[🍰] - answers

Tenho notícias.

Primeiro, Vamos começar a entrar na parte triste da fic, foda-se, ela tem que acontecer!

Segundo, chegou o dia das respostas, beijos a todos.

Terceiro, a fanfic não vai durar muitos capítulos depois desse, mas não sei com exatidão.

Quarto, eu apoio o Jungkook e estou com ele até o final, pau no cu de quem não está, beijocas.

Quinto, hehe se vocês quiserem me matar, seria uma honra.

Sexto, NÃO É UM FILHO kkkkkkkkkkk

Boa leitura! 💕





Depois que entrei no carro dela, não trocamos uma palavra sequer, já que Yeri deixou claro que só falaria quando chegássemos.

Não contrariei, apenas segui em silêncio tentando reconhecer o caminho que ela me levava, mas não me vinha nada a cabeça.

— Chegamos.— estacionou o carro.

Olhei para um lado, depois para o outro. É, eu não sabia onde estávamos, mas haviam apenas dois pontos possíveis que ela poderia ter me levado.

O hospital mais caro da cidade, que estava agitado e cheio de ambulâncias na porta, ou a cafeteria de gatos do outro lado da rua, que parecia fofa e linda, perfeita pra quem vende órgãos ficar de supetão.

— Vai ficar tentando adivinhar, ou vai me acompanhar? — bateu na janela do carro, então percebi que ela já havia saído.

Imitei o ato e sai atrás dela, que nem esperou me ajeitar para começar a caminhar para dentro do hospital.

Eles estavam vendendo órgãos direto do hospital? Ou melhor, era caso de vida ou morte mesmo?

— Você quer parar de tentar adivinhar? — estalou os dedos na minha frente e parando a bolsa no mármore do balcão da recepção.— Vim visitar.

— Senhorita Yeri, essa é a terceira vez hoje...— a mulher do computador falou.

Não conseguia pensar em nada a não ser...

Venda de órgãos.

Eu era um idiota, sabia que Jeon não era um maluco, mas quando eu estou com uma coisa na cabeça, eu não a tiro.

Talvez eu apenas não estivesse pronto para quebrar a cara, e criei uma realidade onde eu possa me apoiar, já que o medo me invadia.

Estava assustado, não tinha como não estar. Fui arrastado para um hospital, o que me deixava mais instigado.

— Vem comigo, flor.— Yeri caminha até o corredor vip do hospital.

Ela para alguns passos antes da última porta do corredor, onde tinha alguns bancos coloridos, talvez uma tentativa de ser um banco e para quem esperava.

— Isso é estranho, não me sinto confortável.— falou ela sentando-se em uma das cadeiras e eu acompanhei.— Olha, não é fácil, tá? Eu entendo o Jeon, só não... Ah, droga. Como eu vou começar?

Ver a nojenta da Yeri daquele jeito me deixou incomodado, o nó no meu estômago só apertava ainda mais.

— Nunca achei que ia dizer isso, porque nunca achei que alguém iria me perguntar sobre, mas eu entendo perfeitamente o quão difícil é contar.

Uau, cadê a megera que eu conheço? — Não fale como se gostasse da minha pessoa.

— Você é idiota, ou o que? — revirou os olhos.— Você está namorando o Jeon, claro que é algo difícil de se contar, eu posso acabar falando algo errado e ele pode acabar me culpando por isso!

Então era com ele que ela se importava? Ok, agora eu não entendo mais nada, porque uma hora eles são obrigados a conviver, e agora ela fica preocupada com melar nossa relação?

— Pelo que eu entendia, você o mantinha na linha.— comentei.

— Por que ele me pediu, mas aí eu percebi que nem ele mesmo conseguia, então deixei que ele se responsabilizasse por suas ações.— explicou.

Ela sabia que eu não entendi nada, então sorriu fraco e adentrou a sala, acompanhei confuso e dei de cara com um homem, bonito e dormindo.

Ele tinha cabelos pretos, mostrava que estava vivo apenas por conta dos aparelhos, parecia pra mim perfeitamente normal.

— Quem é esse? — perguntei quando ela se sentou em frente ao homem e pegou sua mão.

Tá, agora eu já não sei exatamente nada do que está acontecendo aqui. Me sentei ao lado dela, e observei a maneira triste como ela observava o homem.

— Meu irmão.

Me mexi na cadeira um tanto desconfortável e deixei que ela continuasse a frase, ou pelo menos explicasse que diabos de ligação aquilo tinha com a minha situação.

— Park Chanyeol.— voltou a falar.

— Mas ele não morreu? — pensei um tanto alto.

— Se ele está na sua frente, é porque está bem vivo, quer dizer, não tão vivo quanto eu gostaria.— deu de ombros.

Achei rude ela falar isso de um homem em coma induzido, mas não demonstrei, estava confuso demais para revidar uma provocação dessas.

Ela mal começou a me falar e eu já estava quase caindo para trás, ela falsificou a morte do irmão? Pois eu me lembro muito bem de chorar pela morte do ex funcionário do pai de Jeon.

— Uau, então ele está vivo... E? — tentei ser o menos grosseiro possível quando incentivei ela a continuar.

— Vou tentar ser o mais específica possível, para você.— respirou fundo.— Ele, Park Chanyeol o ex funcionário do falecido Jeon, meu irmão, também conhecido como namorado do Jungkook...

Eu senti tudo ficar preto e meu corpo pesar para baixo, literalmente. De repente, não sabia demais nada.



[...]


— Park, seu idiota! – ouvi a voz de Yeri um tanto distante da minha.

Abri os olhos dando de cara com o teto branco, fiz um movimento mínimo com a cabeça e percebi que estava deitado numa maca hospitalar e com a ruiva mau humorada a minha frente.

— Você teve uma queda de pressão, babaca.— resmungou então eu me lembrei.

Ela usou a palavra irmão, ex funcionário e namorado.

Estava a ponto de chorar com as informações, mas ainda precisava de respostas.

– Vou explicar o mais breve possível antes que sua pressão caía de novo.— suspirou ela se ajeitando na cadeira e perto da minha cama.

Eu me calei, apenas esperando que ela falasse. Já me arrependia amargamente por ter ido até lá e arrancar a verdade.

— V-você disse que ele era namorado do Jeon, como?

— Eles nunca terminaram, então...— pensou um tanto alto como se fosse óbvio.

Porra.

— Vamos começar do início...— ela bebe a água que estava na bandeja ao lado do remédio da minha cama, que eu supus ser minha.– Era uma vez, um garoto rico, que conheceu um outro garoto sorridente.

Ela era muito boa com histórias, por um momento até achei que fosse uma versão asiática do Monteiro Lobato.

— Esse garoto sorridente, trabalhava para o pai do menino rico, e isso acabou aproximando os dois. Um relacionamento surgiu, foram dois belos anos.

Não disse nada, porque não consegui formular palavras descentes.

— Foram numa bela conferência, a primeira dos dois depois de anos juntos, o menino rico foi até conhecido pelo seu cabelo de transa.— ela ri, mas eu não.

Cômico quanto uma mesma história pode causar reações diferentes pra quem ouve. Enquanto ela ria fraco com um olhar nostálgico, eu estava com os olhos ardendo e não conseguindo nem engolir minha própria saliva.

— O menino rico tinha preparado uma surpresa pra viagem, queria tornar o menino sorridente seu noivo, então deixou a conferência um dia antes para arrumar a surpresa.

Meu coração batia forte, era dele aquela maldita aliança. O que fazia sentido.

Jeon tinha alguém, mas nunca soube se ainda o tinha, nunca terminaram, nunca finalizaram a sua relação, então fazia todo sentido dizer "não posso", "eu não sei".

Eu me sentia ridiculamente pequeno naquele momento.

Me sentia como se tivesse quebrado algo entre eles, Jeon era — por mais estranho e distante que estejam, um cara comprometido.

— Continua sua história...— fechei os olhos já cheio de lágrimas só de ingerir tais palavras.

— O final você deve imaginar, ocorreu um acidente, o pai do menino sorridente negligenciou a morte do filho, por razões maiores. Naquele dia Jeon teve muitas perdas para uma pessoa só.

— Ele continua em coma? — me referi ao recente outro Park.

— Induzido, o acidente só desencadeou uma doença respiratória que ele tem.— explicou.— Eu não sou só a irmã do menino sorridente, já fui muito próxima do Jeon, crescemos juntos e Chanyeol foi apenas uma coincidência.

Então já houve uma época em que eles eram amigos?

— Você entendeu o que ele esconde, mas não entendeu o que ele sente. Então, bom... eu apenas pincelei a coisa toda.

Yeri parecia uma outra pessoa agora pra mim, ela era um ser humano perante meus olhos, uau...

— A razão por eu ter ido lá hoje é que, ele está tendo muitas paradas cardíacas e como eu sou irmã e Jeon é o então noivo dele, somos responsáveis pelas decisões do que acontece com o Chanyeol. Como eu falei, ele tinha uma doença que desencadeou, não irá durar muito, mas...

— Por que nunca desligaram os aparelhos?

— Jeon nunca aceitou.

Arregalei os olhos, ele — por mais certo que fosse, o mantinha vivo.

Era óbvio que o mantinha vivo, queria torná-lo seu noivo, não é algo que eu pudesse comparar, eu sou apenas eu, sou um simples secretário que o seduziu de maneira complicada numa balada gay em um péssimo dia, eles tinham história coisa que eu não tenho.

— Agora, como ele está com você, talvez eu não tenha tanta certeza, mas isso já não é da minha conta...

Estranho, não sentia raiva dela, geralmente eu sentia em quem pisava nos meus sonhos e na minha felicidade.

— Você tinha beijado ele, por quê?

– Sabia que você tinha visto.— deu de ombros.— Não é como se eu quisesse arrancar uma casquinha dele, mas naquele dia, Jungkook me confessou sentir algo forte por alguém, mas que era forte o suficiente para resistir.

— Então você enfiou a língua na boca dele?

— Se você pensar no lado racional da coisa, eu apenas considerei o fato dele não resistir nem a mim, que ele odeia, imagina alguém que ele gosta?

Droga, isso até que era uma tática boa, venenosa mas boa.

— Tenho certeza que ele ia te contar, mas entenda que é algo difícil e...

— Mas não contou.— cortei ela.

Jura? Ela ia defender ele?

— A sua opinião sobre a situação não posso fazer nada, mas pense a respeito.— foi o que ela disse voltando a colocar os óculos.— Vamos, vou te levar de volta.

Se levantou, então lembrei que quem me levou foi ela. Não recusei apesar de querer.










Kskskskskskksks eu to com medo de postar esse capítulo.

Gente, o Jeon irá explicar da maneira dele depois, óbvio.

Aí, to triste.

Preparei meus lenços pra fazer textão triste.

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