Capítulo 6


A cura finalmente chego, e Mia'ta simplesmente entrou na água e sentiu seu corpo finalmente leve, gosto de voltar a ver com formas e respirar melhor, Lo'ak viu aquele gingante desajeitado virar outra coisa dentro da água.

Os sons pareciam interferir nos animais ali a volta, vendo os ilus e os ikran responderam alegremente com danças.

- Vamos cuidar dela. – Kalina e Katar voltaram aos demais.

Neytiri olho triste para a na'vi ao longe, todos ali tinham visto que ela colocou o amor que tinha destinado a Neteyam para Mia'ta, mas agora tinha acabado, a grande na'vi precisava voltar para a água e Neytiri ficou para traz triste e chorona.

Jake tentou consolar, mas a na'vi em questão se afastou irritada, Lo'ak por outro lado parecia animado, para que logo sua irmã de criança voltasse logo, kiri e Tuk sorriam alegremente, enquanto os Metkainas pareciam em paz com a despedida, Ronal sempre agradeceria por ela ter salvado seu pequeno filho da morte, o espírito tinha um jeito tranquilo.

- Vamos! – ula se despediu dos amigos voando para cima com seu ikran.

- Vejo vocês nos tempos frios. – Keto murmuro ao Lo'ak.

- Vejo voce também irmão! – Lo'ak retribuiu o comprimento.

Aunung e Rotxo entregam os peixes e comida a to'a que aceitou alegremente.

- Vamos juntar nossas forças e deixar meu pai maluco. – Batendo de leve os ombros. – Quero ver vocês montados nos ilus, fugindo da grande besta. – To'a sempre foi o mais compreensivo entre os irmãos, um mar calmo e tranquilo.

- Boa sorte, queridos irmãos. – Tsireya segurou na mão de Lo'ak vendo a maioria subir nos ikran enquanto Mia'ta pulou no mar ao longe seguindo os grandes ikrans.

- Espero que ela consiga. – Lo'ak volto a Tsireya pensativo.

- Tem que ter fé nela, - Tsireya tentou ficar mais calma, mas também parecia nervosa. – Mas acho que sua mãe está sofrendo mais. – Lo'ak volto a Neytiri que tinha Tuk em seus braços com um rosto choroso, eywa tinha tirado um de seus filhos e deu outro de forma tão curta a fazendo ficar triste e acinzentada.

- Ela vai ficar bem, - Lo'ak queria acreditar, além do mais a família Sally sempre fica unida. – Meu pai, não vai deixá-la sozinha. – Falando em seu pai, Jake parecia ainda meio atordoado pelo que aconteceu com seu querido irmão, ficando silencioso e distante, longe de seus irmãos, principalmente longe dele, diferente do pai, Lo'ak tinha recebido orientação dos outros líderes e realmente se sentiu acolhido e isso o deixaria triste.

- Seu pai precisa de ajuda, - Tsireya o puxo para longe. – Meu pai está preocupado com eles. – Lo'ak realmente não sabia o que fazer.

- Acho que todos estão, - Lo'ak chutou a areia. – O que eu faço? – procurou Tsireya que olho para o mar.

- Acho que deve conversar com seu irmão, tem que buscar orientação dos ancestrais. – Com isso um chamado foi feito e um ilu surgiu ao seu lado.

...

Lo'ak realmente tinha ficado com os Metkainas, e tinha partido com os nômades, dizer que treinar com os Latkainas é complicado, tudo tinha força bruta e inteligências, viver nas caravanas que reinavam o mar ou o próprio céu fazia Lo'ak ganhar alguma musculatura.

Nos tempos frios monto em seu ikran e voo junto com Keto e To'a ao lado de seus irmãos de mar.

Aprendeu realmente o que é pescar e viver no mar, tinha visto com seus olhos as bestas do fundo das águas escuras, foi no meio dos treinamentos que chegaram nas águas geladas, vendo na'vi com colorações beirando ao branco, o fez lembra de Mia'ta, os Nartkinutes tinham um corpo menor e suas pernas menos desenvolvidas, fazendo Lo'ak ver os irmãos marítimos eternos.

- Nartkinutes são um clã que vive totalmente na água, - Katar volto aos jovens. – Vivem com os peixes e turkuns brancos, ambos compartilham seus costumes, vamos ficar aqui um tempo, preciso que aprendem os sons para conseguir passar os ventos frios e depois vamos retornar para a casa. – Com um aceno todos caíram na agua gelada, menos Lo'ak que parecia meio pensativo, Kalina sentiu pena do garoto, mas não precisou de ajuda com dois respiros ele pulo fundo.

- Corajoso menino macaco. – Aunung ainda tremia um pouco de frio.

- Tem que ser não? – Lo'ak treinou as respirações vendo que o frio não os pegava mais.

- Sim, bom comentário. – Rotxe tremeu permaneceu perto de Ula.

Os jovens ficaram pertos quando os adultos caíram de seus ikrans que voaram para longe fugindo da nuvem de tempestade que vinha, foi quando uma na'vi Nartkinutes surgiu os movendo com sons para a água que tinha congelado fazendo Lo'ak ser rápido ele não nada tão bem e não tem bons pulmões mais o que aprendeu foi ficar no meio do grupo, a ajuda viria em pouco tempo.

Com um último respiro mergulho, e as águas quentes tinham um tom verde, e a água parecia mais quente por dentro, as roxas coloridas trazia um contraste longe do mar agitado acima, no meio do percurso tinha os pequenos turkuns brancos nadando em volta de ilus maiores com cores brancas e pretas mostrando os buracos pequenos onde pelo visto poderiam respirar.

E lo'ak por incrível que pareça não foi o primeiro a atras de ar, fazendo os Nartkinutes ficarem surpresos deixando os Latkainas orgulhosos, fazendo sons baixos sendo respondidos com sinais de mãos. "menino forte.", "domador de turkun", o grupo ficou impressionando olhando o na'vi nadando com dificuldade ao buraco, mas voltando com graça.

Mas com um som vindo de um dos ilus mostrando o perigo fez gerar um caos.

Lo'ak monto em seu montador marinho, Aunung e Rotxe e os demais nômades correram para longe do perigo, mas Lo'ak em vez de seguir seus irmãos, ele para quando viu uma pequena na'vi lembrando Tuk longe dos braços de sua mãe tentando nadar para longe da besta transparente que parecia ter raios em seu corpo, seu lado protetor fez seu trabalho pegando a menina e tentando a todo custo não morrer da criatura que vinha com suas presas prontas para comer os dois ali.

No meio dos gritos e chamados dos outros na'vis que viam os dois correrem para longe enquanto aquela criatura esquelética e brilhosa os seguia os fez quase ir ajudar, mas antes de qualquer um chegar perto uma lança atingiu o animal fazendo a grande criatura de choques para na água congelada, lo'ak paro soltando a pequena na'vi de seus braços, mas a mais nova continua segurando-o com força.

Os sons que vinham no meio do mar aberto fizeram Lo'ak relaxar um pouco contragosto da pequena em seus braços e seus olhos amarelos acabaram encontram os olhos cinzas conhecidos, Mia'ta nadou até os dois com um cuidado e uma incerteza, antes de mesmo de se aproximar pegou sua lança e a criatura de choque ficou mole descendo para o fundo leitoso de areia, Mia'ta desceu pegando pedaços daquela criatura gelatinosa comendo, mas o gosto não parecia agradar a cuspindo logo depois.

No meio disso Lo'ak lembro de seus pulmões o fazendo soltar bolhas, mas antes de se juntar ao seu irmão, uma bolha o cobriu com ar o fazendo relaxar, ouvindo uma risada, a Mia'ta o circulava com carinho e teve esse momento para ver que sua irmã de criação estava enorme, quase tinha o tamanho de payakan, a pequena que o agarrava relaxou perto da gigante e Lo'ak nadou ao seu lado com o ilu, Mia'ta nadou tranquilamente entre os povos com uma graciosidade que Ula e Kalina invejavam.

O som que saia de sua garganta é tranquilizador, Mia'ta continuou seu caminho solitário para frente e Lo'ak foi atras buscando o rosto de sua querida irmã o pouco carinho e interação foi gentil e reconfortante.

"va pra as baias." Lo'ak apresento a maior. "meus pais estavam lá, quando os turkuns teram seus bezerros." Os pequenos piscares de olhos fizeram Lo'ak voltar aos demais e antes de ir Mia'ta acenou de leve seguindo em frente.

..

- Pensei que ela ia estar com outro grupo. – Lo'ak na cama no meio do gelo volto a Kalina com dúvidas.

- Seu sistema de sons foi cortado muito jovem. – Kalina ainda viu dúvidas no mais novo decidindo simplificar as falas. – Sem a mãe, Mia'ta não aprendeu os sons para lidar com os outros espíritos, criando sons que não são ouvidos por seu semelhante, a condenando a ficar sozinha. – Lo'ak acabou sentando-se na cama cabisbaixo, o fazendo lembrar ainda das marcas, mesmo de baixo da agua conseguia ver marcas ainda vividas das redes de pesca.

- Nem em sua fase adulta, ela encontrara alguém? – Lo'ak tentou realmente achar o fim das escuridões que tinham em sua mente.

- Talvez, quando a vontade de ter filhos for mais forte ela buscara águas bem quentes e talvez aprenda algo. – Kalina parecia pensativa. – Mas acho difícil querido caçador, Mia'ta não ficou com a gente por muito tempo, num dia com a gente e uma noite ela simplesmente seguiu em frente, espíritos são bem diferentes de nós. – Lo'ak por fim desistiu de achar algo.

Kalina o tocou de leve em seu ombro.

- Não fique triste guerreiro, - Continuou com um sorriso gentil. – Não sabemos o futuro, eywa sempre tem algo para gente.

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