Capítulo 5 - Em Braços Sombrios
Klaus acomodou-se no divã com um suspiro. Seus olhos verdes encararam o teto acima, cercado por quatro pilares de pedra impecavelmente esculpidos. As ondulações nos extremos dos pilares destacavam-se, sustentando cortinas agora presas, deixando à mostra o sofá onde o loiro repousava. O divã estava estrategicamente posicionado no centro de uma pequena elevação de três degraus, que dominava o centro do salão compacto.
— O que foi, Klaus? — Rayna quis saber, ainda que sua atenção estivesse no livro que lia no pequeno espaço logo ao lado, ligado àquele salão.
O caçula nada disse, tomando um gole da garrafa de vidro com líquido vermelho que deixara ao lado do divã.
— Acho que ele está meio deprimido... — Vladimir disse, após virar-se na cadeira que estava num canto, em frente a uma mesa onde antes escrevia uma carta para um novo contratante que recentemente entrara em contato para adquirir seus serviços. O olhar, sempre muito bem analítico, caiu sobre o irmão, demorando-se ali.
Ao ouvir aquilo, Rayna fez o mesmo, virando a cabeça até encontrar Klaus jogado naquele divã azul royal.
— 'Tá com cara mesmo. — Ela concordou.
O loiro respirou fundo, ainda fixado na imagem do tato, mesmo que a mente não estivesse ali.
— Eu não estou deprimido. — Alegou, tomando coragem para se colocar sentado novamente, com as costas apoiadas no móvel. — Apenas... confuso. Estou tentando assimilar algumas coisas.
— Como o quê? — Vlad questionou, buscando ajudar o mais novo dos três.
— Tem a ver com a garota?
Klaus assentiu ligeiramente com a cabeça, a mão passando de forma pesarosa sobre os fios claros, o gesto deixando os mais velhos atentos, afinal, eram poucas as vezes que o Durand caçula parecia ter coisas o atormentando. Klaus sempre foi alguém muito bem resolvido, elucidado em seus julgamentos diante de uma situação, logo, vendo-o daquela forma, causava estranheza a todos ao seu redor.
— Ela é uma incógnita para mim. — Revelou, pensativo. — É fato que eu sempre esperei reencontrá-la, sempre imaginei como ela seria crescida, afinal, a única lembrança que eu tinha era de quando não passava de uma bebê...
— Acho que entendo... — Rayna sussurrou — Eu também ficaria assim se tivesse sido prometida ao Domenic desde pequena e só o reencontrasse anos mais tarde. Seria estranho... eu seria uma estranha para ele e ela para mim. — Refletiu.
Klaus se pôs de pé e bebeu mais do líquido que tinha consigo.
— Aí é que está. — Ele proferiu, segundos depois, descendo os poucos degraus e dando alguns passos sem rumo pelo espaço. — Ela não me é estranha, pois eu já a tinha visto...
— O que? — Vladmir o encarou, confuso, tanto quanto Rayna do outro lado.
Os irmão se fitaram.
— Em sonhos. — O loiro respondeu. — Nem sempre o rosto era nítido, então tive dificuldade para ter certeza quando a encontramos, mas o cabelo e... os olhos... — Ele conhecia bem aqueles lumes.
— Isso é sério? — Rayna deu passos firmes, aproximando-se do mais novo, a feição nitidamente intrigada. — Você sonhou com ela? Você viu ela chegar?
Klaus assentiu vagarosamente, o olhar vagando pelo ambiente, sinalizando que a mente estava trabalhando para entender melhor tudo aquilo.
— Eu fui avisado. — A fala saiu num sussurro, ainda que a descoberta o tenha deixado extremamente surpreso. — Primeiro sonhos com grande espaço de tempo, e depois quase todos os dias... eram todos avisos.
Rayna esbugalhou os olhos, encarando o caçula, ambos não conseguindo esconder o quão estupefatos se encontravam com a descoberta.
— Klaus, você sabe que nem no nosso mundo isso é algo comum. — Ela o lembrou. — Você e aquela garota...
Rayna não precisava dizer. Havia algo, algo cercando os dois. Seja lá o que fosse, ia além de um acordo de união em famílias.
Vladimir uniu as sobrancelhas, observando as duas figuras mais novas enquanto também raciocinava diante da situação.
Era impressão ou havia algo grande iniciando-se bem debaixo de seus narizes?
Um som fez os três ali encararem a entrada selada do salão.
— Ouviram isso? — Klaus questionou?
— Hmm... — Rayna deu um pequeno sorriso. — Parece que alguém levou minha sugestão em consideração e resolveu explorar a casa.
— Me pergunto o que ela encontrará primeiro: os quadros ou...? — Vlad estava curioso.
Klaus sorriu pequeno, uma sobrancelha se erguendo. Isabell era corajosa, afinal.
— Os quadros, certamente. — O loiro disse.
— Por que você acha is...? — Mas quando Rayna o buscou com o olhar, ele já havia desaparecido. Ela soltou um riso soprado, ganhando a atenção de Vladimir. — Seja lá a força do universo que está tentando atrair esses dois, está conseguindo.
Perto dali, Isabell tentava enxergar as coisas usando um castiçal que coincidentemente havia encontrado numa mesinha ao lado da porta de seu quarto, junto a uma caixa com alguns palitos de fósforo.
A casa, grande até demais para a garota, tinha partes mais iluminadas com arandelas e até alguns candelabros de suporte de chão aos cantos, ainda que tudo fosse um pouco precário de luz. No entanto, à medida que ia caminhando, ela se deparava cada vez mais com a imersão do escuro da noite pelos corredores que pareciam não ter fim.
— O quão grande é esse lugar? — Questionou-se baixinho.
Normalmente, as paredes ornamentadas que até então encontrava com pintura perfeita de cinza com dourado, permaneciam vazias, apenas com arandelas e candelabros apagados as enfeitando por aquela lado, porém agora ela via, em um dos corredores, uma sequência de quadros pintados em cores frias. Curiosa, ela se permitiu aproximar-se do primeiro, notando as pinceladas e os detalhes elegantes demais nas vestes daquele pintado ali.
Era Festus.
Ela ergueu o castiçal, iluminando mais o quatro já que mesmo tendo janelas atrás de si, não existia lua daquele lado. Não demorou para que seu olhar vagasse pela obra. Certamente Festus era a versão mais velha de Klaus, com barba e o nariz um pouco mais comprido.
Contudo, o que era para ser um quadro de alguém apenas, deixou-a abismada quando viu algo no canto inferior esquerdo.
— 1830 a 1864. — Ela sussurrou, as sobrancelhas unindo-se.
Quase que involuntariamente, seu olhar correu pelo quadro ao lado, já tendo reconhecido a figura de Helina de relance, mesmo em meio àquela pouca luz. Assim que seu olhar desceu, ela encontrou algo parecido.
— 1833 a 1859. — Dessa vez ela mal conseguiu terminar de pronunciar os números.
Eram datas.
Eram datas de nascimento e falecimento.
Os olhos claros se esbugalharam, pois quanto a mais ela ia para o lado, mais ela encontrava quadros, especificamente os dos três filhos.
— 1852 a 1878... — Essas eram as datas no retrato de Vladimir. — 1854 a 1881. — Rayna.
E quando ela ousou se dirigir ao quadro do mais novo da família, já tinha suas mãos tremendo sem nem perceber.
A figura de cabelos loiros estava tão bem trajada quanto o restante da família, com um olhar tão frio e distante, superior, quanto os outros. Como se soubesse mais do que quem o pintava ali.
1857 a 1882. Essas eram as datas no canto do quadro.
Antes que Bell se desse conta, ela já dava alguns poucos passos apressadamente para trás, tentando se afastar de tudo aquilo.
Em algum momento, a parte de trás da cintura tocou o móvel atrás de si, dando apenas tempo dela se virar rapidamente a ponto de encontrar o pequeno objeto de vidro indo ao chão e assim se desfazer em incontáveis cacos.
Bell ainda chegou a reprimir um grito que ficou preso na garganta com o pequeno susto, mas não demorou para sua face ser tomada pelo assombro ao ver o líquido vermelho carmim, antes dentro do decantador, se espalhando pelo piso branco reluzente.
— Céus! I-isso... isso é... — Ela nem conseguia proferir a palavra
— Parece que você achou os quadros. — A voz soou, fazendo a garota quase dar um pulo no próprio lugar de tamanho que fora seu susto.
Assim que Bell encontrou o olhar alheio, ela sentiu o corpo se arrepiar, pois Klaus encarava o líquido brilhante no chão.
A garota olhou para o vermelho ainda se espalhando pelo piso, já tocando a borda do tapete comprido que se estendia pelo corredor, e logo sua atenção se voltou para os quadros, alternando o olhar alarmado entre os dois pontos.
— O que significa tudo isso? — Exigiu saber, não escondendo em seu semblante o quão atônita se encontrava.
Um dos cantos dos lábios do ser loiro se ergueu.
— Você sabe. — Respondeu, dando passos em direção aos quadros até que parasse diante do seu, sendo acompanhado a todo momento pelo olhar dela. — Agora está ficando meio óbvio, não acha?
Quando os olhares se encontraram novamente, Isabell teve certeza de que ele sabia o que se passava na sua mente.
Beirava um calafrio a sensação de arrepio constante em seu corpo que vinha em consequência do raciocínio de sua mente.
— Isso é impossível! — Alegou, indignada. — Nada disso é real.
Mas Klaus apenas voltou-se para a pintura de si mesmo e dedilhou sobre as pinceladas que formavam as datas ali.
— Me surpreende alguém que diz adorar livros de fantasia ser tão cética. — Ele comentou, a voz serena.
— É porque eu sei discernir o que é real do que não é! — Ela ergueu a voz, alterando-se.
E então, pelo perfil dele, Isabell pôde vê-lo sorrir, achando graça de suas palavras. Ela até chegou a abrir a boca para reclamar do fato dele estar debochando de si, porém, quando Klaus virou o rosto para si, os lumes sempre verdes foram tomados novamente pelo vermelho incandescente que a garota lembrava-se vagamente.
Bell sentiu o corpo gelar, petrificando-se no lugar que se encontrava.
— Você sabe mesmo? — Ele sussurrou a pergunta, ousando desafiá-la a responder novamente aquilo.
Isabell deu uma passo para trás, nunca desviando seu olhar do dele.
Klaus a fitou um tanto suspicaz com a expressão quase revolta dele, como se estivesse indignada e, ao mesmo tempo, curiosa com tudo aquilo.
Por um segundo, um único segundo, os lumes da garota se iluminaram, afinal, aquela descoberta para si significava que as criaturas que encontrara nos livros, e quem sabe até os mundos descritos em páginas e mais páginas, fossem verdade.
Porém a centelha que iluminou o rosto belo se foi muito rápido, pois se o que havia encontrado em livros de fato existia, então ela estava diante do desconhecido.
Se vampiros existiam e aquele diante de si era um, o quão perigoso aquele ser era? O quão perigoso era o mundo em que fora levada?
Isabell estava assustada.
Às vezes, o óbvio pode nos assustar quando está bem diante de nós. Por isso, é mais fácil nos refugiar na ignorância, até que ela acabe por nos cegar.
— Belo truque. — O sorriso sem humor veio. Isabell ergueu ligeiramente o rosto. — Mas nem todo mundo é tolo de cair tão fácil em algo assim.
E aquilo foi o limite para Klaus, cujo semblante se voltou a uma frieza absoluta enquanto suas duas orbes continuavam a brilhar sombriamente.
Isabell nem conseguiu raciocinar sobre o que aconteceu na fração de segundos a seguir. Num momento ela estava diante dele, com a vela do castiçal acesa, no outro, uma brisa e então a figura desapareceu, junto com a chama que segurava consigo. O escuro envolveu o cômodo, deixando-a perdida.
O coração batendo forte denunciava o pânico que tomava conta de si enquanto olhava ao redor, buscando enxergar algo além do completo breu da noite.
Ela sentiu a presença dele atrás de si de repente, mas não conseguiu se mover, ainda mais ao perceber o hálito alheio roçar em seu ouvido quando ele riu soprado.
— Não esqueça que foi você quem pediu por isso. — Ele sussurrou, fazendo com que ela olhasse para trás.
Mas nem deu tempo, pois Bell só sentiu a mão dele em sua cintura. Em um segundo eles estavam naquele corredor sem luz, no outro, não havia ninguém, apenas o castiçal caindo no chão com a vela apagada, o som alto ecoando no vazio do corredor.
Os olhos foram cobertos pela mão dele, enquanto a outra circulou o seu tronco, prendendo-a. Logo, tudo o que ela pôde fazer foi sentir seu corpo subir, tendo aquela mesma sensação de estar em um elevador passando por vários andares até chegar ao topo, contudo, finitamente mais rápido. O ar da noite envolveu sua pele, gelando cada centímetro que encontrava junto aos pingos de chuva já mais contidos, numa garoa.
Bell tentou gritar, mas de sua boca nenhum som audível escapou, apenas algo como uma lufada de ar enquanto seu corpo tremia naqueles milésimos de segundos.
Quando seus pés tocaram algo, firmando-se ali, ela se viu aliviada, o ar em seus pulmões saindo num suspiro pesado ainda que não completamente desprovido de tensão já que Klaus ainda a segurava firmemente.
Ainda no escuro criado pela mão do loiro, ela sentiu seus lábios roçarem uma de suas orelhas.
Klaus gostou de como o ar entrecortado agora saiu dos lábios dela e de como o corpo da garota a sua frente reagiu àquela aproximação, arrepiando-se.
— Espero sinceramente que não fique com medo com apenas isso, pois há muito mais que desejo lhe mostrar depois de hoje. — Ele sussurrou, deixando-a mais tensa ainda.
Um segundo depois, os braços dele a libertaram e a visão que Bell teve foi de tirar o fôlego, não por beleza — apesar da noite estar mais bela diante daquela visão — mas sim por perceber que naquele momento ela se encontrava no telhado da mansão, especificamente no ponto mais alto no qual era chamado de cumeeira. Estreito; era assim que o espaço era, cabendo apenas seus dois pés lado a lado. E alto, muito alto.
Isabell esbugalhou os olhos e conteve a muito custo o grito que ficou preso no fundo de sua garganta.
— Klaus! — Ela o chamou, virando-se para trás o máximo que pôde naquele pequeno espaço, mas não o encontrando ali. — Klaus! — Isabell se desequilibrou ligeiramente tentando voltar o corpo para frente, ainda que logo tivesse retomado o controle do corpo ali. O olhar fixou-se nos próprios pés que pareciam terem se prendido àquele ligeiro caminho. — Klaus! Onde você está? — Ela tomou coragem para olhar ao redor, mas só encontrou os pingos finos de chuva que mal podiam ser vistos pela luz da lua quase toda contida pelas nuvens densas no céu noturno. — Isso não tem graça! Me tira daqui! — Gritou, tentando dar um passo para frente, em direção à chaminé ali perto, obrigando-se a parar no pequeno trajeto por sentir uma leve tontura com a altura assustadora que se encontrava.
— Por que? — E, de repente, ele estava lá, diante dela, há uns quinze passos, próximo a beirada da cumeeira. Não dava para ver seu rosto com perfeição devido a pouca luz, mas Bell ainda conseguia ver parte de seu semblante naquele breu, assim como os lumes incandescentes. — Para você continuar fingindo que tudo isso é um sonho ou algo parecido? — Ele deu um passo para trás, o olhar fixado no da garota.
— Isso é loucura! Você é louco! — Essa era a única resposta viável na mente de Bell para tudo aquilo. Ela deu outro passo, dessa vez conseguindo completar o pequeno ato, os braços abertos para manter o equilíbrio.
E Klaus riu. E lá voltava a chuva, pesando sobre eles, os pingos corpulentos logo encharcando as vestes de ambos e tornando a visão da garota mais difícil.
— Essa é sua resposta? — O rosto alheio inclinou-se sutilmente. — Mesmo depois do que houve no orfanato, mesmo com os quadros e agora estando nós dois aqui, no alto deste telhado, você ainda ousa a acreditar que nada disso é real? — Questionou-a, antes do semblante se tornar sombrio. — Mesmo depois de todas as noites que você se atreveu a invadir os meus sonhos, bruxa, apossando-se de cada canto da minha mente até que eu ficasse desesperado para encontrá-la? — Desta vez seu tom era assombroso.
Bell sentiu o coração acelerado demais errar uma batida, pesando em seu peito com o que ouviu.
As sensações sentidas apenas em seus sonhos, como o toque alheio que era sempre intenso, luxurioso ou terno, ou como os olhares repletos de admiração e paixão... tudo aquilo passou diante de sua mente, fazendo-a prender o ar.
— Mas foi você quem invadiu os meus sonhos primeiro... — Ela sussurrou, não sabendo que ele havia ouvido ainda com toda aquela chuva ecoando ao redor. — Foi você quem me prendeu primeiro. — Completou, quase num sussurro mudo, perdendo-se nas imagens em sua cabeça por um momento..
Aquilo realmente surpreendeu o loiro que uniu ligeiramente as sobrancelhas, não pela confusão de quem começou a ver quem primeiro, mas pela forma com que tais palavras saíram da boca de Isabell.
Ele não era o único atingido por aqueles sonhos compartilhados... Seja lá o que todos aqueles encontros que tiveram de forma incomum fizeram consigo, não era só Klaus a quem que se via inquieto com tais acontecimentos.
Aquele sentimento de estar acorrentado a algo desconhecido sem ter ideia de como se sentir perante a isso também se mostrava presente no par de orbes repletos de confusão diante de si.
Klaus suspirou, dando um passo para trás, precisando de espaço para organizar a nova bagunça criada em sua mente, não percebendo já se encontrar exatamente na beira da cumeeira, diferente de Bell que sentiu o coração errar outra batida, agora em pânico só de imaginar o outro ali caindo no segundo a seguir.
— Klaus, cuidado! — Ela gritou, em puro horror, esquecendo de si mesma naquele espaço estreito e já dando passos apressados em sua direção.
Ele apenas viu seu semblante convertido em pavor direcionado a si enquanto ela tentava se aproximar, chegando a erguer um braço para segurá-lo, mas parando bruscamente no caminho ao se desequilibrar.
Um grito rompeu a noite, atravessando a chuva intensa.
Isabell fechou os olhos, sem ter o que fazer quando a queda deu início.
A mente ficou em branco, nublada de puro terror.
Dizem que encarar a morte repentina é como estar em paz por um instante e, no seguinte, ser tomado pelo frio eterno. Esse abraço gélido infindável se apropria de cada parte sua, roubando tudo antes mesmo que algum pensamento se forme, antes que qualquer despedida seja possível.
Entretanto, ao invés do frio sem fim, o que Isabell sentiu foi calor, calor dos braços que a envolveram firmemente, e ainda que ela tivesse ciência de que continuava a existir a sensação de queda, ela nunca se sentiu tão bem protegida quanto naquele momento, pois mesmo com os olhos fechados com força, Isabell tinha certeza de que era Klaus quem a mantinha contra si e ele não a soltaria por nada naquele mundo.
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Primeira das cenas extras. Dessa vez esse casal não termina esse livro enquanto meus olhos não estiverem contaminados com tanta química desses dois!
Vou tentar atualizar mais rápido, mas aí seria legal com estrelinhas e comentários para a autora aqui ficar feliz também já estou buscando refazer bem caprichado o livro, hmm?!
Eu tô pensando no que seria uma capa legal para o livro físico de Adotada, então aceito sugestões, como seu ilustradora, eu mesmo posso fazer o desenho, então fiquem à vontade para dar ideias! Gente, eu tô pensando até em desenhar mapa para ficar bem completo o livro, ficaria lindo!
Obrigada pela leitura! bjss!
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