Capítulo V - O rei
After Winter
Por tommosassy
Fairytale/mpreg
AU escrita para o projeto dezdrarryy
Os dias não haviam sido fáceis. A terra parecia mais viva com as plantas brotando, mas houve muitas baixas durante a guerra. O novo rei nunca teria imaginado que um dia iria lutar do lado inimigo dos seus pais, sorte a dele que teve o povo como exército. Foram semanas de batalha até que os Malfoy se rendessem, pois o príncipe não teria coragem de matá-los, mesmo após tudo aquilo. Eles eram seus pais e o novo rei jurou nunca ser igual a eles. Ordenou que os pais fossem levados para serem julgados nas terras selvagens, como qualquer outro que desrespeitasse as leis de Fairy.
Olhou-se no espelho vestindo uma calça preta de couro colada com detalhes prata nas laterais, blusa de linho preto com os botões fechados até o meio do peito, deixando as clavículas pálidas expostas, um sobretudo vermelho com detalhes em prata nos ombros e braços, e botas de combate para a coroação. As estrelas brilhavam como nunca abaixo de seus olhos e as orbes prateadas não exibiam nenhum sinal de insegurança.
Foi guiado por Nott, chefe da guarda, até a sala do trono, onde o povo se reuniu para assistir, de forma ansiosa, o novo rei subir ao trono. Chamaram a pessoa mais sábia entre os habitantes para coroar o regente, que se ajoelhou perante a eles. Todos observaram apreensivos e suspiraram aliviados ao verem a coroa tocar os fios loiros. A coroa de prata fina se encaixava perfeitamente, e o rei sorriu ao sentar no trono após a cerimônia, mas ele não estava completamente feliz.
O Draco era um bom rei, mas o povo ainda se perguntava onde estava o humano que deveria subir ao trono ao lado do governante. O rei mandou algumas cartas para o mundo humano explicando que agora era seguro, que a guerra finalmente havia acabado, e tudo que recebeu foi um bilhete pela água dizendo "estamos chegando". "Estamos? Quem está? Todos eles?", se perguntou Malfoy. Mandou que preparassem os quartos e um jantar, aguardando ansioso o retorno da sua família.
O Harry sentiu o coração acelerar ao voltar à terra das fadas, pois suas memórias se tornaram ainda mais vivas, mesmo que o lugar estivesse diferente do que conheceu anos atrás. O humano conseguia reconhecer o lago, antes congelado, a mansão Zabini, que agora tinha um lindo jardim da frente, e o castelo de vidro e pedra entre as montanhas verdes.
Ele se lembrava de cada detalhe daquele dia inesquecível que viveu na terra das fadas, e ficou repetindo-o em sua mente várias vezes durante esses quatro anos longe dali. Essas lembranças apareciam em suas divagações, sonhos e até mesmo em filmes e livros que escolhia inconscientemente. Tudo o levava de volta à Terra das fadas.
As crianças ainda não entendiam muito do mundo e o Potter teve medo de falar sobre o que viveu, sobre a origem deles, pois muitas vezes era difícil até para ele mesmo reconhecer que havia sido real. Tinha receio do que aconteceria se contasse aos filhos, e as crianças nunca voltassem a Daoine Adhair, mas fez questão de contá-las sobre o outro pai.
Sirius e Luna ouviram muitas histórias sobre o homem loiro e pele pálida que poderia facilmente ser confundido com um príncipe dos filmes da Disney. Sabiam sobre como o Draco era belo, inteligente e forte. E só de escutar as histórias, conseguiam reconhecer o que tinham em comum com o pai fada.
Então as cartas do Draco sobre o fim da guerra chegaram e com elas a dúvida. "O que ele faria? Abandonaria tudo que tinha no mundo humano e ficaria com eles na terra das fadas? E se o Draco estivesse com outra pessoa? Deixaria as crianças lá?", o Potter se perguntou várias vezes.
Demorou a concordar em voltar para levar as crianças à Fairy, e com a ajuda do Blaise e da Pansy, explicou tudo aos filhos. Crianças tinham a mente muito aberta e entenderam tudo rápido. Estavam animadas com a ida para Daoine Adhair, mas ficaram tristes ao ter que se despedir dos tios Ron e Mione, assim como dos seus avós.
Os pais do Potter, que demoraram a aceitar e entender o que havia acontecido quando o filho apresentou os dois netos e contou toda uma história digna de livros de fantasia, agora se viam tristes por verem as crianças indo embora. Blaise prometeu que as fronteiras mágicas sempre estariam abertas para eles ao se despedirem, depois que a Pansy enviou um recado pela água para o Draco. Anos no mundo humano diminuíram sua extensão mágica e a náiade não conseguia mandar mensagens tão longas.
— Como se sente? — a Pansy perguntou curiosa olhando o Potter, que estava diferente do mortal que o Draco a apresentou anos atrás.
— Nervoso — respondeu o homem com o nó dos dedos brancos ao segurar as rédeas do cavalo com força por estar ansioso.
— Vai ficar tudo bem — o Blaise incentiva e o humano respira fundo.
A Náiade tagarela animada, mostrando os lugares que conhecia tão bem para as crianças, que olhavam para tudo maravilhadas ao estarem imersas no cenário das histórias que o pai Harry as contava para dormir. Os pequeninos estavam ansiosos para conhecer o pai Draco, de quem tanto ouviram falar, e felizes por estarem dentro de um filme da Disney, segundo a Luna.
Ao entrarem no castelo, ouviram a melodia que vinha do piano de cauda na ampla sala, enquanto mãos pálidas habilidosas dedilhavam as teclas numa melancolia sentida por todos. O rei respira fundo ao ouvir os passos na grande sala e interrompe a música para poder observar quem tinha chego.
Os olhos do rei brilharam ao ver as duas crianças caminharem envergonhadas em sua direção ao lado de Harry. O Sirius e a Luna não tinham as orelhas pontudas, assim como o pai humano, mas o Draco conseguia enxergar as marcas de folhagens prateadas começando a surgir na pele deles.
O Malfoy não deixou de reparar como o Harry tinha mudado. Não só na aparência, mas também no jeito de agir. Havia mais algumas tatuagens, o cabelo estava mais curto e havia uma barba por fazer em seu bonito rosto. Ele também parecia mais sério, provavelmente a responsabilidade de cuidar das duas crianças fizera isso.
O humano também reparou a mudança no rei. Agora os cabelos platinados estavam curtos, o homem estava mais forte, a mandíbula marcada e o olhar mais corajoso de quem já havia vencido uma longa guerra, mas tudo isso o deixava ainda mais apaixonante. "Será que ainda é aquele garoto fada que conheci?", se perguntou o Potter.
— Você é o nosso outro pai? — perguntou o Sirius ainda de mãos dadas com o Potter mais velho.
— Sou, sim. — O rei se ajoelhou para ficar da altura dos filhos, ao sorrir ansioso — Meu nome é Draco — se apresentou o rei.
— Eu sei — disse a Luna, convencida. — Ouvimos sobre o senhor. Um rei como nas histórias que o papai lia.
— Isso mesmo. — O Draco concordou com a cabeça. — E vocês são um príncipe e uma princesa. — Piscou um dos olhos, e a garotinha abriu um largo sorriso ao se dar conta daquilo.
— O senhor sabe fazer mágica como os tios? — o Sirius perguntou curioso. Era apenas em situações raras que os tios usavam magia e nem sua melhor expressão de fofura os convencia.
— Sei e posso mostrar. — O rei garantiu, fazendo surgir uma coroa de flores na cabeça da Luna, e o Sirius flutuar em meio a flocos de neve dançantes.
— Olha, papai, isso é incrível! — exclamou o menino para o pai humano.
— Posso abraçar vocês? — o Draco questionou, emocionado.
As crianças olharam para o pai humano que concordou com a cabeça, as incentivando, e abraçaram o homem loiro que chorou um pouco, fazendo as lágrimas cristalinas escorrerem pelo brilho em suas bochechas, ao sentir os filhos em seus braços novamente.
O jantar foi servido e parecia ter sido preparado para um batalhão. O rei sabia quais comidas humanas eram as preferidas dos seus filhos pelas inúmeras cartas que leu. O Sirius amava cornish pasty e a Luna trocaria qualquer refeição por fish and chips, mas não sabia que tipo de comida de fadas eles gostariam, então pediu para que fosse preparado um pouco de tudo.
Os adultos conversavam sobre tudo que aconteceu nos últimos anos, apesar das cartas trocadas, tinham coisas e detalhes que só foram ditos pessoalmente. Às vezes paravam para ouvir uma das crianças que comentava sobre o lustre da sala de jantar, o suco mágico, perguntarem quando iriam ganhar asas e convidar alguns servos para sentarem à mesa e provar da deliciosa sobremesa.
Após o jantar, se juntaram na sala da lareira para um whisky de fogo, mas a Pansy e o Blaise ficaram por pouco tempo, era hora de matarem a saudade de suas famílias. O Blaise reveria a irmã, a casa nova que os pais terminaram de construir, e a Pansy reviraria os olhos ao escutar os pais dizendo que ela já estava em idade para se casar.
— Eu realmente não sei como agradecer — o Draco falou para os dois amigos.
— Somos seus amigos. Esqueceu disso, majestade? — o Blaise brincou. — Não precisa agradecer. Fizemos isso porque amamos você.
— Vocês são minha família — declarou o loiro. — Depois venham aqui. Quero que vocês trabalhem comigo.
— Só se for como sua estilista pessoal — a Pansy brinca. Ela não tinha mudado nada nos últimos anos. — Vamos atualizar essas roupinhas — falou, fazendo o rei revirar os olhos.
Eles se despedem das crianças, que brincavam no tapete com os brinquedos encantados. A Pansy e o Blaise seriam diplomatas, resolvendo conflitos entre o povo do ar e o mundo humano. E ambos integrariam na futura corte real como irmãos de alma do atual regente.
— Você disse que eu poderia dar nomes humanos também — o Harry comentou após o casal de fadas terem ido embora e um silêncio ter se instalado na sala.
— Como os chamou? — O rei encarou o Potter.
— Lily Luna e James Sirius assim como os meus pais. — Sorriu o mortal.
— Eu gostei. — O Draco concorda com a cabeça. — Achei que te assustaria — o fada comenta após um tempo em silêncio.
— Assustou — o Harry confessou. — Eu demorei para entender tudo, mas eles são incríveis. — Olha de forma amorosa para as crianças.
— Eu perdi tanta coisa — o loiro suspirou tristemente.
— Você queria os manter em segurança. Sei que não abriria mão deles se tivesse outra opção — o Potter fala, convicto. — Você me contaria? — questionou.
— É claro que sim —o rei responde. — Você também é pai deles.
— Eles são nossa mistura perfeita. — O mortal observa as características dos filhos.
— Realmente caprichamos. — O Draco piscou um dos olhos, arrancando uma risada do Harry.
O Potter conta algumas histórias enquanto o Malfoy ouve atentamente cada detalhe, conseguindo visualizar cada cena e sentindo-se mais próximo dos filhos. Sobre a primeira vez que eles andaram, falaram e foram à escola mundana.
— Você verá outras primeiras vezes. — O humano aperta a mão do fada e rapidamente solta, temendo ter sido invasivo. — A primeira vez que praticarem magia, voarem e se apaixonarem.
— Se apaixonarem? Eles são muito novos para namorar — o Draco fala nervoso, mas sorri ao perceber que o humano tentava o consolar.
— Hora de dormir, pequenos — o Harry diz para os filhos.
— Pai! — as crianças reclamam, querendo brincar um pouco mais.
— Já está bem tarde — o humano afirma ao conferir o céu, já que seu relógio não funcionava ali.
— Posso colocá-los na cama? — perguntou o rei.
— Claro que pode. — O Potter assentiu.
Guiaram os pequenos, os segurando pelas mãozinhas, em direção ao quarto que o rei tinha preparado pessoalmente para os filhos. Após o Potter vestí-las em pijamas de seda na cor lilás, as crianças ficaram pulando na cama com incentivo do pai Draco, que fazia as penas flutuarem em volta delas.
— Agora é realmente hora de dormir, pessoal — o Potter decreta, e os filhos se deitam para que o Draco os cobrisse com o lençol.
— Conta uma história, pai — pediu a Luna.
— Sim, princesa — o Harry diz, sentando na ponta da cama.
— O pai Draco, papai — explicou a garotinha, e o loiro ficou emocionado.
O rei conta uma história, sentado na ponta de uma das camas, enquanto o Harry os observava atentamente da porta. A cena parecia tão familiar aos olhos como se acontecesse todos os dias. Logo depois que os filhos dormiram, o Draco fecha as cortinas das janelas e saí do quarto, tomando cuidado para não fazer barulho. O loiro acompanha o Harry até o final do corredor, onde ficam duas portas.
— Separei um quarto para você — disse o fada apontando para a porta ao lado da sua. Não sabia como seriam as coisas depois de todo aquele tempo.
— Achei que ficaria no seu. — O Harry nega com a cabeça sorrindo nervoso. — Desculpa, eu sou um idiota.
— Temos que conversar — o Draco afirma —, mas pode ser amanhã, se você preferir.
— Acho melhor ser agora — o Potter concorda.
O rei abre a porta do quarto principal e o humano o segue. O loiro senta na cama e bate com a palma da mão no espaço ao seu lado para que o outro sentasse. As velas iluminavam o quarto e as grandes janelas de vidro exibiam o céu azul escuro com várias estrelas. Ambos não sabiam por onde começar a história deles, que sequer tinha começado.
— Nossa história foi um tanto confusa — o rei diz. — Nos conhecemos em um dia, logo depois veio as crianças... fora toda essa loucura de fadas, que para você deve ter sido uma bagunça. Eu não tenho o direito de te pedir para ficar e também não quero que se sinta obrigado a ficar pelas crianças. –– Respirou fundo. — Vou entender se elas quiserem ir com você.
— Draco, eu nunca achei que o que eu lia nos livros poderia ser real — começou o Potter — Talvez eu esteja arriscando uma vida no mundo humano e nem sei se daremos certo, sou um tanto teimoso... — ele fala e o loiro sorri ao sussurrar "eu também". — Não teve uma noite nesses quatro anos que eu não pensei no que vivemos. É por isso que estou aqui. Quero conhecer mais sobre você e descobrir o amor ao seu lado.
O Malfoy leva a mão até a bochecha do Potter, acariciando a pele, e sente a barba por fazer com a ponta dos dedos. Encosta sua testa na do Harry e os dois ficam respirando, aproveitando o silêncio tranquilo, até que o humano levanta a cabeça para encarar o Draco, agora com as feições mais maduras.
— Você é a mais bela criatura que eu já vi — sussurrou o Potter, encarando os olhos prateados.
— Lá vem você com esse papo de criatura de novo. — O rei sorri divertido e o humano o acompanha. — Também quero tentar, Harry — disse o loiro com convicção.
— Posso te beijar? — questionou o humano.
— Por favor — respondeu o rei.
O Harry segurou a nuca do outro com delicadeza para unir os lábios de forma tranquila, apenas aproveitando o momento sem pressa e matando a saudade dos beijos passados. As línguas juntas se encaixavam perfeitamente e pareciam não ter esquecido da conexão que tiveram anos atrás. As bocas quentes, os lábios macios, a respiração pesada, as mordidas carinhosas e a risada entre o beijo.
— Você é o mais belo humano que eu já vi — o Draco secreta com os lábios ainda colados aos do Harry.
— Achei que fosse o único — o Potter comentou.
— Não preciso ver os outros para saber disso — afirmou e o humano sorriu, voltando a unir os lábios com carinho.
Levaram semanas para que os dois se conhecessem de verdade, eles estavam no início de uma história e tinham todo o tempo do mundo para irem devagar. Aproveitaram para descobrirem o que gostavam e as coisas que não os agradavam, compartilharam histórias e aproveitaram a companhia um do outro.
O povo esperava ansioso pelo dia em que o rei humano finalmente assumiria seu lugar ao lado do Draco, e esse momento chegou. No primeiro dia de celebração do solstício, que aconteceu depois de todos aqueles anos de inverno, o rei pediu a mão do humano em casamento e o humano aceitou. E mais uma vez, aquela celebração marcava o início de um novo momento em Daoine Adhair.
— Posso coroar meu rei agora? — questionou o Draco com o coração acelerado, usando apenas um robe de seda preta.
— Por favor. — O Potter, que antes estava sentado na cama, se ajoelhou sobre o colchão, vestindo uma calça simples que deixava as entradas visíveis em seu quadril.
O Draco caminha até o Harry com a coroa de prata nas mãos e coloca sobre os fios negros. A peça se encaixa perfeitamente sobre a cabeça do humano, e a pedra que fica em sua testa brilha num tom de verde esmeralda, assim como os seus olhos.
A pele do homem se arrepia e suas inúmeras tatuagens ganham o tom prateado igual ao do povo do ar. O marrom da pele do novo rei vai sendo desenhado pela magia, enquanto o loiro acompanha o processo com a ponta dos dedos.
O Harry encarou os olhos prateados que estavam num tom cinza escuro como o céu nublado se preparando para uma tempestade. A boca do loiro se desenhou em um sorriso largo e seus olhos arderam em desejo, antes de traçar com a língua a tatuagem, agora prateada, que o humano tinha no pescoço.
O rei se delicia com o sabor salgado da pele marrom, lambendo e chupando a derme quente, provocando suspiros do Potter. O humano agarrou os fios loiros curtos com a palma da mão e puxou o noivo para deitar-se por cima do seu corpo, fazendo a coroa escapar da sua cabeça no colchão macio e espalhar os cachos no tecido do lençol. O Draco desejou ter algum talento para as artes e poder desenhar, pintar ou compor qualquer coisa que pudesse descrever a beleza do mortal.
Os lábios do Draco deixam a pele do pescoço para se concentrar na boca do seu noivo. A boca macia e cheia se encaixa perfeitamente à do rei. A língua quente do Harry massageia a do loiro, fazendo a pele pálida do rei esquentar e desejar que aqueles lábios habilidosos traçassem outros lugares com a mesma devoção que estava tendo agora.
O Malfoy senta sobre o corpo do Potter, passando a língua sobre os próprios lábios para umedecê-los, observando com desejo o corpo do seu homem. O rei não se cansava de admirar o humano e faltavam palavras para descrever o quanto ele o desejava. O Harry sente seu membro encaixado na bunda do Draco e aperta a carne macia após um tapa leve por baixo do tecido de seda, que com o movimento, expõe as coxas do rei e deixa à mostra as clavículas pálidas que brilhavam fracamente num tom de dourado.
O Potter acaricia a coxa do Draco e serpenteia as mãos até achar o membro rígido do outro, e começa a masturbá-lo lentamente, arrancando um gemido arrastado do loiro, que faz o Harry provocá-lo ainda mais, ao massagear a glande com o polegar. Repetindo o movimento várias vezes da base a ponta, se delicia com os ofêgos e gemidos que escapavam da boca vermelha do Malfoy.
— Me chupa — o Draco pede manhoso entre os gemidos.
— O pedido do meu rei é uma ordem. — O Potter morde o lábio inferior antes de desferir outro tapa leve na coxa do Draco, e o virou na cama, para que as costas do rei ficassem no colchão macio, fazendo com que o roupão de seda se abrisse completamente, e as bochechas do rei ganhassem o tom rubro igual ao tecido que vestia.
O humano fica de joelhos sobre o colchão e volta a masturbar o pau do Draco bem devagar, antes de abocanhar uma das bolas e chupar com afinco, fazendo o outro gemer alto. O Potter lambe da base até a glande algumas vezes antes de colocar o pau inteiro do loiro na boca, olhando as reações que arrancava do outro e o levando mais alto do que as asas um dia fizeram.
O Harry chupa até o limite que a sua boca permite, enquanto aperta a coxa do Malfoy, que agarra os cabelos negros com força antes de começar a foder a boca do outro, provocando uma bagunça de estalos e gemidos no amplo quarto, que tinha as janelas abertasdeixando o vento frio resfriar os corpos quentes.
— Pela Deusa! — murmurou o Draco. — Sua boca é muito boa, amor.
— Humm. — Éa resposta do Harry, com as bochechas molhadas pelas lágrimas, encarando os olhos cinza.
— Potter... — gemeu o rei ao sentir a pele arrepiar pelo orgasmo que se aproximava.
— Me fode — o Potter pede manhoso após parar de chupar o Draco num estalo audível.
— Deita na cama — ordenou o Draco, e o Harry logo atendeu, se deitando encostado aos vários travesseiros, respirando profundamente. — Confia em mim, ok? Vou te preparar.
O loiro chupa a entrada do Harry, a deixando bem lubrificada e fodendo levemente com a língua, arrancando gemidos altos do humano. O fada utiliza os dedos para foder o Potter enquanto continuava o chupando com vontade por ver as reações positivas do outro. Gostava de ver os olhos verdes brilhando de desejo, as bochechas coradas e ouvir o humano pedir por mais. O Draco utiliza sua magia, fazendo com que folhagens apareçam e envolvam o corpo do Harry com cuidado, restringindo os movimentos.
— Não é justo — o humano arfou —, eu gosto de te tocar.
— Você vai me tocar quando gozar. — O loiro sorri, deixando uma fraca mordida na parte interna da coxa do Harry.
Utiliza um óleo floral, que estava ao lado da cama, para lubrificar o próprio membro antes de começar a penetrar o Harry com cuidado, acariciando as coxas dele para relaxá-lo. Com o tempo eles encontram um ritmo só deles, fazendo ambos os corpos se encontrarem, provocando gemidos e arfares.
— Eu realmente preciso tocar você — o mortal suplica, respirando com dificuldade.
— Você não consegue resistir a mim, não é, amor? — O rei sorri, acariciando a cintura do homem.
— É impossível. — O Potter sorri doce e o Malfoy desfaz a magia, proporcionando ao Harry o prazer de tocar em sua pele. — Como meu noivo é lindo.
— São seus olhos — disse o rei. — Seus bonitos olhos, uma das coisas que eu mais amo em você, além das constelações em sua bochecha. — Acariciou a pele marrom com o polegar pálido.
— As estrelas em minha bochecha são feitas para o céu em seus olhos. — O Potter beija o Draco que sorri entre o beijo.
O olhar deles um para o outro era de devoção, como se vissem algo de outro mundo. O barulho deles se encontrando, o estalo dos beijos, as palavras de carinho sussurradas, o suor e o brilho se espalhando em suas peles, na conexão entre os desenhos pratas e dourados entre seus corpos. E sob as estrelas visíveis pelo teto de vidro, eles se amaram a noite inteira.
Ambos regentes caminham até a sacada de pedra para apresentar as crianças ao povo, no dia seguinte. Eles sabiam sobre os herdeiros, mas não havia tido uma cerimônia formal de apresentação. As coroas de prata pura sobre suas cabeças brilhavam no sol. O rei Harry usava vestes vermelhas com detalhes dourados iguais às do rei Draco, que eram verdes adornadas de prata. O garotinho usava uma coroa de flores amarelas em seus cabelos cacheados e sua irmã, que estava no colo do pai humano, usava um vestido azul brilhante e tinha flores roxas em suas tranças platinadas.
Para cumprir a cerimônia, o Harry deixa que o Draco fure o dedo dele com uma faca de lâmina afiada, deixando o sangue pingar na terra, de onde brota um lírio, provando sua conexão com a terra. Mesmo sendo humano, a magia de Fairy agora corria em suas veias, e o povo comemorou, dando início a uma longa festividade.
— Vida longa ao reis! — gritaram as pessoas em Daoine Adhair presentes na cerimônia. — Viva aos Potter-Malfoy.
O Draco mostra aos pequenos em seus braços a longa e vasta terra, apresentando lugares que ele um dia os levaria. Sorriu com o olhar para o rei Potter, que o abraçava pela cintura enquanto observavam a comemoração lá embaixo, onde logo se juntariam para comemorar.
Tudo estava bem.
×××
Não percam a postagem do capítulo quatro de “Convite de Casamento”da alabrianne . Fiquem atentos ao perfil dela pra acompanhar a postagem.
Aos leitores de sempre, que me acompanham a cada novo projeto, e aos novos leitores deixo meu agradecimento por darem uma chance a After Winter. Eu me diverti muito escrevendo e foi diferente do que eu estava acostumada. Espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu 💜 Agradeço a todos os fairies que fizeram parte dessa jornada!
Obrigada mais uma vez a psychocover por essa capa lindíssima e a missugarpurple pela revisão da fic. Vocês são incríveis!
– Ella
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