada dia mais com expressões e sentimentos era uma maravilha.
A ver sorrindo e brincando, era tudo que ele mais desejava.

Mais ele sentia que um brilho se apagou em seus olhos, e ele sabia bem por que se apagou. Mais preferia não tocar no assunto.

__eu tenho um presente pra você.__se virando e abrindo a última gaveta de sua mesa ele tirou uma caixinha e se virou pra mesma.

__pai não precisava.

__eu faço questão. Como deu sua última medalhinha, eu decidi mandar fazer essa.__ele abriu a caixinha, revelando uma linda correntinha de ouro branco e um pingente circular prateado e um outro circulo menor em um prateado rosa claro.
Ao redor do primeiro círculo pro segundo estava escrito Aishitemasu.

__é uma correntinha do amor.__ele tirou e colocou no pescoço da mesma.__é um holograma, girando o segundo circulo revela 100 idiomas diferentes dizendo a frase eu te amo. Mais cravei seu nome no primeiro círculo, como o eu te amo mais importante.

__é perfeito pai. Muito obrigada.__Aishitemasu o abraça e o mesmo acaricia o cabelo de sua primogênita.

__de nada. É só pra você saber que eu te amo em todas os idiomas do mundo, mais infelizmente não caberia todos aqui.

__eu também te amo em todos os idiomas pai.

__o que acham de comemorar o aniversário da Aishitemasu, com um almoço?__Terane sugeriu.

__uma ótima idéia. Quando irá partir?__Tiek a olhou.

__essa madrugada. Só vim pra dar um beijo em vocês dois.

__mais já?!__Terane ficou triste.

__não posso ficar muito tempo no mesmo lugar. Vida de fugitiva não é fácil.__brincou.

Tiek olhou o braço esquerdo de sua filha...ou o ferimento no ombro que foi o que restou.
Ainda se culpa, ela só se feriu assim, por que o salvou.

__eu vou arrumar o melhor...

__nem começa. Sabe que não podemos ter ligação ao público.__Aishitemasu o olhou.__eu já estou vendo uns lugares por aí. Eu estou bem pai. E não olhe pro meu ferimento como se você fosse culpado, eu faria isso mais mil vezes se fosse necessário.

__está doendo?

__não vou mentir, tiveram noites difíceis sem analgésicos, mais está bem melhor.

__eu lamento, está precisando de dinheiro...

__estou precisando passar um dia com meu pai e a tia Terane.__Terane a olhou surpresa e Aishitemasu deu de ombros.

__gostei do tia.__Terane sorri.

__adoraria que fosse outra coisa.__Aishitemasu sussurrou olhando pra qualquer lugar que não fosse Terane e Tiek.

__como é?__Tiek a olhou com a sombrancelha arqueada.

__nada, podemos ir?

Colocando a capa novamente e o capuz, ela saiu com os dois.
Se encaminharam pra um restaurante familiar e bem aconchegante.

Fizeram seus pedidos e a todo momento Aishitemasu ficou com sua capa, não seria estranho pessoas usam capas por muitos motivos, ela seria só mais uma.

Aishitemasu estava feliz em estar com seu pai, mais adoraria saber o que é voltar pro bando.
Vagar sozinha não tem a mesma emoção.
Assim como também não deve ser bom viver 24 horas presa na casa de seu pai.

Mais como falar isso pra um pai, que só quer o bem da mesma.

__está pensativa?__Aishitemasu olhou pra frente e notou seu pai espojado na cadeira, fora dos olhos de marujos, ele parecia um jovem homem, sem compromissos e responsabilidades.

__um pouco. Mais são com assuntos meus. Coisas que nem em um ano se ajeitaram.__ela sorri e o mesmo concorda.

Mais ele sabia, sabia bem o que era. Ele poderia não demostrar, mais conhece sua cria como nunca, e sabia que ela sentia falta do bando.

Ele não poderia ser egoísta em dizer que eles não fizeram nada.
Eles trouxeram a tona as emoções dela, fizeram ela aprender a ser mais humana, e ter expressões pra não ser tão fria.

Os pedidos chegaram e comeram em silêncio, riram e beberam juntos.
Sua garotinha havia crescido e ele não poderia negar.

__eu vou ao banheiro.__ela se levantou saindo.

__sabe que não pode a prender.__Terane o olhou.

__você também viu?

__sim. Ela sente falta deles. Acho que ainda não os procurou, pelo senhor.__Tiek a olhou.

__por mim?

__sim. Quando ela acordou, vocês falaram brevemente sobre ela não se esconder feito um bicho, mais ela disse que você não a queria como pirata. Você nada disse, e mudou o assunto pra que ela fosse livre.__Terane tocou o ombro de Tiek.__ela não os procurou pra não ser mais uma decepção ao senhor, que deu tudo a ela. Deu afeto, carinho, proteção e foi o pai que ela não teve.

__ela nunca seria uma decepção pra mim. Eu tenho orgulho da minha filha. Eu só não a quero em perigo de novo.__suspirou.

__lembra o que me disse, quando a procuramos no começo?__ele a olhou negando.__pouco me importa se ela virar dançarina, cantora ou ser imediata.__Tiek sorriu ao lembrar do que disse a Terane, quando procuraram Aishitemasu no começo.__pouco se importa também se ela virar pirata?

__eu só quero a felicidade dela.

__e o senhor sabe onde ela achará isso?__ele concordou e Terane jurou ver um vislumbre de marejados nos olhos de Tiek.

__não criamos filhos pra gente, e sim pro mundo. Ouvi isso quando levei Aishitemasu a primeira vez na terapeuta, um mês depois que ela chegou pra mim.__ele riu baixo.__depois tive que pagar a conta do hospital. A terapeuta me abraçou, e Aishitemasu achou que era um ataque. Mais a frase nunca esqueci. Eu talvez esteja com um medo em mim, medo de que ela sofra, ou se decepcione. Mais eu vi o que eles são capazes de fazer por ela, e ela por eles.

__ela será feliz de verdade com eles. Ela não ira vagar sozinha, e sim com os companheiros.__ele levou as mãos ao rosto.__eu ainda posso dizer que vocês podem se ver até mais. Sim em lados opostos, mais se irão se ver, ela poderá vir mais, e não estará sozinha. Imagina; capitão Tiek, o bando Yin Yang está em Solet.__Tiek a olha descrente.__o senhor vai, e lá cruza com a Aishi. Imagina o encontro; oi papai, você; oi filha. E lá uma batalha amistosa só entre vocês. Ela não precisaria andar escondida.

__isso não me acalma.__e lá ele viu que não é o único sofrendo com isso. Os olhos de Terane estavam marejados.__sentira falta dela também, né?

__claro! Eu sou a tia Terane.__ela pegou e virou toda sua bebida de uma vez só.

__o que eu faço?

__diga que não liga pro que ela quiser ser, que independente se ela for dançarina, cantora, professora, ou pirata você sempre amará ela. Que ela ainda será sua filha...e peça que ela visita mais, se ela for pirata!__essa advertência foi mais pra Terane do que pra Tiek.

__obrigado, eu não sei o que seria de mim sem você Terane.__Tiek a abraçou.

Abraço esse que deixou a Tenente desconcertada, mais logo retribuiu.

__deixe o almoço acabar, e aproveite com ela.__ela diz ao sair do abraço.

Logo Aishitemasu voltou e o almoço continuo, ele não tocou no assunto e Aishitemasu não notou os olhos de ambos, estava preocupada em esconder os seus olhos vermelhos.

Aqui percebemos que nem tudo é flores, nem todos estão felizes.
As escolhas e medo de quem irão machucar os deixa em uma situação difícil.

A nossa Ningyō de guerra, tem medo de magoar seu pai.
Porém nosso capitão teme o bem estar da mesma, mais sabe que o lugar de sua filha é com o bando.

Será que as coisas podem mudar?

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