[🍰] - i'm here with you and for you

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Boa leitura!



Perderam as contas de quantas vezes jogaram a cabeça nos travesseiros completamente suados, mas não se importariam de aumentar a quantidade.

Jeon olhava o namorado com um sorriso meio perdido e ainda extasiado.

— Que horas são? — voltou a perguntar fazendo Jimin rir exausto.

— Deve ser muito mais que as quatro e um.

— Eu até tinha esquecido disso, — se aproximou com dificuldade do corpo quente do menor.— Perguntei para ter a exatidão de quantos orgasmo eu já tive até agora.

Jimin ri, ele não conseguia durar mais que isso.

— Quer tomar banho comigo? — mudou de assunto propondo mais uma tentativa de sexo.

— Você tem aqueles chuveiros de led? — Jungkook pergunta, ele já estava dando por vencido.

— Não, mas eu tenho os pisca-pisca do Natal, então a gente pode substituir, você nem vai sentir a diferença.

Eles começam a rir, um pouco baixo pelo cansaço. Era mentira, eles não durariam mais nada.

— Eu estou um caco.— confessa Jimin.

— Finalmente! — brincou, fazendo receber um tapa fraco do menor.— Eu estou também, meu deus, hoje é terça Park! Terça! Eu madruguei uma segunda feira inteira fazendo sexo, o que está fazendo comigo?

— Sexo? — perguntou como se fosse óbvio.— Eu estou morrendo de cansaço, quer dormir aqui?

Lembrou-se de Jeon falando que não poderia dormir ali aquela noite, mas ele não dormiu, ele passou ela maravilhosamente acordado.

— Como se eu fosse conseguir andar agora.— puxou o lençol branco pra cobrir o corpo de ambos.— A gente toma banho de manhã.— propôs ajeitando seu corpo no do menor.

— Como se eu fosse conseguir andar agora.— Park repetiu a frase do namorado sentindo os braços do mesmo envolver seu corpo ainda quente.

Eles ficaram um bom tempo em silêncio abraçados, pensando no quão felizes estavam por ter um ao outro naquele momento.

Enquanto Jeon pensava em tudo que Jimin fez na sua vida e em sua cabeça naquele pouco tempo. Park lembrava no primeiro dia de trabalho, em que tinha o mais puro e genuíno ódio por seu chefe, mas agora só conseguia ficar em seus braços e sentir o mais intenso dos sentimentos, o amor.

— Ainda está acordado? — Jeon sussurrou baixinho.

— Sim, estava pensando.— comentou.

— Em que?

— Em nós, e como é tão bom.— levou sua mão até a do maior, que estava envolvida na sua cintura.

— Eu estava pensando exatamente a mesma coisa.— Jeon respondeu depois de um tempo, com a voz falha e pega de surpresa.

— Boa noite.— Jimin finalizou a conversa se sentindo sonolento.

— Boa noite, amor.




[...]

[JIMIN NARRANDO]



— Park, se não levantarmos agora chegaremos atrasados no trabalho.— a voz grave, um pouco rouca de Jeon me desperta aos poucos.

Eu estava destruído, cansado, em plena terça feira e não conseguia nem ao menos me mexer.

Quem manda transar a noite toda, ih, nem me arrependo.

— Foda-se o trabalho, pau no cu do meu chefe.— falei em tom azedo e rolei na cama.

— Pau no seu.— retirou o cobertor, deixando meu corpo exposto.— Vamos tomar banho, senão não conseguiremos ter tempo suficiente de tomar café e chegar sem atrasos.

— Chato, deixa eu dormir mais um cinco minutos.— murmurei.

— Levanta logo! — me chacoalhou.

Levantei com minha cara mais amassada possível, sentindo meus cabelos ainda bagunçados pela noite anterior, eu fiz minha melhor expressão mal humorada.

— Você não passou no teste da lua de mel, pode ir embora! — apontei para porta deixando ele confuso.

— Teste da lua de mel?

— Depois de uma noite intensa de sexo, você tem que me acordar com beijinhos, e não com trabalho e empurrão! — peguei meu travesseiro e iniciei uma sequência de pancadas nas costas dele com pouca força, mas não foi por bondade, foi porque não consegui arranjar força.

Acabei cansando de segurar o travesseiro, que para meu corpo fraco por culpa do horário, acabei parando de espanca-lo.

— Você é sempre mau humorado quando acorda assim? — começou a rir.

— Bem vindo a vida real, pequeno príncipe.— ironizei e ele me puxa para deitar a seu lado.— Achei que tínhamos que levantar.

Fiz seu braço de travesseiro enquanto encaixamos nossos corpos nus um no outro.

— Eu não passei na lua de mel?

Teste.— corrigi.— E não, você não passou, nota zero pra você, senhor professor.— ele então, abre um sorriso e cola nossos lábios por um curto período de tempo.

Ficamos um tempo em silêncio, e eu pude despertar e sair do mal humor, aliás, quem fica de mal humor com Jeon Jungkook afagando seus cabelos?

— Você sabe que eu não tolero chegar atrasado, não é? — cortou o silêncio, eu tive que rir.

— Vamos logo tomar banho, senhor certinho.— me desfaço de seus braços e me sento na cama, tendo a bela visão dele deitado, com os braços flexionados.

Ele estava tão acabado quanto eu, com o rosto todo amaçado, cabelo bagunçado, mas continuava lindo, porque eu havia deixado ele assim.

— Vamos tomar banho.— avisei fazendo esforço para me levantar e pegar uma toalha, amarrei ela na cintura.

Jeon ainda estava deitado, apenas observando tudo o que eu fazia.

— Está esperando a empregada chegar e te dizer que é pra você levantar daí? — comecei a pentear meus cabelos analisando ele continuar parado, com um sorriso bobo.

— Você é mau.— finalmente faz o movimento de se sentar na cama.— Muito me admira você estar em pé.

— Me superei dessa vez, nem mancando eu estou!

Minha voz toda alegre e orgulhosa fez ele rir. Jeon parecia um sonho, sabe? Ele não tinha um detalhe físico que não me fizesse querê-lo como louco. A visão dele passando a mão nos cabelos e os jogando para trás, me fez fazer um loop na minha mente, varias e varias vezes.

— Me dá uma toalha, amor.— esticou o braço, foi minha vez de rir.

— Oh, desculpe, eu não sou sua empregada.— fui ao guarda-roupa pegando a toalha dele.

— Eu te pedi um favor, mau humorado.— sorriu ele revirando os olhos e passando a toalha pela cintura.

— Esse é o momento em que eu te dou uma escova de dentes e uma cueca né? — vi ele se aproximar, ele confirma com a cabeça.— Pois fique sabendo, que eu não tinha extra, então eu comprei ontem! — lhe entreguei um par de roupa íntima acompanhado com a escova de dentes.

Eu jamais teria uma coisa daquelas em casa, então eu tive que comprar. Sinceridade é a alma do negócio.

— Você comprou? — olhou a embalagem.

— Do ursinhos carinhosos! — ele se surpreendeu observando a embalagem infantil de cuecas.

— Não deveria ter se incomodado em comprar, eu poderia ter trago de casa...

— Eu consegui um super desconto.— dei de ombros.— Não se incomode com isso.

— Você acertou no tamanho.— comentou analisando a cueca.

— Eu fiz uma estimativa com o tamanho do seu pau.— brinquei, ele ri e eu acompanho.

Admito que às vezes eu sou muito idiota.

— Sua boca virou régua agora?

Começamos a caminhar até a saída do quarto, enquanto eu o conduzia ao banheiro, um será que ele acha que tem uma banheira?

— Sim, sim... Eu só precisava medir da boca até a garganta, acertei? — ironizei vendo ele rir e confirmar.

Entramos no meu banheiro, que seria um pouco apertado para nós dois, já que Jeon resolveu comer fermento, mas ele disse que não havia problema nenhum no tamanho, então nos apertamos dentro do box.

— Não está acostumado com o espaço pequeno? — perguntei enquanto passava shampoo em sua cabeça.

— Para de achar que eu sou um riquinho mimado.— repreendeu-me.— Eu não nasci rico.

— Não?

— Na verdade nasci, mas eu não sou um nojento.

Eu ri tirando todo o excesso de sabão do seu cabelo enquanto trocávamos de lugar, era a minha vez e ficar brilhando.

— Eu não te acho um nojento, só fico com medo de não estar tão confortável quanto foi pra mim estar na sua casa.

— Não se preocupe com isso, já foi na casa do Yoongi? Pois não vá, ele irá te fazer dormir no chão da sala, meu aquecedor foi a televisão dele, que parecia explodir.— eu ri, o Yoongi não ganha bem na Gucci? Como pode?

— Mas ele é todo burguês...

— Ele é agora, a adolescência dele não foi tão bela assim, e eu como um ótimo amigo estive lá, com ele.— explicou.

Imagino Jeon sendo aquecido por um televisão num chão de um apartamento, será que eu sentiria dó? Ou eu iria rir? Não, eu nem consigo imaginar uma coisa dessas.

— Você está imaginando, não é? — Jeon me tira dos pensamentos.

— Não consigo ver você em condições precárias.

— Eu já estive, e eu não precisei do Yoongi.— sussurrou com um olhar triste para o chão.

Estranho, sua expressão mudou do nada. O olhar machucado, como se estivesse lembrando de algo que quisesse esquecer, ele teve esse mesmo olhar na noite passada depois que transamos.

Será que era sobre o passado misterioso dele?

Prometi esquecer, entender toda a sua confusão... Mas vê-lo assim, todo machucado mentalmente me faz tanto querer saber o que é.

— Estamos a quanto tempo nesse chuveiro? — perguntou ele.

— Uh? — voltei aos pensamentos normais.— Tempo demais para quem tem um salário como o meu, irei te mandar a conta de água no final do mês.— surgiu um sorriso mínimo em seu rosto enquanto fechava o registro de água.— Olha, ali nós podemos instalar um pisca-pisca...— apontei para o teto fazendo ele soltar uma risada histérica.

— Quem sabe na próxima.— enrolou-se na toalha e eu fiz o mesmo.

Agora eu posso até fazer planos para transar com ele.

— Oh, quase me esqueci, e suas roupas? — ajeitei meus cabelos enquanto ele escovava os dentes.

Tem no carro.— sua voz saiu estranha e uma pouco difícil de interpretar por causa da espuma na sua boca.

Ele finalizou a escovação, então explicou que imaginou que eu o arrastaria mais do que deveria para minha casa, então trouxe uma peça de roupa.

— Garoto espertinho.— passei a mão por suas costas.

— Você sabe que acabamos com todo seu lubrificante ontem, não é? — falou enquanto ajeitava os cabelos olhando no espelho.

— Tem manteiga na geladeira, a gente pode substituir também.

Ele ri e vira seu rosto para me encarar.— Está me chamando para tomar café, ou para transar?

— Se você quiser me fazer de pão e me comer na manteiga, posso considerar que os dois.

Às vezes eu me arrependia do que falava, mas geralmente com Jeon, vendo o quanto minhas besteiras o divertia, eu não me sentia assim, eu queria continuar.

— Vou trocar de roupa e buscar a sua no carro, ok? — avisei.

Ele concordou minimamente com a cabeça enquanto saímos do cubículo chamado de banheiro.

Eu fiz como combinado, coloquei minha roupa e fui buscar a dele em seu carro, a única coisa fodida nisso tudo era a chuva extremamente forte que caía.

O tempo estava horrível e foi um sacrifício não me molhar todo com aquele processo de pegar a roupa no porta malas e voltar em segurança para minha casa.

— Uau, está caindo o céu lá fora! — reclamei analisando o estrago que a chuva vez em meus trajes.

— S-sério? — ouvi a voz de Jeon vindo da cozinha.

Analisando bem nós parecíamos até casados, mas eu não diria isso a ele, porque ele tem trauma dessa palavra.

— Sim, toma, aqui estão suas roupas.— lhe entreguei.

— Obrigado, amor.— selou nossos lábios rapidamente.— Vou me trocar.

Logo depois de avisar, foi em direção ao meu quarto para se vestir, como estava entediado analisei a mesa que estava arrumada, ele havia montado tudo aquilo?

Não estava com fome agora e, sinceramente preferia fazer aquilo na companhia de Jeon, então eu, como um viciado no corpo do namorado, fui até meu quarto onde me deparei com a visão dele ajeitando o cinto de couro em sua calça social.

— Oi bonitão, vem sempre aqui? — chamei sua atenção parando em sua frente.

— Está chovendo mesmo...— analisou a janela abotoando a camisa.— Que horas são?

— Sete e seis.— respondi analisando o relógio na parede.— Por quê?

— Podemos esperar a chuva parar, não é?

— Não creio que vá parar tão cedo, mas você está de carro então... Não tem por que esperar, certo? — movi minha mão para a sua cintura, ele fez o mesmo, mas colocou em meu pescoço erguendo a para cima e fazendo olhá-lo.

— Eu só estou sugerindo que fiquemos mais tempo juntos...— franzi o cenho.

Não era aquilo, eu sabia que não.

Jeon jamais iria querer ficar mais um pouco em casa sendo que isso significava chegar atrasado.

Por que ele mentiria? Eu apenas ignorei e deixei ele me beijar.

— Jimin? Eu vim pegar a carteira do Tae! Você está em casa? — ouvi a voz do Hoseok na sala e arregalei os olhos.

Me afastei rapidamente desesperado. Hoseok não sabia sobre mim e Jeon, e até onde eu o conhecia, sabia que ele apareceria no meu quarto.

— Se esconde.— ordenei.

— Aonde? — olhou em volta.

— Não sei, entra no guarda-roupa, ele é grande! — comecei a empurrar em direção a grande caixa de madeira.— Prometo que tem uma Nárnia inteira aí.

— Mal saio do armário e você já quer me colocar nele de novo.— eu ri empurrando ele mais ainda.

— Jeon! — repreendi rindo.

A porta do quarto se abre no instante que eu tranco Jungkook no guarda roupa, fazendo me dar um pulo surpreso.

— Céus! — coloquei a mão no peito tentando puxar a minha alma de volta ao corpo.

Hoseok estava olhando confuso para mim.— Você transou?

— Cadê meu bom dia? — desconversei.

— É, transou.— deu de ombros.— Sabe onde está a carteira do Tae?

— Deve estar em frente à TV, ele sempre coloca lá.— respondi.— Aliás, por que você não bateu na porta? E se eu estivesse pelado?

— Nada que eu já não tenha visto.— revirou os olhos saindo do quarto.

Assim que ele sai, Jeon empurra a porta do guarda roupa com os olhos semicerrados.— Ele já te viu pelado?

— H-história engraçada essa...— Ótimo, gaguejei.

— Eu gosto de rir, às vezes.— saiu do completamente do meu roupeiro ficando em pé na minha frente.

— Foi um acidente, eu estava sozinho em casa, no meu belo fim de semana, eles haviam saído então não senti problema de ficar nu, mas eu dormi no sofá e enquanto acordei lá estava o Hoseok me olhando, foi louco esse dia.

— Deixa ele na minha mão hoje.— sussurrou maligno para si mesmo.— Não durma pelado por aí, a não ser que eu seja o responsável por tirar suas roupas.

— Essa missão é fácil de cumprir... Como você vai sair daqui se o Hoseok está na sala?

— Ih, droga...— murmurou.— Mantém ele distraído e eu saio sem ser visto.

O que é isso? Virou agente secreto?

Não contrariei, apenas confirmei com a cabeça indo em direção a sala onde encontrei Hoseok sentado, como se estivesse esperando algo.

— Já achou? — perguntei.

— Sim, mas eu estou aqui pra conversar, temos um tempinho, não é? — Como havia prometido a Jeon que distrairia Hobi, eu apenas concordei, então ele começou a falar.

Eu não consegui me concentrar em nada do que ele falava, minha atenção estava totalmente voltada para Jungkook, que estava andando de quatro pelo chão da minha sala até a saída.

Eu não pude deixar de rir, fazendo com que Hoseok olhasse confuso.

— Eu lembrei de uma piada.— finalmente me concentrei no ruivo a minha frente quando Jeon saiu do apartamento sem fazer nenhum barulho.— O que dizia? — finalmente me sentei.

— Nada de importante, estava comentando como Jeon anda estranho, você não concorda?

— É como se fosse um outro homem...— suspirei.

Não deixava de ser verdade, não é?

— Você está suspirando, por um acaso se apaixonou? — mudou de assunto.

— O que? Eu? Não! — joguei a almofada em seu travesseiro.— Tenho que ir, feche a porta quando sair!

— Ué?! Já vai? — perguntou quando peguei meu casaco pendurado perto a porta.

— Sim, preciso chegar antes de Jungkook, não esqueça de trancar a casa! — sai do apartamento e corri.

Eu não sei como um ser humano foge do próprio apartamento...


[...]

Eu estava pronto para tirar o carro do estacionamento, quando me deparo com o carro de Jungkook ainda parado.

Ué, ele não saiu? Irá chegar atrasado se ficar aqui esperando o tempo passar.

Aproximei-me da janela de seu carro e me deparo com ele fixando seu olhar ao volante.

Meu coração acelerou com ele assim. Parecia vago e perdido, como se precisasse de ajuda, então eu bati desesperadamente na janela de seu carro e entrei vendo ele olhar pra mim.

— Está tudo bem? — coloquei a mão em seu rosto e o puxei para minha direção.

— Está.— respondeu rápido.— Pode ir, eu já o alcanço.

— Não, você está mentindo. Me diz, o que aconteceu?

Ele pensou se poderia me contar o que incomodava e logo revelou:— Eu não consigo dirigir em dias chuvosos.

Recostei minhas costas no banco, eu com certeza não sabia se estava confuso ou chocado.

— P-por que...— gaguejou. Ele nunca gaguejou. Mesmo parecendo ter dificuldade, ele volta a falar.— Desde que meus pais morreram, eu nunca mais consegui dirigir em um dia chuvoso, eu tenho medo, medo de acontecer o mesmo, mesmo de me lembrar do dia, dos corpos, da chuva...

Eu fiquei estático. Era um trauma, um trauma muito sério. Como não podia dizer para ele simplesmente deixar pra lá, decidi fazer a única coisa que estava ao meu alcance. Abraçá-lo.

Abracei com força, como se eu quisesse tirar todo o peso de seu corpo, e coloco no meu.

— Jeon, por que não me contou? — me afastei.

— Eu nunca contei a ninguém e, é tão idiota...

— Não é idiota.— o interrompi.— Você podia ter me falado...

— Desculpa, meu Deus, o que eu estou fazendo? Eu estou quase chorando no meu carro! — por um momento vi ele impedir uma lágrima cair com a ajuda de suas mãos e deu um sorriso sem graça.

Aquilo tinha sido o mais perto que cheguei de Jeon chorando e eu sinceramente não queria mais daquela visão, que já foi o suficiente para me fazer desmoronar.

— Esse tipo de coisa você me pode me contar, aliás, você pode me contar qualquer coisa, eu estou aqui com você e por você, ok? Eu não irei fazer nada além de te ajudar.

— Obrigado, mesmo.— selou nossos lábios rapidamente.— Você está despertando os lados mais sensíveis meu...

— E isso é bom? — aproximei a cabeça de seu ombro.

— Está falando sobre o fato de você desmoronar todas as paredes protetoras que eu construí com anos de experiências? Péssimo.— eu ri.

— Pois eu adoro você assim, versão namoradinho.— sorri bobo.

Eu estava juntando forças para anima-lo, não importasse o que fosse.

— Você se tocou que foi a primeira vez que usa o termo "namorado", não é? — ele sorri e eu fico um pouco sem graça.

Nós nunca nos intitulamos namorados um do outro, mas nunca foi preciso. Saímos o tempo todo, não era nada aberto, passávamos o tempo juntos, ríamos e comíamos juntos... Se isso não é um namoro, não sei mais o que é!

— Não falei, mas pensei varias vezes.— fui sincero.

— Não é como se eu não te considerasse da mesma forma.— deu de ombros parecendo sincero.

Ele já parecia melhor, mas eu sabia que não estava preparado para deixá-lo sozinho no carro, e não iria.

— Troca de lugar comigo, eu dirijo.— troquei o assunto.

Jungkook não protestou, apenas trocou de lugar comigo com dificuldade e me deixou segurar o volante de seu carro.

— A última vez que dirigi um carro tão chique assim, estava fazendo um bico de motorista de limusine para formandos da faculdade.

Ele ri um pouco baixo e comenta o quão besta eu sou, acompanhei Jeon na risada, ele estava certo.

Liguei o carro e lentamente deixei o local. Minha atenção estava mais sobre Jeon, do que ao caminho na minha frente.

Ele parecia desconfortável em olhar para a janela, então ficou encarando os próprios sapatos. Quando ele disse que estava sem defesa, não achei que fosse tanta.

— Você já fez mesmo um bico desses? — puxou assunto.

— Eu tenho meu apartamento, não é? — liguei o para-brisa pela forte chuva que tinha.

— Você trabalhou em vários bicos para comprar o apartamento? — confirmei ainda olhando para frente.

— Assim como o meu carro, minha faculdade, ajudar meus pais...

— Você é tão determinado, queria ser igual a você.— eu ri.

— Eu que deveria dizer isso, meu amor.— mudei a marcha e permaneci com a mão ali, então Jeon entrelaçou a dele na minha.— Ainda está com medo?

— Não.– fechou os olhos por uma fração de segundos.— Com você aqui não tem como pensar em nada a não ser você.

— Que fofo, eu até te beijaria, mas não posso.— apontei com a cabeça para o volante fazendo a expressão "desculpe crianças, estou digirindo".

— Uma pena.

— Aliás, eu adorei você saindo de quatro do meu apartamento.— lembrei da cena.

— Apague isso da sua mente.— ri, jamais iria esquecer.— Vou descontar do seu salário.

— Você vai dizer isso depois da bela noite de sexo, digo, conferência de sucesso na minha cama?

Sua naturalidade de falar sobre isso me assusta.— comentou, fingi ficar ofendido e ele logo ri.— Mas você se saiu realmente muito bem...

Quando ele se inclinou e beijou meu pescoço e deixei minha expressão viajar para um "vamos estacionar esse carro."

— Tenho certeza que seu porta malas é grande o suficiente para caber nós dois.— brinquei.

O caminho todo foi assim, fiz brincadeiras idiotas para distraí-lo, depois de um tempo ele nem percebeu que estava chovendo fora do carro, porque estava muito ocupado rindo das besteiras que eu falava, às vezes ele apertava minha mão com o silêncio, então não me permiti ficar quieto.

Não até finalmente chegarmos.











Achei esse capítulo meio blééé!

Mas em compensação, eu acho todos os meus capítulos assim.

Enfim, Jeon namoradinho é minha religião.

Adeusssssss

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