Capítulo 1.
Anos antes...
Margareth Taylor, é uma mulher de 27 anos, inteligente, determinada, forte, sensível, com o pavio um pouco curto, sensual, com o corpo cheio de curvas que ela adorava realçar. Mas, ela nem sempre foi assim, a jornada até ela se tornar a mulher que é hoje foi longa e dura, deixando marcas e inseguranças que talvez a acompanhem pelo resto de sua vida. Por isso ela hoje ainda é insegura em alguns aspectos, tem dificuldade de confiar nas pessoas e tem medo de ser controlada, por que sente que foi isso que fizera m com ela sua vida inteira.
Dito isso, precisa -se saber que ela não é uma pessoa tão estável e segura quanto ela gostaria que fosse.
Hoje mora em Londres com sua melhor amiga Ellen e corre atrás de seu sonho de ser uma escritora e roteirista profissional, tudo que ela deseja é sucesso profissional, diferente da amiga que sonha encontrar o amor da sua vida, Meg acredita que isso não é pra ela, acha que o seu par foi perdido no percurso da vida e segue em frente sem pensar ou desejar romance.
Toda via, para entender esse comportamento de Meg e como ela se tornou a mulher que é hoje, capaz de enfrentar o mundo pelos seus sonhos e amigos é preciso voltar alguns anos no tempo e conhecer um pouco de sua história.
Meg e a filha mais nova de Albert e Rosemary Brown, vocês devem está se perguntando por que o sobrenome dela é diferente, chegaremos daqui a pouco nessa parte, ela nasceu e foi criada em Manchester, onde seus pais tem uma empresa de contabilidade conhecida em todo o reino unido chamada Brown Consultoria e Contabilidade, seu pai é o CEO da empresa e sua mãe é advogada.
Rosemary sempre sonhou em cursar medicina, mas desistiu para fazer direito e ajudar o marido com a empresa que ele estava criando, nunca se arrependeu da decisão que tomou, ou era o que ela dizia, pois a medida que Meg crescia ela começou a incentivar a garota a gostar de medicina, em algum momento seu pai entrou na onda e passou a também nutrir esse desejo, aos 10 anos eles já tinham decidido a profissão da filha mais nova.
Porém, Meg nunca se interessou pela área da saúde, desde que aprendeu a ler e escrever isso foi sua atividade preferida, ela amava escrever as peças da escola e foi em uma delas que aos 12 anos conheceu Ellen que tinha acabado de se mudar de escola.
Ellen era uma garota bela e divertida que odiava ser a garota nova se sentia como se todos a olhassem como se ela fosse um animal em um zoológico, Meg foi a única que se aproximou e conversou normalmente, pedindo uma opinião sobre uma fala que a personagem para qual Ellen estava querendo o papel teria na peça. Desde então elas se tornaram melhores amigas.
Lisa sua irmã mais velha, sempre séria e determinada nunca lhe foi muito próxima, parecia nunca ter tempo para Meg quando ela lhe perguntava algo, pedia ajuda com uma atividade ou um problema, ou simplesmente queria sua companhia.
Já Carol sua irmã do meio sempre foi mais próxima dela, lhe apoiando. Ainda tinha sua avó materna Eva Taylor Smith, que era dona de dois restaurantes na cidade e que sempre incentivou Meg a fazer o que o seu coração mandasse.
Meg nunca foi uma garota magra, padrão de beleza, como a maioria de suas colegas de escola e sofreu bastante com isso na pré-adolescência, na época em que conheceu Ellen ela costumava vomitar para não engordar já que não conseguia controlar a vontade de comer, queria ter o corpo magro e esbelto que muitos almejam. Talvez esse tenha sido outro ponto que aproximou as duas, elas sabiam o que era sofrer preconceito.
Levou muito tempo e apoio de Ellen, Carol e Eva principalmente que a levava sempre a uma psicóloga, até que Meg aceitou que nunca seria uma pessoa magra, seu quadril não permitiria isso, então ela passou aos poucos a gostar de suas curvas, não se importando se sua bunda era muito grande ou se tinha celulites, aprendeu a valorizar e apreciar seu corpo, a se achar bonita e desejável, mas isso foi um processo lento que contou com a ajuda de profissionais, da amiga, a irmã, do tio, da avó e seus pais, mas, também de Nathan e ela seria eternamente grata a ele por isso.
Quando conheceu Nathan ela tinha 17 anos e ele 20 e estava cursando medicina e foi exatamente por isso que seus pais a apresentaram a ele. Nathan era filho de clientes importantes da empresa de seu pai, era o filho modelo fazia o curso que os pais adoravam e se orgulhavam, a diferença é que isso era seu sonho também, a essa altura Lisa estava para se formar como contadora e poder tocar a empresa ao lado do pai e Carol cursava direito em Londres. Com a chegada do fim do seus estudos próxima seus pais pressionavam e influenciaram Meg a cursar medicina assim como eles sonhavam.
- Imagine só, vamos ter uma médica na família. – Albert falava orgulhoso.
- Ela será uma médica brilhante. – Rosemary completou. – Minha filha nosso orgulho. – Meg apenas ouvia aquilo com um sorriso amarelo no rosto.
- Por falar nisso. – Seu pai falou como se estivesse se lembrando de algo naquele instante. – Esse fim de semana nós vamos a casa dos Wood no domingo, vai acontecer um almoço com alguns amigos. – Ele disse simplesmente isso, mas parecia que tinha algo a mais.
No domingo, foram até a mansão dos Wood, era um lugar lindo e gigantesco, no Jardim revestido de grama verdinha próximo a piscina tinham montado mesas com guarda sol para proteger do forte sol de primavera que fazia naquele dia, garçons andavam de um lado para o outro com bandejas com comida e bebida.
Meg estava vestindo um vestido simples roxo com pequenas caveiras que caia até pouco acima dos joelhos, era solto da cintura para baixo e colado na perte de cima de modo que não precisava usar sutiã, uma rasteirinha preta em seus pés e seus cabelos acobreados estavam soltos com cachos largos.
- Sejam bem vindos. – Uma mulher falou com um grande sorriso ela era negra, com cabelos cor de chocolate, muito bonita. – É um prazer ter vocês aqui venham quero que conhecem nosso filho.
Ela os conduziu até perto da casa e lhe apresentou Nathan o filho da mulher, era um rapaz muito bonito, um pouco mais velho que ela, ele era negro, olhos verdes, algumas sardas no nariz e bochechas, vestia uma calça jeans e uma blusa branca de mangas colada em seu corpo, ele era muito bonito Meg percebeu de cara e estava olhando para ela de uma maneira estranha. Quando a mãe falou orgulhosa sobre o filho estudar medicina percebeu de cara a intenção do pai, mesmo antes de ele abria a boca.
- Margareth vai estudar medicina depois de terminar no próximo ano. – Ele falou sorrindo. – Vocês poderiam conversar, garanto que ele tem muito a falar.
Naquele dia eles conversaram não somente sobre medicina, Nathan levou ela para passear pelo jardim lhe contou como era o curso, do que mais gostava, as notas que ela precisaria obter, falou sobre o ambiente da faculdade, sobre o que ele gostavam e por fim ele convidou ela parar sair na semana seguinte.
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