Capítulo 14 - Sussurros e Ecos da Noite



Depois eu arrumo os parágrafos, sempre dá erro quando tento arrumar ao postar. 


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Isabell roía novamente as unhas. Ela sempre fazia isso quando estava ansiosa, quando a mente inundava de pensamentos que, mesmo sobre um mesmo assunto, pareciam desconexos entre si.

Um deus. Havia um deus Corvo que, em teoria, teria enviado um mensageiro para ela, não uma, mas sim duas vezes.

Uma rosa e uma chave.

Ela encarou o quadro a sua frente outra vez, a ponta do polegar entre os dentes, pressionando a unha grande que logo seria partida se assim continuasse.

Uma casa abandonada, com segredos guardados dentro de si.

O corvo na noite a caminho de Corvus era um sinal... certo?

— Tem que ser. — Sussurrou para o nada, o olhar caindo sobre o nome dos Liondor, desenhado por uma bela caligrafia cursiva.

Mas o que teria na casa, afinal?

Bell sentiu um calafrio.

Ela tinha um questionamento a ser sussurrado no fundo de sua mente há um tempo, desde que a mente assimilou o infortúnio da família daquela casa ao corvo lhe dando dicas demais.

— O que tem que ser? — Vladimir questionou, ganhando um olhar de escanteio de Isabell.

— Estou juntando as peças. — Foi sua resposta.

Vlad nada disse, percebendo o quanto a mais nova parecia ter se perdido em pensamentos. De repente, Bell se virou para ele outra vez.

— Você acabou de falar sobre o destino e o Corvo... — ela o lembrou, ganhando um aceno dele para que continuasse — E se eu te dissesse que eu acho que sei o que ele está tentando me dizer?

— Como assim? — Vladimir rapidamente notou um brilho diferente nos lumes alheios.

— Eu preciso ir a um lugar. — Bell se pôs de pé — E você vem comigo.

— A essa hora, Isabell? Onde diabos você quer ir? — Vladimir perguntou, cruzando os braços enquanto seguia os passos decididos da mais nova.

Isabell descia as escadas do sótão, seus pés mal tocando os degraus, tamanha era sua pressa. A madeira rangeu baixo sob o peso deles, mas ela não parecia notar ou se importar.

— Eu preciso ir à casa dos Liondor. — respondeu, com firmeza, enquanto seus dedos ainda seguravam o corrimão.

Vladimir parou abruptamente no degrau atrás dela, franzindo o cenho como se tivesse ouvido errado.

— A casa dos Liondor? Bell, não sei se é uma boa ideia...

Ela parou por um instante, virando-se para ele com o rosto iluminado pela luz fraca que vinha de uma pequena lanterna sobre a parede.

— Eu sei que parece loucura, mas tem algo lá, Vlad. Eu sei disso. É como se... como se o Corvo estivesse tentando me dizer alguma coisa.

O tom dela era grave, quase suplicante, e Vladimir inclinou ligeiramente a cabeça, tentando decifrar a expressão dela. Isabell raramente pedia algo tão diretamente; isso o incomodou mais do que ele gostaria de admitir.

— E se for só sua imaginação? — perguntou ele, descendo o degrau com cuidado para ficar no mesmo nível que ela. — Você tem certeza disso, ou está cismando por causa da flor que o corvo lá te deu?

— Eu tenho certeza. — Isabell o encarou, os olhos que às vezes pareciam castanhos e às vezes verdes brilhando com determinação. — Estranhamente eu sinto que tudo está conectado. Tem algo naquela casa. Algo que preciso descobrir.

— E se for perigoso? — Vladimir rebateu, tentando manter um tom calmo, mas as palavras saíram com preocupação genuína — Você pode não saber, mas a casa dos Liondor não é só abandonada, Bell. É um túmulo de segredos. Há uma energia muito ruim rondando aquele lugar. Acha que vai entrar lá e encontrar respostas? Porque eu acho que você vai encontrar problemas.

Ela deu um passo adiante, encarando-o de perto.

— Se for um problema, então que seja. Mas eu não vou ficar parada esperando por respostas que nunca chegam. Você mesmo não acabou de falar sobre destino e não sei mais o que, Vladimir? Talvez este seja o meu.

Ele a observou por um momento, e algo no tom dela — ou talvez na maneira como segurava o corrimão como se tentasse segurar as próprias emoções — o fez ceder. E assim Vladimir respirou fundo, descendo os últimos degraus com Bell à sua frente.

— Tá bom. Mas... — Ele hesitou, olhando-a de soslaio. — Acho que devíamos chamar Klaus. Ele vai surtar se souber que concordei em te levar lá sem avisá-lo. E se a casa é tão importante quanto você acha, é melhor ter ele por perto.

A expressão de Isabell se fechou na mesma hora, e ela bufou, desviando o olhar.

— Não. Não quero chamar Klaus. Sabe por quê? Porque ele vai dizer que eu estou inventando coisas outra vez.

Vladimir ergueu uma sobrancelha, cruzando os braços.

— Inventando coisas?

— Sim! — respondeu ela, um pouco mais alto do que pretendia. — Da última vez que passamos em frente à mansão, quando fui à Corvus com seus irmãos, eu tenho certeza de que vi algo. As arandelas nos pilares junto aos portões estavam acesas. Eu enchi o saco deles falando o que vi, mas quando a carruagem deu o retorno, estavam apagadas. Como se nunca tivessem sido acesas. — Ela o encarou com frustração, buscando apoio no rosto do irmão mais velho. — Rayna disse que eu provavelmente me confundi, já seu irmão só me olhou como se eu fosse uma mentirosa. Por um momento até eu achei que imaginei coisas. Mas a realidade é que eu sei o que vi.

Vladimir permaneceu em silêncio. Não tentou acalmá-la ou desmenti-la, apenas manteve o olhar fixo nela, como se estivesse tentando organizar as peças daquela confissão em sua própria mente. Ele finalmente assentiu, quase imperceptivelmente, antes de desviar o olhar.

— Tudo bem. Mas ele vai descobrir, Bell. E, quando descobrir, vai encher o nosso saco. Você sabe como ele é.

— Até lá, a gente já foi e voltou, e eu já terei tido minhas respostas. — Isabell soltou um suspiro frustrado, já passando pela entrada da cozinha.

Dentro do espaço amplo, ela se virou para o mais velho e disse:

— Eu só vou trocar de roupa e já desço para a gente ir logo. Espere aqui. Não vai demorar.

Vladimir assentiu, mas antes que pudesse responder, uma figura loira surgiu à porta, recostando-se casualmente no batente. Klaus estava com os braços cruzados e um olhar desconfiado que percorreu os dois antes de pousar em Isabell.

— Aonde vocês vão? — perguntou, o tom quase desinteressado, mas com algo na postura que denunciava a atenção por trás da pergunta.

Isabell estreitou os olhos, cruzando os braços.

— Não é da sua conta.

Mas antes que Klaus pudesse retrucar, Vladimir suspirou e interveio.

— Isabell quer ir até a casa abandonada dos Liondor. — Denunciou, ganhando um olhar afiado da garota.

O olhar de Klaus desviou do irmão para Bell, estreitando-se de maneira enigmática.

— A casa dos Liondor? — Ele repetiu lentamente, como se testasse o peso das palavras, logo cruzou os braços com mais firmeza, lançando a Vladimir um olhar breve e carregado de significado. — Por quê? — Klaus finalmente perguntou, agora encarando diretamente a mais nova.

Bell hesitou por um segundo, mas sustentou o olhar do loiro com o mesmo fervor.

— Porque pelo jeito é o que o Corvo parece querer que eu deva fazer.

Klaus franziu a testa, claramente confuso, mas antes que pudesse perguntar, Vladimir entregou a mais nova outra vez.

— Isabell acredita que o deus Corvo está tentando dizer algo para ela. E, pelo que parece, a casa abandonada dos Liondor tem alguma relação com isso.

O silêncio se instalou por alguns segundos, enquanto Klaus processava o que ouviu. Ele finalmente deu um passo à frente, sua postura relaxada dando lugar a algo mais sério.

— Então eu vou com vocês. — disse ele, a decisão clara em sua voz.

Isabell parou de arrumar o casaco e o encarou, irritada.

— Você não precisa ir, Klaus. Eu sei o que você está pensando. Quer vir para me provar, mais uma vez, que eu estou errada sobre essa casa.

Klaus sorriu de canto, mas havia algo diferente em seus olhos, algo que a pegou de surpresa.

— Não. Se você acredita que um dos deuses está tentando te dizer algo, Bell, então você deve fazer o que ele quer. — Ele deu mais um passo à frente, inclinando a cabeça para encará-la de perto. — Porque os deuses só fazem contato quando algo grande está para acontecer. E se você acha que vai encontrar algo naquela casa, então apenas vamos lá.

As palavras de Klaus atingiram Isabell com força, fazendo-a lembrar do que Vladimir havia dito mais cedo. O peso daquela missão parecia crescer em seus ombros, mas ela apenas respirou fundo e desviou o olhar, tentando esconder a mistura de apreensão e convicção em sua expressão.

— Vamos logo, então. — disse ela, com um tom que não permitia discussão.

Klaus e Vladimir trocaram mais um olhar, e, dessa vez, Isabell captou o momento, tendo certeza de que estavam escondendo algo. Mesmo assim, nenhum deles falou.

**

Não chovia naquela noite, ainda que houvessem poças rasas aqui e ali. O vento era gélido, tocando de forma incômoda o alto do nariz e as maçãs das bochechas de Bell desde o momento que ela passara pela porta dos fundos, logo atrás de Klaus e Vladimir.

— Vou pegar os cavalos. — Vlad avisou, desaparecendo logo depois.

E sobrando apenas Isabell e Klaus ali, a garota se pegou observando o vampiro de costas por um momento.

Por que Klaus havia aceitado tão facilmente seu argumento e decidido ir com eles? Sim, Bell ainda não estava convencida. Seriam os deuses tão influentes naquele mundo a ponto de qualquer aparente mínimo sinal, ser o suficiente para convencer aqueles que eram crentes?

Talvez, naquele momento, fosse a própria Isabell criando dúvidas onde não tinha até então. E talvez fosse por receio do que encontraria se decidisse seguir em frente.

— Você quer mesmo fazer isso? — Klaus perguntou de repente, surpreendendo a mais nova com a pergunta, ao se virar para encará-la.

Tais palavras pesaram aos ouvidos de Bell, pois foram como um eco de seu lado cheio de incertezas e inseguranças, tornando-o mais evidente em sua mente que tentava afugentá-lo ao se agarrar na coragem que estava tendo até então.

— Por que? Acha que não devo? — Ela tentou se manter firme em seu tom, como quem já tivesse tomado uma decisão, mas não via problema em ouvir uma segunda opinião.

A resposta demorou a vir, e quando veio, não passou de um sussurro.

— Não sei.

E Bell não esperava ouvir aquilo.

— Não entendi... Pensei que fosse tentar me fazer mudar de ideia, dizendo algo como que era para eu ir lá mesmo e dar com a verdade absoluta de que não iria encontrar nada no fim, e que tudo não passava de coisa da minha cabeça. — Admitiu.

Klaus apenas esboçou um sorriso que nunca chegou aos olhos que faiscaram em algum sentimento que tentava manter em oculto, sentimento que Bell tentou decifrar e chegou a conclusão de que pareceu ser preocupação ou até... tristeza.

O silêncio tomou conta de ambos por um momento, deixando com que apenas o som das folhas dos pinheiros farfalhando levemente fosse ouvido.

— Do que tem medo, Klaus? — Bell soltou, dando um passo paras mais perto do loiro que cravou os lumes nos seus. — O que está tentando esconder?

— Não estou tentando esconder nada. — Foi a resposta do vampiro, o tom equilibrado, não deixando espaço para dúvidas. — Eu já sabia que em algum momento você começaria a ir atrás de respostas sobre si mesma. Apenas estou preocupado de como você pode reagir a elas quando as encontrar.

Talvez fosse o vento gélido que soprou mais forte, assim arrepiando a pele de Isabell, ou talvez fosse as palavras do mais velho mesmo. Fosse o que fosse, Bell se encolheu ligeiramente.

— Vladimir está perto com os cavalos. Espere aqui um momento, já volto. — E sem esperar uma resposta, ele desapareceu.

E não demorou para o som ritmado dos cascos dos cavalos ecoar na pedra do pátio, interrompendo o silêncio gelado da noite. Vladimir surgiu montado em um dos cavalos negros, guiando o outro pelo cabresto. Os animais eram imponentes, os pelos brilhando sob a luz pálida da lua, como se tivessem sido polidos. Ele se aproximou, parando ao lado de Isabell e franzindo o cenho ao perceber a ausência de Klaus.

— Onde ele foi? — O mais velho quis saber, descendo do cavalo com a facilidade de quem já o fazia há séculos.

Isabell deu de ombros, os braços cruzados na tentativa de se aquecer.

— Disse que já voltava. Não faço ideia do que ele está fazendo.

Antes que Vlad pudesse dizer algo, Klaus retornou, surgindo da escuridão com passos firmes. Ele trazia uma capa longa e grossa em mãos, o tecido balançando ao ritmo do vento cada vez mais bruto. Sem uma palavra, ele se aproximou de Bell e ergueu a capa, envolvendo-a com cuidado.

— Isso vai te proteger do frio. — disse ele, enquanto começava a amarrar a corda na frente do pescoço dela.

Isabell não demorou a sentir o calor da presença de Klaus agora tão próximo, o olhar dele firme enquanto ajustava a capa com precisão. Por um momento, ela o observou de perto, capturando a expressão séria no rosto alheio, até que ele ergueu os olhos e encontrou os que lhe encaravam.

Foi um instante breve, breve demais, porém carregado de uma energia que Bell não conseguiu explicar. Klaus parecia hesitante, como se quisesse dizer algo, mas não encontrasse as palavras. Por fim, ele deu um pequeno sorriso de canto, dessa vez genuíno.

— Pronto. — ele murmurou, o tom mais baixo do que de costume, antes de se afastar alguns passos.

Vladimir que já estava sobre um dos cavalos, ajeitava-se melhor na sua sela, mal reparando no que houvera ali.

— Já terminaram aí? Não temos lá muito tempo, caso não se lembrem, pois não irá demorar a amanhecer. — disse ele, lançando um olhar breve aos dois antes de focar nas rédeas.

Klaus pegou Isabell pela cintura, erguendo-a com facilidade e colocando-a sobre o cavalo. Ele subiu logo em seguida, acomodando-se atrás dela, suas mãos segurando firmemente as rédeas enquanto a posição próxima a fez sentir o calor do corpo dele contra suas costas.

— Está pronta? — Klaus perguntou, inclinando-se levemente para o lado, o rosto próximo o suficiente para que Isabell pudesse sentir a respiração dele.

E, para a surpresa do vampiro, ela soltou um riso soprado, balançando a cabeça.

— Sinceramente? Não. Acho mais que estou tendo um surto momentâneo de coragem, mas, assim que a curiosidade passar, o bom senso vai voltar e me fazer querer voltar para casa.

Vladimir, ouvindo a resposta dela, deu uma risada abafada.

— Parece uma ótima estratégia, Bell. Muito confiável. — Disse o mais velho dos três.

Klaus sorriu, dessa vez abertamente, enquanto olhava para Isabell.

— Então devemos ser rápidos, antes que a coragem passe. Vamos.

E com isso, os cavalos avançaram, os cascos batendo suavemente contra a terra sempre tão úmida.

O caminho que seguiram era estreito, cercado por árvores altas cujas copas se entrelaçavam, formando um teto natural que bloqueava parte da luz das estrelas. Bell olhou ao redor, tentando distinguir algo no breu, mas tudo parecia envolto em sombras.

— Esqueci o lampião. — Confessou ela, com uma pontada de irritação consigo mesma. — Mal consigo enxergar onde estamos.

Klaus riu baixo.

— Não se preocupe. Eu enxergo por nós dois. Confie em mim, Bell.

Ela bufou, mas deixou um sorriso escapar.

— Não tenho muita escolha, tenho?

Klaus, mesmo não tendo a visão do rosto alheio, teve certeza de que a morena erguia ousadamente uma sobrancelha.

— Não mesmo. — respondeu ele, divertido.

Vladimir virou-se no cavalo à frente, observando-os por sobre o ombro.

— Não se preocupe, Bell. Não é a primeira vez que Klaus sai no meio da noite para fazer algo idiota. Ele conhece bem esses caminhos até mesmo de olhos fechados.

Klaus revirou os olhos.

— Fala como se você não estivesse em quase todas as vezes que eu inventava algo para tirar o tédio... — O loiro rebateu.

Vlad riu, voltando a encarar o caminho tomado pelo breu, os cabelos negros voando com o vento.

— Eu nunca disse que não estava. — Foi sua resposta.

Os três riram.

— Você também não escapa dessa, Bell. — Klaus disse, fazendo Bell e Vlad se virarem ligeiramente para encará-lo.

— Verdade. – Vladimir concordou. — Essa é a primeira vez dela saindo no meio da noite por uma ideia aleatória que teve de repente.

Isabell afiou o olhar para Vladimir.

— Vocês estão me acusando de estar fazendo algo idiota também? — Dessa vez ela levou a situação de forma leve, e ouvindo os risos de ambos os irmãos, ela revirou os olhos, não deixando de rir também. — Acho engraçado como certas pessoas vivem se metendo nos meus assuntos e depois reclamam, como se eu estivesse tentando arrastar alguém para alguma encrenca...

— Ei! Pelo o que me lembro bem, você me chamou! E também foi você que decidiu se meter com deuses e casas assombradas. — Vladimir rebateu, mantendo o sorriso. — E nós só estamos aqui para garantir que você não acabe virando isca de alguma maldição antiga.

— Que gentil da sua parte. — retrucou ela, com sarcasmo.

Klaus riu baixo, a vibração do som percorrendo o espaço entre eles.

— Ele tem razão, sabia? Talvez a curiosidade realmente mate.

— Se eu sobreviver à noite de hoje, vocês dois nunca mais vão ouvir o fim disso. — prometeu ela, tentando parecer ameaçadora, mas seu tom apenas fez os dois rirem ainda mais.

E em meio às conversas descontraídas, demorou para que o trio chegasse aos domínios dos Liondor, deparando-se com os enormes e já familiares portões de ferro negro decorados com detalhes em espiral.

Os cavalos pararam, e logo os três desceram. Klaus segurou Bell pela cintura novamente, ajudando-a a descer com cuidado. Assim que seus pés tocaram o chão, ela ergueu o olhar para os portões, lidando com sua aparência ao mesmo tempo bela e inquietante, sentindo o peso da escuridão que parecia emanar deles.

Eles ficaram ali por um momento, os três lado a lado, observando os portões fechados. Um silêncio pesado os envolvia, quebrado apenas pelo som do vento.

— Aqui estamos. — Klaus disse, a voz baixa. — Pronta para descobrir o que está por trás disso?

Isabell respirou fundo, o olhar fixo no portão.

— Não. — respondeu, honestamente, agora séria. — Mas estou aqui, então vamos ver onde isso vai dar.

Com isso, ela deu o primeiro passo em direção ao portão, sentindo o coração bater mais forte a cada movimento.

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  No próximo capítulo vou colocar umas imagens de como imagino o jardim da mansão e se eu conseguir chegar na parte interna (essa cena no geral vai ser grande, pois é a descoberta da nossa protagonista, e eu quero fazer um negócio sombrio com mágico, além de que vamos ter um conflito -- que vai ser loucooo). Espero que não se importem! E vamos ter respostas ao longo dessa cena sobre o corvo, Bell, a família e ainda mais coisa sobre a Agnes. É a cena que mais estou ansiosa até o momento. 

 sim, vou tentar não demoraar taantoo. 

bjss, beijoos

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