Capítulo 67.
Meg...
O dia amanheceu frio e melancólico, pesadas nuvens cinzas se estendiam sobre a ilha de Jersy, de modo que não nos atrevemos a por os pés do lado de fora o dia inteiro. Passamos a maior parte do dia na cama dividindo o tempo entre namorar, conversar e assistir algo. Já era noite quando descemos as escadas a fim de aproveitar um pouco da lareira da sala.
- Será que tem como organizar um casamento em um mês? – Henry perguntou cortando um pedaço de queijo para o fundi que íamos fazer.
- Bem se você quiser um casamento simples, nos dois e algumas poucas pessoas mais próximas, sem festa, no máximo um jantar. É tempo mais do que tempo suficiente. – Falei cortando um pão de fermentação lenta em cubos médios. A ideia não era de todo ruim para mim, eu não me importava de casar assim, sem festa e todo alarde que envolve, seria algo íntimo e nosso, isso seria bom, mesmo que a Meg adolescente sonhadora ficasse decepcionada.
- Você conhece minha mãe? – Ele perguntou rindo. – Mais fácil ela nos amarrar até o dia do nosso casamento do que deixar que ele aconteça em uma cerimônia simples. – Eu ri ao imaginar o que ela diria se fizéssemos tal proposta.
- Com certeza ela teria ajuda de Natalie. – Sorri lembrando que ela sempre disse que desenharia meu vestido de noiva e o de Ellen.
- Quanto tempo você acha que é necessário?
- Bem para organizar tudo com calma quase um ano eu acho. – Ele se engasgou com o vinho branco que tomava e eu caí na gargalhada. – Mas, eu não quero esperar tudo isso.
- Precisamos de alguém que organize tudo em no máximo 4 meses. – Ele falou depois de se recompor.
- Acho que conseguimos isso. – Coloquei os cubos de pão em uma assadeira e levei ao forno pra tostar um pouco. – Vou perguntar a Natalie se ela conhece alguém bom no assunto, eles fazem muitos vestidos de noiva no ateliê.
- Vou falar com a minha mãe, ela vai ficar um pouco eufórica, mas será de grande ajuda para nós. – Concordei com a cabeça, pois não sabia nem por onde começaria a organização de um casamento.
- Tenho que ligar pra minha pra dar a notícia. – Lembrei que tinha falado com todos menos com ela, não me levem a mal, não é maldade, nem eu estou fazendo pouco caso da sua tentativa de aproximação, é que eu passei tanto tempo vivendo sem contar com ela, sem a informar sobre a minha vida que acabei me acostumando e as vezes acabo por não incluí-la em minha vida.
- Faça isso. – Ele disse colocando o queijo na panela do fundi e adicionando vinho branco. – Eu não vejo a hora de nos casarmos senhora Green. – Eu olhei em sua direção um pouco sem graça.
Suspirei e esperei sinceramente que a discursão não fosse séria. Mas é tê-la de uma vez.
- Henry, é... bem... eu... é... eu não vou usar seu nome. – Falei de uma vez depois de gaguejar em busca das palavras.
- Como assim você não vai usar meu nome? Nós vamos nos casar. – Ele disse confuso deixando o fundi não concluído de lado. - Eu quero me casar no civil também.
- Sim, nós vamos nos casae, mas eu já tenho um nome, um nome que significa muito pra mim, o nome da minha vó, da minha família. – Me aproximei dele escolhendo as palavras. – Eu vou manter meu nome, quero que caso me reconheçam seja por mim, pelo que eu faço e não por associação com você. – Fiz uma pausa. – E principalmente eu não vejo sentido em usar o nome do meu marido, você está casando comigo não me adotando, eu sou uma pessoa independente, não alguém que vai ficar sob sua guarda. – Respirei fundo, podia ouvir minha mãe falando como minhas palavras eram absurdas. – Olha, nós vamos construir uma vida juntos em parceria, dois iguais, eu não vou estar sobre sua tutela. – Sorri para descontrair um pouco. – Não preciso adotar o seu nome, assim como você não fará com o meu. – Ele me olhou em silêncio por um período que me pareceu uma eternidade, embora apenas poucos segundos tivessem se passado, tentei decifrar o que se passava em sua cabeça fitando a imensidão de seus olhos azuis. Por fim desviei os olhos impaciente.
- Por que eu não imaginei isso? – Ele sorriu tocando meu rosto. – Você é uma mulher extraordinária Margareth Taylor. – Ele se inclinou depositando um beijo casto em minha boca. – Eu a amo exatamente por ser assim. – Acariciou meus cabelos. – Tudo o que eu mais quero é construir nossa vida juntos, em parceria. É obvio que eu não acho que você estará sob minha tutela depois de casarmos. – Meu queixo caiu, e eu não estou falando figurativamente, estou de boca aberta olhando em sua direção incrédula como se ele tivesse um disco voador na cabeça, eu esperava que ele reclamasse pelo menos um pouco. Parece que eu o subestimei.
- Sério? Você aceitou fácil assim? – Não que eu fosse ceder, mas esperava ter que fazê-lo ceder.
- Se tem uma coisa que eu aprendi nesses meses juntos meu anjo é que não adianta ir contra os seus princípios. – Ele sorriu para mim. – Se fosse uma opinião ou uma escolha, talvez desse para tentar fazê-la mudar de ideia, mas isso é algo que faz parte de quem você é, e eu não conseguiria e muito menos é minha vontade mudar quem você é.
- Eu te amo. – Me abracei a ele lhe beijando o pescoço, queixo e depois a boca. – Te amo tanto.
- Você esperava que eu reclamasse. – Ele levantou uma sobrancelha.
- Sim esperava. – Respondi, mesmo não tendo sido uma pergunta. – Você vem de uma família tradicional e conservadora e cresceu vendo as coisas de um jeito.
- Meg, meu anjo, você não tem noção do quanto me mudou. – Ele se afastou para me olhar nos olhos. – Você me tornou um homem melhor, cada dia ao seu lado é uma evolução. – Sua mão afagou meu rosto de forma terna. – E eu a amo ainda mais por isso.
- Então não lhe incomoda eu não usar o seu sobrenome?
- Se eu disser que não me incomoda eu estaria mentindo. – Ele falou com sinceridade. – Eu me acostumei com a ideia de lhe chamar de senhora Green, mas, isso não é algo que me incomode a ponto de ser um problema entre nós, nem algo que vai ferir meu ego. – Ele rio.
- Meu noivo não tem masculinidade frágil. – Brinquei. - Que sortuda que eu sou.
- Estamos em construção graças a você. – Ele devolveu no mesmo tom.
Depois de o fundi estar pronto levamos para a sala ele, os pães, carne de porco macia cortada em cubos e assada, pequenas batatas cozidas e dois pratos como suporte. Acomodamos tudo sobre a mesa de centro em frente ao sofá e ele se levantou para ir pegar um vinho e eu comecei a procurar um filme para vermos, acabei por colocar “Beleza Americana”, um clássico. Minutos depois Henry voltou com duas taças em uma mão e uma garrafa com um líquido azul dentro.
- É alguma bebida alucinógena? – Perguntei encarando a garrafa.
- Não mais do que qualquer outra bebida alcoólica. – Falou se sentando ao meu lado colocando as coisas em sua mão na mesa. – Isso é vinho.
- Vinho azul? – Olhei para ele. – Gostei.
- Ele a da flor do sabugueiro. – Serviu vinho e me passou uma das taças.
- Tem certeza que não é uma bebida alucinógena? – Perguntei bebericando a bebida e deixando o sabor doce e frutado invadir minha boca, era delicioso.
- Tenho sim. – Riu do meu jeito. – Até parece que você queria que fosse alucinógena.
- Talvez. – Falei brincando ou não.
- Quem diria hem Margareth. – Devolveu se divertindo.
O fundi estava muito delicioso, talvez a fome que eu sentia tenha ajudado com isso, assim como o fato de eu amar queijo. Comemos conversando e sorrindo como dois bobos. “Será esse meu final feliz?” Pensei olhando para o homem da minha vida que voltava a colocar vinho em nossas taças.
- A Natalie e a Carol sabiam do pedido?
- Sabiam. – Ele tomou um gole antes de continuar. – Eu pretendia te levará esse fim de semana para algum lugar com praia e então eu faria isso, mas aí você resolveu isso sem saber.
- Como você articulou isso?
- Eu liguei pra cá na quarta feira e vim hoje de manhã para acertar tudo com Ana.
- Você é cheio de astúcia senhor.
- Tenho que ser para lhe surpreender. – Pousou a sua taça sobre a mesa e se inclinou em minha direção capturando sua boca na minha.
**
Meg...
Depois de comermos o fundi inteiro e tomarmos quase três garrafas de vinho eu me sentia leve, levamos a louça até a pia e voltamos a sala nos aconchegando no sofá, o calor do seu corpo era bem vindo por que mesmo com a lareira o frio ainda se fazia presente dentro da sala. Seu abraço era protetor e acolhedor ao mesmo tempo. Decidimos assistir outro filme enquanto descansávamos a comida.
- Com licença eu quero ver o filme. – Falei sorrindo e tirando sua mão da minha intimidade e voltando minha atenção para o fim e a minha frente, mesmo na cena que a Diana atravessa a terra de ninguém, minha parte favorita do filme.
- Se concentre no filme meu anjo que a minha concentração está em outro lugar. – Ele sussurrou no meu ouvido voltando a deslizar sua mão para mim, seus dedos traçaram um caminho de fogo pela pele exposta da minha perna até chegar na minha intimidade, ele me acariciou por cima do fino tecido da calcinha de renda azul que eu usava. – Eu só quero lhe fazer um carinho. – Ele tinha um sorriso malicioso nos lábios. Virei meus olhos para a televisão vendo a quarta garrafa de vinho com não mais do que ¼ de taça de liquido dentro sob a mesa de centro.
Arfei quando dois de seus dedos me invadiram sem aviso prévio, seu polegar deslizou até meu clitóris o massageando em movimentos circulares, enquanto seus dedos entravam e saiam de mim em um ritmo cada vez mais rápido e forte, me levando à beira da loucura. Se inclinou sobre mim roçando a barba de poucos dias em meu pescoço me fazendo gemer audivelmente. Passou os lábios pela extensão do meu pescoço, sugando a pele até chegar ao lóbulo da minha orelha onde ele se demorou mordendo e lambendo. Voltou a descer sua boca até meu colo sem nunca parar os movimentos em minha intimidade, sua mão livre abriu a camisa que eu usava liberando meus seios que estavam rígidos e clamando por atenção, mordeu o mamilo de um deles, sugando, lambendo e assoprando. Meu corpo tremeu quando um orgasmo forte me atingiu, me deixando ofegante e fazendo escorrer meu líquido por seus dedos. Respirei fundo me recuperando.
- Foda-se. – Falei desistindo por completo de assistir ao filme.
Peguei o controle ao meu lado e desliguei a televisão, o ajeitei no sofá e me sentei em seu colo de frente para ele, me inclinei em sua direção lhe beijando com desejo e urgência, minhas mãos foram para os seus cabelos e eu puxei sua cabeça pra trás, o ouvindo gemer. Passeie meus lábios pelo seu pescoço, mordendo e sugando a pele. Minhas mãos foram até a barra do short de moletom que ele usava, me ergui e o tirei em um único movimento o deixando completamente nu já que aquela era a única peça de roupa em seu corpo. Me movi para baixo passando minha língua do seu pescoço para o seu peito e então para o seu abdômen, minha mão fazia o mesmo trajeto ao lado da minha boca, minhas unhas arranhando levemente sua pele o fazendo gemer. Me ajoelhei na sua frente chegando mais perto até alcançar meu membro imponente com minhas mãos, acariciei ele de cima a baixo, levei minha boca até a ponta rosada e passei minha língua preguiçosamente por sua glande, quase em adoração, desci minha boca por sua extensão engolindo o máximo que eu consegui sem que ele tocasse o fundo da minha garganta. Minhas unhas se enterraram na pele das suas coxas e ele gemeu alto puxando meus cabelos.
Quando ele estava no limiar de um orgasmo eu o tirei da minha boca e voltei a montar no seu colo, afastei minha calcinha e o enterrando de uma vez dentro de mim, me movimentei seu colo tirando e colocando seu membro dentro de mim. Ele gemeu baixo e rouco e se levantou resmungando sem sair da minha boceta, caminhou a passos largos subindo a escada e indo em direção ao quarto principal, não tardando a adentrar o quarto amplo e bem iluminado, desci do seu colo para ligar o aquecedor, mesmo que já estivéssemos suados apesar do frio do lado de fora.
Voltei a me aproximar sorrindo e o empurrei na direção da cama de dossel alto que ocupava grande parte do quarto, ele deitou as costas nos lençóis brancos de seda e sorriu me vendo tirar a calcinha e engatinhar pela cama em sua direção até sentar sobre seu colo, seu pau escorregou rapidamente para dentro de mim.
Subi e desci em volta do seu membro lentamente me sentindo preenchida, completa, nossas bocas dançavam em beijo lento e lascivo com nossas línguas se tocando profundamente, nossas mãos passeavam por nossos corpos alcançando, acariciando, apertando e arranhando cada parte que entrávamos em contato, era como se adorássemos o corpo um do outro, como se quiséssemos eternizar aquela momento através de todos os sentido. Demonstramos todo o nosso amor através do ato, fizemos amor lenta e profundamente, sem pressa como se tivéssemos o mundo inteiro pra nós e era exatamente assim que eu me sentia naquele momento. Chegamos ao orgasmo ao mesmo tempo ofegantes e gemendo baixo, depositei um último beijo em seus lábios sussurrei “eu te amo” e sai de cima dele ainda sentindo os espasmos do meu orgasmo percorrendo pelo meu corpo.
Se a primeira rodada foi lenta, cheia de sentimento e quase preguiçosa, na segunda nos entregamos a luxúria e ao desejo pungente que sentíamos um pelo outro. Nossos corpos se chocavam em uma em uma dança quase animalesca e primitiva, gemidos e grunhidos se espalhavam pelo quarto misturando-se ao baque surdo provocado pelo bater constante da cabeceira da cama contra a parede.
Dei um grito de surpresa quando em um movimento rápido ele me virou fazendo meus seios ficarem pressionados conta a cama, ele se inclinou sobre mim até sua boca tocar meu pescoço, uma mão apertava meu seio e a outra estava servindo de apoio na cama, roçou a barba pelo meu pescoço no mesmo ritmo das investidas do seu quadril me levando a loucura, minhas mãos apertavam os lençóis a ponte de os nós dos dedos ficarem esbranquiçados pelo esforço. Quando as ondulações começavam a se formar dentro de mim ele saiu e se afastou, recebendo um resmungo de protesto em resposta.
Suas mãos pegaram meu quadril e o puxaram para cima me deixando de quatro, com os cotovelos e joelhos apoiados na cama e a bunda empinada em sua direção, apoiei a cabeça na cama e respirei fundo ansiosa para tê-lo dentro de mim. Senti minha nádega direita ardendo por um tapa desferido nela e em seguida senti seus lábios sobre o local beijando. Ele se ajeitou segurou meus quadris com ambas as mãos e investiu contra mim, senti seu pau atingir repetidas vezes o mesmo ponto sensível em meu interior, uma mão foi até o meu cabelo o puxando com força me forçando para cima até que minhas costas tocassem seu peito suado, voltou a empurrar meu rosto na direção do colchão, aumentou a pressão da mão que estava em meu quadril quase ao ponto de doer e aumentou a força e a velocidade dos seus movimentos.
Meus pés se contorceram, minhas mãos apertaram a colcha, minha boceta se apertou em volta do seu pau e um som gutural saiu da minha garganta quando um orgasmo violento tomou conta de mim, a pressão que eu fazia em seu membro e seu últimos movimentos foram suficientes para que ele me preenchesse com seu gozo mordendo meu ombro no processo. Caímos ofegantes e satisfeitos sobre a cama.
Não demorou muito e Henry já estava sobre mim de novo me levando a loucura com suas investidas vigorosas e fazendo eu questionar se o seu pau não desligava jamais, talvez a gente o tivesse “quebrado”, por um instante me imaginei tendo de segui-lo até um hospital e esperar em um quarto para que um médico drenasse o sangue em seu pênis. Não que eu esteja reclamando, afinal de contas por que eu reclamaria de gozar não é mesmo? Ainda mais com um homem muito bom nisso, estupidamente gostoso e que eu amo?
- Por que você está rindo? – Perguntou me tirando dos meus devaneios.
- Estou me perguntando se você não cansa. – Falei colocando as mãos acima da cabeça. – Não que eu esteja reclamando. – Acrescentei rapidamente.
- Eu nunca tenho o suficiente de você. – Ele falou se inclinando para me beijar.
Mordi seu lábio inferior quando nossas bocas se encontraram e ele gemeu apertando a mão que estava posicionada em meu quadril enquanto ele investia insaciável contra meu sexo. Suas mãos subiram prendendo as minhas que estavam acima da cabeça, porém sem fazer força, sua boca desceu em direção ao meu pescoço me causando arrepios, continuou descendo até alcançar meus seios, suas mãos desceram das minhas e uma delas agarrou meu seio livre brincando com o mamilo. Minhas mãos foram para suas costas, uma subiu até sua nuca entrelaçando meus dedos aos seus cabelos e pressionando seu rosto mais em direção ao meu seio e a outra subiu e desceu por suas costas arranhando sua pele, meus quadris se movimentavam de encontro aos seus em busca de mais contato. Cada vez que eu arranhava sua pele seus quadris se movimentavam mais rápido e ele entrava mais forte e fundo na minha boceta. Ele retirou o pau de mim pincelando meu sexo tocando meu clitóris e pressionando me fazendo gemer alto, deslizou entrando de uma vez em mim novamente. Voltou a me beijar, nossas línguas se tocavam em uma dança lasciva no mesmo ritmo dos nossos quadris, o barulho da cabeceira da cama batendo contra a parede era cada vez mais alto e agora se juntava ao som de arrastar que as pernas da cama faziam no chão de madeira quando ele se movimentava com mais força.
Ele se afastou um pouco e se ajeitou colocando minhas pernas em seus ombros sem nunca sair de dentro de mim, apoiou uma mão em cada coxa minha as empurrando em direção ao meu abdômen e acelerou os movimentos me levando ao limite do prazer, fechei meus olhos sentindo as ondulações se formando dentro de mim.
- Olhe pra mim. – Sua voz estava ainda mais rouca pelo desejo.
Abri meus olhos e os foquei nos seus que estavam escurecidos pelo desejo, suas mãos desceram pelas minhas pernas até alcançar minha bunda, ele a apertou me fazendo gemer alto, me movimentei embaixo de si sentindo minha libertação cada vez mais próxima, minhas pernas tremeram, um gemido gutural saiu da minha garganta e eu senti meu coração batendo em cada parte do meu corpo quando um orgasmo violento e longo tomou conta de mim. Quando eu ainda sentia as ondas de orgasmo em meu corpo e minha boceta se contrair em volta do seu pau ele passou um dedo pelo líquido que escorria de mim e levou até minha porta dos fundos, massageando a entrada lentamente. Levantei a cabeça focando meus olhos novamente nos seus e ele virou a cabeça para o lado me pedindo permissão.
- Não vá achando que vai virar costume não hem. – O repreendi e ele sorriu concordando com a cabeça.
Sem sair de dentro de mim ele se inclinou para o móvel ao lado da cama e tirou um frasco de lubrificante de lá. “Olha só o safado fez tudo de caso pensado”. Inclinou mais minhas pernas em direção ao meu abdômen lhe dando maior acesso, colocou lubrificante em um dos dedos e o deslizou pela minha porta dos fundos, movimentou ele pra dentro e pra fora no ritmo que seu pau se movimentava na minha boceta, no início eu senti um incômodo, mas à medida que o lubrificante foi fazendo efeito e a minha excitação foi subindo os movimentos ficaram cada vez melhores, tanto que resmunguei baixinho quando ele tirou o dedo de mim. Voltou a colocar lubrificante e agora deslizou dois dedos para dentro se movimentando lentamente no início me deixando extremamente excitada, aquilo estava bom. Minhas mãos apertavam os lençóis.
Retirou seus dedos novamente de mim e passou mais lubrificante na minha porta dos fundos, retirou seu pau da minha boceta e deslizou por ela lentamente até estar todo dentro. A mão que antes estava onde seu pau está foi para a minha perna e a outra se ocupou da minha boceta, dois dedos entrando e saindo e o polegar maltratando meu clitóris inchado e dolorido. Seus quadris se movimentaram mais rapidamente entrando e saindo pela minha porta dos fundos, rápido, mas sem imprimir força demais. Eu gemia e ofegava me movimentando em sua direção para que o contato fosse cada vez maior, aquilo estava extremamente excitante e prazeroso. Minha boceta pulsou e meu ventre se contraiu em mais um orgasmo que tirou todas as forças das minhas pernas, gemi seu nome de olhos fechados.
Ele segurou minhas duas pernas em direção ao meu abdômen impedindo que eu as abaixasse e se movimentou mais rápido, cada vez mais ofegante, até gemer meu nome apertando minha pele e gozando jogando a cabeça pra trás.
Quando ele deitou na cama ao meu lado eu me arrastei até seu peito apoiando a cabeça sobre ele, depositei um beijo ali e fechei os olhos sentindo o carinho que ele fazia em minhas costas, não sei quanto tempo ficamos ali parados em silêncio recuperando nosso fôlego. Eu estava cada vez mais sonolenta e me sentia levemente ardida e fisicamente esgotada. Depois de um tempo sua mão em minhas costas desceu até minha bunda a apertando e ele se inclinou tentando me deitar de costas na cama, o empurrei e ele me olhou confuso.
- Se você acha que vai colocar seu brinquedo dentro de mim antes de lavar ele muito bem está muito enganado meu amor. – Falei me sentando na cama e lhe encarando.
- É sério isso Meg? – Ele me olhou buscando qualquer sinal de que eu estivesse brincando.
- Seríssimo, se quiser chegar perto da minha florzinha vá se lavar. – Apontei para o banheiro. – E faça isso bem direitinho. – Lhe disse em um tom de voz mandão.
- Florzinha? – Dei de ombros. – Meu anjo quem da nome pra própria vagina? E não é "inha". – Reclamou quando eu bati com força em seu braço.
- Pra aprender a parar de gracinha. – Falei fechando a cara. – O que está esperando para ir pro banheiro?
- Tá bem, como quiser. – Ele se levantou da cama. – Mas você vem tomar banho comigo. – Me colocou no ombro e me levou para o banheiro, eu ria e batia em sua bunda.
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Capítulo um pouco grande. 😁
Meg não vai usar o nome do Henry, que bom que ele já evoluiu muito e isso não será um problema.
Já estou doida por esse casamento.
A imagem do vinho é um oferecimento da alba6674
😍🥰
Até domingo. 🥰😚
Vote e comente. 🥰😍
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