Capítulo 73.



Henry...

Estava dirigindo por uma área residencial, tinha acabado de sair da casa da minha mãe e aproveitei para olhar os condomínios em volta em busca de um que seja ideal para a nossa casa. Ainda não tínhamos decidido se íamos comprar uma casa pronta ou uma na planta, decidimos nem onde será a casa ainda.

Já tinha praticamente desistido e me dirigia para a empresa quando entrei em uma rua de casas modernas e elegantes que ficavam afastadas umas das outras proporcionando privacidade, a rua era larga, os gramados muito verdes até onde dava pra ver, em um dos lados a tinha uma faixa de floresta por traz das casas, em um espaço entre as casas tinha uma pequena praça e mais no final da rua tinha um grande e aconchegante parte. A rua inteira possuía seguranças e eu tive que me identificar ao passar por alguns deles.

Algo me dizia que era ali que minha vida com Meg começaria, virei o volante do carro e rumei para a empresa ligando para a corretora no caminho. Pedi que verificasse casas a veda no lugar e marcasse uma visita o mais rápido possível.

- Donna a senhorita Taylor já voltou do almoço? – Perguntei para a assistente de Meg parado em frente a sua mesa.

- Não senhor Green. – Ela respondeu levantando os olhos em minha direção.

- Diga que ela vá até a minha sala assim que chegar. - Falei pra ela. - Por favor.

- Sim senhor. – Ela assentiu.

Quando eu me virei para sair o elevador se abriu e Meg saiu de dentro vestindo uma saia vermelha justa até os joelhos e uma blusa de mangas curtas da mesma cor, sapatos pretos e os cabelos presos em um coque frouxo, digitando algo no celular que tinha nas mãos.

- Meu amor. – Ela sorriu ao levantar a cabeça e me encontra a observando.

- Como foi o almoço meu anjo?

- Foi bom. – Cumprimentou a assistente e caminhou para sua sala comigo ao seu lado. – Consegui um contrato novo para a editora. – Ela sorriu.

- Isso é ótimo.

- É sim. – Ela entrou na sala e deixou a bolsa sobre o sofá. – E você como foi com a sua mãe?

- Foi bom, ela está muito animado com o casamento, não fala de outra coisa. – Sorri. – Sabia que ela se comunica com a sua mãe?

- Não sabia, mas não me surpreende. – Ela sorriu vindo em minha direção.  – Então, você queria algo comigo ou só estava sentindo minha falta? – Ela passou os braços pelo meu pescoço colando nossos corpos e me beijando, nossas bocas se encaixavam de um jeito maravilhoso. – E então? – Falou quando nos separamos.

- Quando eu voltava da casa da minha mãe, encontrei um lugar... – Contei sobre a rua que eu achei. – Não fica muito longe daqui o que facilitaria em muito a nossa vida. – Terminei de falar animado. – Então o que acha de conhecermos o lugar? Ver algumas casas. – Analisei seu rosto esperando uma reação.

- Podemos fazer isso, acho ótimo. – Ela beijou meu pescoço. – O quanto antes encontrarmos o nosso lugar melhor. – Quando eu falei sobre comprarmos uma casa Meg achou que era exagero, que podíamos morar no meu apartamento, mas eu a convenci que ter uma casa seria bom para crianças cresceram. O que era verdade, eu quero que a nossa família seja feliz, que nossos filhos cresçam em um lar harmonioso e aconchegante, que possam correr no quintal, minhas melhores lembranças da infância são das brincadeiras no quintal da antiga casa dos meus pais.

- O que acha de comemorarmos essa decisão? – Falei envolvendo sua cintura com as mãos e a trazendo mais para mim depois de trancar a porta, colando nossos corpos.

- Henry... – Reclamou, mas parou quando beijei seu pescoço. 

Tomei seus lábios nos meus e lhe beijei com a vontade e a urgência que eu senti era como se estivéssemos dias separados e não apenas algumas horas, ela gemeu quando apertei seus cabelos desfazendo o coque. Ela passou os dedos pelos meus cabelos puxando com força.

A empurrei em direção a mesa, quando sua bunda tocou a madeira peguei em sua cintura e a ergui a colocando sentada sobre a mesma, meu pau já pressionava o tecido da cueca de forma incomoda. Desci meus lábios pelo seu pescoço arrancando suspiros seus, suas mãos foram até meu terno abrindo e o deslizando pelos meus ombros, tirou minha blusa em seguida, não estava usando gravata. Me afastei puxando sua blusa para cima, tirando de uma vez e a jogando no chão desci as alças do seu sutiã deixando seus seios livres, toquei um deles o acariciando em adoração, me deliciando com a sensação de sentir seus mamilos cada vez mais rígidos com o meu toque.

Sua saia subiu quando eu me encaixei no meio de suas pernas, levei minhas mãos até o cos da minha calça e abri baixando ela e a cueca liberando meu amigão pronto para a diversão. Rasguei sua calcinha e penetrei de uma vez sua intimidade sedenta acabando com a distância entre nós, suas unhas arranhavam minhas costas à medida que eu aumenta a velocidade em minhas investidas, desci meus lábios pelo seu pescoço até chegar em seus seios à mostra, me ocupei de um enquanto massageava o outro com uma mão.

Meg enterrou os dentes em meu ombro contendo um grito quando sua boceta apertou meu pau e seu corpo tremeu em um orgasmo, quando ela soltou meu ombro e respirou fundo a beijei voltando a me movimentar rapidamente. Parei meus movimentos saindo de dentro dela e a colocando de pé, a virei de costas e inclinei seu corpo sobre a mesa de modo que sua bunda ficasse empinada em minha direção, dei um tapa de leve para não fazer barulho, peguei seu quadril com ambas as mãos e entrei em sua boceta, me movimentando cada vez mais rápido e forte, tirando meu pau quase completamente de sua boceta úmida para voltar a enfia-lo com mais força. Deslizei uma mão por seu corpo até alcançar seus cabelos e os puxei para trás arrancando gemidos altos, ela rebolou no meu pau me dando uma bela visão de sua bunda em movimento, dei um tapa estalado ali e apertei aumentando os movimentos.

Vi ela levar uma mão até a boca contendo os barulhos que se formavam em sua garganta quando ela era acometida por outro orgasmo, apertando meu pau em sua boceta e me levando junto em um orgasmo de deixar as pernas bambas, mordi seu ombro para impedir os barulhos que teimavam em sair da minha boca. Depois de saciados e vestidos nos enroscamos ainda ofegantes em seu sofá.

**

Meg...

Tínhamos olhado três casas a venda na rua que Henry tinha encontrado, o lugar era realmente agradável, mas nenhuma das casas até agora nos agradou, em nenhuma delas sentimos que seria o nosso lar, sempre faltava algo.

- Talvez não seja aqui a final. – Falei me rendendo. Tínhamos olhado casas pela maior parte da manhã de sábado e eu já sentia minha barriga dá sinais de fome.

- Talvez seja melhor continuarmos procurando em outro lugar. – Henry concordou triste enquanto saíamos de mãos dadas.

- Eu preciso mostrar só mais uma. – A corretora insistiu. – Só mais essa. – Concordamos e ela sorriu caminhando pela rua. – Essa é um pouco maior do que vocês pediram, mas ainda assim acho que vale a pena vê-la. – Olhou por cima do ombro sorrindo.

Apenas sorrimos em resposta e a seguimos pela rua. Ela parou em frente a uma grande casa em estilo moderno, ela era bem maior do que queríamos, e muito maior do que eu achava necessário, a não ser que quiséssemos ter uns 5 filhos. Mas o lugar era lindo. Uma grama muito verde tomava de conta de toda a área frontal.


- Essa casa fica bem próxima do posto de segurança. – A corretora falou apontando para uma espécie de guarita alguns metros a frente. – Possi uma área de piscina, academia, biblioteca... – Ela começou a falar e nos chamou para entra na casa.

A sala de estar era muito ampla e clara, a sala de jantar era um pouco menor, a cozinha possuía armários e prateleiras em quase todas as paredes. Tinha uma sala de cinema, uma biblioteca e um escritório, na parte de baixo. 

- O antigo dono é pintor então ele usava esse escritório como estúdio. – Ela falou mostrando o lugar. – Venham vou lhes mostrar o andar superior.

No andar de cima tinham alguns quartos e mais um estúdio que era todo a prova de som, pois a esposa do antigo proprietário era produtora musical e fazia alguns trabalhos em casa. Descemos as escadas e ela nos levou até a academia, era realmente toda equipada com aparelhos, sacos, bonecos e um tatame.

- Agora vocês têm que ver a área da piscina.

Quando saímos da academia por uma porta lateral nos deparamos com uma área externa lindíssima, uma piscina com deque de madeira em volta, algumas espreguiçadeiras, uma área com churrasqueira, balcão e uma mesa, de lá dava pra ver boa parte da casa.

- Os vidros dos quartos ficam opacos caso queiram privacidade sem perder a vista. – Ela apontou para os quartos totalmente visíveis atrás das grandes paredes de vidro. – Vou deixá-los a sós um pouco. – E dizendo isso ela entrou novamente na casa por uma porta lateral.

Ficamos em silêncio observando o lugar, era perfeita, a casa dos sonhos, do tipo que você tem vontade de largar o emprego só para não ter que sair. Caminhei até a beirada da piscina e olhei para dentro vendo seu fundo azul.

- Ela é perfeita. – Henry falou atrás de mim e ao me virar em sua direção eu vi seus olhos brilhando.

- Ela é mesmo, mas é grande demais.

- Sei que ela é muito grande, mas Meg vai dizer que vamos encontrar alguma que você vai gostar mais? – Fiquei em silêncio olhando o lugar, eu podia imaginar nossos filhos correndo por ali, pela primeira vez eu conseguia visualizar crianças nossas sem sentir um frio percorrer a minha espinha.

- Não vamos, por que essa é a nossa casa. – Falei sorrindo. “Imagino o preço dessa porra.”

- Sim essa é a nossa casa. – Ele veio até mim com um grande sorriso nos lábios e me abraçou, parecia uma criança que acabou de ganhar um brinquedo. – Nossa casa.

- Nossa casa. – Me inclinei em sua direção tocando seus lábios com os meus, nosso beijo era calmo e cheio de sentimentos. – Eu te amo.

- Eu te amo. – Nos separamos e caminhamos de mãos dadas.

- E então? – A corretora perguntou assim que nos viu entrar na sala com sorrisos nos lábios.

- É essa. – Falamos ao mesmo tempo. 

- Eu sabia que gostariam, ela foi projetada por umas das melhores arquitetas do país. – Ela se levantou sorrindo. – Quando assinamos o contrato?

- Se possível hoje mesmo. – Henry falou decidido. – Na segunda eu já quero contatar um designer de interiores, quero ela pronta o quanto antes.

- Podemos fazer isso sem problemas, me acompanham até o escritório? - Ela falou contente.

Assentimos com um aceno de cabeça e a acompanhamos para fora da casa, caminhando rua acima na direção do local onde tínhamos deixado os carros estacionados.

**

Meg...

Fechei a última mala e olhei para o closet vazio, estou me mudando oficialmente, esse foi o primeiro lugar que eu pude chamar verdadeiramente de lar, onde eu pude ser eu mesma e correr atrás dos meus sonhos recebendo apoio toda vez que voltava pra casa. Foi aqui que eu escrevi meu primeiro livro, que eu me reergui e curei minhas feridas, a nostalgia me invade ao lembrar dos momentos felizes e engraçados que eu passei aqui com meus amigos, com Henry ou sozinha.

Uma lágrima escorre pelo meu rosto, não estou triste, pelo contrário, estou muito feliz, por que vou iniciar uma vida nova ao lado do homem que eu amo, com quem eu vou construir uma jornada (com a graça de deus), mas ainda assim é pesaroso deixar esse lugar, o meu cantinho. Sei que o que vale são as companhias e talvez por isso eu ame tanto esse apartamento, mas ele faz parte da minha vida de uma maneira única.

- Está pronta? – Ouvi a voz de Natalie atrás de mim e me virei limpando uma lágrima.

- Estou sim. – Sorri.

-  Minha amiga não chora. – Natalie me abraçou. – Eu sei que aqui é muito importante, mas você está indo morar com o homem da sua vida.

- Eu sei, eu sei, não estou triste, é só que vou sentir saudade. – Falei me afastando. – Sabe, estou dando um passo importante.

- Sim, olha você está indo para a sua “casa". – Ela fez aspas com os dedos sorrindo. – Por que aquilo é grande demais pra ser chamada de casa, mas é o seu lar, com o homem que você ama.

- Sim, você tem razão. Lá será o meu lar, o nosso lar.

Faz menos de dois meses que compramos a casa e tudo já está pronto de modo que decidimos nos mudar pra lá de uma vez, com a volta de Ellen próxima eu precisava sair logo do apartamento para que Carol ficasse com meu antigo quarto e como o casamento está próximo não fazia sentido não nos mudarmos de vez para a nossa casa. Ela está toda pronta e mobiliada apenas esperamos por nós e nossas coisas.

- Iam já chegou? – Perguntei.

- Sim, ele e Carol estão carregando as caixas que estão na sala. – Iam, Natalie e Carol estão me ajudando com minhas coisas, enquanto Tyler, John e Grace estão ajudando com as coisas de Henry. Marcamos de nos encontramos na “casa”.

- Então vamos. – Falei pegando duas malas e as arrastando para fora do quarto.

- Senhora eu levo isso. – August se apressou em falar. Eu tinha me acostumado com a sua companhia, era bem útil tê-lo comigo, já que nem mesmo com as aulas recentes eu melhorei como motorista.

- Obrigada August, mas essas eu levo, seus músculos serão melhor aproveitados com uma daquelas caixas. – Apontei para algumas caixas contendo livros.

- Sim senhora. 

Ele pegou uma das caixas e nos acompanhou até o elevador. Depois de colocarmos todas as caixas nos carros seguimos em direção a minha casa. “Minha casa, não me canso de falar isso, soa tão bem.” 

Em alguns minutos adentramos a rua aconchegante com uma atmosfera familiar e paramos em frente aquele que agora será meu lar, os carros de Henry e dos meninos já estão parados em frente à casa.

- Meu anjo. – Henry veio em minha direção com um sorriso nos lábios. – Oi gente. – Ele estava levemente suado embora estivesse frio.

- Meu amor. – Selei nossos lábios por alguns segundos. – Mãos à obra gente. – Falei indo até meu carro e pegando uma mala que August colocara no chão.

Em pouco tempo a sala de estar estava em um grau que quase não dava pra andar de tantas caixas. Sorri olhando em volta, mas meu sorriso morreu ao pensar no tanto de coisa que teríamos para arrumar.

- Acho melhor dividirmos as caixas por lugar. – Falei olhando para os nossos amigos. – Essas malas vão para o quarto principal. – Falei apontando para as malas contendo minhas roupas.

- Essas também. – Henry apontou para as suas.

- Aquela caixa também e cuidado. – Apontei para uma caixa que tinha alguns objetos que gosto muito.  – Essa eu levo. – Peguei a caixa com minhas maquiagens.

Cada um pegou uma caixa ou mala e me seguiu. A suíte principal era um espetáculo, ampla com três paredes em um azul claro quase branco e uma parede toda de vidro que dava para a piscina, pesadas cortinas em um tom de bordô estavam amarradas abertas deixando a luz fraca do sol entrar livremente. Uma cama larga tomava boa parte do quarto, ela ficava paralela a parede de vidro, a namoradeira aos seus pés é de um tom de marfim quase branco o mesmo tom da cabeceira acolchoada, os móveis ao lado da cabeceira eram simples e elegantes de uma madeira branca, assim como, a minha penteadeira de maquiagem, um móvel com tampo de vidro, algumas gavetas e um grande espelho com luzes em volta, do jeito que passa nos camarins de artistas em filmes e videoclipes, a cadeira a sua frente é simples e confortável.

Uma poltrona vermelha é o único toque de cor em meio ao banco do quarto. O closet mais parecia um quarto de tão grande com prateleiras até o chão, gavetas e araras, no meio o cômodo tem um banco longo e acolchoado no mesmo tom de vermelho da poltrona do quarto, a parte interna da porta possuía um espelho que ia de cima a baixo. O banheiro era espaçoso com pia dupla em mármore escuro e uma banheira grande.

- Essas caixas vão para a biblioteca. – Falei indicando com as mãos, quando estávamos de volta a sala. – Aquelas para o escritório e essas para a cozinha.

Todos assentiram e pegaram as caixas dizendo que eu era muito mandona, quando cada caixa estava em seu devido cômodo nos separamos para agilizar a arrumação. Eu e as meninas seguimos para o quarto.

- Qual será o lado de cada um no closet? – Natalie perguntou.

- Você é a estilista escolha. – Respondi rindo.

- Qual o sentido? – Saiu na direção do closet com Grace logo atrás, Carol estava no banheiro organizando os produtos de higiene e eu comecei a organizar as maquiagens na penteadeira.

Já era noite quando enfim terminamos de organizar todas as coisas nos seus lugares e nos sentamos para saborear um belo jantar. Jantamos em meio a risadas e conversas leves.

- Nossa casa. – Henry falou assim que ficamos a sós. – Enfim sós. – Sorriu envolvendo minha cintura com as mãos.

- Enfim sós. – Sorri o beijando.

Ali nos seus braços próximos a porta de entrada da nossa casa eu percebi o quanto sou feliz e sortuda pelo rumo que a minha vida tomou.

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Finalmente sexo no escritório. Heeeeeeeeeeee 😏

Nosso casal achou o cantinho deles olha que lindo.  😍

Isso sim que é amizade, ajudar na mudança, por que pense numa coisa chata.

Até amanhã. 😘😊

Vote e comente.  😍😚

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