Cigarros e Sexo
A fumaça corria para fora dos lábios da mulher que neste momento se encontrava na varanda, vendo o sol se pôr enquanto desfrutava de um bom e velho Camel.
Chaeyoung não viu Mina depois da noite anterior e estava ansiosa, em sua mente se passava várias coisas.
Ela estava a evitando?
Ele desistiu do trato que fizeram?
Era o terceiro cigarro que a mulher fumava e apesar do cheiro suave, o gosto era forte.
Chaeyoung terminou de fumar, descartando a bituca do cigarro no cinzeiro ao lado de onde estava em pé, tirando do bolso da calça uma bala de menta e levando à boca.
Mina não havia tomado café da manhã em casa, palavras de Ha-yun que naquele dia estava bem contente por não ver o rosto da filha.
Chaeyoung estaria entrando de cabeça em algo que aconteceu horas atrás?
Todos aqueles pensamentos foram deixados de lado quando ouviu a porta da sala ser aberta, rumando em passos calmos até o cômodo, vendo a garota rebelde.
Mas não foi ela que chamou atenção dessa vez e sim quem estava a acompanhando.
— Cheguei, Chaeng. Antes de qualquer coisa, essa aqui é a Sana, minha amiga. — Chaeyoung cumprimentou a garota com um aperto de mão. Sana não era muito diferente de Mina, usava roupas escuras, o cabelo platinado e bagunçado, lápis no olho e algumas tatuagens pelo corpo.
A Minaverse estava se multiplicando.
— Trouxe ela para ouvir um pouco de música, vou aproveitar que mamãe não está em casa. — Debochou e só Chaeyoung percebeu o veneno escorrendo pelo canto dos lábios da garota.
Estava incomodada, parecia que a garota havia esquecido totalmente do combinado.
— Fica de boa, tia... Eu cuido da Mina, sou gente do bem. — Disse Sana, completamente chapada.
As duas adolescentes começaram a rir e Chaeyoung ficou em silêncio, observando a cena.
Apenas concordou já que não era dona da casa e não tinha poder sob a garota.
Mina piscou para a madrasta e essa lhe deu um meio sorriso.
As duas adolescentes subiram para o segundo andar e se trancaram no quarto.
Mina não era besta, por mais que o lance com a madrasta tivesse oficialmente começado algumas horas atrás, não queria demonstrar o quanto estava louca por aquela mulher. Iria tentar parecer menos faminta para um contato direto com Chaeyoung, iria curtir um pouco a noite com sua fiel amiga Sana.
[...]
A música de rock fazia as paredes daquela casa tremerem e Chaeyoung já estava se arrependendo de ter aceitado o convite de Ha-yun para passar a semana ali.
Mina era uma inconsequente, merecia uma boa lição para parar de incomodar os vizinhos com a bomba sonora que troava na caixa de som.
O relógio marcava 21:30 da noite quando finalmente a caixa de som foi desligada, fazendo a mulher agradecer aos céus.
Estava na cozinha preparando a janta, não sabia cozinhar então estava fazendo macarrão instantâneo para ela e Mina.
Minutos após o fim da baderna, escutou a porta ser fechada e passos apressados virem em sua direção.
— Estou fazendo miojo, não sou uma boa cozinheira como sua mãe. — Lançou a garota, a vendo entortar o nariz quando ouviu a mulher ser mencionada.
— Ela não é uma boa cozinheira. — Disse direta, sentando na bancada e pegando o prato que Chaeyoung a entregou. — Sana já foi embora, espero não ter incomodado com o som.
Magina, só deixou a vizinhança toda com dor de cabeça de tanto repetir as músicas do Queen.
— A casa é sua, você faz o que quiser. — Respondeu, comendo o miojo que não era um dos melhores mas dava para comer.
— Hoje eu tive um dia puxado mas você acredita que eu não consegui tirar você um minuto da minha cabeça? — Umedeceu os lábios, sugando alguns fios do macarrão, olhando nos olhos castanhos da mulher.
— Hum. Não consegui esquecer o seu gosto também.
Chaeyoung encarou a enteada, rindo por ela parecer tão inocente mas aquela cara era só um disfarce.
Mina era uma puta.
Uma puta perigosa.
Um lobo em pele de cordeiro.
Suspirou fundo e deixou o prato de lado, se aproximando da garota e encaixando seu corpo no meio das coxas de Mina, apalpando o local.
— Não conseguiu? E você esqueceu do nosso trato? Hoje sua mãe vai chegar tarde, então a gente tem algumas horas para terminar o que começamos ontem. — Foi direta, causando um arrepio em Mina que continuou comendo o macarrão como se não estivesse se alimentando há séculos.
Terminou de comer, o que demorou alguns minutos em um silêncio agradável.
Chaeyoung a deixava confortável e a mulher sentia o mesmo com relação a mais nova.
— Me encontra no quarto daqui há vinte minutos. — Desceu da bancada, ficando de frente para Chaeyoung que era mais baixa que ela. — Eu vou te esperar na minha cama e espero que você venha faminta, eu quero que me devore.
E ali estava o que Mina não queria mostrar: o desejo que ela tinha por aquela mulher.
Era tudo tão mais forte que ela.
Chaeyoung concordou, roubando um selar demorado dos lábios da garota e depositando um tapa em sua coxa esquerda.
— Vai logo, pirralha. — Ordenou e Mina o fez.
A rosada subiu as escadas com pressa, sentindo um friozinho gostoso na barriga e não conseguindo conter o sorriso nos lábios.
Ela teria a mulher somente para si. Iria mostrar que era melhor que Ha-yun.
Isso não se tratava de uma rivalidade, talvez um pouco. Mas a real era que desde a primeira vez que viu Chaeyoung, a mulher havia acendido algo dentro de seu corpo e iria finalmente descobrir o que realmente era.
[...]
O desejo é um sentimento muito perigoso, principalmente quando desejamos o proibido.
Chaeyoung era uma mulher de 26 anos que havia encontrado em Ha-yun a chance de mudar de vida, de ser alguém e construir uma família. Por mais que esse não fosse seu verdadeiro desejo.
Queria viver de suas artes mas nunca davam chance a mulher. Queria poder viver sozinha até realmente achar o seu conforto nos braços de alguém que realmente a amasse. Por pressão de seu pai aceitou conhecer Ha-yun e tudo ia bem até conhecer a filha da mulher.
Agora estava ali, caminhando em passos calmos até o quarto da rebelde enquanto tinha outro cigarro preso aos lábios convidativos.
Vinte minutos se passaram como Mina havia pedido, não daria um passo para trás.
Ela daria uma lição naquela garota.
Bateu duas vezes na porta do quarto da garota, ouvindo a voz doce e atrevida soar do outro lado num "entre".
Apertou a maçaneta da porta, girando e abrindo, dando de cara com Mina deitada na cama como havia dito que estaria.
Ela estava sem roupa, isso havia pego Chaeyoung de surpresa pois não pensou que teria uma visão daquelas logo de cara.
O ar lhe faltou mas continuou ali, não esboçando o quão maluca ficou com a garota na cama usando apenas um par de meias que vinham até os joelhos. Observou melhor, rindo baixo ao ver o desenho cravado nas meias.
Hello Kitty.
— Você me surpreende cada vez mais, Kitty. — Deu-lhe um apelido novo, vendo um sorriso crescer no rosto da garotinha.
Chaeyoung fechou a porta e se aproximou, prendendo o cigarro nos lábios e puxando as pernas de Mina até que estivessem em sua barriga, acariciando sua pele coberta por aquele fino pedaço de pano, arranhando sutilmente as coxas da garota.
Em resposta a rosada gemeu, sentindo o rosto enrubescer e um sorriso traquina bailar em seus lábios.
— Você gostou, Chaeng? — Fingiu inocência, recebendo um aceno positivo de Chaeyoung. — Coloquei especialmente para você.
Chaeyoung estava tão maravilhada. Nunca havia visto alguém tão bela quanto aquela menina.
A pele branca, as pintinhas marronzinhas pelo corpo que mais pareciam ter sido desenhadas pelas mãos de um artista. Os seios pequenos e rosados.
Não sabia que por trás daquelas vestes peculiares, escondia a mais bela obra de arte já feita.
Tinha que admitir: Ha-yun tinha um pincel no útero.
Mas aquela tela seria pintada por Chaeyoung.
Antes mesmo que pudesse agir, Mina puxou a mulher pela camisa e a fez cair em cima do seu corpo, arfando pelo peso.
Enlaçou um dos braços no pescoço da mulher, pegando o cigarro preso em seus lábios e dando um trago, descartando a fumaça rente aos lábios da mais velha.
— Você me deixa maluca, Mina. — Rosnou, afundando o rosto na pele aveludada da garota, sentindo o aroma delicioso de cereja misturado com Camel, assim como o cheiro que estava impregnado no quarto.
— Então me faz gemer para todos ouvirem o quanto eu sou a putinha da Chaeyoung. — Riu traquina, roçando os lábios nos da mulher que a encarava com luxúria.
Chaeyoung se levantou um pouco apenas para que tirasse a camisa do corpo, deixando amostra o torso que levou Mina a cometer loucuras no dia anterior.
Puxou Mina com certa possessividade e finalmente tomou os lábios da garota para si, iniciando um ósculo cálido e fervoroso.
A artista não queria saber de mais nada, apenas da garota entregue em seus braços. As mãos da mulher passeavam pelo corpo da maior, arranhando seu quadril e descendo até seu bumbum, onde apertou com força, recebendo um gemido dengoso da mais nova.
O pau já pulsava dentro da calça, pedindo para ser liberto e foi como se Mina estivesse lendo sua mente. A garota agarrou a calça com certo desespero e desabotoou seus botões, descendo até metade das coxas da mulher, podendo finalmente tocar o pau que esteve em sua boca um dia atrás.
Chaeyoung seguiu um caminho de beijos até o seu pescoço, chupando a pele com voracidade, até marcas vermelhas começarem a aparecer.
Mina reagia da melhor forma possível, deixando Chaeyoung cada vez mais louca para a foder até que todos os vizinhos soubessem o adúltero que era.
Se afastou e terminou de tirar a roupa, pegando o cigarro e descartando. Abriu as pernas da garota e observou novamente, encarando as orbes nubladas da rosada, se abaixando até que o rosto estivesse entre as pernas dela.
Esfregou o nariz na parte interna de suas coxas, lambendo a pele quente que ficava vermelha facilmente.
Mordeu a carne farta, ouvindo o gemido da outra. Sorriu e finalmente chegou onde queria: a buceta da garota parecia chamar por si. A entrada intocável piscava loucamente e Chaeyoung não se conteve. Começou a chupar a buceta da garota, forçando a língua a entrar em sua entrada e causando fortes fisgadas na rosada que revirava os olhos e gemia o nome da noiva de sua mãe.
Mina estava entregue. Naquele momento não pensava nas consequências e não é como se ligasse para elas.
Queria Chaeyoung.
Por baixo de toda marra, tinha apenas uma garota que gostava de ser tocada, de ser cuidada e de ser submissa e Chaeyoung faria tudo aquilo e um pouco mais.
— Coloca as pernas em meus ombros. — Ordenou com a voz rouca, olhando para Mina que rapidamente passou as coxas pelos ombros da mulher, sentindo o abdômen contrair quando sentiu sua buceta ser invadida novamente pela língua da artista.
Agarrou os lençóis da cama, deixando um grito escapar quando dois dedos foram introduzidos sem um aviso prévio, causando um desconforto que foi diminuindo aos poucos quando Chaeyoung começou a massagear as paredes internas de sua buceta molhada, gostando do prazer que ela proporcionava apenas com a língua e os dedos.
Chaeyoung a chupava com vontade. Um autêntico beijo grego, fazendo questão de lamber cada parte da vagina da garota, devolvendo o prazer que ela a deu no dia anterior.
— Agh... Chaeng, eu preciso tanto de você dentro de mim. Por favor, me fode. — Suplicou, se segurando ao máximo para não se desfazer ali mesmo.
Chaeyoung deslizou a língua para fora, depositando beijos molhados envolta da vagina que clamava para ser empalada pelo seu pau. A mulher ficou entre as pernas dela e a fez ficar de quatro.
— Empina essa bunda pra mim, cadela. — Sussurrou as palavras bem rente a orelha da rosada, sendo prontamente atendida por ela.
Mina empinou e Chaeyoung estapeou as nádegas que mais pareciam dois pêssegos maduros.
— Me fode, cacete. — Pediu desesperada.
A mulher riu baixo, adorando o desespero da novinha. Outro tapa fora depositado em seu bumbum. Usou uma mão para guiar e encaixar o seu pênis na entrada da garota, o empurrando em seu interior. Mina gritou prazerosamente ao ser finalmente preenchida.
Chaeyoung fez a garota ficar parada para então apertar sua cintura, maltratando a pele branca que nessa altura havia adotado um tom avermelhado. Ela começou a empurrar toda sua extensão dentro da garota, grunhindo de prazer ao vê-la tão entregue.
Deitou sobre seu corpo, roçando os lábios no pescoço marcado de Mina e subindo para mordiscar o lóbulo de sua orelha. A respiração da maior estava acelerada, se misturando com os gemidos que deixavam escapar.
Seus gemidos pareciam mais um cântico dos anjos. Chaeyoung se sentia no céu, não muito diferente de Mina.
Deitou a maior de ladinho e a penetrou, deslizando a mão na lateral de seu corpo curvilíneo, descendo até a coxa, agarrando a dobra do joelho por trás e erguendo a perna da rosada, sustentando no ar.
O barulho dos dois corpos se chocando com violência e o ranger da cama havia tirado toda sanidade da garota. Chaeyoung fodia tão bem, a preenchia tão bem que se sentia finalmente completa.
Era aquilo que ela estava buscando.
Um sorriso ladino surgiu nos lábios da rebelde, assim como as lágrimas de prazer escorrendo pelas suas bochechas rosadas que rapidamente foram beijadas por Chaeyoung.
O cheiro e a atmosfera do quarto haviam mudado drasticamente, qualquer um que entrasse ali iria sacar.
— Vem pra mim, bebê. — Sussurrou rente a orelha da garota, fazendo movimentos de vaivém com o quadril enquanto descia sua mão até os seios da garota, os apertando.
— Ai... Chaeng!! — Choramingou de tesão, não conseguindo sustentar o corpo sozinha. Agradeceu a mulher por estar a abraçando por baixo.
Chaeyoung abraçou a amante, sentindo espasmos pelo corpo. Ela estava quase. Os gemidos das duas pareciam melodias da mais gostosa e vibrante orquestra.
— Eu estou quase... — Mina disse num fio de voz. Foi questão de segundos para que todo o tesão acumulado pela madrasta fosse liberado.
Não demorou muito para que Chaeyoung se desmanchasse nas paredes internas da enteada, ouvindo os gemidos dela se misturando com os seus.
Haviam gozado juntas.
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