[🍰] - the truth untold

AEEEEEEEEEEEEEEE

E aí, vamo reviver jikook?

Vamo.

Boa leitura! 💕


Terminei de ler a carta cheia de lágrimas nos olhos, amassei o papel com pouca força e comecei a raciocinar.

Por que eu estou sentado no meu sofá chorando e enquanto o amor da minha vida nem sabe que eu o amo?

Corri sem pegar, e nem pensar em absolutamente nada a não ser a chave do carro.

Acho que infringi umas cinco leis de trânsito correndo desesperado até chegar na casa dele, era insano, igual ao meu amor por ele. Precisava que ele soubesse disso, precisava dizer, não podia mais fugir, não igual Chanyeol fez.

Ele podia ter mentido, mas eu não menti. Eu o amava, cada gota de sangue me dizia isso, cada lágrima que eu derramei sem motivo me fazia sentir mais e mais o amor ferver na minha corrente sanguínea.

Quando estacionei o carro de qualquer jeito, sai do carro com pressa e percebi que nem me dei ao trabalho de pegar um tênis, ou um chinelo. Estava descalço e com um pijama velho.

Completamente pronto para o amor da minha vida!

Adentrei a casa que por sinal não estava trancada, o que não é recomendado para uma residência daquele porte.

Olhei em seu quarto, nada. O banheiro, também não havia ninguém, pelo que Yeri me falou, só sobrava o quarto de hóspedes e é pra lá que eu fui destemido e todo corajoso.

Tinha alguém deitado na cama, era ele. Virado de costas para a minha direção, parecia estar dormindo, então me aproximei lentamente.

Pensei em acorda-lo "está dormindo enquanto o amor da sua vida está te esperando em casa? Que tipo de amor é esse?" Mas de certo a culpa era minha por não correr atrás, eu tinha decidido me afastar por bens maiores, que no final nem existiam.

Eu não vou acordar Jeon, até por que a Yeri falou quer ele não dorme a semanas, então o que eu faço? A única coisa que meu subconsciente pensou foi que eu deveria deitar ali com ele, e sentir o calor de seu corpo, pelo menos até meus nervos se acalmarem.

Tinha adrenalina correndo pelo meu corpo, assim como lágrimas no meu rosto por ver Jungkook dormindo tão profundamente no quarto de hóspedes, podia ver claramente as manchas de olheiras profundas abaixo de seus olhos, não que os meus estivessem diferente.

Coloquei meu corpo bem próximo do seu e agarrei suas costas tentando não chamar muito atenção, mas ele estremece e percebe a situação em que eu o coloco.

— Jimin? — sua voz era rouca.— Preciso de um psicólogo.

Eu ri sem humor com os olhos inundado de lágrimas quando ele virou-se de frente pra mim, estava me analisando como se não acreditasse que fosse real.

— Tão real que dá medo.— colocou a mão no meu rosto.

— Jeon Jungkook, eu sou real.— entreguei meu tom de voz fraca e chorosa.

— É isso que você quer que eu pense.— eu ri novamente ainda sentindo sua mão na minha bochecha.

— Me perdoa por mentir, eu fiquei com medo do que poderia acontecer conosco, me assustava a ideia de que você podia me trocar por alguém, que você amava alguém, então eu menti e fugi.

Seus olhos dispararam a cada palavra que eu dizia, e vendo que eu era real sua mão congelou na minha bochecha.

— O que veio fazer aqui? — engoliu seco.— Já aviso que estou um pouco deprimido e muito bêbado, então se veio terminar o que começou na sua casa, não precisa.

Não estava em um estado normal pra dizer que não amava aquele homem, porque com certeza eu amava.

— Ouvi falar que o Yoongi está cuidando de tudo...

— Sim.— confirmou simplista.— Eu sou tão bosta que nem um filho fiz pra deixar tudo aquilo...— soltou uma risada sem humor e um tanto envergonhada.

— Se quiser tentar fazer em mim, eu não me importo.— brinquei fazendo ele recuar para trás estranhando.

Acho que ele ainda pensa que eu sou fruto de sua imaginação.

— Já que é tão real, me diga o que veio fazer aqui.

Fiquei em silêncio, porque não saiam as palavras da minha boca. Qual é Jimin? Você correu no meio da noite sem nem um par de sapatos atrás desse homem e agora não consegue falar uma frase com três palavras?

— Eu vim porque te amo.— falei enfim.

— Você não disse isso da última vez.— fechei os olhos apertando o lábio.

— Eu menti da última vez, eu te amo.— repeti.

— Você está chorando.— provocou.

— E você está fedendo.— rebati rápido.— Não acredita que eu te ame?

— Acreditei da última vez, e você disse que não amava.

— Você caiu em uma mentira, eu sou bom com mentiras.

— E não está mentindo agora? — sua respiração estava pesada, assim como a minha.

Nossos olhos encontraram-se e não permiti sair daquele transe onde seus olhos brilhantes quase derramando lágrimas ficou preso ao meu, que não estava tão diferença.

— Não estou mentindo, vim aqui porque eu te amo e não posso passar a viver sem que pelo menos você saiba disso.

— Eu também te amo, mas você disse que não me amava.

— Mas eu estou falando que amo agora caralho! — ele solta uma risadinha fraca.— Jungkook, eu tive medo de te perder, de você me trocar, me assustava a ideia de que você tinha alguém que protegeu por tanto tempo, você claramente o amava, eu fiz isso afim de me proteger, mas não deu certo.

— Não iria te trocar por ele.– foi a única coisa que ele disse.

— Agora eu sei disso, me perdoa, por favor.

— Perdôo só se você disser que nunca mais vai me deixar sozinho.

Por um instante fiquei assustado com a facilidade que as coisas tomaram rumo, mas não contrariei. Sorri fazendo com que meus olhos se comprimissem e as lágrimas acabaram rolando, mas dessa vez foi de alívio.

— Você é real mesmo, né? — questionou como se quisesse ter certeza.

— Por que não testa? — sussurrei com dificuldade.

Meu rosto estava encharcado de lágrimas, igual ao seu, mas quando Jeon selou nossos lábios por um curto período de tempo pude sentir o sabor das lágrimas dele.

— Suas lágrimas são salgadas.— ele disse, como se pensasse a mesma coisa que eu.

— E a sua é docinha, igual a sua porra.— ele se afasta completamente com um sorriso largo no rosto.

— Droga, é você mesmo...

Foi minha vez de rir, ele ainda não tinha acreditado completamente que era eu até que falasse alguma besteira.

— Posso ir dormir na sua casa hoje? — ele cortou o silêncio.

Confirmei com a cabeça minimamente, mesmo sem entender o motivo com exatidão.

— Vamos, vou te levar.— me sentei mas ele agarra minha mão.

— Não estou com pressa.— me puxou e passou seus braços em volta ao meu redor.— Eu senti tanta falta dessa sensação boa, senti tanta falta de você, do seu cheiro, do seu corpo, da sua voz...

— Me perdoa de verdade, eu não sei como consegui ficar sem você.

Não queria chorar, porque eu só tinha motivos pra ficar feliz, mas mesmo assim chorei.

— Minha vida sexual estava tão ativa...— reclamei ouvindo ele rir baixinho.

Sua mão começou a fazer carinho em meus cabelos e eu pude finalmente respirar aliviado.

Não tinha mais o que temer, os problemas já acabaram, vocês estão juntos novamente.

— Jeon? — o chamei.

— Fala.

— Posso ter meu emprego de volta? — ele ri fraco.

— Me manda seu currículo e eu vejo o que posso fazer por você.— dei-lhe um tapa fraco no peito.— Estou brincando, seria louco se recusasse seus serviços.

— Será que trabalhar pra você vai dar certo? — pensei alto.

Era verdade que eu tinha medo às vezes de trabalhar pra ele, mas sempre concordamos que eu era um bom funcionário, e além de tudo queria fazer meu melhor lá e isso era independente do nosso relacionamento.

— Não me diga que vai migrar pra outra empresa, porque se fizer isso não te pago seus benefícios.— ameaçou e eu ri.

— Eu amo trabalhar na sua empresa, só às vezes é estranho.

— A gente se acostuma.— encerrou o assunto ali.




[...]



Ficamos horas em seu quarto debatendo sobre coisas aleatórias, como se nada de ruim jamais tivesse acontecido, mas estava tarde então sugeri que fôssemos pra minha casa.

Enquanto ele fazia sua pequena mala de roupas, já que combinamos dele passar um fim de semana lá em casa, eu estava na sala olhando em volta e esperando.

— Vamos? — surgiu no final da escada com uma mochila nas costas.

Jeon, o que é aquilo? — apontei para algumas sacolas que tinham no canto do cômodo.

— Essa é uma parte da tal surpresa que eu te trouxe da China.— explicou.

— Achei que a surpresa era sexo.— dei de ombros.

— A surpresa sempre é sexo.— falou como se fosse óbvio.— Bom, abre aí, você vai gostar.

Sem desdém fui até a sacola de papel, tirei a embalagem todo eufórico, esperando algo chique, já que era exatamente esse o motivo de namorar um homem rico daqueles, ganhar muitos mimos.

Quando terminei de desembrulhar quase cai para trás de tanto rir. Eram algumas luzes led, aprova d'água.

Tem uns três metros de luzes em led, a gente pode configurar a cor e... será que é o suficiente pra colocar no seu banheiro? — veio até mim.

— Aonde aprendeu a ser tão engraçadinho assim? — continuei a rir feito um idiota do presente dele.

— Advinha? — passou a mão pela minha cintura.

— Só não te bato porque foi o melhor presente que alguém me deu.— ele ri, provavelmente imaginando o que seria pior que aquilo de presente.

— Essa é só parte do presente.

— E cadê a outra? Um chuveiro novo? — questionei fazendo ele rir, novamente.

Acho que vou virar humorista, porque qualquer coisinha que eu falo, por mais idiota que seja, ele ri.

— Não estou pronto para te dar ainda, talvez tenha me adiantado.

— Vai valer a pena esperar? — perguntei passando os braços por seu pescoço.

— Não faço a mínima ideia, mas algum dia você diz se valeu.— deu de ombros e me beijou.

Já senti vontade de mexer em todas as coisas dele até descobrir o que era, deveria ser um mimo muito lindo e especial para Jeon esconder.






EAEEEEE

bom, eu achei bem fraco esse capítulo, apesar da reconciliação, e vocês? o que acharam?

até a próxima :))))

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