Sempre fui sua
Chris on..
Eu estava em choque.
- COMO É ?
- Calma! Eles vieram a Seul a negócios e vamos aproveitar a ocasião. Já havia falado de nós dois.
- Eu não creio nisso e você me deixa vir vestida assim? Podia pelo menos me deixar tomar um banho antes. - Reclamo enquanto ele ri.
- Você é viciada em banhos por Deus!
- Que foi? Gosto de ser cheirosa e limpinha. - Caímos ambos na gargalhada e me sinto mais leve.
- Cheguamos! - Volto a sentir aquele peso no peito. Respiro fundo enquanto solto o cinto. Jimin abre a porta para mim e estende a mão. - Pronta para dar mais um passo em nossas vidas? - Sorrio com suas palavra, seguro firme em sua mão e deixo que me conduza.
Era um lugar muito bonito, cheio de pequenas velas que desciam do teto e eram suportadas por pequenos candelabros delicados. Tudo muito romântico, porém não ficaríamos expostos, então somos conduzidos a uma das muitas salas privadas do local.
- Jimin-Ah! Oh meu menino está tão lindo e crescido. - A senhora a minha esquerda diz puxando o filho para um abraço.
- Oh-ma assim a senhora me deixa sem jeito. Já sou um adulto. - Mesmo dizendo isso, Jimin se entrega aquele carinho.
- Deixe de besteira. Venha me dar um abraço. - O senhor logo demonstra o mesmo carinho.
- Appa. Senti saudades.
- Então devia ter ligado ou aparecido. Parece que nem tem família. - O jovem que estava ainda sentado se pronuncia e também abraça Jimin.
- Olha só meu maninho esta virando um homem e tanto. - Meu namorado provoca, bagunçando seus cabelos.
- Ah hyung não faz.
Eu continuava parada sem emitir um único som. Estava feliz ao ver a felicidade deles.
- Menino aonde estão os seus modos. Não vai nos apresentar? - A senhora o cutuca.
- Ah sim. Desculpa meu amor.
- Nossa a coisa está séria mesmo. "Meu amor"? - O rapaz diz tentando imitar Jimin, o que me faz rir.
- Fica quieto criança. Appa, Oh-ma, essa aqui é a Chris, minha namorada.
- É um prazer conhece-los. - Me curvo tentando manter a calma.
- Ah sim esse aqui é Ji hyun meu irmão.
- Vocês são muito parecidos. - Digo cumprimentando o rapaz enquanto nos sentamos.
- Eu sou mais charmoso. - Jimin responde.
- Sonha. - Ji hyun responde revirando os olhos.
Começo a rir.
- Que foi? - Jimin pergunta.
- É que eu sei exatamente a quem seu irmão puxou. - Comento apontando para Jimin. - O deboche em pessoa.
Só depois que percebo que devia talvez ter controlado minha boca. Mais meu nervosismo se desfaz quando o senhor começa a gargalhar.
- Olha querida, ouviu isso? - Diz rindo enquanto a senhora apenas concorda com a cabeça sorrindo serena.
- Sobre o que estão falando? - Os irmãos perguntam juntos.
- Seu pai estava comentando como vocês dois fazem as mesmas caretas debochados. Me pergunto de qual lado da família veio isso?
- Oh-ma! - Mais uma vez dizem em unissom e agora eu já estava vermelha de tanto rir por que até o biquinho era igual.
- Vocês querem pedir? Imagino que estão com fome. - O senhor comenta.
- Devíamos esperar que eles cheguem primeiro. Não seria educado começar antes. - A senhora o repreende.
Devo estar com um ponto de interrogação enorme na cara por que Jimin logo começa a explicar.
- Sakura e Donghee também vem.
- Espero não haver problemas, eles são como filhos para nós. - A senhora diz rapidamente.
- Claro que não tem problema. Eu os adoro. - Respondo sorrindo.
- Você sorri com os olhos. Incrível. - Ela finaliza olhando carinhosamente para o filho que acaricia minha mão.
- Pensamos em chamar os meninos, mais aí viraria um caos e não conseguiríamos conhece-la como merece. - O senhor explica calmamente.
- Isso é bem verdade, mais eu amo esse caos. - Confesso.
A porta se abre e logo o casal entra discutindo.
- Eu disse que tínhamos que sair mais cedo. - Sakura diz de braços cruzados.
- Não se passaram nem 10 minutos. Não seja dramática.- Donghee responde.
- Aí essas crianças... como vão fazer depois do casamento? Querido, devemos puxar suas orelhas? - A mãe de Jimin pergunta ao marido que concorda de imediato.
Cai na gargalhada ao ver um casal adulto cobrindo as orelhas e gritando "NÃO" juntos.
- Oh-ma! A senhora não teria coragem né? - Donghee pergunta da maneira mais fofa que já vi o que me surpreende muito porque sempre o vejo sério.
- Vocês dois podem se sentar logo? Depois o dramático sou eu né? - Jimin reclama.
- Desculpe querida, Devíamos estar dando mais atenção a você. - O senhor diz me olhando.
- Não por isso. Estou amando tudo isso. Realmente me sinto feliz por ve-los assim a vontade.
Logo pedimos a comida e bebida. Conversa vais, conversa vem e passo a ficar cada vez mais a vontade com as histórias que eles compartilham.
- Quero muito ir a praia. Sinto falta do mar. - Comenta meu namorado e solto um risinho que logo controlo. - Que foi? Falei algo errado?
- Lembrei da história da cegonha.
- Ah! Verdade! O dia que você voltou todo bicado na barriga por que tentou devolver seu irmão pra uma gaivota. - O senhor ria sem parar.
- Maluco.... até parece que ia viver sem mim. - Ji hyun comenta.
- Lembrei do dia que tínhamos que levar nosso brinquedo favorito para a escola e você ficou muito triste pois um de nossos amiguinhos não tinha nenhum pra levar. Lembra que o defendeu dos demais enquanto tiravam sarro dele? - Donghee fala chamando minha atenção.
- Verdade. Lembro muito bem que no dia seguinte percebi que vários brinquedos tinham sumido e eu estava pronta para perguntar a você aonde estavam. - A senhora começa a contar.
- Sim, mais antes que pudéssemos fazer isso a mãe do seu colequinha bateu a nossa porta. Veio devolver os brinquedos achando que o filho tinha pego sem permissão. Você chorou e pediu que não o castigasse pois você os tinha dado para que ele não sofresse na escola. - O pai de Jimin revela me deixando emocionada.
- Não fiz nada demais... quer dizer o que mais eu poderia fazer a não ser compartilhar? - Meu namorado fica tímido.
- E você minha querida. Conte-nos sobre sua família.
- Bom.... tive uma vida simples e em certo ponto da minha infancia tive que me privar...- No exato momento que começo a falar, a porta se abre com força.
- Vai.... conta pra eles. - Chaerin entra claramente alterada carregando uma taça de vinho em sua mão.
- O que pensa que está fazendo! - Jimin já está de pé ao meu lado.
- Oque está acontecendo? Quem é essa? - A mãe de Jimin questiona.
- Fala que você não passa de uma órfã que foi rejeitada por todos. - A mulher despeja o conteúdo líquido contra minha face.
- FICOU LOUCA? - Meu namorado é Sakura gritam juntos e já estavam indo em direção a ela quando comecei a falar.
- Eu sou uma órfã com muito orgulho se quer saber Chaerin. Vivi uma vida simples, tive que passar frio sim para que os menores que eu não passassem e isso só me fez uma mulher mais forte. Nunca me importei de tirar do meu prato para que o outro pudesse se alimentar. Estudei muito, trabalhei muito, me empenhei muito pra chegar até aqui.
Ao contrário de você que não sabe oque é conquistar as coisas por mérito próprio. Se esconde atrás do nome e da influência do seu pai. Acha que o cartão preto sem limites que carrega na bolsa prada pode comprar tudo. Vive nessa sua bolha egoísta. Eu já tive pena de você. Achei que fazia isso por necessidade de atenção. Aí percebi que faz por que herdou a falta de princípios e caráter daqueles que te criaram. Então Chaerin, nesse exato momento eu não sinto mais nada por você.
A sua existência não significa nada na minha vida de lutas. Conviva com sua própria mediocridade sabendo que você não significa nada para uma órfã rejeitada por todos.
O silêncio que se seguiu só é quebrado pelos gritos do Pai de Chaerin a impedindo de me dar um tapa.
- CHAERIN! NÃO SE ATREVA. - O homem segura o braço da filha e começa a tira-la de nossa sala. Tudo tinha virado um caos. Meu vestido ficou todo manchado de vinho tinto. Os pais de Jimin nos olhavam se entender direito oque tinha acabado de acontecer. Meu namorado tentou me abraçar, mais o impedi.
- Você está bem? Por que não deixa...- Ele tenta se aproximar.
- Eu estou sim. Só preciso tentar limpar isso. Me perdoem por favor. - Me curvo envergonhada pela cena que se desenrolou a pouco. - Eu já volto.
A moça que estava nos atendendo e viu tudo, me guia discretamente até um banheiro mais reservado.
Quando me olho no espelho sinto a primeira lágrimas rolarem. Droga, será que eu estraguei tudo? Essa pergunta ficou martelando na minha cabeça enquanto tentava a todo custo me secar.
- Oh minha amiga! - Sakura entra apressada. - Vontade de bagunça a cara dela. Que ódio. Não chora. Jimin está super preocupado. Está tentando explicar aos pais quem era a doida.
- Não estou chorando por causa do que ela falou. Eu estraguei tudo. E se eles me odiarem?
- Não diga bobagens. Precisa se recompor e voltar para a mesa. Já sei! Fique aqui eu já volto. Promete que não vai sair?
- Não tenho pra onde ir. - Respondo lavando o rosto.
Escuto o barulho da porta enquanto ainda tento tirar todo o vinho de meu rosto e parte de meus cabelos. Minha maquiagem acaba saindo no processo.
- Você fica ainda mais linda sem maquiagem. - A mãe de Jimin diz parada logo atrás de mim.
- Senhora... eu... sinto muito. - Digo me sentando no branco que tinha ali.
- Por que? Não fez nada de errado.
Ela se aproxima, sentando-se ao meu lado e segurando minhas mãos.
- Sabe, sempre desejei que meu filho encontrasse alguém parecida com ele. Não de aparência ou status, mais sim de coração. Jimin possui um coração de ouro e eu sempre tive medo que seja quem fosse que ele escolhesse para ficar ao seu lado, não fosse capaz de entender isso. Mais meu filho conseguiu encontrar alguém como ele.
Estou feliz e satisfeita. Então, erga a cabeça minha nora que você é muito bem vinda em nossa família.
- Senhora...
- Me chame de Oh-ma. - Fico sem saber como agir. Sakura logo entra trazendo consigo uma caixa enorme.
- Aqui! Vista isso e vamos dar um jeito nesse cabelo que a noite promete.
- Vou voltar a nossa sala e tentar impedir Jimin de derrubar essa porta. Nunca o vi tão bravo e preocupado antes e olha que esse menino pode ser terrível.
- Oh-ma! Obrigada de coração. - Ela me abraça forte e me sinto muito acolhida.
Assim que ela nos deixa sozinhas, minha amiga começa a rir.
- Oh-ma? Humm amei.
- Para de me zoar. De onde veio isso? - Pergunto olhando o lindo embrulho.
- Era pra ser surpresa. Pretendia te dar no seu aniversário, mas graças aquela jumenta ..... toma aqui. - Começo a rir.
Sakura tem sido uma grande amiga e com sua ajuda, estou me sentindo linda e renovada.
- Senhoras e senhores.... vocês não estão preparados para isso. Chris! - Entro rindo da piada dramática dela mais sinto todos os olhares sobre mim.
- Maninho, por um acaso de onde ela nasceu eu encontro outra assim?
- Tira o olho moleque. - Jimin me abraça analisando meu rosto que agora exibia uma maquiagem leve. - Você está bem? - Pergunta acariciando meu rosto.
- Deixe disso meu filho. Minha nora está ótima. Ela é forte certo? - Jimin olha com surpresa para a mãe que pisca para mim.
- Sou sim Oh-ma. - Respondo devolvendo a piscadela.
- Se for assim quero ser chamado de Appa por você também.
- Combinado Appa. - Respondo sendo guiada de volta a mesa.
Ficamos mais um tempo rindo e conversando.
- Amor você ficou muito gostosa nessa roupa, louco pra tirar tudo isso o mais rápido possível. - Ele cochicha em meu ouvido.
- Se comporta. Oque seus pais vão pensar menino. - Digo o repreendendo.
Ele sorri daquele jeitinho que amo. Pouco depois estávamos nos despedindo de sua família e de nossos amigos.
- Muita coisa aconteceu hoje. - Digo me recostando no banco do carro.
Quando chegamos, Jimin fez questão de me pegar no colo.
- Menino.... pra que tudo isso? - Pergunto rindo.
Ele entra apressado e já vai subindo as escadas.
- Eu tenho muito orgulho do seu passado, presente e do futuro que teremos juntos. - Diz me colocando no chão. - Serei ainda mais feliz se você aceitar ficar ao meu lado e eu juro que vou passar cada momento de minha vida tentando ser o homem da sua vida.
Jimin estende uma caixinha e de dentro dela retira um anel lindo. Enquanto fala posso ver seus olhos brilharem me guiando para um futuro que eu também desejo.
- Você já é o homem da minha vida. Sempre foi assim e sempre vai ser. - Deixo que coloque o anel em meu dedo e faço questão de por o outro no dele.
Nos beijamos como se nossas vidas dependessem daquele momento.
- Oque vai fazer? - Pergunto sentindo suas mãos firmes puxarem os tecidos de meu corpo.
- Vou comemorar nossa felicidade me perdendo completamente no seu corpo.
.
.
.
.
.
Amores sugestão sugestão roupa que a Chris estava usando.🥰
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top