XXXVI- She begged me

N/A: PLAY NA MÚSICA!!!!!!!!!!!! Agora vai rs...





Bianca's POV


Chris estava estático há um tempo. Apenas me olhava, a boca escancarada em sinal de indignação. 

-Você... O quê? 

Sorri abertamente com a confusão dele, achando completamente fofa a expressão perdida que ele assumiu.

-Eu amo você, Christopher. Quer que eu assine algum documento para comprovar? -repeti a minha fala de segundos atrás, mas agora mais próxima do rosto dele e com uma voz mais clara.

-Sim. Meu atestado de óbito. -nós dois sorrimos com a incredulidade dele.

-Eu preferiria a certidão de casamento. -arqueei as sobrancelhas, lançando uma piscadela marota antes de roubar um selinho.

-Assina a porra que você quiser, Bianca. Faz o que você quiser comigo. Enquanto falar que me ama desse jeito, minha vida é completamente sua. 

Não tive nem tempo para dar um grito de surpresa ou para dizer o quanto aquilo me deixou arrepiada. Não exatamente arrepiada, mas arrepiada no sentido sexual. 

Chris se lançou para cima de mim, emaranhando as mãos nos meus cabelos, puxando minha nuca para nossas bocas se chocarem. Ele me empurrava para trás delicadamente até que eu repousasse minhas costas no sofá. Deitou-se em cima do meu corpo, segurando um pouco de seu peso com um cotovelo flexionado ao lado da minha cabeça. Sua mão que prendia meus fios bagunçados desceram de minha nuca, passando pelo meu braço, apertando meu quadril e chegando à minha coxa. Chris a apertou também, loga puxando minha perna para envolver seu quadril. Nossos corpos estavam mais próximos, nosso beijo era mais intenso e a velocidade só tendia a aumentar.

Chris já estava sem camisa, possibilitando que eu corresse minhas unhas livremente por suas costas. Os braços dele eram uma coisa de outro mundo, abarrotados de músculos e veias saltadas. Eu tinha tesão só de olhar. 

Chegou o momento em que as roupas estavam atrapalhando nosso contato. Chris se certificou de me libertar de minha blusa, jogando-a de qualquer jeito pelo trailer. Tirou alguns segundos para encarar o meu belo Victoria's Secret preto. Fiquei momentaneamente feliz por ter feito uma boa escolha de lingerie naquele dia. 

Não demorou muito para que ele voltasse a me beijar de um jeito mais feroz, agarrando a minha coxa que estava na lateral de seu quadril com mais força, se esfregando contra o meu corpo e possibilitando que eu sentisse o tanto que ele me queria naquele momento.

Até o sofá começou a ficar pequeno demais para o nosso desejo.

Chris colou nossos corpos, pegando uma de minhas coxas em cada mão, logo me levantando em seu colo e partindo cegamente na direção de seu quarto. 

Eu me ocupei em distraí-lo, deixando beijos e chupões em seu pescoço enquanto ele tropeçava e trombava em qualquer móvel do trailer. Depois de uma caminhada de muita luta, ele finalmente chegou à porta do quarto. 

Em questão de segundos eu estava sendo jogada na cama de um jeito nada delicado, sendo observada por um olhar selvagem enquanto ele ainda estava em pé ao lado da cama.

-Você vai me pagar pelos tropeções e pelo meu mindinho na quina do balcão. Ah, se vai! -ele possuía um meio sorriso, mas pude ver uma careta de dor quando mencionou a tal batida de mindinho.

Sorri de um jeito carregado de segundas, terceiras e quartas intenções, levantando-me da cama e ficando de frente para ele. Girei o corpo abençoado por todas as entidades superiores de Chris, certificando que ele ficasse de costas para a cama. Em um movimento rápido, o empurrei até que seu corpo encontrasse o colchão.

-É melhor eu começar a pagar agora, não é? -com essa fala, com um sorriso ladino e com a total atenção de Chris em mim, comecei a tirar minha calça. Meus movimentos eram lentos e torturantes propositalmente. Ver a expressão sofrida de Chris enquanto a renda da minha calcinha e a cinta-liga apareciam era o meu maior divertimento. 

-Não brinca comigo, Evil. Você sabe que eu não sou disso. -Chris se sentou na cama, colocando as mãos no cós de minha calça, a qual ainda estava parada em minhas coxas pela minha sessão de strip-lento. Em um movimento brusco, Christopher apenas puxou o tecido, rasgando-o em dois. Eu apenas assisti a cena, incrédula, com a boca escancarada pela audácia dele de rasgar minha calça logo em meu primeiro uso. -Assim está bem melhor. 

O sorriso dele ao ver o meu descontentamento era ainda mais sujo e sádico. 

Continuei sem tempo para protestar, sendo puxada na direção da cama e caindo em cima do corpo gigantesco dele. Nossas bocas voltaram a se encaixar, nossas línguas voltaram a assumir o ritmo frenético de buscar todo o contato possível. O calor voltou.

Minhas mãos foram ao cós da calça cinza que ele vestia, puxando o tecido lentamente. 

Chris me girou na cama, deixando meu corpo por baixo novamente. Em questão de segundos ele se separou, se levantou, tirou a calça e voltou a colar nossos corpos. 

-É assim que se tira uma calça, Bianca. -ele me encarava profundamente, as íris azuis próximas o suficiente para mostrar toda a luxúria que existia naquele ambiente. 

-Eu não tive tempo de admirar o seu belo corpinho sem ela, de que adianta? 

-Adianta que logo você vai vê-lo com muito menos.

Mais um arrepio profundo percorreu a minha espinha. 

Cada fala, cada gesto e cada olhar dele me davam vontade de voar com a minha boca por todos os cantos daquele corpo até que ele implorasse para eu parar. Aquilo era exatamente o que eu queria fazer desde a primeira vez que o vi. 

Tomei as rédeas da situação novamente, empurrando o corpo de Chris para o lado e me sentando em seu colo. Estava posicionada exatamente sobre o membro dele, que pareceu pulsar com o meu contato. 

-Eu vou começar com as honras. -levei minhas mãos até a parte de trás de minhas costas, buscando pelo fecho de meu sutiã. Pude sentir o aperto em meus peitos cessar, indicando que havia conseguido abrir. 

O olhar dele era impagável.

Mais uma vez, eu estava brincando com a paciência de Chris para revelar meu corpo, demorando o máximo possível em cada pedaço de pele revelado.

-Pelo amor de Deus, Bianca. Tira essa porra antes que eu rasgue até os seus brincos! 

Meu sorriso tornou-se divertido, vendo o desespero estampado na cara e no corpo dele. Eu certamente amava provocações, mas com ele era uma obsessão.

-Você está implorando, Evans? 

A aposta. A maldita aposta. Eu sabia muito bem que aquele era o momento perfeito para usá-la.

-Se você quiser, eu imploro até em português! -ele levantou o tronco, grudando nossos corpos novamente. Seu rosto foi até a lateral direita do meu, sua boca se aproximando perigosamente de minha orelha. -Diga o que você quer ouvir. Eu te falei, sou completamente seu.

Aqueles sussurros tiraram toda a minha disposição para joguinhos. Eu precisava dele de uma vez por todas. 

-Primeiro, Evans, você vai gemer o meu nome. -eu o empurrei novamente, fazendo ele se deitar na cama. Levei minhas mãos ao sutiã, arrancando-o em um puxão. Chris levou as mãos às minhas coxas, o olhar queimando sobre o meu corpo. -Depois, você vai falar que me ama. -levei as mãos à minha calcinha, rasgando a renda por completo de um modo mais selvagem do que o usado por Chris com a calça. -E, por último, vai dizer que essa foi a melhor noite da sua vida. -joguei todo o tecido destruído, juntamente com a cinta-liga para longe. 

Ele apenas assistia a tudo, estremecendo vez ou outra ao me ouvir naquele tom ditatório. 

Ele me olhou nos olhos antes de jogar meu corpo completamente nu na cama. Estávamos desesperados, sedentos, selvagens... 

Ele voltou a me beijar como antes, como se tudo fosse um sonho prestes a acabar a qualquer momento. Eu me livrei da única peça de roupa que nos separava: uma Calvin Klein branca, tão apertada às coxas dele que parecia poder se desfazer a qualquer momento. 

Chris era uma obra de arte, sem dúvidas.

Os beijos intensos continuaram, sendo apenas pausados enquanto ele buscava uma embalagem quadrada e necessária para o que estava prestes a acontecer.

Distribuí chupões no pescoço dele enquanto a camisinha era devidamente colocada. 

Nossos olhos se conectaram mais uma vez naquela bolha só nossa. Ele se posicionou com o corpo em cima do meu, me dando um beijo intenso e mais lento enquanto seu membro me preenchia cada vez mais.

Os gemidos estavam abafados pelas nossas próprias bocas, mas não deixavam de existir.

Eu sentia o coração dele pulsando mais forte a cada movimento e sentia o meu corpo se entregando a cada aceleração no choque dos nossos corpos.

Aquilo era incrível. 

Tudo foi ficando mais quente, mais forte, mais rápido, mais fervoroso... Até que não deu mais.

Senti aquela ebulição interna no meu baixo ventre, aquele apertar e todo o arrepio que precede o orgasmo.

Eu só conseguia pedir por mais do modo mais desconexo possível, soltando alguns palavrões e pedidos em português. Chris não me entendia, mas sabia o que eu queria. E ele me dava.

E foi assim que a noite mais incrível da minha vida começou. 

O que se seguiu, foi ainda melhor. 

Chris gemeu, sim, o meu nome enquanto eu rebolava em seu colo na nossa segunda vez na noite.

Chris disse, sim, que me amava. De um modo baixo, distante, provavelmente porque eu já estava me entregando ao sono em seus braços. Mas eu nunca poderia deixar de ouvir sua voz rouca e enlouquecedora dizendo as tão estimadas palavras e depositando um beijo no topo da minha cabeça.

Eu não podia negar que aquele era o homem da minha vida.

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