[🍰] - i want but i can't

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Boa leitura!

💕



Meu final de semana foi uma droga, eu só sabia me lamentar no colo de Taehyung, que não me deu nenhum conselho a não ser: "Sinceramente, você não pode sofrer por isso Jimin, em partes ele é seu chefe e você deve respeitá-lo e como homem você deve odiá-lo,pois ele é um cachorro covarde".

Mesmo eu dizendo que não iria conseguir odiar ele, o que provavelmente Taehyung sabia, ele apenas fez carinho na minha cabeça o final de semana enquanto me escutava reclamar.

O pior não era a decisão de Jeon, que "pelo bem do meu emprego" eu finja que nada nunca aconteceu, vindo dele eu já não esperava muita coisa, mas a pior parte foi que em apenas um beijo ele me tirou todo o fôlego e racionalidade.

Já falei que preciso de um exorcista?

Agora eu já estava me arrumando novamente para ir trabalhar e encarar ele, graças a Deus, e a Taehyung eu consegui planejar bastante como fazer uma ótima sonsa.

— Você consegue, Jimin, você tem belos 22 anos e não será agora que você irá cair por um pedaço de perfeição! — falei para mim mesmo enquanto olhava o retrovisor do carro que já estava estacionado.

O caminho de ir trabalhar jamais foi tão doloroso e assustador como o daquela bela segunda-feira, dia 30 de agosto, eu jamais te esquecerei.

Taehyung tinha dormido na casa do Hoseok noite passada, então eu estava sozinho, era eu, minha idiotice e Jeon.

Tinha um bilhete na minha mesa, a letra era de Jeon e nele estava escrito o que eu deveria fazer.

Jura? Ele estava fazendo isso? Seria realmente cômico, se não fosse trágico a tamanha covardia desse homem.

Eu podia até remoer o momento em que nos beijamos, mas nós éramos profissionais, era raro os momentos em que eu me distraía com Jungkook e deixava minha paixão falar mais alto, eu levava meu trabalho a sério, muito mais do que ele esperava, até por que fugir de mim era tão maduro e profissional.

Eu ignorei o ato ridículo e imaturo do meu chefe e comecei a fazer tudo que a maldita lista mandava.

Uau, quando eu o chamei de covarde, eu não estava brincando, infelizmente.



[...]


No almoço eu pude contar tudo para Taehyung, ele fez o que? Riu de mim, como um ótimo amigo eu já não pude me impressionar tanto.

— Ele te deu uma lista de coisas pra fazer? — enxugou a lágrima provocada pela risada.

— Exato, ele pensa que é o que? — bufei.

— Ele é seu chefe e vai usar essa desculpa caso queira enfrentar ele.— voltou a comer.— Qual será a próxima etapa? Por que esse foi só o começo!

— Foragido Jeon.— comentei.

— Vamos aguardar o próximo passo dele.— sorri segurando o riso.

Próximo passo? Ele tinha mais do que aquilo? Que papelão.

— Se não é o estagiário do Jungkook! — escuto uma voz fina e alta já reconhecendo.

— Yeri...— fechei os olhos ouvindo sua voz ficando mais alta conforme ela se aproximava.

— Uau, não reconheci você sem aquele tom de cenoura de sempre! — ri.— Me leva até o Jeon, benzinho.— pegou o celular.

— Desculpa, ele não está recebendo visitas hoje.— a minha por exemplo.

— Ele me ligou pedindo que eu viesse aqui, branca de neve.— eu gelei com a fala.

Taehyung, como já me conhecia encarou a situação sério e sem entender nada.

— Sendo assim me leve lá, eu estava ocupada quando ele me ligou.— voltou a falar.

— T-tá.— me levantei ainda assustado com o fato de Jeon ter ligado pra ela.

— Boa sorte...— Taehyung falou baixinho e me fez um coração com os dedos.

Acompanhei Yeri até a sala de Jeon e tudo que eu sabia fazer era fingir que ouvia sobre a bela vida dela, sobre como ela estava sempre muito ocupado e tudo mais.

Eu não odiava ela, Yeri nunca me deu motivos pra odiá-la, mas ela irritava qualquer um com aquela voz e seu super ego. Mas mesmo assim acho que não tinha mais volta, no cérebro dela, era só ela e pronto.

— Você está caladinho hoje, branca de neve...— comentou passando batom.

— Estou cansado, hoje é segunda.— sorri amarelo.— Por que o Jeon te chamou? — mudei de assunto tentando matar minha curiosidade.

Droga, eu não conseguia tirar da minha cabeça que Jeon tinha algo com Yeri, agora que ela está aqui a pedido dele então...

— É segredo nosso.— falou sem demonstrar nenhuma emoção, ou seja eu não sabia se ela estava falando sério, sendo irônica ou me provocando.

— Ah, claro.— ri sem graça enquanto a porta do elevador abria para nós.

Levei ela até a sala então bati, pela primeira vez no dia.

Eu estava seguro de mim no começo dia, mas com Yeri ao meu lado, eu fraquejei, ela está ali, e na minha cabeça ela era o alguém de Jeon.

— Entre.— falou ele com aquele tom que, puta merda, senti falta.

Eu adentrei a sala antes de Yeri, para causar aquele impacto legal dos filmes, é, eu sonho muito.

— Park? — alargou a gravata claramente surpreso com minha presença.— O que faz aqui?

Eu não disse nada, por que não foi possível, eu confesso que travei alguns segundos por ver sua imagem, mas Yeri tomou posse da situação antes que eu reagisse.

— Ele veio aqui por que eu mandei. E aí Jeon, tudo beleza? — ela começa a caminhar confiante até se sentar.

— Ah, claro.— falou ele ainda me encarando.— Pode sair, Park.— fiz um sim com a cabeça e encostei a porta minimamente.

A medida que encarei o chão acabei encontrando meu cadarço desamarrado, então me agachei para arrumar.

"Por que está tão tenso? Foi esse Park?" Ouvi a voz de Yeri e congelei.

Seria errado ficar ali e ouvir, mas eu acreditava em coincidências. Um acidente como cadarço desamarrado me levou até ouvir a conversa e foi o que eu fiz.

"O que? Não! Me trouxe o que eu pedi?" Foi a voz de Jeon dessa vez, como sempre, ele mudou de assunto.

"Claro, aqui está. Mas antes, eu quero saber se pensou no que eu disse Jeon." O que será que ela disse?

"Eu não tenho que pensar sobre isso Yeri, minha decisão já está tomada, agora me dê"

Estranho...

"Aqui está, mas por que quer? Achei que tinha que ficar comigo." Que diabos era aquilo? Eu estava tão curioso que abri a porta e olhei um trechinho de uma caixa preta pequena sendo passada da mão de Yeri pra de Jeon.

O que era? Não dava para ver, e estava em uma caixinha. Por que ele precisava afinal?

"Nem tudo que eu faço da minha vida você precisa saber, e nem pense que eu vou te contar." Idiota como sempre.

Espera, "tudo da minha vida"? Eles compartilham tantas informações assim? Eles têm um caso?

"Eu acho que isso tem a ver com o Jimin, afinal, o que você fez? Devo me preocupar? Devo dizer que você está traindo?"

Traindo.

Aquela palavra foi o suficiente para congelar dos pés a cabeça, eu queria sair dali, eu queria parar de ouvir, eu queria só sumir.

"Agora que você já fez suas perguntas, pode ir embora!" Jeon mudou de assunto e eu ouvi ela rir.

Eu juntei todas as minha forças e sai correndo antes que ela percebesse que eu estive ali e ouvi tudo que eles falavam.

Mesmo não entendendo muita coisa, eu pude pegar algumas informações, que talvez fossem pior ainda.

Informações sobre a vida um do outro, então eles conversavam.

Traindo, então eles tinham uma relação.

E seja lá o que for, ela entregou algo que deveria estar só com ela, mas ele o queria, estava naquela maldita caixinha.

Assim que juntei forças, sai correndo para a minha mesa, e graças ao bom Deus ela andava devagar com aquele salto.

Ela saiu e eu pude finalmente voltar a respirar.




[...]



As novas informações rodavam na minha cabeça e eu não conseguia pensar em nada além de tudo que eu ouvi e juntei com os acontecimentos de sexta feira e tudo ficou ainda mais confuso.

Se ele estava com a Yeri por que me beijou? Talvez eu tenha sido um deslize por isso ele me olhou com aquele arrependimento todo, mas por que eu sinto que falta alguma coisa?

Bufei frustado e me levantei.

É tudo ou nada Jimin, não é como se você saísse perdendo se perguntasse.

Fui até a porta de Jeon e entrei sem bater, muito menos avisar. Eu estava frustado, não quero saber.

— O que faz aqui? Não sabe bater mais também? — perguntou ele ainda mais frustado que eu.

— Cala boca, eu vim conversar com você! — me sentei em sua frente e ele apenas assistiu.

— Conversar não está no seu contrato.— falou juntando as mãos.

— Foda-se a porra do meu contrato, eu estou um caco por que nada faz sentido! — revirei os olhos e ele pareceu surpreso.— Vamos conversar sobre sexta.

— Não.

— Sim.— corrigi.

— Eu disse não e eu dou a ordem aqui, Park.

— Ah é? E se você não for mais meu chefe? — ele pareceu confuso.

— O-o que quer dizer?

— Eu estou disposto a demissão só para ter uma conversa, e aí? Vai falar ou não? — me mantive firme mesmo fazendo a maior loucura da minha vida.

— E o que eu ganho com isso? — eu ri.

— Jura? O quão capitalista você é? A questão não é o que você vai ganhar, é o que você não vai perder. Eu estou sendo demitido e você vê o que ganha? — cuspi as palavras na cara dele então o silêncio se instalou.

Eu era louco, porra, completamente.

— Está bem, fale.— quebrou o gelo.

— O que aconteceu na sexta? — foi a única coisa que eu consegui dizer.

— Um beijo. Próxima pergunta? — falou simples.

— Não, eu sei muito bem disso, mas por que? Eu disse para fazer o que você queria e você me beijou, mas então por que fugiu? — fui mais direto.

— Bom — se ajeitou na cadeira e arrumou a gravata e retomou — Eu não estava com tudo nos conforme, confesso que estava uma bagunça aquele dia.

— Então está dizendo que não quis me beijar? — arqueei a sobrancelha e nada mais foi dito.

— O que adianta querer se eu não posso, Park? — pareceu perdas as rédeas da situação e usou um tom que eu já não conhecia.

— Então você queria! — eu sou tão idiota por ficar feliz por isso.— E por que não pode?

— Não posso, isso é tudo que eu digo.— tentou se controlar.— Eu tive um deslize e me desculpe dizer isso, aquilo não deveria ter acontecido.

— Entendi, você é um covarde então?

— Entenda que eu não posso, Park. Eu simplesmente não posso fazer isso.

— É, eu esqueci que você é um adulto responsável.— revirei os olhos e me levantei.— Foi uma honra e uma grande aventura trabalhar para você, Jeon.— fiz uma referência.

— Aonde vai? — perguntou confuso.

— O nosso trato. Respostas pelo meu emprego.— sorri minimamente começando a me afastar.

— Park! — me chamou então eu parei.

— Sim? — me virei forçando um sorriso.

— Te vejo amanhã às oito em ponto.— ordenou então eu senti uma leveza no meu corpo.

— Mas eu me demiti....

— Eu estou te recontratando então.— voltou a ter o tom que eu sempre escurava e eu sorri, pela primeira vez de alívio.

— Claro, senhor.— fiz uma reverência e sai.












E AIIIIIIIIII

SÓ QUERIA DIZER QUE:

BOLSOLIXO 2018
(Voltando do futuro pra dizer HAHAHA É O BARBAS CARALHO)

bjs pra quem não gostou

Agora adeus meus queridos amigos.

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