Capitulo 6.
Lisa na mídia.
Atualmente...
A semana de Meg tinha sido muito intensa, desde que encontrou Patrick, conseguiu sair de um impasse que estava lhe atrasando na escrita de sua tese, conseguiu sair do bloqueio criativo que lhe atrapalhava a escrita do livro, de modo que estava quase no fim, teve dois encontros horríveis, estava prestes a conseguir trabalho como roteirista assistente na Green Entreteniment, para fechar ouve um roubo na livraria que a deixou em falência e consequentemente lhe deixando sem emprego, logo agora que tinha saído da boate, por que estava ficando muito cansativo conciliar tudo. Ou seja, estava desempregada e sem saber o que fazer se o emprego de roteirista não desse certo. Na segunda feira iria procurar emprego.
Ao fim de uma semana estressante tudo que ela queria era relaxar, fazer vários nadas, cuidar da pele, do cabelo, tinha inclusive cancelado um encontro que teria na sexta. No sábado estava com hidratação no cabelo enquanto Ellen pintava suas unhas, conversavam alegremente sobre coisas banais quando seu celular tocou.
- Cuidado com as unhas. – Assentiu para ela enquanto olha na tela do celular e via a foto de Carol olhando para ela.
Ligação on*
- Carol. – Disse animada. – A que devo a honra de sua ligação? Depois que foi pra New York mal fala comigo. – Reclamou dramática.
- Nossa Meg você é horrível, eu te liguei semana passada, para de drama. – Sorriu.
- Mas, você tem algo pra me dizer não é?
- Sim, eu tenho. – Fez uma pausa. – Já recebeu o correio.
- É sábado Carol.
- Claro, claro. – Fez uma pausa maior do que o necessário. – Então, a Lisa vai casar e ela vai lhe mandar um convite.
- E eu terei de ir? – Suspirou já pensando em como seria o dia.
- Meio óbvio né, apesar de tudo ela é sua irmã.
- Tudo bem. – Olhou para o celular que estava tocando nesse momento. – Falando no diabo... ela está me ligando me deseje sorte.
- Boa sorte. – Rio.
Ligação com Lisa.*
- Lisa.
- Irmãzinha. – Sua voz era sarcástica. – Pensei que não fosse me atender.
- Estava falando com Carol.
- Então já deve saber que eu vou me casar em breve.
- Sim, eu soube. – Fez uma pausa. – Meus parabéns.
- Obrigada. – Sua voz era suave, mas quando voltou a falar tinha o mesmo tom duro de antes. - Então, liguei pra dizer que reserve a data e que em breve lhe mandarei o convite, vou mandar com acompanhante você pode trazer sua amiga já que não tem namorado.
- Obrigada, gentileza a sua. – Sua voz saiu irônica de propósito.
- Não tem de que. – Devolveu no mesmo tom. – Então o jantar de noivado será no próximo mês te mando o dia depois.
- Você me quer no jantar de noivado? – Perguntou incrédula.
- Você é da família. - Respondeu como se desse de ombros.
- Sou?
- Não comece com o seu drama faça o favor. – Lisa transparecia impaciência na voz e Meg ficava mais irritada a cada palavra. – Eu peço que você não fale esse tipo de coisas quando estiver aqui, não os provoque já chega seu sobrenome para fazer isso.
- Não fale como se a culpa de tudo fosse exclusividade minha. – Meg sibilou para o telefone bufando.
- Tanto faz, eles são nossos pais.
- Isso não os dá o direito de agir da maneira que bem entenderem, falar o que quiser sem se preocupar com os meus sentimentos e tentar mandar na minha vida. – A ouviu começar a reclamar do outro lado da linha. – Tudo bem eu me comporto, desde que eles não me provoquem.
- Obrigada.
- Até mais Lisa.
Ligação off.
- Mudança de planos eu preciso beber. - Disse quer tanto o celular.
- O que foi isso?
- Minha doce irmã como sempre. – Falou levando a mão até a testa.
**
- Você tem certeza disso Meg? – Ellen perguntou vendo ela se arrumar.
- Tenho sim Ellen, se eu ficar em casa sozinha vou acabar me irritando ainda mais.
- Você poderia ir comigo. - Ellen sugeriu.
- Não obrigada a cobertura de um Casamento só vai me fazer lembrar do casamento de Lisa e de tudo que eu vou enfrentar lá. – Ellen era fotógrafa e hoje ela cobrirá um casamento.
- Esse é um ponto. Mas ainda assim...
- Ellen eu vou sair por aquela porta, vou a um bar, beber alguns drinks, mas poucos, vou encontrar um estranho que não vai importar o nome e vou transar com ele, por que já estou cansada de fazer tudo sozinha. - Falou determinada. - Com sorte o cara vai ser bom e eu fodo com ele até esquecer dos meus problemas, meu nome e não conseguir andar.
- Meu Deus! – Ellen a olhou assustada. – Quem é você e o que você fez com a minha amiga?
- Sua amiga está cansada e necessitada.
As duas caíram na gargalhada juntas, Ellen parou de insistir e apenas concordou com a cabeça fazendo ela prometer que mandaria mensagem quando chegasse em casa. Terminou de se arrumar, fez uma maquiagem leve e natural com um esfumado marrom acinzentado no olho, lápis preto e máscara de cílios e um tint rosadinho deixando sua boca com um tom natural, seus cabelos ruivos estavam soltos com cachos bem abertos caindo por suas costas. Usava um vestido nude rosado de um tecido que possuía vários furinhos, tinha mangas longas e era colado no corpo realçando o seu quadril, na parte superior tinha um decote que deixava seus seios evidentes, uma faixa demarcava a cintura. Nos pés usava um sapato de salto alto rosa claro. Colocou um colar colado no pescoço, brincos discretos, se olhou no espelho uma última vez, pegou uma pequena bolsa se despediu da sua amiga e saiu.

Pegou um táxi e foi para um barzinho com música ao vivo e comida boa que ela e os amigos gostavam muito e estavam vez ou outra por ali, o lugar estava um tanto lotado, se dirigiu ao balcão perto no bar e sentou em um banco ali, pediu uma tequila e uma cerveja. Virou a tequila fazendo careta e depois tomou a cerveja calmamente. Pediu outra tequila e virou, terminando a cerveja em seguida e pedindo outra.
- Está sozinha hoje Misty? – Fred o Bar man perguntou.
- Sim, sou somente eu. – Respondeu rindo, ela, as meninas e Iam costumavam ir até lá nos fins de semana. – Estão ocupados hoje.
- Entendo. – Foi tudo que ele disse antes de se virar para atender um casal que acabara de chegar.
Pediu um drink com suco de amora e limão que estava forte e desceu rasgando, tomou um gole de cerveja para amenizar. Olhou pelo lugar observando a movimentação, sorriu com um casal que conversava feliz inclinados um para o outro, umas garotas sentadas em uma mesa perto de uma janela a fizeram se lembrar das meninas, como era bom está com elas, eram a sua família, assim como Iam. Estava imersa em pensamentos de tal maneira que não percebeu que uma pessoa se aproximava.
- Boa noite. – Ela se virou sobressaltada.
- Boa noite. – Respondeu olhando para o homem que estava parado ao seu lado.
"Puta que pariu que homem." Pensou o analisando dos pés a cabeça. "Já tá quando da pra ele né safada?" "Claro." As vozes em sua cabeca conversavam.
Ele era alto, forte, suas coxas grossas estavam coladas dentro da calça jeans, seus músculos aparentes sob a camisa social branca que ele usava, usava sapato social, seus cabelos castanhos com um corte um tanto alto formavam belas ondas penteadas para um lado, seus olhos de um azul claro intenso e belo, no olho esquerdo tinha uma mancha marrom que o deixava ainda mais charmoso, seu nariz só pra levemente torto, sua boca desenhada e rosada e seu queixo tinha uma marquinha.
Ele era um homem muito bonito, do tipo que você perde o fôlego, e tinha o sorriso de quem seria capaz de conquistar o mundo só com ele e uma energia sensual e intimidadora ao mesmo tempo emanava dele.
**
Dia anterior...
Henry...
Eu estava sentado em minha cadeira na sala da previdência da Corporação Green, não foi um dia fácil, tive que suportar duas reuniões chatas, exigências de um autor com complexo de grandeza e um jantar de negócios me aguardava.
Tenho certeza que vou explodir se essa maldita semana não terminar agora.
Esfreguei minhas têmporas com força na esperança de dissipar um pouco meu mau humor, mas isso não foi suficiente, tentei me concentrar no notebook a minha frente, mas isso foi em vão. Uma notificação de mensagem me atingiu em cheio, me despertando, peguei o celular e li a mensagem.
(John) E ai cara, tudo bom?
(John) Bem eu sei que não você anda mais estressado do que o normal.
(Henry) Vai amolar outro você não cansa de ser chato.
(John) Sempre a mesma delicadeza.
(Henry) 🖕
(John) Nossa fiquei ofendido 😫. Kakakakakakakakakak.
(John) Como eu sou um bom amigo sei que isso é estresse, você está com muita coisa na cabeça e não é bom em delegar. Enfim, você precisa se distrair e nada melhor do que fazer isso com um pouco de bebida e se enterrando em uma gostosa até você perder a noção do tempo, por isso vou lhe mandar o link de um site de acompanhantes que eu encontrei.
Link
(John) Tem umas ótimas ai. Até mais.
(Henry) Sempre prestativo. Rsrsrs
Fiquei olhando para a tela do celular, John sempre me mandava esse tipo de coisas e as vezes era uma pegadinha que me deixava ainda mais irritado, mesmo assim decidi entrar, o site abriu com um layout simples e explicativo, as cores eram preto e rosa e tudo era sóbrio e chamativo ao mesmo tempo.
Fui até a aba que mostrava as mulheres contratadas, talvez seja bom eu me distrai um pouco e esse tipo de encontro não me causaria dor de cabeça depois, por isso aprecio.
Fui rolando a tela, nenhuma me chamava atenção, até que meus olhos se focalizaram em uma mulher que me chamou a atenção. Abriu o perfil que tinha apenas o nome de Misty e um endereço para contratação.
A primeira foto era um de rosto, seu maxilar era levemente quadrado, sua pequena bem desenhada e carnuda estava com um gloss rosado que dava vontade de morder, seus olhos azuis eram expressivos e penetrantes. Seu cabelo ruivo acobreado caia em cascatas onduladas, possuía manchinhas nos braços.
Passei para a foto do lado e fui atingido em cheio, me movimentou na cadeira desconfortável sentindo meu membro enrijecer dentro da cueca apenas com a visão daquela mulher. A foto era preto e branco, ela estava deitada de lado em uma cama vestindo apenas lingerie, seu corpo não era esguio, ela tinha belas curvas, seus seios eram medianos e estavam deliciosos emoldurados pelo sutiã, a barriga não era chapada, sua cintura era fina, as pernas eram grossas e arredondadas.
Na foto seguinte ela estava de costas com um biquíni alaranjado/rosado que se confundia com sua pele, sua bunda estava bem valorizada pela calcinha e que bunda, dava vontade de morder.
Nunca fui de gostar de sexo anal, mas naquele momento era o que não saia da minha cabeça, meu pau latejava dentro da cueca tão duro que chegava a incomodar, ele clamava pra esta dentro dela, não continuei vendo as fotos, tudo que eu precisava era marcar um encontro, aquela mulher seria minha o quanto antes, quando entrei no link a página que abril tinha uma aba para conversa, marquei um encontra para o dia seguinte em um barzinho já que hoje teria a porcaria daquela reunião, e ela me passou um endereço.
**
Henry...
No sábado a noite me arrumei colocando uma calça jeans, uma camisa social branca e um sapato, penteei meus cabelos, peguei minha carteira e sai do quarto, o encontro estava marcado para 20:00 horas e faltavam 20 minutos, desci as escadas e peguei as chaves de casa e da minha Land Rover preta coloquei essa no meu bolso depois de trancar a porta e a outra ficou em minha mão. Dirigi com a janela aberta para ouvir os barulhos da cidade.
Cheguei no barzinho onde marcamos o encontro e não a vi, sentei em uma mesa que ficava de frente para o Bar, pedi um whisky e esperei por ela, eram 20:15 e ela ainda não tinha chegado, comecei a pensar que tinha levado um bolo e isso estava me irritando, foi quando ela chegou com os cabelos soltos, um vestido rosado e saltos que deixavam sua bunda muito empinada, homens viraram a cabeça para encarar ela que pareceu nem notar ou se importar com a atitude deles.
Meu pau acordou na hora, por isso não levantei de imediato para falar com ela, ela se sentou em um banco perto do balcão do bar e se inclinou pedindo uma bebida, o Bar man a atendeu e conversou um pouco com ela, o jeito que ele olhava para o seu decote que incomodou, hoje ela é minha pode tirar o olho.
Depois que o homem se afastou ela olhou pelo lugar, provavelmente me procurando, me levantei e caminhei até ela ficando as suas costas. Fiquei um pouco ali parado e ela não percebeu minha presença.
- Boa noite. – Eu disse e ela se sobressaltou.
- Bom dia. – Ela respondeu com a voz uma oitava mais alta pelo susto.
- Me desculpe, minha intenção não era lhe assustar.
- Está tudo bem eu estava distraída. – Ela fala e sorri gentil, pelo visto ela gosta de fazer isso parecer um encontro casual, entrarei em seu jogo.
- Como você se chama?
- Misty. – Esse nome não parece ser seu nome real, mas elas normalmente usam outro nome para evitar complicações.
- Aceita se sentar comigo bela Misty?
- Por que não? – Ela falou, sua voz era sexy e melodiosa, se levantou e caminhou até as de mim até a mesa onde eu estava sentado.
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E esse encontro nem?
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