♣ soberana
SOBERANA
O sol tinha acabado de sumir na linha do horizonte quando Hinata entrou em casa. Depois de voltar de uma missão cansativa, que havia durado uma semana, tudo que queria era tomar um quente e longo banho, ter seus pés massageados, comer uma boa refeição e quem sabe...
— Bastardo? — chamou em voz alta, quando ele não apareceu para recebê-la na porta. O que era estranho. — Bastardo, onde você está?
— Eu estou aqui, querida! — A voz dele veio da cozinha. — Venha aqui!
Ela andou até ele, desconfiada. Foi tirando as roupas sujas e fedorentas à medida que seguia naquela direção. Quando chegou, só usava as roupas íntimas.
— O que você está fazendo? — Franziu o cenho, ao vê-lo parado na frente do fogão.
— Sua comida favorita, meu amor. — Virou-se e começou a se aproximar para beijá-la. Hinata desviou e colocou a mão em sua cara. — O que foi? — perguntou com a voz abafada.
— Estou suja, isso é nojento, idiota — resmungou, como se fosse óbvia.
— A suja mais gostosa que já vi — pontuou, sorrindo de maneira maliciosa.
Ela revirou os olhos.
— Vou tomar banho, como quando terminar.
— Já preparei seu banho, do jeito que gosta.
— Esfregue minhas costas — mandou.
— Com maior prazer. — Piscou.
Quem os via, mal podia imaginar que eram marido e mulher. A possiblidade era até estranha. Ela era turrona e violenta demais, e ele submisso e cara-de-pau demais. De certa forma, se completavam de uma forma engraçada, perfeita, mas engraçada.
Ela deitou na banheira, e soltou um gemido de prazer ao sentir a água quente, apoiou os braços na beirada do objeto. Sasuke pegou a esponja macia, e passou o sabonete antes de começar a esfregar as costas dela.
— Pelo menos você é bom em alguma coisa, Sasuke.
Ele ronronou algo no ouvido dela e Hinata sorriu discretamente.
— Sentiu minha falta? — ela perguntou, pendendo a cabeça para trás para olhá-lo nos olhos.
— Como se fosse morrer, meu amor — recitou, dramático.
— Aposto que aproveitou que eu não estava de olho e ficou paquerando umas vadias, não é? — engrossou o tom, enquanto apertava os olhos, assassina.
— Eu nunca faria isso — negou, e deslizou a bucha para o seu busto desnudo.
— Quem não te conhece, que te compre, Bastardo. — Puxou-o pela gola da camisa polo azul escura, até que seus lábios ficassem próximos. — Entre aqui.
— Na banheira? De roupa? — perguntou, os olhos se fechando um pouco, enquanto a boca dela roçava na sua. — E o "por favor"? — brincou.
— Não estou pedindo, estou exigindo. — Puxou-o para dentro da banheira, a água se espalhou para todo o lado. As pernas dela envolveram a cintura dele, e ela lambeu os seus lábios molhados pela água. — Eu quero foder.
— Sim, senhora.
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