[🍰] - yeri who



Segunda foi um dia totalmente diferente, todos pareciam ter expressões alegres, mas todos em seu canto trabalhando.

Quando cheguei com Taehyung, Hoseok se escondeu debaixo da mesa desesperado, segurei o riso do desespero do meu amigo.

É, ele não esquece quando bebe.

— O que faço? — Tae sussurrou.

— Aja naturalmente.— sussurrei de volta indo a minha mesa enquanto Tae ia para a dele.— Sai daí! — me referi a Hoseok.

— Você está sozinho? — murmurou ainda debaixo da mesa.

— Não, Deus está sempre comigo.— falei enquanto ligava meu computador.— Sai daí logo, ele está sentado com o Jin.— revirei os olhos e vi ele se levantando lentamente e conferindo.— Você se lembra de tudo?

— De cada detalhe.— cobriu o rosto com a ajuda das mãos.

— Credo, que delícia.— ele me encara assustado.— Digo, que absurdo.

— Me ajuda! — choramingou como uma criança e eu tive que rir.

— Ajudar em que? Eu em, aliás não tenho certeza, mas foi a três? — sussurrei.

Ele não respondeu com palavras, mas fez um sim vergonhoso com a cabeça.

— NÃO ACREDITO! — acabei gritando sorridente mas vi o olhares de todos, até de Jungkook que estava no começo do corredor e tirou os olhos dos papéis de sua mão para me olhar.— Oh...

— Obrigado pela discrição.— revirou os olhos.

— E o que achou de fazer isso com os dois? — perguntei.

— O quão importante isso é?

— Importantíssimo, se fosse transar só com o Yoongi, ia pensar no Tae, mas se fosse transar com o Taehyung, ia pensar no Yoon. Então com os dois juntos você não tem lamentações, certo?

Ele pareceu pensar, é, eu estava certo.

— Foi bom.— respondeu e eu sorri.

— Ótimo, agora só tenho que saber do Yoongi.— me levantei.

— Só? Como assim? O Tae falou que...

— Gostou? Amigão, você não sabe de nada.— provoquei deixando ele mais envergonhando e levando o olhar até Tae.— Com licença preciso domar a fera do meu chefe.

— Boa sorte, aliás está lindo hoje.— analisou minha roupa.

Eu estava com o que eu achava que era o de costume, uma calça preta com rasgos no joelho que eram ligeiramente apertadas em mim, uma camisa preta de botões larga, que me caia muito bem, sapatos do mesmo tom. Até o cabelo eu tinha partido em dois, o que eu não costumava fazer.

— Obrigado.— sorri colocando as pastas no braço e segui meu caminho.

Bati na porta nervoso. Mas o que é isso? Eu nervoso? Eu faço isso todo dia.

— Entre.— sua voz firme como sempre.

— Aqui os relatórios revisados que deixou na minha mesa..— entreguei as pastas e ele começou a analisar com cuidado.

Enquanto ele analisava as pastas o meu nervosismo só aumentava, apertei os lábios enquanto colocava as mãos no bolso.

— Está tudo bem Park? — perguntou ainda analisando as pastas.

— Sim.— apenas disse num sussurro.

— Tem certeza? — fechou todas as pastas e me entregou.— Obrigado, estão todas corretas. Hm, pode me trazer alguns arquivos da administração, houve uma reclamação sobre terem sido arquivados de maneira errada sem que estejam finalizadas.

— Tá.

— Depois você pode me trazer a planilha do projeto mensal? Eu quero dar uma analisada. Aliás preciso de seu Excel em tons de azul do mês passado e desse mês. Precisamos fazer uma comparação de lucros.

— Sim, algo mais?

— Hm.... Confira pra mim a colocação de vendas que a revista esta, aliás as peças de roupas já esgotaram na loja precisamos fazer uma nova remessa de tecido para as fábricas, pode organizar pra mim?

— Sim, senhor. Irei agora mesmo.

— Claro.— voltou a olhar o computador e uma pilha de papel, eu ainda estava parado ali em sua frente, talvez esperando algo.— Pode ir, eu acho. Você quer algo?

— Uh? — fiz uma cara confusa.— Ah, claro. Já vou.— sorri amarelo e sai da sala.

Eu com certeza não estou normal hoje.



[...]



— Eu vim buscar o memorando sobre a nova remessa de roupas, a pedido de Jeon.— me encostei no balcão do atendimento um tanto exausto pelo tanto que andei.

Vi uma ruiva com um vestido de tom azul escuro justo em seu corpo se aproximar de mim, com um óculos de sol enorme. Ela era bonita, mas parecia uma baranga naquele momento.

Deixa ela parecendo um Traquinas aquele óculos e aquele corpo de palito.

— Você é Park Jimin? — a ruiva retira os óculos de sol para me analisar.

— Quem é você e por que se importa? — a atendente volta com o memorando que havia pedido.

— Uau, você é meio mal educado para quem trabalha para o Jeon.

— Eu trabalho com o Jeon, e não para ele.— respondi.

— Mas ele ainda não sabe disso, eu suponho.— engoli seco.— Me leve até ele.— colocou os óculos novamente.

— Como é?

— Me leve até ele.

— Ele não recebe visitas.

— Não.— protestou.— Você não viu ele receber visitas. Agora me leve lá.

— E se ele não quiser falar com você? Não posso te deixar subir assim.— fui sincero fazendo ela bufar.

— Ligue pra ele então.

— E-eu não tenho o número dele.

— Trabalha com ele, né? Sei.— sorriu vitoriosa.

Já tá na minha lista de mais odiadas.

— Então lá você me anuncie, ele não vai me mandar embora.— começou a andar em direção ao elevador e eu fui atrás.

No setor foi tudo estranho, todos pareciam estar confusos de me ver com aquela mulher nojenta ao meu lado, mas eu só pude dar de ombros e seguir meu caminho, com ela.

Bati na porta e demorou para ser respondida com um "entre" dele.

— Eu sei que o senhor deve estar muito ocupado mas...— fui interrompido pela ruiva passando por mim e adentrando a sala.

— Oi Jungkook-ah! — falou alegremente e toda íntima.

Jeon assim que olhou a ruiva que entrará na sua sala, se levantou surpreso.

— Yeri.— apenas falou e ela ri fingindo constrangimento enquanto sentava e ele a acompanhou.— Nos deixe a sós, Park.— seus olhos não estavam mais em mim, na verdade nunca esteve. Ele fitava a ruiva com uma expressão que eu jamais havia visto.

Não sei se era surpreso, assustado, ou preocupado.

— S-sim. Hm, vocês gostariam de um café? — me mantive no mesmo lugar.

— Não.— respondeu ainda com olhos fixos na ruiva.

— Eu quero um café, busque pra mim queridinho? — sorriu sínica.

— Claro, Srta. Yeri.— sai da sala fechando a porta.

Algo rondava a minha barriga, um nó. Uma sensação estranha formigava internamente em meu peito e eu não conseguia explicar.

— Quem é? Quem é? — Tae correu assim como todos e fizeram uma roda na minha frente.

— Uma tal de Yeri.— respondi.

— Yeri? Park Yeri? — Jin perguntou.

— Ela não falou, na verdade ele falou. "Yeri" quando entrou. Por quê? Conhece?... — eu tinha medo de ele dizer sim, não nego.

— Ela é modelo, mas não sabia que ela conhece o Jeon, estranho...— respondeu.

— Devem ser íntimos para vir aqui vê-lo.— Hoseok pensou alto.

— Tenho que buscar café para ela.— falei.

— Você tem que nos dar informação!— Hyuna choramingou.

— Eu não tenho, ela só é arrogante, chata e metida.— falei em tom bravo, até eu estranhei.

— Ah, então eles se merecem...— Hyuna desanimou e todos parecerem desanimar também.

Eu fui até a cafeteira que tinha ali e preparei em uma bandeja, duas xícaras de café e coloquei o açucareiro ao lado.

— Você não parece bem com o fato dele estar recebendo visita dela.— Tae sorri ao meu lado pegando um café também.

— Não fui com a cara dela pelo jeito que ela falou comigo, não tem nada.— respondi.

— Sei, acha que ela é o tal alguém? — perguntou bebericando café e eu senti a eletricidade percorrer o meu corpo.

Ela ser o tal alguém? Aquilo com certeza me corroeu de certa forma.

— N-não seria ela.— murmurei.

— Está com medo de ser ela? — pareceu ler meu pensamento, como sempre.

— Não ligo se ela for, apenas estava curioso. Seria um alívio descobrir quem é para acabar com isso logo.

— Leve o maldito café, mentiroso.— saiu andando em direção a Jin e Hyuna que pareciam se divertir.

Bati na porta desajeitadamente pela bandeja que segurava mas não ouvi nada em resposta, o que me fez hesitar por um instante. O que eles estavam fazendo que não poderiam responder um "entre"?

Eu entrei por conta própria, por mais errado que aquilo fosse, eu abri a porta cuidadosamente, mas logo fiquei estático.

Yeri e Jeon estavam batalhando com suas bocas coladas uma na outra no canto da sala, eu não quis considerar aquilo um beijo, por que com certeza não era. Meu corpo não me obedecia, eu queria falar e interromper mas eu só fiquei olhando para os dois.

Engoli seco respirando todo ar que podia e decidi parar com aquilo, me posicionei de costas como se tivesse entrado daquele jeito.

— Olha o cafézinho!!!!!!— falei alto e em bom som, em uma falsa animação escutando um grito de apavoramento dos dois.— Interrompi algo?

— Não sabe bater não, flor? — respondeu ela arrumando o cabelo.

— Eu bati e achei ter escutado um entre, perdoe-me.— fingi desgosto a mim mesmo.— Aqui seu café.— coloquei a bandeja na mesa de Jeon.

— Obrigado, Park.— falou Jeon com a nítida falta de ar na fala e voltando a se sentar em seu lugar.

Sua boca estava ligeiramente inchada e vermelha pelo batom.

Era ela? Yeri era o maldito alguém? Não era possível.

— Bom, já estou indo embora. Jeon, pense no que eu te disse.— ficou séria ajeitando o batom.— Obrigada pelo café, mas não poderei ficar.— colocou os óculos.— Aliás suas roupas, algum parente seu morreu? Parece num velório com tanto preto.— comentou e começou a caminhar.

— Yeri...— chamei e ela me encarou surpresa.

— Sim?

— Você gosta de tortinhas de morango? — fechei os olhos perguntando.

A sala era silêncio puro, eu só ouvia o barulho alto do meu coração amedrontado antecipadamente. Encarei Jeon por alguns segundos que tinha um "que diabos está falando?" estampado em seu rosto nitidamente exausto e sem ar.

— Eu amo tortinhas de morango, acho que são minhas favoritas, por quê?















b no lgbt é de blackpink is the revolution

kjkkkkjkjk as aulas estão voltando crise

deixa seu voto não custa nada pô

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