Nathan na mídia.

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- Está pronta para encontrar o universitário? – Ellen perguntou quando voltavam para casa na sexta.

- Acho que sim, só vamos ao cinema.

- Sei, só vão ao cinema. – Falou com uma voz maldosa.

Mais tarde naquela noite Meg estava de frente para a cama encarando o vestido que havia escolhido e pensa do na cara maldosa que a amiga fez.
“Melhor mudar, colocar mais roupa.”
Resolveu por fim usar uma blusa azul sem mangas e com uma transparência nas costas, uma calça jeans escura e um tênis preto, passou gloss labial bagunçou os cabelos e ouviu o celular tocar era Nathan dizendo que havia chegado. Ela foi até ele e seguiram para o cinema assistir Anjos e Demônios que tinha lançado a poucos dias.

Depois do filme comeram em uma lanchonete e passearam um pouco, no fim da noite Nathan acabou lhe beijando, eles passaram a sair juntos e Meg estava muito animado por está saindo com um cara que já estava na faculdade algumas meninas da sua escola quando souberam sentiram inveja, mas o que ela mais gostava em está com ele era que se sentia desejada e amada, ele era um homem bom e gentil que parecia realmente gostar dela. Lhe pediu em namoro dois meses depois do primeiro encontro e durante algum tempo ele não tentou avançar o sinal para ir ao outro nível.

- Vem passar o fim de semana comigo na cabana que meus pais tem no lago. – Ele falou meses depois.

- É... Só nós dois? – Ela perguntou com as bochechas coradas e se sentindo nervosa. Ele se aproximou e colocou uma mão em seu rosto.

- Ei, olhe pra mim. – Falou lhe tocando o queixo. – Eu estou chamando você pra viajar comigo, não pra transar, qual é eu nunca lhe pressionaria a nada, eu gosto de você e vou esperar o tempo que for preciso.

- Eu sei, desculpe. - Falou desviando os olhos dos dele.

- Não se desculpe por ficar nervosa. – Ele disse lhe beijando os lábios gentilmente.

E realmente ele não a pressionou, naquele fim de só foram até onde ela se sentiu confortável a ir. Ela perdeu sua virgindade com Nathan durante as férias de Natal quando ficou sozinha em casa depois que seus pais viajaram logo após o ano novo, apesar do nervosismo e da dor que sentiu ela aproveitou o momento, naquela noite Nathan disse a amava, a deixando apavorado por não saber como responder. Estava apaixonada por ele, mas será que o amava?

A medida que se aproximava da sua formatura ela ia ficando mais nervosa, seus pais a pressionavam cada dia mais para fazer medicina, ter uma carreira bela e respeitável eles diziam, mas tudo que ela queria era escrever, começou a pensar que ainda poderia escrever mesmo sendo médica como um robe.

- Você sabe que não precisa cursar medicina só por que é o desejo dos seus pais né? – Ellen lhe falava pela décima vez, Carol, Nathan e Eva já havia feito a mesma pergunta.

- Eu sei, mas medicina é uma profissão bonita, eu vou salvar vidas. – Repetiu o discurso que falava para se mesma para se convencer. 

- Mas, você será feliz?

- Sim eu serei. – Disse tentando passar a convicção que não sentia no momento. 

- Tudo bem, não vou mais tocar no assunto. – A amiga falou por fim. – E você é jovem, caso mude de ideia você tem tempo para recomeçar.

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Chegou o momento de ir para a faculdade e Ellen foi embora para Londres estudar na melhor instituição de fotografia do país e como Meg estudaria em Manchester mesmo pela primeira vez desde que se conheceram estariam separadas, se despediram chorando e Meg se sentiu sozinha como não se sentia a tempos.

Foi para a faculdade de medicina como os pais queriam, namorava com um rapaz que os pais queriam, as vezes sentia que não estava vivendo a sua vida, mas sim interpretando um papel, sendo a garota que seus pais esperavam que fosse e não quem ela queria ser.

Os primeiros meses na faculdade foram difíceis, Nathan esteve ao seu lado todo esse tempo lhe ajudando, ela se aproximou muito dele nesse período, o carinho que sentia por ele era cada vez maior, estava apaixonada, pensou até que seria capaz de ama-lo.

- Baby você não acha que está bebendo demais? – Ele perguntou um dia quando estavam no apartamento dele.

- Eu ainda estou na primeira taça.

- Não estou falando de hoje...

- Como você acha que eu iria suportar toda a pressão que eu sofro naquela casa?

- Você poderia morar aqui. – Ela quase engasgou ao ouvir as palavras.

- Minha mãe fez um escândalo quando a menina dos olhos dela foi morar com o namorado, imagina se fosse eu. – Falou com sinceridade, mas também ela não queria morar junto por que era um passo importante demais. – Ela acabou de descobrir que  a Carol é lésbica e está no pé dela agora deixa eu curtir meu momento de paz.

- Tudo bem. – Ele falu rindo e se aproxima dela a beijando.

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Quando Meg e Nathan namoravam a três anos seus pais começaram a falar de casamento, o assunto nunca estava longe e um dia foi abordado formalmente em um jantar em família. Ela só conseguiu sorrir e enrolar a ponta do cabelo enquanto eles falavam alegremente sobre aquilo.

- Baby você sabe que a gente não precisa casar agora né. – Nathan falou assim que chegaram no apartamento dele. – Você ainda está na faculdade e eu na residência, nós vamos com calma, eu te amo.

Ele falou tudo aquilo sorrindo com os olhos cheios de carinho, aquilo quebrava o coração de Meg, ela se sentia uma pessoa horrível e naquele momento vendo lhe olhar sorrindo, ele a amava e estava sempre ao seu lado e ela se afastava a ele para não se sentir tão sozinha, mas aquilo não era justo.

Ela tomou coragem, pela primeira vez na vida,  embora tivesse fazendo isso mais por ele que por aí própria. Lágrimas escorreram de seus olhos e ele caminhou em sua direção pronto para falar, mas ela o parou.

- Eu.. não dá Nathan.  – Falou em meio às lágrimas. – Não dá.

- Meg o que foi, você não...

- Deixe me falar favor. – Ele pediu suplicante. – Olha você é um homem incrível, gentil, doce, preocupado, eu aprendi muito com você, você me faz ser forte e serei eternamente grata por isso, você é um grande amigo e uma parte muito importante da minha vida, eu tenho muito carinho por você. E você vai sempre ser importante para mim.

- Mas, você não me ama. – Ele fala e eu o encaro seus olhos estavam marejados.

- Você sabe?

- Eu achei que o meu amor fosse suficiente.

- Não você nunca devia pensar assim, você é incrível e merece todo o amor do mundo, merece ser feliz com alguém que te ame do mesmo jeito que você ama ela.

- Mas essa pessoa não é você. – Lágrimas escorriam dos seus olhos.

- Não, eu sinto muito, mas não. – Ela falou se sentindo péssima por isso, se entregando as lágrimas. – Eu quis muito te amar, eu achei que pudesse acontecer, mas eu estava errada e eu não vou mais nos prender a essa relação, não vou mais ser covarde com você.

- Não se culpe. – Falou se aproximando.  – Eu sabia ou pelo menos tinha uma ideia de como você se sentia e nunca tive coragem para me afastar de você. Eu preferi ter parte de você comigo do que não ter nada.

- Me perdoa. – Ela falou o abraçando.

Naquela noite Meg não voltou para casa, depois de conversar com Nathan e deixar ele com o coração partido foi para o apartamento de uma colega de faculdade onde dormi depois de passar horas falando com Ellen pelo telefone.

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Tadinho do Nathan. 

Espero que estejam gostando e que continuem acompanhando.